A Espiã e a noite louca com o Lobo

Baseado em fatos reais.
Norte de África – Egito, Cairo.
Verão de 1942.

Duas batidas rápidas e um garoto trajando um uniforme impecável abre a porta.

- Coronel, a tenente Harris.

- Mande entrar, mande entrar.

O escritório simples, acanhado, envidraçado, os armários com as gavetas de ferro atrás da mesa grande de mogno trabalhada, onde se empilham várias resmas de papel. Surge na soleira uma mulher de estatura mediana trajando o uniforme caqui do exército inglês, entra fazendo continência, retirando o quepe.

- Coronel.

- Tenente. Por favor sente-se.

O coronel cruza as pernas antevendo a ereção, Marta Harris mais que exuberante. O uniforme só a deixa mais desejável, ainda mais com os cabelos cacheados naquele tom avermelhado, os olhos mais azuis do que o mediterrâneo, as maçãs do rosto pintadas, o volume dos seios se destacando no uniforme justo. Fleming imagina as pernas torneadas, cruzadas no outro lado da mesa, o que não dizer das ancas, famosas ancas da espiã.

- Veio por Malta?

- Sim, Lisboa-Malta-Cairo.

- Sabe porque precisamos dos seus serviços?

- Falaram de um espião atuando aqui. Parece que há uma falha de segurança no seu setor coronel Fleming, de alguma forma esse espião tem um informante dentro da sua equipe.

- Tinha, tenente. O capitão Bridge foi encontrado morto há três dias, ao que tudo indica por esse espião alemão num beco perto da zona do porto.

- Seu espião não é alemão, é um romeno de codinome Wolf, pelo menos é assim que ele é conhecido no mundo da espionagem.

- Você o conhece? Já o viu?

- Não, não. Só de nome, só seus feitos. Alguém muito reservado, frio, um especialista da grande arte. Aliás em várias outras artes.

- Bridge que o diga. Foi retalhado com uma precisão assustadora.

- Mas se o informante foi morto. Porque o MI6 precisa dos meus serviços coronel? Provavelmente Wolf já terá fugido.

- É provável, mas o general tem a esperança de que ele ainda esteja por aqui.

- Montgomery tem mais com o que se preocupar do que com espiões na sua retaguarda. Afinal Rommel cercou Tobruk, está prestes a atravessar as fronteiras egípcias.

- O African Korps atravessou as fronteiras, ontem. É por isso que Monty pensa que o espião, esse Wolf, ainda esteja por aqui. Tão perto da vitória, o Lobo talvez seja tão audacioso quanto a raposa alemã.

- E essa audácia seria o que, coronel?

- Buscar um novo informante, alguém que fosse confiável o suficiente para fornecer informações sobre as nossas linhas de suprimento, a localização dos nossos efetivos e mais que tudo, onde guardamos o nosso combustível.

- E o senhor espera que eu faça esse papel. Que substitua o capitão Bridge, isso é uma ingenuidade não acha? Wolf não é um homem qualquer, a sua fama de eficiente não é à toa. Levaria muito tempo para que ele confiasse em mim.

- Com certeza, mas como você mesma disse... Wolf é um homem, tenente. E você foi escolhida justamente pelo seu... Digamos, poder de persuasão sobre os homens.

Marta abre um sorriso sem mostrar os dentes, o olhar brilhando, num misto de desconforto e raiva, sai um contra-ataque mortífero na medida exata.

- Os senhores me querem para que eu me deite com um espião inimigo. Mesmo depois dele ter lancetado um dos seus homens, é isso?

- São tempos duros tenente. É preciso que cada um colabore, dê a sua cota de sacrifício – ‘sangue, suor e lágrimas’ como disse Winston. Se bem que no seu caso a frase poderia ser adaptada... ‘sexo, tesão e...

- E uma boa sacanagem, coronel? Que deselegância! O senhor quem sabe um dia se torne um escritor de renome, leva jeito pra historietas sobre espiões tarados.

- Quem sabe, mas por hora nós só precisamos ganhar a guerra. E Monty teve a ideia brilhante, ele imagina levar a Rommel para uma armadilha, quem sabe vencê-lo de forma definitiva.

