Um Encontro Inesperado: A descoberta do Amor (Parte 2)

Depois de passar 3 dias monótonos na casa do meu pai, tudo que eu fazia era ajudar ele nas tarefas dos sítio e eu já estava ficando entediado. Eu já nem pensava mais no que havia acontecido há três dias atrás, quando encontrei o jonas. Após esse período, no dia seguinte, meu pai pediu para que eu fosse até um outro sítio para pegar uma encomenda, eu peguei a caminhonete e fui até, dava por volta de uns 3km até lá. Eu estava indo tranquilamente até que no meio do caminho avistei ele, isso mesmo, o Jonas, ele estava de bicicleta na estrada de terra, eu comecei a diminuir a velocidade e parei do lado dele, abaixe o vidro e falei.
- Ei quer uma carona ?
- Não, pode deixar, valeu - respondeu ele.
- Vem aqui, vai chover, coloca a bicicleta aí atrás na carroceria.
Ele parou, ficou meio pensativo, mas resolveu aceitar. Eu sair do carro, abrir a parte de trás da carroceria e ele colocou a bicicleta. Ele entrou no carro. Nessa hora confess que fiquei um pouco nervoso, ele me provocava um sentimento que eu nunca tinha sentido por ninguém. Quando dei carona para ele, eu não estava com segundas intenções, naquele momento eu só queria ajudar mesmo. No início ficamos em silêncio, sem dizer se quer uma palavra, então eu resolvi quebrar o gelo.
- Tá bem frio hoje né ? - Eu falei.
- É, desde a semana passada o tempo tá assim - Ele respondeu.
- Não é perigoso andar aqui de bicicleta, nessa rua deserta ?
- Não, aqui é bem tranquilo, já tô acostumado - Ele respondeu.
- Cê tá fazendo o que por aqui ? - Ele perguntou.
- Eu vim passar as férias com meu pai, tô só de passagem, e você mora aqui mesmo ? - Eu perguntei.
- Sim, eu moro aqui com meu tio desde de moleque, eu ajudo ele na fazenda - respondeu ele.
- Legal - Eu respondi.
Logo em seguida ele avistou um portão e pediu pra que eu parasse ali pra ele. Ele desceu e pegou a bicicleta e eu segui o meu caminho, depois de chegar no destino, peguei a encomenda e voltei pra casa.
Depois de ter encontrado o jonas na estrada nesse dia, se passou uma semana, eu eu já estava entediado querendo voltar pra casa da minha mãe. Durante esses dias que se passaram eu pensei no jonas algumas vezes, será que eu estava ficando paranóico?. Em uma certa manhã de segunda-feira, após essa semana que passou, eu levantei e escutei o meu pai conversando com alguém na varanda, eu resolvi me aproximar, pois aquela voz parecia familiar. Quando eu olho pela janela, era o jonas. Eles continuaram conversando e eu fui pra cozinha tomar café, mas não pude deixar de ouvir o que eles diziam, pelo que entendi o meu pai estava chamando ele pra ajudá-lo na construção de um pequeno galpão no sítio. Nessa hora eu pensei: nossa ele vem trabalhar aqui. Depois de conversarem na varanda eles foram até lá no fundo sítio pra começarem a trabalhar. O lugar onde eles iam construir o galpão ficava um pouco distante da casa, então não dava pra ouvir o que eles falavam. Continuei tomando café e depois fui fazer o almoço, o meu pai tinha uma namorada que morava com ele, mas ela estava na casa da mãe dela, então durante esses dias estávamos a sós.
Depois de um tempo meu pai voltou junto com o jonas lá do fundo do sítio e falou:
- O jonas vai almoçar aqui, faz comida suficiente pra 3.
Eu ascenei com a cabeça dizendo sim.
Fiquei nervoso, agora eu tinha que caprichar mais ainda, eu não sei porque, mas eu queria agradar o jonas.
Por volta de 12:00 horas eu organizei a mesa, coloquei os pratos, talheres e copos e fiquei aguardando eles virem almoçar.
De repente eu avistei eles se aproximando da casa, eles estavam suados e eu não pude deixar de notar o quanto o jonas ficava sexy suado, ele tinha um jeitão de macho alfa, tinha uma voz grossa, braços fortes com a veias marcadas, eu confesso que ali naquele momento foi a primeira vez que de fato senti uma leve excitação.
Eles entraram e jonas veio na minha direção me cumprimentar:
- Eai beleza mano ?
- Beleza - Eu respondi pegando na mão dele que estava estendida.
- Ele que fez o almoço- disse o meu pai
- ah é, olha o cara sabe cozinhar - retrucou jonas.
Eu fiquei meio sem graça, dei uma risadinha. Todos se serviram e fomos para a mesa. Depois do almoço meu pai foi deitar e descansar um pouco, pois eles iriam trabalhar mais tarde. O jonas foi para a varanda, eu organizei a mesa e resolvi ir ler na varanda, nesse momento me deparo com o jonas deitado no chão, sem camisa. Nossa, eu fiquei até sem ar, que homem era aquele, lindo sem camisa e suado. Eu sentei em uma cadeira de balanço fiquei admirando ele por um tempo com o livro na mão, mas depois eu pensei: para de pensar nisso, jamais aconteceria algo entre a gente. Depois de quase 1 hora, ele acordou e eu continuava lendo, ele me olhou e falou:
- Eai cara, beleza ?
- Beleza, só lendo - Eu respondi.
- Legal cara, eu queria ter tempo pra ler mais, mas só tem eu pra ajudar meu tio com os animais e com a plantação da Fazenda, eu queria ter feito faculdade - Ele falou isso com um olhar de frustração.
Eu fiquei encantado com ele falando aquilo, pois pela primeira vez ele falou algo mais profundo sobre a vida dele. Aproveitei o momento pra puxar assunto e comecei a falar da minha vida.
- Eu quero fazer Astronomia, ou alguma engenharia - Eu falei.
- Que legal cara, espero que consiga - Ele falou.
- Você ainda pode estudar, ainda tem tempo, não desiste - Eu falei
- Eu vou tentar alguma coisa, mas agora tá complicado - Ele respondeu com um tom de voz que parecia triste.
- Você tem quantos anos ? - Eu perguntei.
- Tenho 21 - Ele respondeu.
- Ah tá novo ainda, tem muita coisa pela frente - Falei pra ele.
Ficamos conversando durante uns 30 minutos, falamos sobre faculdades, profissões e filmes. Foi uma conversa muito agradável, ele parecia ser muito gente boa, que tinha sonhos, e apesar de ter um jeito de machão bruto, ele também tinha um lado sensível e muito amigável. Percebi ali que talvez uma amizade entre mim e ele estava nascendo. Meu pai acordou e chamou ele pra voltar ao trabalho. Antes de ir falou:
- Cara tem um Lago aqui perto, amanhã eu vou lá pescar e tomar um banho, se quiser ir também - Ele falou
- Beleza - Eu respondi.
Ele me deu tchau e colocou a mão no meu ombro, nesse momento eu estremeçi, fiquei arrepiado e senti um frio na barriga. Será que eu estava me apaixonando ?
Continua...

Em breve a parte 3, continuem acompanhando, as coisas vão começar a fluir ente mim e o Jonas. Desculpem se tiver algum erro gramatical ou de ortografia, não conseguir revisar tudo. Não percam as próximas partes.