Valéria estava sozinha em casa naquele fim de semana sua parceira Marília estava em um congresso em Natal.
Ela estava lendo na varanda quando a campainha tocou ela foi até a porta, mas já não encontrou ninguém apenas um envelope vermelho. Pegou o envelope nas mãos e observou que não havia remetente. Dentro do envelope havia um mensagem que continha um endereço e horário ao qual ela deveria comparecer naquela noite.
Antes de entrar ela olhou novamente para ambos os lados da rua e não vou ninguém, então voltou para dentro da casa sentou-se na espreguiçadeira e ficou olhando para a mensagem. Ela sabia que o endereço ficava no centro da cidade, entrou no aplicativo de localização digitou o endereço e observou que era um prédio comercial destes que em geralmente prestadores de serviços tinham seus escritórios. Ficou maquinando quem poderia ter lhe enviado aquela mensagem. Não conseguiu concluir nada. Tentou retomar a leitura que estava fazendo, mas sua cabeça não saia do bilhete, ir ou não ir… o que esperava por ela nesta reunião misteriosa?
Valéria acabou adormecendo e acordou faltando apenas uma hora para o horário estipulado pela mensagem. Sem pensar muito ela foi para o banho, escolheu uma roupa despojada porém elegante, passou seu perfume favorito, entrou no carro ligou o GPS e foi rumo ao desconhecido.
Chegando ao prédio ela viu um pequeno movimento dado o horário já fora do expediente comum. Entrou no elevador apertou o 12, em alguns minutos ela avista o corretor vazio, porém iluminado, no qual ela podia ver placas de escritórios de advogados, terapeutas, engenheiros entre outros. Mas o 307 não tinha nenhuma identificação. Ela bateu e um homem de meia idade a recebeu.
- Senhorita Valéria que bom que veio, por favor venha comigo.
Ela o seguiu sem dizer nada, mas sua cabeça estava confusa, por que aceitará aquele convite, o que estava fazendo ali, por que aquele homem sabia seu nome?
O senhor abriu a porta de um escritório muito bem decorado com uma enorme vidraça logo atrás da cadeira do proprietário do lugar. A vista era linda o céu estava muito limpo e as estrelas pareciam ter um brilho ainda maior vistas daquela perspectiva.
O atendente pediu a ela que se sentasse e avisou que em breve ele traria um bebida para ela.
As palavras pareciam ter sumido de sua boca, ela não falou nada, não perguntou nada apenas ficou observando a vista por mais alguns instantes e depois sentou-se e começou a olhar para a mesa a fim de tentar encontrar alguma foto ou algo que identifica-se a pessoa que a chamara até ali.
Passado algum tempo o atendente retornou e lhe ofereceu água e um vinho, ela preferiu água. Ele saiu, ela tomou a água, pois estava com a boca seca pelo nervosismo. De repente começou a se sentir sonolenta e adormeceu.
Acordou com a sensação de ter alguém a observando e ao abrir os olhos era realmente o que estava acontecendo uma linda mulher mascarada estava sentada em uma poltrona bem a sua frente. Tentou falar algo, mas percebeu que estava com a boca amordaçada, tentou se mexer e viu que estava com os braços e pernas amarradas.
A bela mulher então lhe disse:
- Fica quietinha. Hoje você não vai dizer nada e só vai fazer o que eu lhe permitir.
A voz lhe soava familiar o perfume também, mas ainda estava um pouco grogue.
Uma música começou a tocar e a moça chegou bem próximo dela e começou a se despir, tirando vagarosamente o vestido vermelho que usava. Ao ver a mulher apenas de lingerie Valéria não tinha dúvidas de que era Marília, mas não poderia ser, pois ela estava num congresso a mais de 300 km dali. A mascarada se aproximou ainda mais e sussurrou em seu ouvido:
- Qual a sensação de me ter tão perto e não poder me tocar?
Valéria tentou falar, mas apenas murmúrios saiam de sua boca.
Embalada pela música a mulher dançava de forma sensual e ia retirando as outras peças que ainda lhe restavam. Quando estava totalmente despida ela se aproximou de Valéria, e sentou-se em seu colo. Foi possível sentir ainda melhor seu cheiro aquele que ela conhecia tão bem, o cheiro de sua parceira. A proximidade de ambas era tanta que ela conseguiu até mesmo sentir o odor de excitação da misteriosa mulher que parecia em tudo imitar Marília.
A mulher então sentou na poltrona à sua frente e colocou as pernas sobre o braço da poltrona, deixando suas partes íntimas totalmente a mostra para Valéria, que a essa altura já estava completamente excitada.