- Homens e os seus joguinhos de guerra! Parece que vocês nunca crescem. Tá certo, mas o que eu faço no caso do Wolf? Vigio, mato?

- Não, no caso enfeitiça o homem, deixa ele acreditar que você está apaixonada por ele. Para isso vai se passar como uma das oficiais do setor de comunicação.

- Quando ele me pedir informações sobre as nossas reservas militares eu forneço o que vocês me passarem.

- Mais ou menos, digamos que Monty pensou em um plano mais elaborado. Você repassaria a ele uma movimentação atípica das nossas tropas no setor de El Shariff, nada muito claro ainda apenas para servir como isca, trazendo os tanques alemães para uma ratoeira.

- E o que o faz pensar que Wolf, aceitaria uma informação como essa como sendo válida? Ainda mais vinda de alguém que ele conheceu há tão pouco tempo.

- Isso senhorita Harris, vai depender do quanto você vai ser capaz de ser convincente e ‘gozar’ da forma mais apropriada possível. Como toda mulher sempre é capaz de fazer quando quer.

- Tenente, coronel, tenente Marta Harris. Sim, eu sei nós mulheres sabemos como convencer facilmente homens como o senhor ou Monty de que estamos gratas pelo ‘prazer’ que os senhores pensam que nos proporcionaram. O problema é que estamos falando de um assassino astuto, que pode matar sem nem pestanejar se desconfiar que está sendo traído.

- Faremos o possível para protege-la, mas não há garantias. Até porque os nossos prazos são curtos. Não podemos deixar Rommel chegar a Alexandria. Finja tenente e goze, goze muito em nome da Inglaterra, do Rei.

- Nem vai ser preciso coronel, além de excelente espião e um assassino meticuloso, Wolf é conhecido como um extraordinário amante. Suas massagens são famosas, enlouquecedoras... Gozar será o menor dos problemas coronel.

- E como a tenente sabe disso?

- Do mesmo jeito que eu sei que o tamanho do ego do Monty é inversamente proporcional ao tamanho do...

Harris sorri mostrando o indicador e o polegar numa distância mínima.

- ... A fofoca é a mãe da espionagem coronel. Mas se é pra salvar o império e vida dos seus soldadinhos de chumbo, não vai ser um sacrifício abrir as pernas para o Lobo, aliás vai ser um prazer. Seja como for, como eu encontro Wolf?

- Não temos certeza, mas há uma boa pista de que ele frequenta um bar para estrangeiros, na região de Ain Shams aqui no Cairo, chama-se Le Bistrô. Inclusive parece que tem um conhecido ‘seu’, um músico, tocando por lá.

***

É a mesa de um bar, forrada com uma toalha xadrez, no típico estilo francês, a tenente se senta acompanhada de dois oficiais nos seus uniformes da marinha, ela trajando o do exército, seios e a ancas destacados chamativos como precisa ser, apesar da cor não lhe valorizar as formas.

- Um martini, batido não mexido. Vocês vão querer o que?

- O mesmo James.

- Onde ficam os músicos?

- É só um piano, tenente. Ao fundo.

O oficial aponta, um homem de uma voz grave, sem barba, o corpo esguio, fora o charme do sotaque escocês. Uma pena Harris pensa, seria uma noite deliciosa se pudesse ser com ele, quem sabe até com os dois oficiais, mas o dever e o chato do coronel Fleming lhe obrigam a ir a busca do tal espião.

- Grata, capitão Seannn...

Ela joga o seu ‘charme’, fazendo que se esqueceu.

- Connery, tenente.

Ele abre o sorriso sedutor, levantando uma sobrancelha, ela passeia os dedos no seu ombro, rindo. Caminha rebolando, passa pela pequena pista de dança, encontra um piano vertical marrom, onde um negro forte vestido num terno bege toca Lili Marlén.

- Sam!

- Madame! A senhora aqui, vestida assim?

O negro pianista abre um sorriso largo, cativante, mostrando surpresa.

- Tenente Harris.

- Entrou para o exército?

