Conto longo e com diálogos.
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Após muito tempo fazendo faculdade, cursos e especializações, finalmente encontrei um tempinho para mim e para me encontrar com os amigos. As atividades acadêmicas comprometeram muito a minha agenda em uma época de constante estresse e trabalhos, o que tornou difícil me manter próximo de muita gente. Especialmente da galera das jogatinas de videogame da madrugada.
Meu vício em games continuou e, logicamente, marquei com Alexandre, um amigo meu que sempre comprava os jogos mais novos do mercado, para uma noite só pra ver os lançamentos como sempre fazíamos (e como rolava normalmente há dois anos antes dos fatos deste conto acontecerem).
O final de semana do corujão (nossas noites jogando games e comendo besteira) se aproximava mas Ivandro, um dos caras da velha guarda, não estava dando notícias. A galera começou a imaginar que ele estivesse namorando, mas eu suspeitava de algo mais grave. Ele não mostrar um mínimo de animação com nossas reuniões era estranho, ainda mais depois de tanto tempo sem reuniões com a galera.
Eu, em conversa com Ale, pelo WhatsApp, na quinta-feira:
– Cara, você tem falado com o Ivandro? Ele nem falou alguma coisa no grupo. A gente botou ele lá e Ivandro nem tchum pro corujão.
– Cara, olha... eu tenho falado muito pouco com ele. E ele tem sido bem distante de geral. Não tem falado com ninguém praticamente.
– Nossa, caralho. Por que isso?
– Não sei. Eu acho que ele tá namorando. Ou tava, e terminou. Sempre que ele termina, dá uma de depressivão pra todo mundo.
– Mas se ele amava a garota, né? Imagina a merda.
– Pode ser. Sei lá. Mas ele sim tem falado pouco. E ele tá diferente.
– Como assim?
– Praticamente mais turrão. Sei lá... mais grosso. Direto ao ponto.
– Mas ele sempre foi assim.
– Mas ele brincava mais. Hoje, tá monossilábico. Sei lá.
– Tá, valeu.
– Show. Fui. Preciso sair.
Quando voltei de um finde em São Pedro, resolvi passar na casa dele, que ficava no bairro do Catete, aqui no Rio, só pra saber como estavam as coisas.
Caso não me conheça e se é a primeira vez que lê um conto meu, sou Pedro, um garoto branco de cabelo castanho escuro (segundo minha mãe, pois para mim meu cabelo é preto mesmo), curto e sou um baixinho de apenas 1,70 de altura. Quando os fatos deste conto ocorreram, eu já estava com 25 anos, uma barbinha mais volumosa e mais ou menos 79 kg, bem mais fortinho, bunda durinha, redondinha, gominhos na barriga, pelinhos bem singelos no corpo e bem pentelhudo, pois nessa época eu gostava de deixar os pelos do corpo ralinhos mas na parte dos pubianos um bom matagal. Não sei eu fazia isso, exatamente, mas gostava dos meus pentelhos mais densos. Achava sexy de uma certa forma.
Na sexta, pela parte da manhã, resolvi visitar o Ivandro ao chegar de uma viagem de São Pedro da Aldeia, onde ficava a casa de praia da minha família e também onde eu passava a maior parte dos findes, para fugir da capital. Eu estava com mochila leve, então foi fácil visitá-lo. Passei lá de surpresa, para saber como estavam as coisas. Eu sabia que ele ficava em casa na maior parte das vezes.
Ele morava numa rua boa do bairro, sem saída, com prédios e casas antigas. A casa dele ficava nos fundos de um casarão, em uma espécie de apê pequeno, estilo estúdio/loft, com uma entrada independente. Bem no estilo compacto pra quem vê, gigante pra quem mora. Ivandro não tinha uma família de condição ruim. Ele se aproveitava bem dos privilégios de ser um dos poucos solteirões trintões da galera.
Ao chegar, toco o interfone. O som característico do atender veio rápido:
– Fala. Quem é?
– Sou eu, Ivan. Pedro.
– Pedro quem, pô?
– Pedrin, pô. Corujão, lá do Alexandre.
– Ah... tá. Entra aê.
Porta destrancada. Entrei e andei até a casa. Ao chegar, na parte de baixo, uma academia particular pequena na parte esquerda do térreo e ao lado, um escritório estilo cubo de vidro, onde ele provavelmente ficava para trabalhar. Aparentemente, havia encontrado uma carreira.
