Enfim, com medo de um dia desapontá-lo ou perder sua amizade, fazia o máximo para nunca cair em tentação. Muitas vezes ia até de raibam para não correr o risco de os meus olhos me dedurarem.
Raibam, eita! Esse sim tem sido a minha salvação nos últimos meses. Meus olhos já não teriam mais a chance de me dedurar, e eu nas minhas fraquezas poderia olhar para qualquer canto ou ponto do meu amigo hétero.
Num certo dia, já despreocupado dessa crise, cai na besteira de urinar. Pedi licença ao companheiro e fui a um trilho tirar a água do joelho. De repente, fui surpreendido. Atrás de mim, surgiu ele.
Ele já com a terceira perna pra fora e jorrando a urina igual uma tromba d’água. Levei um susto. Já havia sacado o volume pelo o mutuo que ficava na cueca ou sunga, agora ali estava ele, nu e cru, tudo para fora e bem ereto.
Choquei e sem condições de disfarçar.
O filho da puta foi abusivo. Além de mirar tudo aquilo na minha presença, após terminar de urinar chacoalhou o bicho sem dó e piedade. Parecia má intenção. Parecia curtir fazer aquilo. Era como se aquilo lhe provocasse tesão.
Procurei ser forte, guardei o meu e tentei ausentar dali.
— Calmo aí, maluco! Está com medo de gostar da coisa e não aguentar? – cutucou ele, ainda no chacoalho. — Relaxa! Quem sentou aqui chorou muito, mas saiu vivinha da silva. Até hoje me atiça para sentar aqui.
Apenas ri.
— Oh, olha aqui. Já viu alguma coisa desse tamanho ou assim? Pega aqui pra ver. Pode pegar, eu deixo.
Nessa hora meu raibam caiu no chão e rolou não sei como e porque. Foi parar de frente com ele. Neurótico, não dei razão do que fiz. Encurvei e parei de coquinho a sua frente. A cobra de lá para vinte e três ou mais centímetro, bem grosa, pronta para abocanhar um buraco, ou seja, lá o que for.
— Vai, abre a boca. Prometo não te machucar. – pediu ele, a um tom excitante.
Tarde demais! Naquele tom de voz logo calculei que o meu olho havia me dedurado. A boca também não ajudou, quando vi, estava enxugando a saliva com uma das minhas mãos.
Ele repediu o convite.
— Não, não é grosso demais. – escapuliu de mim e um tom bem frágil, doido para dizer um anram e bem gostoso.
O safado parecia entender a comunicação entre a minha boca e olhos. Tocou de leve a ponta do pau na minha boca.
Um fogo ardente dominou meu corpo. Não me contive, quando vi, uma boa parte daquilo deslizava com gosto na minha boca. Eita, coisa gostosa. Não reclamou nem um pouco, enquanto eu mamei.
Tive vezes que eu engasgava, enfim, quem mandou ser guloso... qualquer um que vesse a cena daria para perceber que não caberia tudo na boca. Tive em algumas vezes ficar sensação de chupar sorvete. Sorvete gostoso!