- São os novos tempos. Como vai você, onde está Rick?

- Vai tudo bem, quer dizer até os alemães chegarem aqui. Rick, Rick foi para Casablanca, abrir um novo bar. Quando estiver tudo certo ele me chama.

- Ainda de coração partido por causa daquela loira aguada, Ilsa... Lund?

Ambos riem enquanto Sam passa a tocar outra música.

- Parece que a menina ainda tem ciúmes. Sabe como é o coração do Rick, apesar das aparências o homem é um romântico inveterado.

- Se fosse só coração, ainda podia ser. Tem outras coisas nele que balançam conforme o vento.

Ela fala se lembrando das cenas, das taras do americano.

“As loucuras no sobrado em Marselha regado a muito gin e vermute. O pau grosso apontado e ele mandando exigindo... ‘Chupa, sua puta, chupa!’ De joelhos como uma virgem sem roupa, a boca se abrindo. Sugando chupando, lambendo, o tesão dele minando doce na sua língua. Ele cuspindo seu creme dentro da sua boca, uma coisa tão quente, tão íntima.”

Marselha foi uma loucura, ela enfeitiçada, escrava das loucuras do yankee. Trepando, bebendo e gozando dia e noite, noite e dia. Até que ele exigiu, mais que pediu... “Me dá o cu!” Ela riu, já esperava pelo pedido abusado, era o seu maior trunfo junto aos homens, o que fazia eles mais se encantarem por ela. Mas isso Marta Harris não dava pra qualquer um, só permitia a poucos, especiais, aqueles que mereciam o seu coração.

“Virou, ficou de quatro erguendo a bunda, usou as mãos abrindo as ancas, dobrou as pernas altas esticando alto os pés só pra fazer um charme. Fez questão, estufou o ânus, o anel pregueado, a abertura mínima... Sentiu a respiração ofegante do outro, o cuspe entrou na boquinha, a saliva escorrendo lhe molhando por dentro escorrendo nos lábios. Rick comeu, comeu gostoso, comeu sentado. O pau enfiado e ela gemendo, mordendo o travesseiro, amarrotando o virol.”

Pra depois de tudo o canalha, lhe trocar pela outra, a loira com cara de santa, ainda por cima casada. Ainda bem que Harris lhe achou o marido, Victor Lazlo, foi pelo menos uma vingança, ainda que mesmo assim Rick tenha sumido.

- Tenente Harris! Madame!

Só então Harris se dá conta que o pianista lhe chamava, ela perdida em suas memórias, relembrando as sacanagens com o antigo amante. Sentiu a calcinha molhada.

- Desculpe, estava... Lembrando dos velhos tempos. Escuta, estamos precisando de uma ajuda. Preciso localizar uma pessoa, um estrangeiro, conhecido como Wolf, um romeno.

- Não conheço ninguém com esse nome, mas romeno!! Alguém esses dias chamou um dos nossos clientes de romeno, estranho porque o moço é um local se chama Diibh.

- Veio hoje?

- Ainda não o vi, aliás faz dias que não aparece. Mas não é tão difícil saber que ele chegou, fora os garçons é o único que se veste como um árabe, com turbantes e a kandoora.

A tenente ri encarando o negro forte sentado abaixo, se ajeitando para a próxima música.

- Você me faz uma coisa Sam?

- O que dona Marta?

- Pelos velhos tempos, por Paris, toque Sam... Toque.

Ele pensa um instante, encarando o teto. O som começa suave, até parece que a música sai dos seus dedos. Uma melodia gostosa, uma melodia dançante, uma saudade que parece tão antiga.

- Cante Sam.

You must remember this

A kiss is just a kiss

A sigh is just a sigh

The fundamental things apply

As time goes by

And when two lovers woo

They still say “I love you”

On that you can rely

No matter what the future brings

As time goes by

Enquanto ele canta ela retorna a mesa onde estão os rapazes vestidos nos seus fraques de marinheiros.

- Então?

- Provavelmente ele, usa o nome de Diibh e se veste como um árabe.

- E porque acha que é ele tenente?

- Não acho, mas Diibh significa lobo em árabe.

