Depois que a adrenalina baixou eu comecei a me sentir envergonhado e até meio confuso por conta da intensidade daquela gozada mas resolvi fingir naturalidade para tentar esconder meu constrangimento, mas o fato é que nunca tinha sentido aquilo antes, passei dias pensando que talvez fosse gay e nem sabia. Na minha cabeça até aquele momento não havia outra explicação. Descemos para comer alguma coisa na padaria próxima ao apartamento dela e de lá peguei um táxi e fui pra casa onde fiquei trancado o final de semana inteiro descansando e estudando. Durante a semana aquela menina e aquela transa maravilhosa não saiam da minha cabeça mas eu teria que viajar a Brasília para passar um final de semana pois era aniversário de um parente próximo e não teria como vê-la até a semana seguinte. Nesse meio tempo a gente conversava através de SMS e ela me tratava sempre de maneira carinhosa e cheia de afeto, junte a isso minha carência pois há muito tempo eu não me envolvia com ninguém de forma mais séria e você já pode imaginar a merda que isso deu na minha cabeça né? Para compensar esse tempo perdido a gente combinou de ficar o próximo final de semana inteiro juntos namorando muito, mas já na terça feira seguinte ela simplesmente parou de responder minhas mensagens, atender minhas ligações, desapareceu. Eu fiquei louco, é claro, não conseguia me concentrar no trabalho, só pensava no que podia ter acontecido, se eu tinha feito alguma coisa errada, essas coisas que muitos de vocês já devem ter passado e sabem muito bem do que estou falando. Na sexta feira eu liguei pra ela próximo da hora do almoço e finalmente ela atendeu mas agindo de forma meio fria, distante, sempre respondendo através de monossílabos, tive a nítida impressão de que ela estava acompanhada mas não tive coragem de perguntar com medo de a resposta ser positiva. Nesse momento eu joguei o que sobrava da minha dignidade no lixo e comecei a dizer pra ela que não parava de pensar nela, que sentia saudade, que passei os últimos dias só pensando em estarmos juntos de novo, enfim, coisas que um cara acostumado a estar no comando das relações jamais faria. O mais louco de tudo é que, ao falar daquela forma, comecei a perceber que ela estava ficando ofegante, sua respiração começou a ficar pesada e percebendo isso comecei a ficar de pau duro e com isso eu me empolguei e continuei a falar: "Lembra que eu te falei que faria tudo que você quisesse? Eu não vejo a hora de te obedecer, fazer tudo que você mandar, mas por favor não me deixa mais esse fim de semana sem te ver, eu faço tudo que você quiser mas eu preciso muito de você". Nessa hora eu ouvi seu gemido forte, rouco e da sua voz embargada sair uma série de palavrões desconexos (aí caralho, que delícia seu filho da puta), ela estava gozando no meu ouvido por telefone e eu não podia nem sequer me mexer porque estava no trabalho, sentado na minha mesa com o pau rasgando minha cueca de tão duro, chegava até a doer dentro das calças. Quando sua respiração voltou ao normal ela falou: "Tá bom, hoje a gente vai se ver, vem aqui pra casa mais tarde que vou fazer uma reuniãozinha com uns amigos, mas se lembra que você prometeu ser bem obediente, agora não tem mais volta". Meu coração gelou na hora, engoli seco e até minha respiração falhou, eu sabia que aquilo ia dar merda, mesmo assim respondi com a voz embargada: "Sou seu, faço tudo que você mandar"... Ouvi uma risadinha sarcástica do outro lado da minha e então ela desligou.
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