Pouco tempo, após eu chegar no estúdio e observar o térreo, Ivandro desce pela escada caracol de ferro. E, para a minha surpresa, não havia mudado muito. Na verdade, só melhorado em vários detalhes.
Ivandro sempre foi um puta macho que desperta sentimentos mistos na mulherada, mas em mim o negócio também surtia efeito. Sempre muito rápido e de uma forma estranha, eu diria: com 1,85 de altura, ele era todo fortinho, mas aquele fortinho com músculos marcados, sem muitas veias aparentes e com aquela barriguinha levemente saliente, bem "papai sexy". O mamilo, sempre marcado nas camisetas, sempre foi loirinho russinho mas agora com cabelo mais escuro e raspado, cheio de cabelinho loiro nos braços e pernas, olhos cor de mel e agora com umas pernas enormes e deliciosas. E pra completar, ainda desceu de regatinha machão cinza e com uma bermuda azul larguinha, bem estilo tecido fino de futebol, já que ele se amarrava em esporte e musculação.
– Koé!
– Fala Evandro. Quem é vivo, sempre aparece.
– Digo o mesmo de tu. Qual a boa? - responde ele, após me dar um abraço rápido e apertar a minha mão com força, como de costume.
– Você nem manifestou interesse no corujão. Vim aqui pra solicitar sua presença, ué.
– Cara... eu nem tenho falado com uma galera de lá. Eu tô afastado.
– Mas, por que?
– Eu, é... Sobe aí e a gente conversa.
– Tá.
Me segurei ao máximo para não ficar observando a bunda dele se mexendo deliciosamente com os movimentos das pernas, ao subir as escadas. Mas claro que dei uma observada. Um rabo lindo, mas que jamais seria usado da forma apropriada.
Ao chegar no apê, um verdadeiro cenário de quarto de solteirão trintão. Guitarra pendurada, PCzão ligado, roupa de cama totalmente desarrumada, como se tivesse acabado de acordar, frigobar e lata de energético aberto, em cima da mesa do PC foram algumas das coisas que notei. Ou seja, um verdadeiro cenário de solteirão pairava no ambiente. E confesso que até gostava um pouco daquilo. O ambiente tinha um pouco do cheiro dele.
– Eu... - deita ele, largadão em cima da cama - dei uma afastada. De Ale, de uma galera boa daquela época lá.
– Tá, mas por que?
– Quer beber algo, cara? Pega aí no frigo, de boa.
– Não, tô bem. Fala aí.
– Ah, eu tava... tava com uma garota aí. Ela terminou comigo...
– Bem que uma boa parte da galera imaginava que tu tava com uma garota.
– Ah é? Porra, sou mó previsível, mané...
– Não, sei lá. Eu... eu não achei que era isso.
– Mas nem me afastei por conta dela. Eu tô só processando a situação, saca?
– Aham. Mas qual situação?
– Eu, pera, deixa eu ligar aqui... - disse ele, enquanto ligava o XBOX - eu... eu tô tentando entender o que houve. Ela falava que gostava de mim, os caralho...
– E...?
– E do nada ela chegou um dia aqui em casa, conversou comigo e terminou comigo. Do nada. Só.
– Ué, do nada. Como assim? Do nada?
– Sim. Do nada. Eu sei lá, eu acho que ela é louca. A gente não tava tendo muita conexão, saca? Ela é evangélica também, eu nem sou dessas parada, sou um cara mais solto, tendeu? Acho que a coisa não tava dando mais certo há um bom tempo. Então, eu acho que era pra ser mesmo.
– Mas ela terminou com você por ser evangélica?
– Foi um dos motivos, né? Mas o motivo tava sendo outro. Eu acho, né?
– Qual?
– A gente tava transando pra caralho!
– E é normal, né? Namorando. Como isso seria um problema?
– Mas pra crente não. Crente transa só depois do casamento. Ela tava querendo todo final de semana. Eu tava de boa. Imaginava que ela também. Mas ela não. Aí, fode com o pai, né?
– Pai, seria você né? Hahaha!
– Pooorra, claro. Hahahaha!
– Ah, ela tava gostando, mas não queria mais isso por culpa? É isso?
– Eu acho, né? Culpa ficou pesaaaada! - disse ele, me olhando com um sorriso safado do tipo "sabe como é, né?"
– Claaaaro! Haha! - respondi, soltando uma risada meio fingida, sem graça.