- É ele. (falam os dois homens bebendo os seus Martinis)

Leva quase uma hora, até que já meio cansada e entediada Marta vê um olhar vindo do pianista, ele se vira e com o queixo aponta. Mas quem ele aponta não se veste como um árabe, parece um egípcio com o típico chapéu vermelho redondo, uma camisa branca com desenhos, a calça larga num tom também avermelhado como o chapéu.

Harris se levanta, caminha até o músico.

- É ele Sam?

- É ele. Mudou a roupa, agora usa um cavanhaque.

Ela volta para a mesa.

- Melhor vocês sumirem. Vamos ver se ele morde a isca.

- O risco é que outro morda.

- Nesse caso vocês me salvam.

Eles se vão, ela senta. Estica as pernas cruzadas para fora da mesa, fazendo pose, bem ao estilo Marlene Dietrich, como um convite, um flerte, beberica seu martini. Olhando o sujeito fantasiado de egípcio no balcão. Um dos poucos que não lhe prestou atenção, Harris sente os olhares masculinos lhe despindo, lhe comendo esfomeados e tarados.

Homens, ridículos! Pensa enquanto dispensa com um gesto um engraçadinho que se aproxima, numa cantada sem jeito que o sujeito se envergonha de si mesmo, quando ela lhe dá uma encarada. Mesmo sendo distraída pelo enxerido Harris percebe que o egípcio se aproxima, fica a uma certa distância.

É quando ela usa o recurso do cigarro, detesta fumar, odeia o cheiro. Mas como isca não há nada melhor para atrair os cavalheiros. Saca o maço da carteira, é quando a mão do homem lhe mostra uma cigarreira prateada aberta. É ele, ela nem olha, sorri e puxa o cigarro, coloca na boca e com a outra mão o homem acende um isqueiro.

- Egípcios fumam cigarros? Achei que vocês preferissem narguilés?

- Nem todos, ainda mais aqueles que se misturam com os estrangeiros.

Um sotaque carregado, de um muçulmano falando inglês. Ela dá uma tragada, sentindo o aroma, soltando lenta uma baforada. Do jeito que eles gostam. Harris ri.

- Posso?

- Por favor.

Ele senta, ela estende a mão.

- Meu nome é Harris, Marta Harris.

- O meu é Jamal Youssef, mas todos me conhecem por Diibh.

O homem faz um sinal para o garçon pedindo um drink.

- Você vem muito aqui, nunca te vi?

- Não, não euuuu cheguei no Cairo tem poucos dias. Me convocaram pra substituir um colega que faleceu.

- Faleceu?

- Esfaquearam o homem, uma coisa horrível. Parece que foi um assalto.

O egípcio não mostra reação, continua impassível admirando a mulher a sua frente. Harris se sente estudada, avaliada.

- Não fiquei sabendo, morrem tantos hoje em dia. Tempos difíceis, qual era o nome do rapaz?

- Bridge, Samuel Bridge.

- E que área você trabalha, se é que pode me dizer?

- Não, não tem problema. Meu setor não tem tanta importância assim. Setor de comunicações – mas nada estratégico, de vez em quando uma ou outra informação mais quente.

A conversa flui, eles gargalham, bebem, fazem revelações mais íntimas. Harris, detesta se mostrar tão atirada, mas fazer o que. Os alemães continuam avançando em direção ao Cairo e o chato do Fleming no seu pé se ela não encontrar o tal Wolf. E ela agora sabe que o encontrou, apesar do sotaque carregado de um egípcio falando inglês, apesar das roupas, com certeza é ele. A sua intuição feminina nunca falha, ou quase nunca. Como última confirmação, ela joga uma nova isca... Torce o pescoço algumas vezes demonstrando um certo desconforto.

- Está com a algum incomodo?

- Acho que dei um jeito no pescoço. Aliás as minhas costas também, nossa!! Hummmm!!

- Modéstia à parte eu sou exímio massagista. Se quiser lhe aplico uma, nem lhe cobro nada.

