CE2/28 – Arco-Íris de Paixão

28 – PISCINA DE ÁGUAS AZUIS, SENTIMENTOS SEM COR
18 de julho de 1999 – domingo.

NO CAPÍTULO ANTERIOR (27):
? A chuva melou o programa no Jardim Zoológico, Amanda chupa o pau de Mário e a irmã entra no quarto para vestir o biquine e pergunta que gosto tinha chupar pau. Amanda brinca e faz a irmã também chupar o tio, mas quando percebe que ele ia gozar sobe e senta, o pau entrou e a irmã se espanta. Amanda manda que ela tire a roupa e sente no rosto de Mário que chupa a bichinha da loirinha e goza, a irmã também goza e sente a xoxota cheia do gozo de Mário...

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O dia amanheceu chuvoso, quando desceram para o restaurante não havia aquela zoeira barulhenta dos outros dias, quase todos pareciam estar com frio e estranharam ao ver as garotas vestidas em biquine.
? Vão para a praia com esse tempo? – Marly sentou junto com eles.
? Essas três são maluquinhas amiga... – Mário sorriu – Dizem que vão para a piscina...
? Que tal o balneário? – Marly olhou para Amanda – Quando estive lá eu gostei...
? Não gostei... Adorei! – a mão debaixo da mesa acariciava a perna de Mário – O tio também gostou muito, não foi Lipe?
Terminaram o café e correram para a piscina, Marly balançou a cabeça sorrindo.
? Sim, ia esquecendo... – abriu a bolsa e tirou um envelope branco – Silvia pediu para te entregar isso... Man-dou um beijão...
Mário abriu, era o convite de casamento e recordou o encontro com a garota maluca quando esteve na URFJ no final de maio.
? Obrigado, mas não sei se conseguirei ir... – leu novamente – Não conheço Arcozelo...
? Não quero desculpas esfarrapadas... – sorriu e segurou sua mão – Nicinha também ordenou que tu vá... E meu cabeludo também... Sobre Arcozelo não tem erro algum, é só dizer o voo que providencio transporte... Olhe lá, não vá fazer essa desfeita...
? Vou ver, quem sabe... – tomou outra xícara de café preto – Não sei é se o noivo vai aprovar...
? Ele não sabe de nada, quero mais é que Januário se exploda... – sorriu – Mas se fosse por mim...
? Já sei... – sorriu – Seria meu nome nesse convite!
? Você é o genro que toda mãe sonha ter... – o rosto ficou sombrio – Não sei o que Silvinha viu naquele pé rapado...
? Não ia dar certo Marly, sou muito velho... – sorriu relembrando a garota maluquinha – Não ia dar conta...
? Claro que ia, a diabinha me contou as aventuras de vocês... – suspirou – Sabe o que mais queria?
? Lá vem besteira!
? Não é besteira não... E se prepare que a propaganda foi grande... – sorriu divertida – E não foi só da Silvia, Nicinha também saiu doidinha por esse tiozão safado...
? Estou com medo, acho que não vou!
? Tenha medo não meu filho, o cabeludo e essa sua amiga lhe protegerão das aves de rapina mineiras... - levantou e abraçou o amigo – Deixa eu ir, meu voo sai dez e meia... Te espero lá, não vá dar cano...
Somente as três tiveram coragem de enfrentar a chuva na piscina, Maria Clara era a mais brincalhona e eufórica depois do gozo da noite, as Amanda’s riam alto a cada nova piada que a loirinha contava. Mário ainda ficou conversando com Nataly antes de pedir a bebida para criar coragem e também cair na piscina.
? Vai encarar a chuva? – a garçonete ouvia as risadas das meninas – As três estão com a corda toda...
Recebeu o copo e bebeu quase de uma só golada, Nataly sorriu e voltou para o bar e, quando retornou, trazia o litro.
? Seu Reinaldo perguntou se o senhor não quer logo o litro... – serviu outra dose e sorriu.
Estavam no pequeno hall de acesso às piscinas e quadras de esporte do hotel, no restaurante apenas um ou dois casais faziam a pequena refeição.
? Prefiro que você sirva as doses... – brincou com a garota – Limpa a vista...
? O senhor é brincalhão e... Mentiroso – olhou para ele – Esta rodeado de gatinhas bonitas...
? Nenhuma tão formosa como você – gostava de brincar com as meninas do hotel – E nem perfumada... – pu-xou a garota e deu um cheiro no cangote.