A coisa começou a ficar interessante no assunto, mas confesso que meu coração estava batendo a mil com a tensão sexual que se formava no quarto. Pelo menos estava havendo uma tensão na minha imaginação.
– Ela... ficou com culpa por causa da transa todo finde? Você nem pra dar um descanso pra mulher.
– Descanso é o caralho. Vara pra dentro. Hahahah! Ela queria.
– Mas ela terminou porque se sentiu culpada, ué.
– Eu sei lá. Pode ser. Mas ainda acho que nem foi isso. Sei lá.
– Pra ela, esse negócio da doutrina da religião dela tem valor.
– Pra mim tinha valor era outra coisa.
– Nossa, cara...
Depois dessa piada infame, o clima ficou um pouco mais ameno. Jogamos mais umas cinco partidas do jogo de tiro que estava rolando. Ivandro me pede uma pausa pra tomar uma Ice que estava na geladeira. Eu olho direto para o frigobar, pego a Ice e jogo pra ele, ainda deitado em cima da cama. Ele abre, puxando o tecido da regata para apoiar a pegada com a mão, na tampa de metal, e joga a tampa de metal no chão, bem machão. E ele percebeu que eu notei o gesto todo. Voltei a jogar.
– Aí...
– Fala. - meu coração começou a disparar novamente.
– Lembra quando a gente voltou daquele dia, da casa do Ale?
– Qual dia?
– Daquele dia, pô. Do Street. Lembra não?
– Le-lembro... - meu coração fica a mil nessa hora.
– Dá uma olhada, se liga!
Eu olhei, e Ivandro simplesmente deixa a ICE de lado, abaixa o bermudão e logo revela aquele mastro delicioso que engoli na noite que ele começou a perguntar sobre, cuja qual eu me lembro perfeitamente.
– Olha, porra. Dá uma olhada no menino. Lembra dele?
– Ivandro, que isso? Haha! Tu tá sem cueca? - rio eu, sem graça pela ação repentina do safado.
– Eu sempre tô sem cueca, pô. Não uso cueca.
– Hahaha, tô vendo. - respondo eu, olhando pra tela do jogo novamente.
– Koé. Lembra não, pô? Esqueceu?
– Não, eu... eu me lembro sim. Claro que sim. - respondo mais uma vez, sem graça, olhando para o jogo ainda, tentando não sair do controle (literalmente).
– Ah é? Aqui, ó... - responde ele, balançando o pau pra cima e pra baixo, e fazendo cara de safado, diretamente pra mim. Volto meu rosto para a tela.
– Aham...
– OLHA PRA MIM, PORRA. - responde ele, com tom mais grave e grosseiro.
– Tô olhando. Fala. - olho finalmente para ele, balançando pra cima e pra baixo o pau babão.
Em uma puxada lenta, ele revela uma gotinha da baba saindo da fresta, coisa que me deixava louco. Eu fico louco. E ele percebe que eu observei o movimento do início ao fim.
– AHHHHR. Cê gosta.
– Eu sei que você sabe que eu gosto.
– Cai aqui.
– Cai aqui, como?
– Aqui, pô. - responde Ivandro, olhando pra mim e pro pau em seguida, com olhar de pura safadeza.
– É... sério?
– Sério. Cai aqui de boca. Vai!
– Sério mesmo?
– Vem chupar. Bora, vem... - logo após o chamado, ele cospe diretamente no pau, num jato só. De jeito que eu fico louco.
Eu sento na cama, olho pra ele balançando o mastro com a mão direita, enquanto a esquerda começa a acariciar a lateral esquerda da minha cintura. E, claro, ele sentiu que eu tava tenso e, de uma certa forma, entregue a ele.
– Tá nervoso?
– Não, eu...
– Chupa sem medo. Boca gostosa tu tem seu puto. Senti falta.
– Sentiu?
– Nunca esqueci.
Eu abaixo um pouco mais a bermuda. Uso a mão esquerda para segurar o saco de Ivandro delicadamente, e a mão direita eu uso para pegar no pau lindo que ele tem, 17cm, cabeça rosadinha e com uma baita veia no centro, o tipo de pau que se usa como forma pra fazer dildo. Puxo um pouco mais da baba por fora e começo a engolir até o talo, lambo ao máximo o corpo do mastro e fico segurando a engolida por uns 7s. Os gemidos de Ivandro foram inesquecíveis, me dando o que eu precisava para continuar esse mesmo movimento - sempre engolindo tudo, lambendo ao máximo, punhetando forte, segurando e apertando o corpo do pau de Ivandro ao máximo que eu podia.