Era o que ela imaginava, do jeito que ela queria. Sorriu se fazendo de tímida, agradecendo, também não era pra ser assim uma vagabunda escrachada. E além do mais o tipo era alguém que com certeza ela iria para cama, mais um motivo para valorizar a encenação.

- Vamos, não moro muito longe.

- Quem sabe se você for um cavalheiro, me tratar como respeito. Carinho.

Carinho era a senha pra que ele fizesse o que quisesse, mas sem bestializar tudo, sem depravar as coisas logo de primeira. Até porque se era ele mesmo, o sujeito assassinara o informante.

Ao saírem, ela avistou os dois acompanhantes, não era necessário dizer nada. Eles sabiam o que precisava ser feito, pior, eles sabiam o que ela iria fazer.

***

O pau quente entrou na minha boca, agitado, ansioso, como se há tempos não soubesse o que era ser chupado por alguém. Bom sinal o Lobo estava desesperado por uma foda. Mesmo assim detesto homens que se comportam dessa forma, fudendo a boca como se fosse uma buceta, sem carinho, a menor delicadeza, agitado louco como se o mundo fosse acabar depois do gozo.

Odeio!

Tomei conta, segurei as bolas, retirei a haste grossa. Mostrei como eu queria. Ajoelhada como uma serviçal, dei meu melhor sorriso, beijei a ponta, passei a língua envolta. Fingi arranhar com os dentes o capacete do espião. Brinquei, mordi... Lambiiii... Cuusspiiiii. Mostrei como queria, agitei o pênis do Lobo mostrando que sabia o que era o melhor para ele. O homem gemeu nas minhas mãos, adoro trabalhar um homem assim, ordenhando, massageando o pau. Até vibrar a alma do macho, a pele esticada, sentindo as veias pulsando, melhor ainda quando o doce começa a minar pela ponta.

Chupei as bolas, engoli as duas... Aos poucos abracei as nádegas, abri a boca e suguei lenta a vara. Que vara!! Além dos Panzers e os generais brilhantes, os nazistas ainda tinham os melhores cacetes de toda a Europa, não era à toa que ganhavam a guerra. Engoli inteira a tora branca, gostosa e quente. O Lobo gemeu quando a ponta dobrou entrando pela garganta. O jeito certo para fuder a boca de uma mulher, lento bem lento, saboreando o movimento. Meu corpo inteiro sentindo o movimento, arrepiada até os cabelos, entrando e saindo, entrannnndo e saiindooo. O jeito certo que faz os homens subirem pelas paredes, o jeito certo que faz uma mulher gozar com um cacete enfiado na boca.

Quando ele estava pronto, quando ele estava no ponto, a vara toda melada na minha saliva borbulhante. Fiz de surpresa, como uma cilada, cravei as unhas fundo na bunda do Lobo, ele gemeu e eu desci arranhando... Sem dó, só pra deixar ele ainda mais doido, ainda mais meuuuu... O Lobo retesou as pernas, uivou fundo, a haste pulsou na minha boca, adoro esse momento um pouco antes, quando eles ficam assim, a ponta ainda entalada na garganta. É só esperar: veio o primeiro cuspe, o naco leitoso, o segundo... O terceiro. Ele agarrado me puxando pelos cabelos, tremendo, e o creme descendo até o estomago.

Fui aos poucos soltando, deixei a haste sair lenta, o talo quente ainda vomitando, escarrando o creme alvo... O cheiro forte. O gosto de homem na língua, na boca... O último jato manchou o nariz e o lábio. O cacete inteiro já fora e a baba longa escorrendo da pica misturada com a nata, me molhando os seios, o colo.

- Aaaahhh!!! Aaaaaa!! Maaartaaaa!!!

Ele ainda arfava, estafado, dominado. Beijei a cabeça, fiz um carinho, rindo. O Lobo ainda se recuperava.

- Não sabia que as inglesas tinham melhorado tanto, tanto?

- Preconceito seu, sabia? Gostou, do carinho? Também... Depois da sua massagem, eu precisava retribuir, saldar essa dívida.

Mostrei a mão, ele me puxou. Levantei nua na frente daquele macho incrível. Ele me limpou o rosto. Eu abri um sorriso.

