Kath é aquela menina linda, corpo bem esculpido pelas mãos divinas, lábios rosados e seios firmes, era aquela garota de corpo invejado por muitos, muitos queriam namorá-la, só ela não dava qualquer luz verde, usava roupas justas que delíneava com detalhes cada curva, cada porção dessa maravilha, a montanha russa que precisava ser escalado, carregava os seus 19 anos de idade. Júnior não negava que a miúda era um fogo, que era gostosa p'ra valer, e talvez aceitaria embarcar na sua aventura, cair na sua sedução e transar com ela, tirando-lhe a preciosa virgindade feito primeiro homem da vida dela, se realmente é assim, sendo a afirmação dela. Tinha um grande problema dentro do mesmo problema, Gabriela, sua melhor amiga, é a irmã mais velha dela, amizade esta que parece mais do que uma simples amizade. Para Júnior tanto para Gabriela, os laços que ligam-lhes é tão forte, muita gente já achou que eram namorados, sabe, aquela amizade tão forte entre um homem e uma mulher - o que é raro - sem envolver qualquer atracção sexual ou colorida amizade, esse era o caso deles, aprenderam a conviver assim. Tem vezes que até questionavam-se, se algum dia poderia ser desenvolvido uma paixão para além da amizade, sem vergonha dialogavam abertamente e tinha sempre uma resposta nos ares - Não se sabe, só o tempo dirá - já formulada, embora as evoluções, nenhum dos dois desejava perder o outro. Já por outro, tinha a Neydi, sua namorada, seria tão infiel se quebrasse o juramento feito, seria anti-ético trai-la com outra mulher, em especial num acto sexual. Seria a pior coisa que faria, ainda que ficasse-se oculta, não suportaria o peso na consciência, portanto teria que achar um jeito de fugir da sedução, usar a razão, olvidar o desejo carnal, ainda que o lado emocional queira adentrar.
- Eu não posso fazer isso - ele falou soltando-se das garras dela, ela era mesmo persistente - por favor, saia da minha casa.
- Júnior, você não entende né, estou louca de tesão, sinto a minha vagina latejando, estou completamente molhada, venha, coloque a sua mão e confirme tu mesmo! - ela implorava agarrando-se mais forte à ele.
- Misericórdia, vá em casa e tome banho, verás que isso passa! - disse-lhe sorrindo.
- Tu és um burro, porras... - berrou decepcionada - oportunidade mesmo como essa, estás a maiar, sou virgem e serás o primeiro homem arrombando-se, queres vacilar? Ehh, bem burro yeáh.
- Muito obrigado, senhora Kath! E saiba mais uma vez que tenho uma namorada, só o corpo dela pertence-me, nunca pensei em troca-la - Júnior falava calmamente sorrindo - portanto, prefiro ser chamado de burro, yeáh, sou mesmo burro.
- Namorada maze à ova, sou mais gostosa do que ela... olhe esse corpo - falou ajeitando a blusa - muitos querem prová-lo, mas eu preferi você, mas o burro quer vacilar.
- Muito obrigado, Kath - ele falou irritado, puxou-a até na porta, abrindo a mesma.
- Nem penses que isso vai ficar assim, vais ver já - Kath gritou.
- Diga o que você quiser! - rematou colocando ela para fora e acabou fechando a porta.
Era pegar ou largar, acalmou-se. Tirar a menina da sua presença, foi a melhor maneira de fugir dela, um lado dizia-lhe que havia falhado uma boa oportunidade, ousadamente, Júnior mandava calar o pensamento e concentrar-se. A razão dizia-lhe que, para fugir da sedução de uma mulher, não bastava apenas ser homem, era preciso usar também a consciência, a razão em total forma, a cabeça funcionando no lugar, visto que possui duas cabeças, sendo uma, o mano pénis, esse cota não pensa certo - às vezes -, deseja agir logo, analisar em função dele num momento delicado, se parece com o colocar mais combustão numa chama acesa. Não obstante, a mente actualiza-lhe as últimas palavras da Kath antes de sair - nem penses que isso vai ficar assim... -, pensou consigo mesmo e sentou na cadeira mais mais próximo, ele pensava, esse lado não batia certo, a miúda, sem dúvidas faria qualquer coisa, qualquer jogada, isso estava deixando-lhe quase inquieto...
Continua...
Simplesmente maravilhoso! Parabéns!