As cuspidas de intervalo deixavam Ivandro ainda mais louco, se contorcendo num tesão frequente. A regata desapareceu num movimento só, me deixando ainda mais babado por dentro da cueca. O adbomen sem definição, coberta por uma camadinha gostosa de gordura e peitos fortes, mamilos grandes e rosinhas, me deixava envolto numa paisagem digna do melhor filme erótico que um macho poderia ter.
– NOSSA, muleque. Sinceramente...
– AHHHHHRR, que pau, puta merda. - exclamei, após uma bela engolida.
– Curte a minha pica, safado? ENGOLE, CARALHO. ENGOLE aí.
Volto a engolir o mastro, e a chupar com o auxílio forte das mãos, o punhetando ao máximo que podia. A marra dele me excitava. Me chamava de puta, cachorro, safado, filha da puta e "boca macia". Este último, me deixava ainda mais louco embora eu tenha ficado com uma leve vontade de rir.
– Boquinha muito leve a sua, muleque. Koé...
– Não fala assim comigo, eu fico louco.
– Tira a roupa.
Tiro toda a minha roupa. Ivandro somente observa. Após eu ter tirado a bermuda junto com a cueca, ele me vira de bruços, e roça seu pau em cima da fresta da minha bunda. Pra cima e pra baixo, com seu braço direito envolto no meu ombro direito, enquanto o braço esquerdo ele usava para se apoiar na cama. Uma posição que me deixava louco.
– Curte esse pau? Quer essa pica toda em tu, filha da puta?
– Não faz isso, Ivandro. Eu fico doido. Para, por favor. AHHHHRR...
– PARAR PORRA NENHUMA, SEU PUTO. EMPINA ESSE RABO AÍ.
Eu fico de 4, entregue, com o rabo empinado ao máximo. Sua língua, certeira, encaixa no centro do meu cuzinho, em todos os tipos de movimentos possíveis. Meu tesão estava no máximo. Eu tinha que segurar a onda. Mas era impossível. Meu único desejo era ter ele dentro de mim, num vai e vem frenético. O apelido de "morde-fronha" combinava no momento comigo, pois meu tesão só aumentava com a língua dele na minha porta.
– Hoje, HOJE, eu te como.
– Vai mesmo? Me come, vai.
– CALA A BOCA que eu que mando nessa porra.
– Ah é?
– É, PORRA. Sou teu macho. Te comer de ladinho. Fica de ladinho pra mim.
– De ladinho?
– De ladinho. Quero você de ladinho. Quero olhar pra tua cara quando tu gozar e quero que você veja teu macho gozando no teu cu.
– Ah é?
– JATO quente no cuzinho. Fica aí de lado pra mim.
Fiquei de lado e obedeci. A única coisa que sei é que rapidamente ele já estava tentando entrar em mim. Pedi paciência, pois estava bem apertado. Eu imaginei, pela marra dele, que eu fosse sofrer para ser penetrado por conta da brutalidade, mas tivemos uns bons minutos para fazer a coisa fluir da melhor forma. Quando finalmente estava com aquele mastro todo dentro de mim, ele ficou parado. Me observando me acostumar com o incômodo. E enquanto me observava, ele me punhetava suavemente.
– Deixa eu fazer um carinho pra eu socar gostoso já já.
– Soca com carinho.
– Mas cu que é bom se trata com carinho, pô. Isso é estupro não, caralho.
– Me soca com carinho, vai.
– Pede de novo. Bem cadelinha.
– Me soca com carinho, vai? - respondi, sussurrando desta vez.
– ISSO. Implora pela minha pica. Implora!
O ritmo da penetração me deixava completamente louco de tesão. Era uma das poucas que nunca havia tentado direito, por contra do incômodo que senti com outros parceiros. Mas com ele, COM ELE, alguma coisa havia. A conexão era perfeita. As socadas eram muito lentas, e o vai e vem descia até um pouco antes da cabeça, e meu tesão só aumentava. A dor do desconforto era presente, mas o calor da barriguinha dele, junto do peito e do braço envolto de mim me deixava completamente louco.
– Cuzinho gostoso, hein?
– Soca, vai.
