No provador

Quarta-feira, saindo do trabalho, resolvo dar uma volta, passar numa cervejaria e relaxar um pouco.

Estaciono um pouco longe, as ruas estão cheias, vou ter que caminhar até a cervejaria. Mas não é problema, a noite está agradável.

Foi quando a vi. A Bela não é o tipo de mulher que alguém vê e ignora. Ela é bonita, sim, mas não é só isso. Ela tem um jeito de andar que parece flutuar. Ela é elegante, charmosa.

Tentei ser discreto, a chamei, nos cumprimentamos, foi quando eu perguntei a ela onde estava indo e ela me explicou que tinha um compromisso e precisava de uma roupa nova.
Eu perguntei que tipo de roupa, e ela, com a sedução em seu olhar me respondeu "quer descobrir?".

Estávamos em uma região da cidade onde bares bem decorados, boutiques, restaurantes, cafeterias, empórios naturebas e outros fazem a felicidade da classe média alta que busca uma noite agradável, por isso bem perto da cervejaria que eu pretendia ir havia uma boutique de vestidos de festa. Ela estava se dirigindo àquela boutique.

Eu, que não resisto àquele olhar, vou atrás dela.
Ela entra, a vendedora se dirige à mim, e eu sem dizer uma palavra aponto para ela, indicando quem estava ali fazendo escolhas. A vendedora pergunta o que ela deseja, ela responde que precisa algo sério, porém audacioso. Sensual sem ser vulgar, que cause presença sem parar uma festa.

A vendedora, experiente, olha para ela e diz "você não precisa um vestido exuberante, pois és muito bela, e um vestido chamativo não ficaria bem".

Fez um sinal para a bela dar uma volta no seu próprio eixo. A bela deu a voltinha e olhou para a vendedora, que continuou: "precisa de um decote no tamanho certo, uma fenda acima do joelho, sem exagero, prender este cabelo, mostrando teu pescoço e orelhas que estarão devidamente adornados".

E terminou: "tenho tudo que você precisa mas a opção do vestido ainda é sua, pois tenho uns 8 ou 10 que se encaixam no que você precisa".
"Aquele provador ali, querida."
Apontou uma porta de madeira que em nada parecia os provadores de shopping. Sem abertura na parte inferior, sem frestas nas dobradiças. Parecia a porta de uma sala lateral. Mas lá dentro, de onde eu estava era possível ver que tinha muito espaço e conforto. Cabides vazios. Vários deles em um gancho na parede. Um grande espelho.

A vendedora se vira para mim "você está com ela?" eu respondo "sim e não", sorrio, "sim, porque vim com ela, não porque vou ali na cervejaria e deixá-la à vontade".

"Ótimo!" sorriu a vendedora, me dando as costas e desaparecendo nos fundos da loja.

Eu já me virava pensando na minha weissbier, quando ouço um "psst".

Retorno meu olhar para o interior da loja e vejo apenas o rosto da bela no pequeno vão da porta entreaberta do provador.

"Vem cá!" ela me fala sussurrando.

"O que foi?" perguntei a ela, me aproximando.

"Quero tua opinião pra saber se o visual vai ficar bom", disse-me ela sussurrando.

"Qualquer coisa fica ótima em você", eu respondi tentando espiar pelo vão da porta para tentar vê-la seminua.

Ela então me faz sinal para entrar no provador, eu procuro a vendedora com os olhos sem encontrar, e aceito seu convite.

Pronto! Estávamos em um provador de boutique. Ela seminua, apenas de calcinha e eu ainda vestido como no trabalho.

A calcinha dela era vermelha, muito fina nos lados (segundo ela este estilo era bom para ficar "invisível" sob a roupa), muito fina atrás entrando entre suas nádegas, totalmente esmagada por aquelas nádegas esféricas que pareciam obra de um exímio desenhista. Para completar, na frente, tomada de rendas transparentes, permitindo ver sua pele clara por entre os padrões florais da calcinha.

Eu lembro-me muito bem daquela calcinha, pois me ajoelhei na frente dela, fiquei a admirar cada detalhe daquela musa, que parecia ser linda demais para estar ali, seminua na minha frente, mas estava.

A vendedora trouxe um vestido, ela abriu a porta uns 5 cm, não mais que isto. Do lado de fora explicava as características do vestido que, confesso, não prestei atenção.

A Bela vestiu. Apesar de preto, o vestido era leve, e permitia que a calcinha vermelha aparecesse. Para tirar a calcinha e ter uma visão mais realista tentou abaixar-se e tirar a calcinha. O vestido era quase longo, com comprimento abaixo dos joelhos, ela passou trabalho para livrar-se da calcinha.
Voltou a olhar-se no espelho, e falou à vendedora que estava comprido demais. Abriu a porta, me deixando espremido atrás, e entregou o vestido à vendedora, que respondeu que teria outro modelo, um pouco mais curto, e seus passos podiam ser ouvidos, dirigindo-se para longe.

Eu, no chão, quase de joelhos, como um súdito a adorar sua musa, sua rainha, sua deusa... Olhava suas curvas de baixo para cima e tudo era proporcional, lindo, perfeito, as pernas firmes, seu quadril largo, sua pele clara, o abdômen esguio, os seios firmes, redondos, com os mamilos duros, apontando reto para a frente, a curva que eles desenhavam desde o mamilo até a costela era uma semi-circunferência perfeita. Pareciam desenhados.
De onde eu estava, emoldurado entre estes lindos e magníficos seios estava seu sorriso, olhando para baixo, para mim, com um sorriso de menina moleca, misturado com sorriso de mulher sedutora fatal. Seus olhos fitando os meus.

