-Sim – respondeu o professor Adam, sem parar de digitar no notebook.
- A Jéssica, aquela menina que lhe falei... Ela chegou.
O professor parou por um momento de trabalhar no artigo que estava escrevendo.
-Ah sim! Podem entrar – Disse ele girando a cadeira.
Priscila entrou no quarto, encorajando uma outra moça mais jovem a fazer o mesmo.
-B-Boa tarde! – Disse Jéssica hesitante.
Ela olhou para o professor desconfiada e ele lhe lançou um sorriso acolhedor, na tentativa de tranquiliza-la.
-Boa tarde! – Disse ele – então, você é a Jéssica, amiga da Priscila.
-Sim.
-Vou deixar vocês conversarem – Disse Priscila, saindo do quarto e fechando a porta.
Neste momento o professor pôde perceber a cara de desespero da menina. Ele ficou um bom tempo somente examinando a moça. Era bem magrinha. Pele morena, cabelos lisos que escorriam pelo pescoço. Vestia uma blusinha bege e uma saia vermelha. Aparentava ser muito tímida, pois ficou ali parada, braços escondendo o corpinho magro, enquanto fixava o olhar no carpete do quarto.
-Quantos anos você tem? – Perguntou o professor, rompendo o silêncio.
- Dezessete.
-Dezessete? Você ainda é um bebe! – disse o professor, com a clara intenção de provoca-la
O olhar da moça se desviou rapidamente do carpete para o rosto do professor.
-Eu não sou nenhum bebe! - disse ela, bruscamente.
Professor Adam apenas sorriu para ela.
-Quer se sentar? – perguntou o professor
-Não, obrigada.
- Sua amiga me disse que você tem a intenção de morar aqui junto com as outras meninas – disse ele, girando a cadeira para mexer no computador – ela já te explicou as condições?
-Mais ou menos.
-Aqui você não é obrigada a fazer nada o que não queira. Exceto, claro, serviços domésticos. Se ficar, vai ter que ajudar.
-Isso ela me disse.
-Algumas meninas que trabalham fora preferem ajudar financeiramente para a manutenção da casa - disse ele girando novamente na cadeira para poder olhá-la - ajudam com o valor que acharem justo. Temos uma piscina, uma sala de informática, uma sala de cinema e uma biblioteca. Você pode ter acesso a qualquer parte da casa, menos ao meu quarto e ao meu banheiro, salvo nas ocasiões de limpeza. Você é livre para ir e vir quando bem entender. Sua vida fora dos portões não é problema meu. Você é livre para namorar e fazer o que quiser, contanto que não traga homens para dentro de minha casa. Se você engravidar, está fora. A visita de amigas é permitida. A visita de familiares também é permitida. Alguma dúvida?
- Quanto tempo posso ficar?
-O tempo que você achar necessário. Tenho meninas que estão comigo há quatro anos.
- Entendi.
- Só mais uma coisa que eu queria esclarecer. Minha intenção aqui é ajudar meninas que, como você, não tem aonde ir. Você provavelmente já deve ter ouvido histórias ao meu respeito e vou lhe adiantar algumas coisas: não sou gigolô! Não exijo absolutamente nada de minhas meninas, a não ser os serviços domésticos de quem pretende morar aqui. Você ou qualquer outra menina não tem que fazer nada para mim que não queiram. Você deve saber que tenho um caso com várias meninas que moram aqui...
-Sim, me falaram isso.
-Pois muito bem. Eu não as forço a nada. Elas se relacionam comigo porque querem. E todas elas são maiores de idade. Portanto, pode ficar tranquila, pois não sou nenhum abusador. Jamais toquei em muitas meninas que moram ou moraram aqui.
- Entendi.
- Você tem mais alguma dúvida?
-Não senhor...
-Ok, pode se juntar as outras meninas.
-Com licença.
Jessica foi muito bem recebida por todas as moças e não demorou muito tempo para ela se sentir em casa. Rapidamente ela se integrou à rotina da casa, cumprindo as tarefas que para ela foram propostas pelas meninas mais velhas.