– Fala meu nome, porra.
– Vai IVANDRO, soca vai.
– DE LADINHO, PORRA, AHHHHHRR...
– Soca de ladinho, vai, OOOAHHR...
– Isso, puto do caralho. REBOLA PRA MIM. Rebola nesse pau.
– Soca, Ivandro, AHHHHR, OAHHHHRR, OOOOOOOOAAAAHHHR...
– Geme pra mim. Geme pro macho. GEME PRA MIM. GEEE-EEEMM...
– AHHHHH, OAAAAHRR, goza no meu cuzinho, vai, jatinho quente...
– AHHHHHHHH, AHHHHRRR PORRA, vai porra, AHHHHRR...
– Tô sentindo o jato quentinho. GOZA, VAI...
– Ahh, AHHHHHHRR, UUUUUHRR, puta que pariu!
– AHHHH, TÔ GOZANDO TAMBÉM...
– Goza em cima da minha camisa, vai...
– AHHHHHRR, AIN, OHHHHRR...
– Esporra, puto. ESPORRA, ESPORRA...
Após eu esporrar tudo, Ivandro pega um pouco da porra dele, coloca na minha boca, e me beija fervorosamente. Beijo molhado, sem medo, sem remorso. Um beijo memorável para a minha mente. Ficamos lambuzados e deitados sem falar nada um pro outro por mais ou menos um minuto. Nos levantamos juntos e nos limpamos no banheiro.
Depois de nos limparmos, conversamos mais um pouco sobre jogos e coisas que se passaram durante no tempo que não tínhamos nos visto, como carreiras e relacionamento com nossos pais. Nada entrou mais no assunto sexo ou safadezas. Como se nada tivesse acontecido.
Bateu a hora, e me arrumei para sair. Ele se levantou, sem camisa, e me levou até a parte de baixo do apê, onde ficava a academia e a casa de vidro.
Dei um abraço e nos despedimos. Percebi, no abraço, que o pau dele estava ficando duro novamente. O pacote estava começando a ficar notável na bermuda, que inclusive não tinha a companhia de uma cueca por baixo claramente.
Ao dar as costas para caminhar pelo corredor da entrada independente, ele me puxa pelo braço e me dá um último beijo. De língua, bem molhado, para lançar alguma palavra final. Ao me soltar e relaxar, com os braços nas costas, percebo que ele não falou mais nada, mas apenas me observou saindo pelo portão.
As mensagens dele chegam em seguida, pelo WhatsApp:
– Muleque gostoso da porra. Puta merda!
– Eu sempre fui louco por você.
– Eu vou mandar o papo reto: eu não sei o que deu em mim, mas eu só queria era te comer. Aquela noite eu nunca me esqueço.
– Você acha que tá pronto pra revelar esse teu gosto por homens em algum momento?
– Não. Mas... também te digo que não sei se faria isso de novo pegando uma mina.
– Me come de novo pra saber...
– Filha da puta. Segredo, hein? Koé!
– Pode deixar. Tá guardadinho.
– Isso aí. - disse ele, mandando emoji de boca fechada.
– Me come de novo outro dia.
– Pensar no teu caso.
– Tá. Hahah. Vai aparecer lá na reunião?
– Não.
– Por que?
– Sei lá. Sem vontade.
– Tá. Vou sentir tua falta.
– Que porra é essa de sentir minha falta? Não gama não.
– Filha da puta. Insensível hein?
– Sensível é a cabeça do meu pau. Volta com cuidado.
– Tá. Valeu.
– É. Valeu. Vai lá.
Durante o caminho, sinto a sensação de que pude viver o calor daquele homem novamente. E que posso viver esse calor mais vezes.
No metrô, voltando para casa, me pego recebendo uma notificação de mensagem do meu primo Roberto. Ele estava na minha casa, na Tijuca, neste dia que eu retornava de viagem de São Pedro. Iríamos sair juntos para almoçar.
– Cara, você tava na casa do Ivandro, né?
– Sim. Acabei de sair de lá. Por que?
– Deixa eu perguntar uma parada...
– Fala. - meu coração começou a acelerar novamente.
– Vocês transaram?
Meu corpo tremeu todo dentro do metrô. De alguma forma, a pergunta não foi gratuita e aleatória. Ele soube, de alguma forma, tudo o que aconteceu de fato. Ou não?
Gostei bastante do conto, pena que largou no cliffhanger hahah