Meu filho Lucas casou

Depois que Lucas entrou para a faculdade fez novos amigos e nossa casa ficou um entra e sai de jovens que vinham fazer trabalhos, jogarem pela internet ou se prepararem para baladas. Uns três ou quatro eram mais frequentes, entre eles Rogério, um garoto bonito e esperto que praticava natação e acabou levando Lucas a também se interessar pelas piscinas.

Um dia cheguei e encontrei os dois deitados de bruços na sala jogando videogame. Não sei o que me deu, mas comecei a comparar os corpos dos dois. Rogério tinha uma bunda bem proporcionada, o corpo trabalhado e era bronzeado, o que lhe dava uma beleza sensual. Lucas era o meu tesão, mas fiquei muito interessado no Rogério. No dia seguinte, conversando com meu filho, soube detalhes sobre ele, entre outras coisas de que não tinha namorada fixa, era o caçula de duas irmãs, era um dos principais integrantes do time de natação de um clube conhecido na cidade.

De noite, pensando naquela bunda, fiquei excitado. Um dia, falando a sós com ele, notei que estava triste. Conversa vai e vem, ele me contou que não dava sorte no amor, que quando se apaixonava era sempre pela pessoa errada, mas sem dar pormenores. Peguei no ar o motivo – deve ser um homem. E perguntei na lata: - Ele não gosta de você? Ele me olhou meio espantando, ficou mudo, gaguejou um pouco e finalmente disse que sim. Como pai de um garoto que gostava de pica, eu entendia bem a situação e como ele devia estar sofrendo não tendo com quem desabafar. A partir daí ficamos mais próximos e Lucas percebeu: - O Rogério só fala de você... te acha o máximo, logo, logo vai esfregar a bunda na sua cara.

Lucas estava com ciúminho, notei. E tive de agradá-lo para evitar uma crise entre os dois e Rogério sumir de minha casa. Por outro lado, Lucas estava frequentando a casa de outro amigo, o Siqueira, que tinha um irmão mais velho terminando o curso de economia. Ele gostava do rapaz, pois dizia que ele dava dicas legais nos estudos e, além disso, era craque em informática. Eu o conheci um dia em casa, quando o Lucas juntou sua galera pra uma festa e o Marco Antônio também apareceu com uma ficante. Ele era o mais velho ali, magro e com cara de nerd, meio caladão. O tempo foi passando e percebi que o Lucas cada vez mais preferia ir na casa do Siqueira.

Um belo dia dei um arrocha nele na cama, já excitado, e ele não quis fazer sexo. Não havia, aparentemente, nenhum motivo para aquilo. Disse que tava cansando e queria dormir. Desconfiei e, aproveitando que ele tava de bunda pra cima, abri suas nádegas. O cuzinho tava inchado e muito vermelho e era fácil constatar que ali tinha entrado muita rola. Não teve jeito, ele relutou, mas abriu o jogo: tinha sido o Marco.

Pode desembuchar com todos os detalhes, insisti. E Lucas começou:

- Então.... um dia a gente tava jogando videogame e cansou, aí o Marco colocou um vídeo pornô, dois caras comendo uma mulher. A gente se excitou, ele por causa da bucetuda e eu por causa do pau do ator, bem bonito. A gente via o vídeo e alisava as rolas duras na bermuda. Ele só falava na bunda da garota, que ela devia ser larga no cu, que ele adorava comer um cu. Foi na hora em que um dos caras tirou da xana e atolou no rabo dela, e ela mamando o outro. Nessa hora o Marco tirou o pau dele pra fora e começou a alisar, ali na minha frente. Já durão, era um pau grosso e maior que o seu. Nem parecia que ele, magro daquele jeito, tivesse um pau daqueles.

- E você já caiu de boca, né viadinho? Eu te conheço.... completei. E ele prosseguiu: - Eu tava no tesão também, ia fazer o que? Ele oferecendo... o Siqueira não tava em casa, só a gente ali... achei que dar uma mamada não ia dar problema... saca? O Marco é hetero, come as mina dele lá...

Só que deu. Ou seja, a partir dali o Lucas começou a chupar o Marco direto, toda vez que ia na casa deles. Isso durou um tempo, até que o Marco quis comer ele. Ele disse que relutou, que não queria, que pensava em mim e tal..., mas o fato é que cedeu e liberou as nádegas para o cacete grosso do amigo se esbaldar naquele buraquinho rosado e convidativo que eu conhecia tão bem.

Já fazia mais de um mês que eles estavam fodendo e, naquela tarde, o Marco tinha dado três esporradas no cu dele. Por isso estava tão vermelho daquele jeito. Fiquei puto, chamei ele de vadia descabaçada, de piranha arrombada... para descarregar meu ódio diante de um rival, mas percebi que o que tinha rolado não tinha volta. Meu filho estava apaixonado pelo novo amigo, o jebudo que roubou seu coração.

Fui dormir no outro quarto pra esfriar a cabeça. Pensei a semana inteira em tudo que tinha rolado entre Lucas e eu, e concluí que o ciclo tinha chegado ao fim. Ele era jovem, era natural que gostasse de outro jovem, que tinha direito de escolher um parceiro que o fizesse feliz. Tive longas conversas com ele para acertar todas essas coisas. Chamei Marco para um papo e ele confirmou tudo, que tinha seduzido o Lucas, que tudo tinha começado na pura sacanagem, mas que depois se apaixonara por ele. Num outro papo, em outro dia, me contou que, depois que fodeu o Lucas pela primeira vez ficou totalmente maluco, que poucas vezes tinha comido alguém com tanta gana nem gozado com tanta satisfação. Que tinha parado de sair com garotas e só estava com o Lucas, pois ele o completava em tudo.

O que fazer?, pensei com meus botões. O jeito é deixar a natureza seguir, eles no caminho deles e eu no meu, foi minha conclusão. Eles passaram a namorar, os encontros eram em minha casa, pois os pais de Marco ainda não sabiam de nada, só o Siqueira sabia.

Lucas e Marco viviam como dois pombinhos, se amando de verdade. Até que Marco tomou uma decisão e teve uma conversa séria com a família dele, acertando os ponteiros de sua nova vida. Demorou um tempo para os pais dele aceitarem, mas tudo ficou esclarecido e um dia fui jantar lá, para conhecer a família e oficializar o noivado, digamos assim. E eu, estava livre para seguir meu caminho, para tentar conquistar o Rogério de uma vez, já que ele nunca deixou de aparecer em casa e nem deixei de jogar meu charme pra cima dele.

Depois de um ano, com o Marco já formado e trabalhando, ele e Lucas fizeram a união estável, morando em um apartamento que as famílias alugaram para eles viverem suas vidas independentes. E eu, já comendo o Rogério, me tornei um sugar daddy. Mas essa é outra história que conto depois.