Ela era tímida, seria a sua primeira vez, ainda protegida pelo vestido esmalte que combinava com as sandálias prateadas, revestida até aos joelhos, preparava-se física e psicologicamente para o que viria. Não que não soubesse das coisas, mas o experimento propriamente. Enquanto ele, embora nerd nas vezes passadas, aprendeu a não forçar a barra, esperando assim pela disposição da parceira.
- Peço perdão por fazer você esperar tanto.
- Não te preocupes, meu amor. - Falou acariciando-lhe os cabelos, estavam debruçados sobre o mesmo cómodo. - Esperarei até estares preparada, jurei não te pressionar.
- Obrigada por isso. Eu estava aqui pensando, sabe ...
- Pensando em?
- E depois de tudo?
- Meu amor, eu sou teu até no depois. Não sou um otário para abandonar-te, te amo como nunca amei outra, pode crer. Não falo por ilusão, é mais do que sério.
- Confio em ti, te amo na mesma proporção. Embora já tivesse namorado antes, você marcou-me de um jeito que nunca imaginei. Aceitas as minhas falhas e estás sempre por perto.
- O amor é isso!
- Estou pronta para ti, aconteça o que acontecer.
- Tem certeza?
- Absoluta. - Falou aproximando-se.
Ele tentou falar, mas foi silenciada com um beijo molhado, era a hora do show, quem fugiria dessa? Só o som dos lábios se faziam sentir, enquanto os corpos gingavam ao mesmo ritmo. Ambos em pé, lentamente foram desfazendo-se das roupas, agora tocava "My Love" do grupo musical americano Westlife.
- Faça-me sua.
- Sempre te fiz minha.
Os primeiros gemidos acompanhavam a rumba do momento, um kuduro do amor tão diferentes do Os Lambas, onde nem os aplausos do público exaltava quem atuasse. Agora deitados sobre a cama, lentamente ele foi beijando-lhe os seios já despistados pelo sutiã, enquanto a outra mão marcava o terreno do paraíso ainda sob o véu. Descendo mais para baixo, beijou-lhe o umbigo até dedilhar pedaços do paraíso que lhe aguardava, ela gemia e pedia por mais, o show estava apenas começando.
Lá fora uma chuva miudinha começava a cair, tal frescura que se protejava até ao quarto. Sobre a cama, a renda fora removida, feito uma criança na mamadeira, ele sugava-lhe o clitóris e os grandes e pequenos lábios com tal maestria que ela simplesmente entregava-se, delirava e sentia o insano prazer de ser desejada e amada por alguém. Tão logo houve a penetração, o íman foi quebrado, pequenos soluços foram transformados em gemidos, gemidos que davam-lhes mais prazer, mais energia, mais força. Faziam amor na companhia da música "Beautiful in White" do mesmo grupo musical, entre o vai e vem, entra e sai, entre ah! e ui!, oh! ui!, os amantes tão logo estavam exaustos, ela permitiu que gozasse dentro dela.
- Eu te amo!
- Tal como te amo, pode crer.
Foi uma noite inesquecível tanto para ela bem como para ele.
Que delícia