Júlia e os novos amigos.

Eu sei! Eu sei, são quase quatro horas da manhã! Me desculpa, mil perdões ficar te enviando zaps pela madrugada afora. Eu sei que não devia, parece até coisa de adolescente que acabou de descobrir o amor, a paixão e o sexo... Sexo!! E eu não sou dessas que fica nos pés dos caras, que não o sujeito. É que tudo foi tanto forte, tão intenso que eu ainda não sei se foi de verdade ou invenção. Mesmo revendo as cenas do celular, tem hora que eu não pareço a mulher que ficou de joelhos pra você.


Parece uma puta de zona, uma vagabunda qualquer.

Quem diria! Na minha idade, eu tão velha e você quase um garoto. Eu sei que você tem quase trinta, mas pra mim é como se fosse um menino, um menininho muito safado, um tarado.

Quem diria! Que eu aceitaria aquilo, aquela loucura doida! Aquela safadeza pública. Eu nunca, nunca fiquei tão nua, tão... Sei lá, puta na frente de um homem. O Tómas nunca viu os detalhes que vocês viram do meu corpo.

E ainda mais com o seu amigo filmando tudo, tudo...

Eu fico revendo as cenas, as falas, os nossos risos soltos. Mas foi com aquele beijo intenso que você me deu na boate que eu me rendi. Você me pegou de surpresa. Ninguém nunca me beijou daquele jeito, com uma língua tão intrusa, tão safada, perfurante.

Miguel!! Você me ganhou ali... Sabia? A sua língua me conquistou ali. Você viu que eu fiquei magnetizada. Eu gozei... Você sabe que eu gozei na sua boca, molhei a calcinha e te deixei duro. Não consegui esconder meu olhar, bem que eu queria, mas não consegui.

Se você pedisse – ‘chupa o meu pau.’ – eu chupava. Juro! Chupava, na frente de toda aquela gente. Eu me ajoelhava e beijava o teu pau ali. Todo mundo olhando e eu lambendo a sua glande, beijando aquela cabeça linda que você, bebendo do seu pre gozo. E depois... Depois te sugando feito uma louca, te metendo inteiro na minha boca como eu fiz no motel.

Jesus, eu fiz!!

Eu, eu tô num misto de vergonha e libertação. Saber que te chupei com tanta fome, tanto desejo... Eu que achava que minha vida sexual tinha acabado, fazia anos.

Eu fico revendo as cenas, vendo a minha boca te engolindo, um pau lindo, tão quente. Eu te chupando as bolas, babando nas suas coxas. Eu nunca pensei! Que eu fosse capaz daquilo, juro Miguel! Pode acreditar, nunca na minha vida toda eu me ajoelhei para fazer um oral... Um boquete como o seu amigo pediu que eu fizesse.

Ele filmando e eu engolindo a sua vara. Eu nunca vou esquecer o calor do seu membro, o sabor... Da sua rola. Sim Miguel, rola! A rola linda que tu tens. Eu nunca vou esquecer que eu te fiz gemer, gemer com a minha boca, com a minha língua. O tronco quente, a cabeça estilosa, o seu saco gostoso, as bolas... Como seu amigo mandou.

Aquele momento foi único na minha vida, já tinham me falado, as amigas mais íntimas. Tinham me mostrado essas cenas sujas de mulheres bebendo o gozo dos rapazes. Sempre me deu ‘nojo’, vontade de sair correndo, de vomitar. E ali... Ali com ‘você’ naquele momento, mesmo com mais alguém nos vendo. Eu não tive medo ou nojo. Eu fiz porque eu quis... Fui aceitando, fui querendo, querendo cada vez mais te provar Miguel. Provar do prazer que o homem tem quando ele gosta de uma mulher.

Não tem como esquecer, como não lembrar, a intensidade daquele momento. O calor da sua rola, a gosma doce se misturando com a minha saliva. E as suas veias saltando, eu senti seu pau vibrando. Deu pra sentir meu bem. Fechei os olhos só para intensificar o instante... A sua gala sendo cuspida, jateando o céu da boca e me molhando a língua.

Foi tão... Intennnsooo... Tãoooo... Eu não sei o que dizer, não tem palavras para descrever o Incrível que foi aquilo, o Maravilhoso que foi te beber. Você gemendo como um menino, o meu menino lindo, e eu sugando o seu creme doce, o seu gosto de homem, o seu prazer, Miguel.

Foi Incrível, impactante.

Fico revendo as cenas que o Cacá filmou, cada vez mais eu fico sem nojo do que vejo. Cada vez mais eu misturo as cenas com o prazer que eu senti naquele momento bebendo do seu creme. E o pior é que no final eu fiz o que seu amigo me pediu, mostrei a língua leitosa e ainda mostrei os peitos pro celular dele.

Meu Deus!!! Que vergonha Miguel!! Sim eu fiz isso! Mas isso ainda me dá vergonha. Eu não sou assim tão puta. Eu só estava apaixonada pelo seu olhar, o seu jeito de sorrir pra mim, de me beijar a boca, de me sugar a língua e ainda gozar em mim.

Ai meu Deus que beijo! Que beijo foi aquele Miguel!

