Malandragem
Semana começou, depois da trepada com Pedro, eu só estava afim de putaria.
Infelizmente, Pedro era o tipo de cara que só curte quando está bêbado, quando volta a sobriedade ele fica tímido e se sente culpado, não rolou nada no dia seguinte, também é o tipo de cara que não curte mamar outro, o que foi uma decepção, afinal, eu cavalguei tanto naquela rola, merecia, ao menos, uma mamadinha no final, pensava.
Segunda estava um dia tranquilo, o pessoal, que deveria chegar as 8 na obra, chegava as 10, até as 11, com a desculpa de que o ônibus atrasou ou que não tinha mais vaga no que vinha cedo. Como eu não era o superior responsável, só ouvia e nem ligava, apenas perguntava o que eles queriam no almoço e redistribuía os equipamentos de proteção.
Da foda com Pedro ficaram duas coisas boas, a primeira, que ele seria um cara discreto, até por se sentir mal depois, a segunda, que ele tinha me contado quais eram os caras que curtiam e assim, eu, que já estava no tesão, já podia ficar de olho.
A lista era:
- João, uns 20 anos, gordinho da equipe de hidráulica, alto, branco, de cabelo na régua, muito festeiro, adorava um funk e vivia mamando Nilton;
- Nilton, “melhor amigo” de João, uns 25 anos, também da hidráulica, era um negro, alto e magricela, cheio de tatuagens, folgado a quem tínhamos que mandar todos os dias desligar o som no alojamento;
- Alexandre, branco, baixinho e magrinho, uns 18 anos, da civil, também cheio de tatuagens e marra, vivia nas festas da cidade com Nilton e João, sempre fumavam maconha juntos;
- Everton, uns 30 anos, da elétrica, alto, com uma barriguinha de breja, algumas tatuagens, muito maconheiro, vivia chapado na obra, tinha os dentes bem amarelos, estava sempre na cola do chefe da equipe, um velhote que só falava merda, mas, volta e meia dava rolês com o Carlos, o clássico bi que se diz hetero, mas aceita qualquer mamada;
- Carlos, uns 25 anos, da elétrica, alto, um pouco malhado, cabelo na régua, tatuagem no braço, maconheiro, moleque, uma delícia, o que viesse para ele, homem ou mulher, era lucro;
- Júlio, uns 40 anos, chefe de uma equipe elétrica, baixinho, moreno, marrento e peludo, bem malhado e metido a besta, curtia pegar uns caras na surdina.
Naquela segunda, olhei na cara de um por um desses putos, sabendo o que rolava e já planejando aproveitar qualquer brecha, especialmente com Carlos, não vou mentir, ele era quem me tirava do sério.
...
A semana passou, já era quinta feira, meio do expediente, infelizmente o restaurante que entregava as marmitas teve um problema com o carro e tivemos que mandar as equipes almoçarem no próprio restaurante, uns trinta minutos da obra, o que significava que o intervalo seria de duas horas, e que a obra ficaria vazia nesse tempo.
Como de costume, fiquei na minha sala e pedi um subway pelo ifood, o bom desse trampo era isso, eles bancavam minha comida por entrega e qualquer corrida de uber que precisasse, era só não exagerar.
No meio tempo da entrega tentei adiantar meus serviços, mas a semana toda estava com tesão a mil, era pura punheta, mal conseguia me concentrar nas horas vagas. Justo quando ia para o banheiro bater uma ouço o motoboy buzinar na portaria.
Fui correndo pegar o lanche com pica meia bomba na calça, já na expectativa do entregador ser gato e curtir uma. Infelizmente, chegando lá, era um tiozão com cara de poucos amigos, peguei o lanche e o cara ainda reclamou do cheiro de maconha, desconversei, até porque não tinha fumado e o galpão ficava ao lado de um terreno baldio onde os maconheiros adoravam fumar.
Voltando pra sala o tesão deu lugar a fome, e eu engoli aquele lanche. Saciado, acabei dormindo sobre a mesa, era um dia quente numa cidade do interior, então já viu. Uns minutos depois eu acordei com a sala empesteada do cheiro de maconha e tive certeza, alguém tinha ficado e estava fumando na obra.
Num primeiro momento achei que podia ser algum malandro de fora, mas pensei bem e era quase certeza que algum ajudante tivesse ficado pra fumar, resolvi fazer uma ronda sorrateira pra encontrar quem fosse.
Passei pelas salas, nada...
Salão de vendas, nada...
Refeitório, nada...
Docas, nada...
Já estava quase desistindo quando, passando pelo estacionamento no subsolo, tive a impressão de ver alguém escondido atrás de um pilar. Era isso mesmo, Alexandre estava fumando maconha dentro do estacionamento, e, de quebra, deixou a obra inteira fedendo a maconha.
Eu já estava chegando pronto pra tirar o coro do novinho, não ligava de fumarem maconha em qualquer lugar, mas na obra podia dar muito problema, pra ele e pra empresa, ou seja, pra todo mundo.
