Sou Marcos, descrição em outros contos.
Me sigam no twitter, posto muita putaria lá, @saschwarzwald
Votem e comentem, seus putos!
Esse conto é continuação do Pedreragem e Malandragem, dá uma olhada lá!
Fuleiragem
Finalmente chegou sexta-feira. O clima estava quente, passava dos quarenta graus no sol, e eu estava dia e noite com o ventilador ligado na cara, fosse na edícula onde dormia, fosse na sala onde trabalhava, suando igual um cão e cheio de tesão.
Já não conseguia tirar da cabeça o que tinha rolado com o Pedro no último final de semana, agora, também tinha a mamada do Alexandre no dia anterior e a confirmação de que boa parte da equipe estava disposta e de boas em curtir com um cara, mas, ainda assim, tinha que me controlar, pensava.
No começo do dia Pedro chegou mais cedo, conversamos um pouco, e, por milagre, ele tocou no assunto da nossa foda, dizendo lamentar que nesse final de semana tivesse que, inevitavelmente, voltar pra casa, mas que no próximo queria repetir a bebedeira comigo.
Daquela hora em diante meu pau não ficou mais mole, passou o dia meia bomba. Eu entreguei os equipamentos pra ele e ele ainda teve a pachorra de dar uma patolada na rola e depois sair. Não passaram quinze minutos e começaram a chegar os outros.
Na hora que fui entregar os equipamentos para o Alexandre, ele não teve nem vergonha de me encarar e ficar de conversa, enquanto os outros iam para seus postos. Eu já achei que iria ganhar outra mamada boa logo no começo do dia, mas o engenheiro chefe chegou e o novinho se mandou.
O resto do dia se arrastou naquele calor, eu pedi almoço pra galera e joguei a cara no excel, como era sexta, ninguém ficou me atrapalhando. Quinze para as cinco da tarde começaram as devoluções de equipamento e dividimos a escala para ver quem iria ficar no final de semana e quem iria para casa, naquela semana ficariam Carlos e João, o resto estava dispensado, e, como de costume, todos saíram correndo para a rodoviária.
Eu, que não estava afim de ficar dando plantão no sábado, mas era obrigado a ficar lá todo final de semana, mesmo que no alojamento, decidi fazer hora extra para adiantar meus relatórios da semana, pedi um seguindo lanche e varei até as nove da noite na minha sala. No final já estava sendo comido pelos pernilongos, enviei o que tinha concluído e saí já pensando no tamanho do beque que iria fumar ao chegar no alojamento.
Chegando lá, tudo apagado, imaginei que Carlos e João deveriam estar numa festa ou ficado no bar da rodoviária, acompanhando o pessoal partir, senão, estavam se chupando em algum lugar, conclui, já metendo o pé na porta da edícula de pau duro, afim de bater aquela punheta.
Abri meu armário, tirei o dichavador cheio de maconha do fundo da gaveta, bolei um e deixei pronto para depois do banho. Tomei de água fria mesmo, eram quase dez da noite e ainda estava mais de trinta graus. Minha rola não baixava por nada, me joguei peladão na cama, liguei a televisão e comecei a bater uma.
O tesão era tanto que a primeira foi em menos de cinco minutos e a segunda veio logo em seguida. Como só ficariam maconheiros no final de semana, resolvi ficar fumando dentro da edícula mesmo, acabei dormindo pelado, chapado e gozado sonhando com o dia em que iria ganhar outra mamada como a do dia anterior.
Acordei no meio da madrugada com um filme estranho passando, a morte lhe cai bem, algo assim. Fumei mais um pouco, desliguei a televisão, fui mijar e voltei a deitar, fiquei chapando de noite ao som do ventilador. Estava quase pegando no sono novamente quando ouço uns barulhos estranhos, como se estivessem batendo alguma coisa.
Continuei deitado ouvindo aquilo, mas acabou que fiquei na paranoia de alguém estar entrando na casa grande. Na inocência, enchi o corpo de repelente e saí na surdina pra ver se era ali mesmo.
Não demorei para perceber que era num dos quartos e era barulho de trepada. Na hora, ainda estava assustado, mas o tesão também estava forte. Fiquei com receio de bisbilhotar, ao mesmo tempo, era o que eu mais queria, e minha rola não mentia, estava só de shorts, fazia jus ao termo barraca armada.