Eu não esperava aquilo, juro, não esperava. Que você ainda tivesse forças, ainda estivesse com tanta paixão, fomeeee... Por uma mulher tão feia, uma mulher tão velha, como eu ainda sinto de mim. Foi melhor do que o beijo na boate, foi sim! Muito melhor, ainda mais que não eram só as línguas se enrolando na minha boca, tinha toda aquelaaaa... PORRA, porra sim Miguel a sua porra, meu bem... Amor!

Falei! Não tem porque ter vergonha de chamar as coisas pelo que elas são. E a sua é muito mais saborosa do que eu imaginava.

Me encanto mais ainda ver você bebendo do seu próprio creme, Miguel! Foi pra mim uma coisa única ver que um homem, um jovem como você não se impõe limites, regras. Como os homens da minha época se impunham, homens e mulheres. E depois veio tudo aquilo, aquela loucura insana nossa diante das câmeras, diante do seu amigo, o Cacá. Eu só me lembro dele te mandando – ‘Come ela na cama, come ela na cama.’

E você comeu, comeu esfomeado, mais faminto do eu mesma.

Eu nunca fui tão bem currada, tão bem violada por um amante. Tá certo que até ontem tinha sido só o meu marido, o Tómas me fuder conforme as regras e monotonia do nosso casamento. E eu sei que currada é uma palavra forte, uma palavra infame que nenhum homem deve JAMAIS fazer com uma mulher. Mas ali, era tudo o que eu precisava, na verdade aquilo foi a perda da minha virgindade. Você rompeu o meu hímen mental... Ali eu me tornei uma mulher de verdade na cama, ali eu soube o que é ser uma puta na cama.

Miguel, na boa, você foi o meu primeiro homem garoto, o meu primeiro macho, de verdade. Doeu, doeu te receber dentro de mim, foi só então que eu percebi como esses anos todos eu tinha sido tão mal comida por um homem.

Eu não sei até agora como você conseguiu meu amor. Permanecer duro como seu pau ficou, nem parecia que tinha gozado litros na minha boca. Eu me abri para sua rola e ela entrou até o final. Ainda sou as trombadas, as batidas intensas do seu corpo no meu corpo. Eu ainda vejo os meus pés altos, sobre os seus ombros. E o seu amigo apontando o celular para o meu rosto e gritando, gri... Tandoooo!!!

Te mandando fuder a Júlia, comeeeerr a Júúúliaaaa!!

E você cada vez mais forte, cada vez mais frenético me furando com o seu pau.

Deu pra ver ele ainda se masturbando Miguel, eu sei que parece loucura, mas ele se tocava na minha frente nessa hora mais doida da nossa relação. Ele mostrava o cacete e ainda filmava, filmava a nossa foda, a nossa transa louca... Não sei como ele não gozou.

Só sei que sentir você me deflorando a vulva, a vagina de uma quase cinquentona, e ver seu amigo se punhetando na minha frente foi de mais pra mim.

Eu te abracei, eu te arranhei, eu te mordi. Só me lembro dos meus pés altos, os dedos apontados juntos, minhas unhas pintadas de amarelo. Veio como uma explosão, um vulcão. Eu nem precisava falar não é? Você mais que ninguém sabe o terremoto que aconteceu em mim. Foi o meu terceiro naquela noite, mas nenhum foi tão abundante, tão violento. Fiquei você sabendo.

Nunca tremi tanto Miguel, nunca antes na minha vida. Foi até por isso que você chegou, não foi meu amor? Amei ver você gritando, duro igual a um poste. Saber que enquanto eu te buscava num outro beijo lindo, o seu pau cuspia no fundo dessa sua nova amiga... Quem sabe sua eterna amante.

Sublime Miguel, sublime!

Mas tão quanto foi cheirar o nosso suor, o cheiro forte do nosso sexo. E não sentir vergonha de ainda estar ali, abraçada com um quase estranho, como se fosse uma namorada. Foi especial, sabia? Quase tão bom quanto o sexo louco selvagem que você fez comigo.

Eu sei que está tarde, eu sei que já vai amanhecer, mas eu tinha que te dizer isso meu bem. Agora, hoje, nesse instante, enquanto o meu fogo ainda me consome. O fogo que você e o seu amigo atiaram em mim.

E não, não não fica preocupado se eu não gostei de você me dividir com o Cacá, de vocês me lamberem a vulva... Eu sei... A buceta, amor! Eu não fiquei desapontada com você. Adorei, pode apostar. Fica tranquilo.

Foi ótimo você deixar ele gozar nos meus peitos, só pra gente dividir o gosto da gala do seu amigo, nosso amigo, um voyeur. Amei tudo, amei a noite inteira, amor! Você viu que eu gostei. Engraçado é que a porra de vocês tem quase o mesmo gosto sabia? Vocês são tão amigos, tão próximos. Tinha que ser assim, não é? É pura sintonia.

Bom, chega. Deixa eu ir embora então, o sol já vai nascer.

Me liga viu? Não deixa de me telefonar, me mandar um zap, uma foto... Seja o que for. Eu ainda tenho uma coisa para te oferecer. Eu acho que você vai gostar.

Advinha o que é? Um botão de rosa... Só pra você.

BJs.????????


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Comentários


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casalbisexpa Comentou em 30/05/2021

delicia demais

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maisaibida Comentou em 30/05/2021

Será que estou enganada? Seu texto fala de paixão inesperada, amei isso. bem lido e bem votado




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Júlia e os novos amigos.

Codigo do conto:
179528

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
30/05/2021

Quant.de Votos:
7

Quant.de Fotos:
5