? Pare com isso seu doido – sentia a pele arrepiada – Seu Reinaldo não vai gostar dessa sua brincadeira... Ai! – Mário puxou mais o braço e ela caiu sentada em seu colo – Alguém pode aparecer seu Felipe...
Mas não levantou, não era somente ela que tinha uma certa tara pelo hospede costumeiro, outras garotas tam-bém adoraria estar em seu lugar e sentir o braço forte lhe abarcando e não fez nada para impedir que ele metesse a mão debaixo de sua roupa e fizesse carinho na xoxota por cima da calcinha já úmida.
? Não faz isso comigo... – se jogou para trás abrindo as pernas – Para, não faz isso...
Ele ainda massageou a xoxota antes de segurar no queixo e beijar sua boca, Nataly suspirou e quase gozou quando sentiu o dedo entrar em sua vagina e deu um pulo ficando de pé.
? Tu és mesmo muito danadinho... – arrumou os cabelos e levantou a minissaia grená do uniforme ajeitando a calcinha – Esse dedo saliente...
Antes de sair segurou seu rosto e beijou sua boca.
? Vou falar pro seu Reinaldo que o senhor deseja ser servido na piscina – sussurrou e meteu a língua em sua boca – Mas a garçonete da piscina de hoje é a Janete...
Mário sorriu, não era devasso como poderiam imaginar, agir daquela maneira tinha suas vantagens e ele sabia mito bem que não eram poucas.
A chuva não parava de cair e entrou para o bar pedindo que guardassem suas roupas.
? Seu Mário Felipe, a Nataly vai servi-lo como o senhor pediu – Reginaldo, o barman amigo de longas datas sorriu e anotou seu pedido – Não vá machucar muito a garota...
Conheceu Reginaldo através de Floriano – sócio proprietário da rede de hotéis – e logo se tornaram amigos e foi através do barman que conheceu a maioria das garçonetes solteiras.
? Suas meninas estão na piscina do arborizo? – perguntou ao retornar e ele falou que não sabia – Aconselho ficarem lá que é mais perto da sauna e das churrasqueiras... O senhor vai fazer sauna?
Não sabia e Reginaldo falou que Nataly arrumaria tudo. Correu pela área em ladrilhos vermelha sentindo a Chuva fustigar com pingos fortes e gelados, arrependeu de não ter levado a garrafa de uísque.
As três estavam onde o amigo havia indicado e não foi direto para elas, antes ficou na churrasqueira tomando coragem para enfrentar o frio da chuva dentro da piscina, a parede de madeira lhe escondia e as garotas não o viram chegar.
? Chuva fria! – Nataly equilibrava a bandeja com os copos – Tu é um sacana Felipe, não tinha nada de pedir pra eu te servir...
Vestia o maio grená com gravatinha borboleta e boné branco, era uma de corpo mais bonito, a cintura bem feita, pernas grossas e torneadas, seios não muito grandes e um capô de fusca que lhe denunciava o tamanho da vagina.
? Janete é um pé no saco... – puxou a loira que sentou em seu colo – Quando vou merecer algo mais que simples beijinhos?
? Deixe disso seu Felipe, suas sobrinhas – soluçou quando ele colocou a mão entre suas pernas – Quem sabe um dia? – levantou e abriu o armário tirando as louças e a toalha – Seu Reinaldo perguntou se o senhor vai fazer sauna.
? Só se você fizer comigo... – passou a mão na bunda arrebitada.
Nataly sorriu e voltou correndo para o bar, tomou um gole e correu para a piscina.
? Finalmente seu Felipe! – Amanda nadou até ele – Tava fazendo o que?
? Coisas da vida minha moreninha, coisas da vida... – ofereceu o copo e ela deu uma golada – E a loirinha?
? Ficou maluquinha... Tua argentina também não para de falar em... – suspirou sentindo a mão bolinando o bico do peito – Olha! Depois não vai arrepender...
? Arrepender de que? – riu e lambeu seus olhos.
Amanda olhou para as meninas e sentiu a barriga esfriar quando ele puxou o laço do biquine e seus seios ficaram livres.
? Depois não reclama, viu? – olhou para as meninas e ouviu a argentina falar.
? Quiero hacer lo mismo, El va dejar?
Nadou para as duas e tirou o corpinho da amiga e da irmã que perguntou se a amiga não tinha vergonha de mostrar os seios para o tio.