Ele, ouvindo eu chegar, levantou num pulo só e tentou esconder o beque. Eu mandei um – Nem tenta disfarçar, noia filha da puta!
Foram uns cinco minutos xingando o moleque, e, o que dava mais raiva, é que o malandro nem ligava, ficava com um sorriso cínico como se nada estivesse acontecendo. Na raiva, eu disse que ele estava demitido. Eu não podia demitir ninguém, mas sabia que conseguiria convencer o engenheiro e aquele cara já estava me dando nos nervos.
Foi falar em demissão que ele mudou de comportamento na hora, pediu desculpas, pra eu reconsiderar e que ele precisava do dinheiro, que tinha sido apenas um erro, não aconteceria novamente.
Eu perguntei pra ele o porquê ele tinha sido tão burro de fumar dentro da obra, ao invés de ir pra um lugar aberto como os outros faziam, ele disse que era porque estava sol. Era verdade, o sol naquele lugar era de matar.
Fomos conversando mais um pouco, o clima ficou mais ameno, eu, de olho naquele moleque e com aquele cheiro de maconha já estava com tesão de novo, comecei a pegar no pau pra ver se o noia curtia mesmo e entendia meu recado.
Na terceira patolada ele entendeu, perguntou se não podia fazer algo por mim, pra mudar aquela situação. Eu mandei na lata – Você pode me dar uma mamada!
Acho que ele não esperava que eu fosse tão direto, ficou meio assustado e sem reação, eu também fiquei nervoso por um momento achando que iria dar ruim. Mas ele logo deu uma olhada em volta e começou a pegar no meu pau, maravilha, pensei.
- Cai de boca, seu noia, quero uma mamada de putinha, não precisa ter vergonha – Insisti puxando a cabeça dele em direção a minha virilha.
Nossa, eu realmente não imaginava que o moleque fosse se entregar daquele jeito! Ele caiu de joelhos e começou a esfregar a cara na minha calça, meu pau ficou duro como pedra na hora.
Ele abriu a calça, baixou a cueca e mal deu tempo da minha pica pular pra fora, ele já abocanhou até a metade e foi chupando macio, sem dentes, embrulhando minha rola com a língua, até entrar tudo.
Eu, que adoro quando o cara faz uma garganta profunda e fica bem submisso, fiquei louco, segurei a cabeça dele pra ficar vendo aquela carinha com a boca e nariz enterrados nos meus pentelhos, estava delicioso.
Soltei imaginando que ele iria reclamar, que nada, ele tirou a rola com a boca toda babada e ainda deu um sorriso. Nisso já soube que, com aquele novinho, eu estava feito.
Ele começou a mamar minha rola com vontade, babando pra caralho, engasgando, cuspindo, fazendo uns movimentos com a língua que eu nem saberia explicar, parecia que eu estava fodendo um rabo. Em alguns momentos ele colocava minha rola para o lado, pra marcar bem na bochecha, até a pica pular pra fora, nossa, que tesão só de lembrar. Queria deixar a cara daquele puto fedendo a rola, e ela deve ter ficado fedendo a rola mesmo!
Teve uma hora que ele tentou acender o beque novamente, eu tive que dizer que não, que o galpão inteiro estava fedendo a maconha e que o pessoal iria notar, seria o maior problema, nisso falei para ele terminar a mamada que eu queria gozar, e que era melhor sairmos dali pra não rolar bronca pra cima da gente.
Ele colocou a rola na boca e eu segurei a cabeça dele e fiz de buceta, meti até gozar, sem deixar ele tirar ou respirar, só engasgando e babando, a camisa dele ficou encharcada, minha calça e sapatos também, mas foi uma senhora gozada, fiz ele engolir tudo.
Demorou uns minutos pra me recuperar daquela mamada e saímos, ainda faltava mais de meia hora pro pessoal voltar, dava tempo de ir para o alojamento pra disfarçar.
Chegando lá, parecia que alguém estava na casa, eu desci logo pra edícula, depois Alexandre me contou que eram Marcos e Everton, certamente estavam fumando e trepando na hora do almoço.
Eu dormi, acordei com Alexandre batendo na porta pra voltarmos os quatro para obra, chegando lá, a maior confusão. O engenheiro queria saber quem estava fumando na obra, estavam cogitando que poderia ser até alguém que teria entrado lá pra roubar material.
No final, quem levou bronca foram os seguranças que saíram para almoçar os dois ao mesmo tempo, e deveriam ter revesado pra não deixar a obra sozinha. Eu fiquei na encolha, tinha chave do local, disse que tinha saído um pouco depois, mas que não tinha visto ninguém e não tinha notado nenhum cheiro.
Ficamos a tarde toda trabalhando com aquele cheiro de ganja, e eu de pau duro.
Vai por mim, não induza o ativo a mamar. Pois, logo logo vc terá um novo concorrente em busca de rola. Falo isto por experiência própria...