Nossos olhares se cruzando por um instante, que deve ter sido uma fração de segundo se medido no relógio, mas para mim foi como se o tempo estivesse parado, onde senti o prazer de desejá-la.

Sim, tê-la é um prazer, mas desejá-la é um prazer ainda maior. Ao tê-la, tocá-la, sentir sua pele, seu calor, seu suor, seu cheiro e explodir nela eu tenho um imenso prazer. Mas ao desejá-la meu prazer é maior, porque o prazer que vem do toque, do carinho e do sexo, este prazer tem um momento de clímax, ao passo que o prazer de desejá-la só faz crescer, como uma embriaguez que começa devagar com uma tonturinha, e quanto mais se bebe, mais tonto e embriagado se fica. O prazer de desejá-la é similar. Quanto mais a desejo, mais sinto prazer em desejá-la e mais isto realimenta meu desejo.

O desejo entre nós, aliás, naquele momento era imenso.
A vendedora interrompeu meu deleite oferecendo-lhe outra opção de vestido, festa vez mais curto.

Ela me olha, sorri parcialmente, como quem tem uma ideia excitante, abre 5cm da porta e pega o vestido. Calmamente tira o vestido do cabide, e começa a vesti-lo vagarosamente, arrebitando a bunda para trás, praticamente esfregando em meu rosto. Pude sentir o cheiro do seu sexo, já lubrificado, mas quando fiz um movimento no sentido de segurá-la pela cintura e enfiar logo a língua em sua bunda, o vestido se pôs entre mim e meu objetivo. Ela olhou no espelho. Coisas de mulher, cada detalhe parecia mais importante que o todo. Ela estava deslumbrante. Sóbria e sexy. Mas reclamou com a vendedora "tu pensa que eu irei num jantar da terceira idade?" "preciso de algo com algum decote, e que marque mais minha cintura".

A vendedora nada disse. Eu ouvi seus passos afastando-se, levantei-me sem sair de trás da porta quando fosse aberta, e abaixei minhas calças vagarosamente. Bela me observava, mordendo os lábios. Ela nada falou, apenas me observava. Estávamos um com desejo do outro e ela não perdeu tempo: virou-se de costas para mim, esfregando sua bunda em meu membro latejando, lânguida, ofereceu seu pescoço aos meus beijos, que beijei enquanto segurava sua cintura, ela arrebitou a bunda novamente, permitindo o perfeito encaixe de nossos corpos, de nossos desejos, de nossos anseios.

Ela mexia o quadril, primeiro devagar, como que curtindo a sensação do nosso contato, sentindo-me invadí-la e preenchê-la devagar. Depois, parece que ela queria o mesmo que eu: dar vazão àquele tesão todo, então ela acelerou os movimentos. Subia e descia no no meu membro duro, rebolava, lasciva, e com a bunda arrebitada me permitia invadí-la e preenchê-la por completo. Eu a penetrava profundamente, sentindo que entrava por inteiro em seu sexo. Sentindo sua lubrificação, seu desejo era líquido, abundante, quente, delicioso.

Quando a vendedora retornou trazendo o vestido perfeito, ela não saiu de mim. Abriu a porta o suficiente para o vestido passar, tirou-o do cabide, vestiu-o. O vestido não desceu por suas pernas, porque ficou parado na nossa cintura. Ela parou o rebolado, afastou-se de mim, o suficiente para conseguir puxar o vestido para baixo, até próximo aos joelhos, mas sem esconder sua manchinha de nascença perto do joelho. Ela se observa no espelho. Estava linda, deslumbrante, elegante e incrivelmente sedutora. Olhou-se, aprovou o que viu, veio ao meu ouvido e disse baixinho, me provocando um arrepio tremendo "quero ver se consigo beber teu leitinho com este vestido".

Ajoelhou-se e passou a me chupar deliciosamente. Com vontade, com desejo, com tesão, no espelho eu podia ver sua bunda, e ela sabia disto e me chupou até provocar minha explosão em sua boca. Agora era ela ajoelhada, mas não submissa, não inferior. Ela estava ajoelhada para sentir meu gosto, ela estava ajoelhada para extrair de mim o que ela queria, e me olhou, engoliu, sorriu.

Levantou-se avaliou cada detalhe daquele vestido. Eu vestia minhas calças, sussurrando em seu ouvido "está linda e deslumbrante", ao que ela responde "obrigada".

Ela fala à vendedora que ficará com aquele.

Ela veste-se.

Saímos os dois do provador. A vendedora nos olha como se estivesse tudo absolutamente normal e que era comum uma mulher provar vestidos com um homem ao seu lado.

Fui, então, tomar minha weissbier.

Foto 1 do Conto erotico: No provador


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Comentários


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casalym Comentou em 25/10/2021

Muito excitante esse conto. Acho que essa vendedora já está acostumada com isso. Rsss.

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jomeu69 Comentou em 22/10/2021

Uma maravilha essa brincadeirinha no provador ... Já fiz coisa assemelhada... é showwww Bjsss nesse clitóris ... deliciosa!

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lucasemarcia Comentou em 22/10/2021

Sensacional! Super votado!

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flamengo21 Comentou em 22/10/2021

QUE DELICIA...VOTADO




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Ficha do conto

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belaesafado

Nome do conto:
No provador

Codigo do conto:
188540

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
22/10/2021

Quant.de Votos:
13

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