? En mi casa me siento avergonzada, pero aquí este diferentes y no tienen.
? Fala como gente, menina! – a loirinha abraçou a amiga pelas costas.
Amanda sorriu e traduziu e voltou para os braços de Mário.
? Essa argentina está colocando as unhas pra fora – abraçou o tio – Acho que ela não é tão santinha como tu imaginas...
? Não basta a Paula, moleca... – acariciou o rosto e ela fechou os olhos.
? E a tua loirinha? – sorriu – Tu viu como ela te olhou?
? Você é uma diabinha, isso sim... – lambeu os lábios e ela sorriu deliciada – Você tinha que meter tua irmã nesse rolo, não é?
? Tu sabes que ela vive dando em cima de ti... Clarinha não é essa criancinha que vocês imaginam...
? Não pode ser assim Amanda, temos que ter freios em nossos desejos... Aquela loucura com essa garota do Maranhão nunca deveria ter acontecido...
? Não tive outro jeito Lipe, ela viu tu lamber meu peito e... Tu achas que eu dou muita bandeira?
? Sobre o que?
? Sobre a gente... Paula disse que desconfiou desde o início... Fala? Tu achas que... – calou, as duas estavam indo na direção deles.
? Tô com frio tio... – Maria Clara se aconchegou, estava tremendo de frio.
? A Nataly está nos servindo, sai um pouco e chama ela...
As três saíram e ele ficou sozinho de molho, o copo estava aguado e pediu que pedissem bebida para ele.
? A gente pede o que pra lanchar Lipe! – Amanda perguntou e ele mandou que escolhessem.
Começou nadar, tinha que fazer alguma coisa e na cabeça apenas o aluvião de sentimentos e de medo por tudo o que aconteceu nos últimos seis anos em sua vida, pensou em Marina e no amor que os unia, em Silvia sempre aprontando, nas garotas cada vez mais atiradas e até em Paula que se mostrou mais safada do que poderia imaginar.
? Seu Felipe! Seu Felipe!
Parou, Nataly estava na beira da piscina com sua bebida, nadou até ela e saiu de dentro da água, sentou e re-cebeu o copo.
? Suas sobrinhas estão na sauna e seu Reginaldo falou que é para mim ficar por aqui mesmo... – acocorou do lado de Mário – As garotas estavam sem o bustiê dos biquines...
? Sei... – olhou para ela que sorria enigmática – Fica aqui comigo, vamos conversar...
? O senhor viu que elas estavam sem... – sentou do lado e olhou para a mão em sua perna – O senhor não acha estranho elas ficarem daquele jeito?
? Porque eu deveria estranhar?
? Sei lá seu Felipe...
? Esquece esse “seu” ou “senhor”... – acariciou a perna bem feita – Já pedi, lembra?
? Não me acostumo nunca, o senh... Você é hospede da casa, temos regras e se seu Reginaldo me ver lhe tratando assim posso até perder meu emprego...
? Não se preocupe, ninguém vai lhe mandar embora e... – olhava para as pernas em feitas, para os cabelinhos quase translúcidos – E se perder eu lhe contrato!
? Pra fazer o que? – sorriu – O senhor tem hotel?
? Não, mas... Quanto você ganha aqui, um salário mínimo? – a garota não respondeu – Vamos dizer que seja um pouco mais, algo em torno de setecentos reais líquidos, é isso?
Nataly suspirou, não era tanto, não chegava a quinhentos reais líquidos, mas não reclamava e gostava de trabalhar no hotel, gostava de conhecer pessoas e, algumas vezes, sonhar.
? Onde eu iria trabalhar?
? Aqui no Rio poderia ser no meu escritório ou em São Paulo...
? Sou de família pobre Felipe, não tenho pai e minha mãe sempre me deu o que eu preciso... – segurou a mão que lhe acariciava as pernas – Trabalho aqui porque gosto de ver as pessoas... Seu Reginaldo é gente boa, o paizão que eu nunca tive... Um dia vou me formar...
? Você estuda o que?
? Faço cursinho nas horas vagas, quero ser engenheira civil... – passou o dedo pela palma da mão pensando que a vida não estava sendo nada legal com ela – Desde menininha sempre sonhei construir casas e, quem sabe, fazer uma casa bonita para minha mãe e meus irmãos...
? Você tem quantos irmãos?
? Cinco... O José Américo já é casado, a Maria Josefa também, o Naldinho... Reginaldo, que estuda na UERJ e faz direito, eu e a Nelinha que ainda faz a oitava série – sorriu – Mamãe trabalhou muito...