- Mostra, deixa eu ver.

Abri a boca, estiquei a língua, mostrei o que restava do seu sémen. Outro truque, vai saber porque os homens gostam de ver a própria ‘porra’ na boca de uma mulher, talvez porque eles gostem de pensar que nos fizeram de escravas... De putas. O fato é que o truque sempre funciona, sempre ajuda a enfeitiçar o macho.

- Me beija.

Eu pedi. Outro truque, mostra como a gente além de puta, ainda ficou apaixonada no cara. O beijo veio firme, forte, sem as volúpias que eu esperava, mas o suficiente para ele beber do próprio gozo. Uma delicia abraçar aquele deus grego, todo musculoso, os corpos nus, se esfregando, se abraçando. Até me faltar ar.

- Que horas são?

- Mais de meia noite.

- Nossa!! Tarde, amanhã levanto cedo.

- Fica, dorme aqui.

Diibh serviu dois copos com whiskey

- Meu chefe é um chato com os horários, você nem faz ideia.

- Quem é seu chefe?

- Coronel Fleming, Ian... Fleming. Um homem terrível, um tirano, sempre xingando, brigando. Um machista desagradável... Odeio homens como aquele.

- Fica, é uma ordem. Gelo?

- Quero... Ordem? Você também é um ditador? Tem tantos hoje em dia.

- Eu ainda não terminei com você.

- Terminar? Falta o que? Além da massagem estupenda, do pau...

Fiz um carinho no seu membro, rindo, enquanto ele me servia o copo.

- ... Maravilhoso.

- Falta o orgasmo, o seu.

- O meuuu? Quanta honra!! Não precisa, a noite foi muito mais do que eu esperava. Além do maissss, querido, quem disse que eu não gozei?

Falei rindo, inclinando a cabeça de lado, numa voz de menina inocente, cínica.

- Gozou? Foi?

- Duvida? Adoro uma gozada na boca, ainda mais... Na garganta.

Dei uma golada longa, um sorriso sem dentes. Senti os olhos dele faiscando, a curiosidade estampada no rosto. A mão grande se enfiou entre minhas pernas, me pesquisou. Mordi o beiço e ele me mostrou o melado brilhando nos seus dedos.

- Viu?

Tornei a tomar um gole e ele provou e lambeu.

- Doce, doce como mel. Fica, eu quero mais, faz mais um pouco pra mim?

- Que isso amor!! Já foi demais, muito mais do que euuuu queria, outro dia...

Nem terminei a frase o romeno se fingindo de egípcio me tocou o peito, me torceu o mamilo até criar um bico, a outra mão me tocou os pelos, os lábios. Tomei um susto, senti uma pontada, um frio gelado no meio, envolta dos lábios, no grelo e por dentro.

- Que issoooo?

- Medindo a sua temperatura.

Nem sei de onde surgiu aquele gelo, só sei que derreteu me gelando a xoxota, a vagina. Juro o cara me pegou de surpresa, fiquei atordoada, ansiosa. O beijo veio mais intenso, eu lhe agarrando pelo pescoço, ele me furando com seus dedos frios. Tão íntimo, tão forte. Abri as pernas, facilitei seus movimentos, seus dedos me furando, fudendo. E eu ainda deslumbrada por aquela mistura de quente e friooo.

- Diibhhh, nãoooo!!

Foi o mesmo que dizer sim. Me encostou numa pilastra fria, ele desceu e eu estufei a testa peluda, pronta... Duraaa e suada. A boca me mordeu os lábios, esticooouuu as pontas, a língua veio lambendo por dentro, me chupando e bebendo. O gemido veio sem querer, saiu sem controle, quando a língua dele trabalhou o grelo, girando em volta.

Foi minha vez de lhe agarrar os cabelos, apoiada só na ponta dos pés encostada contra a pilastra fria. A respiração curta, o corpo arrepiado, como se uma corrente elétrica me percorresse toda.

- Chega Diibh, chegaaaaa!! Nãoooo!!!