Todos os dias pela manhã, saia para comprar pão. Voltava e ajudava nos serviços da cozinha. Depois, ajudava a limpar algum cômodo da casa, de acordo com o calendário pregado na parede:
Segunda-feira: biblioteca e sala de cinema, Terça-feira: sala de informática e banheiros das meninas. Quarta-feira: sala de estar e quarto das meninas. Quinta-feira: banheiro e quarto do professor Adam. Sexta feira: cozinha e área. Sábado: Folga. Domingo: Folga.
Outras meninas cuidavam das roupas do professor, outras dos mantimentos da casa, outras eram responsáveis pelo pagamento das contas, etc. A casa funcionava dentro de uma rígida disciplina.
Aos fins de semana, as vezes, ela saia para passear com as meninas mais chegadas, mas outras vezes preferia ficar na casa. Algumas meninas iam visitar parentes, outras organizavam festas na casa, com a permissão do professor, onde muitas meninas costumavam levar amigas ou mesmo alguns parentes. Amigos do sexo masculino era proibido.
Às vezes Jéssica até esquecia que o professor morava lá, pois raramente o via. Ele era um homem muito reservado, que passava a metade do seu tempo no quarto e a outra metade dando aulas em uma escola perto da casa. Nem mesmos nas festas, que eram frequentes, o professor dava as caras. Ficava enfurnado no seu quarto, ouvindo música, assistindo filmes, trabalhando ou trancado com alguma ou algumas das meninas. Nem mesmo para se alimentar o professor aparecia. Geralmente, as refeições tinham que ser levadas por alguma das moças. Jéssica achava este comportamento muito estranho. Diziam que era um homem extremamente inteligente, além de completamente louco por mulheres, sendo, contudo, muito respeitador.
Além dela, outras quinze meninas moravam na casa. Todas eram lindas! Jéssica conhecia cinco delas que tinham um caso com o professor. Eram elas quem davam as ordens, quem admitiam ou não novas meninas e, se alguma menina se interessasse em ser amante do professor, tinham que falar com uma delas primeiro, coisa que nem passava pela cabeça de Jéssica.
Um assunto que era bastante recorrente entre as amigas era “sexo”, um tema que Jéssica pouco podia contribuir, pois era ainda virgem. Todavia, algumas das meninas pareciam ter bastante experiência, relatando suas peripécias com os namorados ou com o próprio professor.
Foi numa festa de despedida de uma das moças que Jéssica teve a oportunidade de conhecer melhor o Professor Adam, que todas chamavam de “rei”.
Era mesmo uma pessoa muito inteligente. Também era muito simpático e sorridente. Passou um bom tempo andando de grupinho em grupinho conversando e se divertindo. Era também muito respeitador e cavalheiro com todas as moças, embora Jéssica tenha notado uma característica do “rei”: não tirava os olhos da bunda e dos decotes das meninas. “Homens”, pensou.
Ele deve ter passado umas duas ou três vezes por ela: com uma latinha de cerveja na mão, lhe lançando um charmoso sorriso e uma piscada de olhos despretensiosa. Foi rapidamente conversar com outro grupo. Depois, passou bastante tempo conversando com Mônica, a moça que estava se despedindo da casa. Ela estava muito emocionada, pois havia morado na casa por dois anos. Mas, agora, havia noivado e estava de partida para morar com o rapaz em outra cidade.
Depois disso, o rei voltou para o seu quarto.
A festa já havia varado a madrugada e Jéssica estava exausta. Ficou sentada num banquinho próximo a porta da cozinha, com os olhos grudados da TV.
Uma das meninas, Cristina, a mais velha de casa, amante do professor e também uma das mais lindas, se aproximou trazendo duas latinhas de cerveja na mão, uma delas fechada.
- Não bebo – antecipou-se Jéssica.
-Mas não é para você, querida, és menor de idade, lembra? O rei pediu para alguém levar isto para ele no quarto. Pode fazer o favor?
-Claro! – Respondeu Jéssica um tanto envergonhada.
Pegando a cerveja em sua mão, Jéssica rapidamente se levantou. Atravessou a cozinha, virou à esquerda, atravessou um longo e discretamente iluminado corredor, até se deparar com uma porta grande e prateada. A porta do quarto do professor Adam. Percebeu que estava destrancada, mas deu duas batidinhas. Não obtendo resposta chamou:
-Professor?