? Então em sua casa são somente quatro com sua mãe...
? Quem dera! Mora tudo lá... O Zé tem dois filhos, a Zefinha tem três e o Naldinho tem uma... Doze pessoas atulhadas em um barracão de três quartos...
Mário suspirou, sabia que poucos tiveram sua sorte e que a grande maioria levava uma vida de subsistência e cheia de aperreios.
? Vamos mergulhar? – encruzou os dedos e beijou o dorso da mão.
? Você tá é doido, quer que eu perca meu emprego? – sorriu e olhou para a área que dava acesso ao bar e restaurante – Se alguém me visse conversando com você...
? Não já falei para não se preocupar... Vamos! – deu um impulso e mergulhou, Nataly soltou a mão e continuou sentada, Mário foi para perto – Deixa de ser medrosa garota, vem!
Nataly olhou novamente para a área, estava doida para ter coragem, nunca tinha banhado em nenhuma das piscinas do hotel.
? Vou ficar chateado e triste se você não vier...
A garota respirou fundo, tirou a gravata de borboleta e o boné e mergulhou, a água estava morna e se deixou afundar afundando os pensamentos sabendo que seu emprego estava por um risco.
? Tá morna, pensei que fosse gelada... – jogou a cabeça para trás arrumando os cabelos loiros – Se eu perder o emprego... Ai! Não... Para com isso Felipe...
Felipe puxou a mão da garota e começaram nadar lado a lado, fizeram o percurso duas vezes antes de senta-rem no raso. Nataly estava quase eufórica, já havia sonhado estar nadando como havia nadado, ser hospede e não garçonete, ser rica e não pobre.
? E aí? Está gostando?
? Tu é muito doido mesmo Felipe... – prendeu os cabelos em coque – Sempre sonhei banhar e nadas nessa piscina... Mas... – calou, viu o rosto aproximar e calou e esperou e aceitou a boca colada na dela como se fosse não uma garota que trabalha no hotel, naquele momento pensava e sonhava sonhos de princesa – Gosto de ti, mas isso não está certo...
? Do que você mais tem medo... Perder o empregou ou de mim?
? Dos dois... – suspirou – Preciso sair, o lanche já deve estar pronto... – levantou e sorriu quando ele puxou sua mão – Me deixa seu doido, seu Reginaldo...
Mario puxou com força e ela caiu em seus braços e queria cair e nunca ter de sair, ficaram se encarando e ela sentiu como um choque quando ele abaixou a alça do maiô e seus seios pularam livres.
? Não Felipe, tenho mesmo que ir – mas não impediu que ele chupasse o biquinho de seu peito e nem que metesse a mão entre suas pernas – Para Felipe, para!
Levantou, ajeitou o maiô e saiu caminhando com passos incertos colocando de volta a gravata borboleta. Mário respirou e também saiu e sentou bebendo o uísque de uma só golada. As garotas saíram da sauna quando ele chamou e pediu para que colocassem o biquine completo.
Nataly voltou com os lanches e ficou em pé, ao lado do armário de louças sem ter coragem de olhar para ele, já era dez e quarenta.
? Vou pro quarto tio – a loirinha abraçou o tio pelas costas – Tô com frio...
Também as outras não quiseram mais voltar para a piscina, Nataly recolheu e limpou a mesa e ele ficou só e metido em seus pensamentos se maldizendo pela expectativa que achava ter criado na garçonete.
? O senhor deseja mais alguma coisa?
Tomou um pequeno susto, os pensamentos estavam distantes e não viu quando a garota voltou.
? Quero... Vou fazer sauna...
Nataly entrou no cubículo e recolheu as toalhas, quando saiu ele ainda estava sentado.
? O senhor pode entrar agora...
? Você vai comigo.
? Não posso, é contra as normas do hotel – sentiu o corpo gelar quando ele levantou e pegou o telefone – O senhor vai ligar para fora?
Mário olhou para ela e não respondeu, discou o número do bar.
? Reginaldo! É o Felipe... A Nataly vai fazer sauna comigo... Está bom... Depois a gente fala – virou para ela que parecia uma estatua de cera – Vamos?
Segurou sua mão e entraram na sauna, a garota não falou nada, não sabia o que falar e ficou parada no meio da sauna.