O terreno era declive, então tive que entrar na casa pela porta da frente pra ver o que rolava, pois as janelas eram muito altas. O barulho parecia alto e com uma música tocando ao fundo. Logo ao entrar pela sala, pude sentir que também estavam fumando por ali, tinha muita bebida na mesa e a porta nem tinha sido trancada.
Ao entrar no corredor, vi uma luz fraca e colorida acesa através da brecha da porta e trinco do quarto mais ao fundo. Fui me aproximando da surdina e comecei a ouvir os gemidos que pareciam de um cara. Dito e feito, Nilton não tinha voltado pra São Paulo e estava comendo João igual uma puta.
João estava de frango na cama, era gordinho, então cada estocada fazia o corpo tremer todo, parecia estar em êxtase, pois gemia sem parar com as pernas balançando pra cima, sem nenhuma preocupação.
Nilton estava de costas, dava pra ver quele corpo magro cheio de tatuagens segurando as pernas do gordinho pra cima e metendo sem parar, não sei se era porque eu estava chapado, mas parecia uma máquina, um daqueles pornôs de negão e branquinho, no caso, negão e brancão.
Eu já tinha feito sexo a três, até fiquei olhando algumas vezes outras pessoas treparem e batendo uma, mas aquele fui um dos melhores momentos de voyerismo que já tive, comecei a alisar minha rola por cima do shorts enquanto via Nilton suar adoidado comendo João.
Não sei quem estava em melhor posição ali naquela foda, João se descontrolava cada vez mais, gemendo alto. A cama não parava de bater na parede e eu já via a hora que ela ia desmontar, afinal, eram móveis baratos de alojamento, Nilton também parecia ter toda a liberdade pra macetar, o gordinho aguentava tudo.
Não demorou e Nilton colocou o pé em cima de João, eu não conseguia ver direito onde, se no peito ou na cara, mas começou a comer ele um pouco de lado e deixou a bunda dele bem exposta pra mim. Depois disso João virou de quatro e pude ver que ele estava em cima de vários cobertores para ficar na altura da rola do negão.
Ficaram assim por uns dez minutos, eu já estava quase gozando, imaginei que eles já tinham gozado para ficarem nessa foda por tanto tempo. O cheiro de macho e maconha estava impregnado na casa e minha vontade era de entrar ali e comer Nilton, fazendo um trenzinho, mas, na hora que eu estava pensando em fazer alguma coisa, escutei uma porta rangendo.
Na hora eu olhei para trás com o coração pulando pela garganta, mas não vi nada, estava escuro, mas dava pra enxergar bem. Com o susto acabei desistindo da ideia e resolvi gozar ali mesmo vendo aquela foda épica que acontecia na minha frente.
O gordinho já tinha caído na cama e Nilton estava montado em cima dele, os dois enxarcados de suor. João estava com as duas mãos abrindo a bunda, dava pra ver a rola peluda enorme de Nilton entrando e saindo sem parar, nessa cena eu gozei gostoso, tive que me segurar pra não gemer alto vendo aquilo, foi muita porra no chão, mas eu nem liguei.
Depois de gozar, ainda queria ver o final da foda, mas cai um pouco mais em mim e resolvi voltar pra edícula. Voltei pela porta da frente de fininho, atravessei o quintal e entrei no meu quarto, mal acreditando no que tinha acabado de ver.
Fui direto pro banho, já de pau duro novamente.
Eu realmente não sei o que me dá, mas quando está quente, eu estou chapado e sinto cheiro de homem, minha rola não baixa por nada.
Tomei mais um banho gelado, nessa hora já estava bem mais fresco, e cai na cama, dormi pesado, achando que ninguém iria descobrir aquela punheta que tinha batido vendo o negão arrebentar com o rabo do gordinho.
Realmente parecia que os dois tinham intimidade, ou João tinha liberado a vadia dentro de si, pensei. Era mais provável que os dois sempre fodessem e fossem quase um casal, como fofocara Pedro, afinal, num ambiente cheio de homens, isso é bem mais comum do que se imagina, lembrei enquanto pegava no sono.
Acordei no dia seguinte por volta de dez horas com alguém batendo na minha porta. Na hora pensei que podia ser João ou Nilton, que teriam me notado, mas parecia difícil, afinal, pude ouvir os dois se comendo enquanto pegava no sono.
Ao abrir a porta, pra minha surpresa e falta de atenção, era Carlos, só de cueca, avisando que ele iria ao mercado e perguntando se eu queria alguma coisa...
Eu queria... ele também... mas isso fica para outro conto.