Virei de costas, foi a minha perdição. Abri o flanco, me expus mais do que devia. Exibi a bunda, exibi a xana, a xoxota e o cuuuu... Senti seu beijo, seu toque, suas mãos me abrirem e ele me penetrou, penetrou inteiro: sua cara, sua boca, seu nariz e a língua. Me sugando, me lambendo e cheirando, me bebendo e cuspindo. Audaciosa a língua me tratou o rego, furou girou enquanto os dedos me abriam os lábios.

- Caraaalhoooo Diiiibhhhh. Paraaaaa, chegaaaa!!!

Eu já não tinha mais forças, controle ou modos, eu já não tinha mais razão. Me abracei na pilastra, só pra não cair, meu corpo vibrava sem controle, as pernas tremendo e as ondas me tomando por dentro... Eu me movia me esfregaaannndo inteira na cara do sujeito. Como se ele pudesse se enfiar inteiro na minha gruta.

- AAAAaaaannnhhhh!!! Nãããooooo!!! UUUnnnnnnn!!! Loboooo!!!

Dei o primeiro esguicho, saiu como um alívio, quase um mijo, na cara dele, na boca dele. O homem ficou louco, ainda mais alucinado. Nem me deu tempo, eu ainda recuperando da gozada e de repente, ele de pé me segurando pela cintura. Senti a lança cumprida abrindo a entrada, mordi com força, comi com fome a vara do homem. Aquele poste cabeçudo rasgando quente ali dentro, furando e abrindo, indo e vindo.

Meu corpo vibrando, o coração pulando, o suor escorrendo, o corpo inteiro molhado, as bagas pingando no chão e o suor dele me molhando as costas. Adoro, simplesmente adoro ser fudida assim, ser comida de pé, de costas por um homem. Levantei uma das pernas, ele me segurou pela coxaaaa... Foi uma loucura.

O tronco entrou inteiro, entrou lentoooo... Todoooo... O jeiiiitooo que euuuu mais gosto. Perfurante, lancinanteeee....

- Caraaaalhooo Diiiiiiiibhhhh.

Ele mudava o ritmo, às vezes rápido, às vezes lento, abrindo e furando, entrando e saindo. O Lobo cada vez mais dono de mim. Cavando e comendo.

Gozei chorando, gozei gritando... Molhei as coxas, molhei o piso. Pus a mão segurando ele ali dentro, fiz um carinho no escroto. O Lobo tremeu dentro de mim, tremeu e gemeu, disparando seus jatos. Uma delicia ver um homem latejando assim. Quando acabou, Diibh se ajoelhou e abriu, só pra me ver, só pra saber.

O creme branco escorrendo e pingando, ele de boca aberta vendo a própria porra gotejando no chão molhado por mim. Eu apoiada numa só perna, encostada na pilastra e ele me admirando a buceta, os lábios abertos e vermelhos.

Mijei, mijei rindo, deixei saindo, muito. Imaginei que era o que ele gostava. Deixei o homem ainda mais louco, tarado.

Foi uma noite sem sono, uma noite insana. Comida fudida por todos os lados, de todos os modos. Sentada por cima, deitada de quatro, me esfregando na sua cara, mijando e gozando no homem todo. Só pra ele ter certeza de que eu era confiável, que eu estava apaixonada.

Tomei um banho de porra, nunca bebi tanto leite. Wolf era muito mais do que falavam, insaciável, um depravado. Só fui dormir depois das três da manhã. Mais por cansaço do que por falta de vontade, a dele.

Acordei ainda cedo, o sol raiando e os muezins convocando para reza no alto dos minaretes mulçumanos. Mas tudo isso era só o começo, faltava muito para enganar completamente o Lobo, quanto mais a raposa no deserto.


Continua>>>>

Foto 1 do Conto erotico: A Espiã e a noite louca com o Lobo

Foto 2 do Conto erotico: A Espiã e a noite louca com o Lobo

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Ficha do conto

Foto Perfil morenosedutor9
morenosedutor9

Nome do conto:
A Espiã e a noite louca com o Lobo

Codigo do conto:
170056

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
27/12/2020

Quant.de Votos:
2

Quant.de Fotos:
5