Ainda sem resposta.
Hesitante, empurrou a porta e colocou discretamente a cabeça para dentro do quarto. Estava parcamente iluminado por uma centelha de luz azul. Podia ouvir uma música bem baixinha tocando. Um rock romântico. Olhou para um lado. Viu a cama “king size” do professor vazia. Olhou para o outro lado e levou um susto.
Ajoelhada do carpete estava uma moça completamente nua. Cabelos longos que escorriam pelas costas, cabeça metida entre as pernas do professor Adam, em plena atividade oral.
Jessica teve um sobressalto. Pensou em sair de lá de fininho. De fato, já havia dado meia volta. Porém, deteve-se. A curiosidade falara mais alto. Voltou, discretamente metendo a cabeça novamente para dentro do quarto, para espiar o professor sentado em uma poltrona, acariciando ternamente o rosto da moça que lhe sugava o caralho duro.
Jéssica tentou reconhecer a moça, sem sucesso. Nunca tinha a visto. Não era nenhuma das meninas da casa. Ela sentiu algo estranho dentro dela. Uma onda de choque que subiu pela espinha e explodiu em seu cérebro.
O professor pegou uma lata de cerveja que estava na mesinha ao lado e tomou um gole, enquanto a moça não parava de chupar o seu pinto. Ele disse alguma coisa que Jéssica não conseguiu ouvir e a moça passou, então, a bater punheta. O professor colocou a latinha de cerveja na boca da mulher, que tomou um gole. Logo depois abocanhou novamente a pica do professor.
Jéssica começou a sentir sua boceta umedecendo. Nem acreditava que estava se excitando vendo aquela cena. Continuou espiando os dois. A moça tinha parado de chupar e disse algo, levantando-se. Ao virar-se, Jéssica escondeu-se atrás da porta temendo ser vista. Quando foi espiar novamente, a moça estava deitada de bruços na cama e o professor estava de pé. Ele vestia uma camiseta regata preta e uma bermuda vermelha. Porém, o que lhe chamou a atenção foi o seu membro duro a mostra.
Jéssica era um verdadeiro caldeirão de sentimentos: estava envergonhada e excitada, amedrontada e curiosa.
O professor aproximou-se da moça e encostou aquele pinto duro em sua bunda. Jéssica começou a sentir agora um calor em seu corpo e sua respiração ficou ofegante.
Quando o professor começou a foder a moça, tinha um sorriso no rosto. Já a moça tinha a boca aberta e os olhos arregalados. Seus gemidos podiam ser ouvidos. Jéssica ficou imaginando se estaria sentindo dor, pois já tinha ouvido falar de dor durante o sexo. De repente, Jéssica percebeu que estava se tocando e parou assustada. O que estava acontecendo com ela?
O professor estava ainda metendo para valer naquela moça. Súbito, parou. Pediu para a moça sentar na sua pica e removeu a bermuda, ficando nu da cintura para baixo.
Jessica se escondeu novamente. Quando voltou a espiar, o professor estava deitado e a mulher acabando de montar sobre ele. Ela jogou os cabelos para trás, ajeitou a pica do professor em sua boceta e começou a rebolar sobre ele, gemendo alto.
Jessica ficou observando o professor delirando de tesão, enquanto a mulher, agora, pulava sobre seu mastro endurecido.
-Vou gozar! – disse o professor – e a mulher parou de pular para começar a masturba-lo, boca aberta, movimentos rápidos.
Jéssica viu quando um líquido espesso começou a jorrar do pau do professor e sentiu um pouco de nojo ao ver a mulher receber tudo em sua boca. Ouviu o professor urrando de prazer, como se fosse um animal e achou tudo muito estranho.
“Então é isso o que as meninas tanto falam? ” Pensou ela.
Jéssica estava com a xana toda melada. Já havia sentido isso antes, mas não com tanta intensidade.
Aquela experiência havia mudado algo nela. Um sentimento novo começou a surgir. Um pensamento começou a tomar forma em sua mente. Olhou para o casal que agora estavam jogados na cama, abraçados, e se imaginou no lugar da mulher.
Assustada, rapidamente tentou afastar o pensamento e saiu correndo do local, deixando a lata de cerveja cair no assoalho.