A mascarada começou a se tocar de forma muito excitante. Passava a mão pelo próprio corpo de modo sensual tocando a barriga, apertava os seios, descia para região da virilha, até que ela colocou os dedos na boca e depois de sugá-los de um modo muito sexy ela inseriu os dedos em suas partes íntimas de um modo muito delicado, mas que aos poucos foi aumentando o ritmo até que ela tivesse um orgasmo.
A essa altura Valéria já sentia seu sangue fervendo nas veias, aquele frio na espinha e suas partes íntimas estavam quentes e úmida. Seu corpo vibrava de tesão, mas ela nada podia fazer. Lhe restava apenas observar o líquido quente que saia do canal de desejo da sua algoz que estava ali ao alcance das mãos, mas impossível de tocar.
Como se aquela tortura não bastasse a mulher misteriosa apanhou um vibrador e começou a friccioná-lo contra seu clitóris o que a fazia gemer enlouquecidamente. Posteriormente ela inseriu o vibrador em seu canal já lubrificado pelo desejo que esta estava sentindo. Um novo orgasmos veio e ela gemeu ainda mais alto era possível ver seu corpo estremecer com a sensação intensa de seu clímax.
Valéria já está enlouquecendo com a sensação de tesão que não podia consumar e para tornar a situação ainda pior ela passou a receber chupada e mordidas no pescoço, beijos quentes e molhados nas orelhas. Um torpor, uma vontade louca de se mexer, de se tocar, de tocar aquela mulher misteriosa que a estava deixando completamente louca de tesão.
Foi então que a mulher a desamarrou dizendo: - Deite-se naquela maca e não ouse me tocar ou se tocar. Se isso acontecer as consequência serão ruim.
Sem entender o porque ela obedecia as ordens dessa desconhecida ela ainda assim o fez.
Deitou-se como lhe foi ordenado. Sentiu seus pés e pernas sendo amarrados novamente e também uma venda lhe foi posta nos olhos.
Valéria começa então a sentir seu corpo tomado por um mix de sensações. Sensações quentes e geladas, doloridas, mas ao mesmo tempo prazerosas. Ela não sabe o que está acontecendo, de onde provêm essas situações se é fogo ou gelo que lhe causam este misto de sensações que circundam suas zonas erógenas e não erógenas. Ela não aguenta mais se segurar e algumas tentativas de gemido tentam sair de seus lábios amordaçados. Ela então é punida com mais tortura, uma espécie de ferramenta aveludada passa por suas pernas que agora já estão desnudas. Arrepios e calafrios a fazem se acontecer. Um líquido quente, algum tipo de óleo aromático, desce pelos seus seios, barriga e virilha. Mãos, não apenas duas, começam a espalhar o líquido por seu corpo. Mãos mais leves e delicadas massageiam seus seios, enquanto sente outras mãos mais habilidosas espalharam com vigor o óleo em suas coxas e virilha. Essas mesmas mãos habilidosas se revezam entre acariciar seu clitóris e sua vagina em movimento circulares. Ela não suporta mais precisa urgentemente gozar, tenta de forma frustrada gemer e gritar. Também não pode ver nada, saber quem são essas pessoas que estão lhe fazendo se sentir nessa roleta russa de sensações. Ela agora é colocada de bruços mesmo líquido quente cai sobre suas costas. Novamente as mãos mais leves espalharam o óleo na parte superior, nos ombros e laterais pegando um pouco dos seios que também são massageados. O outro par de mãos trabalha na linha abaixo da cintura revezando em movimentos que passam pelo bumbum e descem para a vagina.
De repente ela ouve uma voz sussurrando em seu ouvido dizendo sacanagens e depois sente a boca quente beijando e mordendo sua orelha. Ela sente que as amarras são soltas, alguém a ajuda a ficar de pé e ela é levada até um confortável sofá. A mordaça também é tirada de sua boca e ela sente suas pernas sendo abertas enquanto alguém se entrelaça entre elas. Inicia-se uma transa deliciosa onde os clitóris se tocando intensamente. As duas, Valéria e sua algoz misteriosa, se apertam tanto uma contra a outra que parecem querer se fundir em uma só.
Elas explodem juntas em um gozo extremo, aqueles do tipo que deixam a pessoa em ondas convulsivas, com a respiração ofegante.
Valéria sente a outra mulher se afastar, alguém lhe oferece água. Ela toma em um gole só, pois a mordaça a deixará com a boca seca. Aquela sonolência novamente a toma de súbito e ela adormece.
Ao acordar na manhã seguinte ela encontra-se deitada em sua cama e fica completamente perdida não sabe se tudo isso realmente aconteceu ou ela apenas sonhou.