? Você não acredita em mim, não é? – segurou pelos ombros – Falei para você que nada lhe aconteceria e nada vai acontecer...
? Tu és doido cara... Seu Reginaldo vai me mandar embora... – sentia os olhos ardendo, queria chorar – Por-que tu fizeste isso, tu me fez perder o emprego...
Mário viu as primeiras gotas de lágrima pulando dos olhos verdes claros e decidiu verificar se aquele medo que ela sentia tinha fundo de verdade. Abriu a porta e saiu, tornou ligar e conversou com o amigo, voltou e chamou a garota entregando o telefone.
? Natália, sou eu, Reginaldo... Natália? – a garota ouvia sem ouvir, ainda caiam lágrimas de seus olhos - Escute... Não se preocupe, você não perdeu o emprego está ouvindo... O Mário Felipe é um hospede muito mais especial que você possa imaginar e... Não se preocupe... Deixe eu falar com ele – a garota apenas entregou o telefone.
? Fala buchudo!
? Essa menina é muito especial cara, não vai brincar com ela... – desligou.
Olhou para a garota e acariciou seu rosto e tirou, com a ponto do dedo, as riscas que as lágrimas tinham deixado. Beijou sua testa e entrou na sauna tirando o calção de banho e se enrolando na toalha, apagou as luzes, puxou a porta e deitou na bancada de madeira.
Nataly continuou parada, a voz do chefe não tinha lhe dado tanta certeza como gostaria. Olhou para a porta, suspirou, tirou a gravata borboleta e colocou com o boné em uma prateleira de onde tirou uma toalha. Olhou para a porta e entrou, estava escuro, não via nada e imaginou que Mário estivesse deitado. Baixou a alça do maiô e tirou também se enrolando na toalha como tinha visto centenas de hospedes fazer. Tateou a escuridão e tropeçou quase caindo.
? Posso acender a luz? – a voz era de incerteza.
? Claro que pode...
A lâmpada fria iluminou o lugar, ela viu que ele estava deitado com os braços cruzados debaixo da cabeça, a perna direita flexionada e os olhos fechados.
? Posso deitar aqui? – parou ao seu lado segurando a toalha que lhe encobrias os seios.
Mário abriu os olhos, ela sorria e novamente perguntou se poderia deitar ao seu lado. Mário sentou e lhe puxou para entre suas pernas.
? Desculpa... – a voz da garota era quase inaudível – Desculpa...
? Por quê?
? Por eu fazer aquela cena boba – no rosto um sorriso lhe iluminava – Tu me desculpa?
? Você não fez nada, eu é que devo me desculpar...
? Não Felipe, a única coisa que você fez foi realizar meus sonhos – soltou a toalha e ele suspirou – Olha! Mesmo que eu perca meu emprego, esse está sendo o dia mais feliz de minha vida viu? – sentiu algo que não havia sentido ainda, estava nua com um homem também nu – Tira essa toalha...
Mário balançou a cabeça, não tinha sido para aquilo que tinha convidado, apenas queria carinho e um papo amigo sem outro qualquer envolvimento. Nataly entendeu sem que ele tivesse falado, mas ela tinha sonhos que ele não conseguia visualizar.
? Tira... – ela soltou a toalha e abriu – Tu tens que empatar comigo, estou nua e...
Nem foi preciso falar nada, apenas sorriu e entregou a boca e lhe abraçou sentindo seu peito espremido no peito cabeludo dele.
? Espera... Senta mais pra trás... – esperou que ele afastasse e subiu no primeiro degrau – Não me olha as-sim... Fico com vergonha... – sentou em seu colo e lhe abraçou com as pernas – Me beija... Me beija...
Novamente as colas colaram e as línguas invadiram as bocas, não queria que terminasse nunca, queria conti-nuar para toda a vida sentindo a língua carinhosa brigar com a sua e meteu a mão entre seus corpos e segurou o cacete duro, Mário afastou o rosto.
? Não precisa fazer isso, não foi para isso que te convidei...
? Cala a boca Felipe, cala a boca e me beija – abriu a boca e chupou a ponta da língua.
Arqueou um pouco o corpo e colocou o pau no lugar, Mário sentiu o calor morno da vagina melada abarcando seu membro.
? Espera Nataly, não faça isso...
Mas ela fez, sentou e sentiu sendo varada e preenchida como imaginava que seria, não tinha nada além do desejo de outro sonho que se realizava, mas não se mexeu, apenas tinha sentado e estava com o pau todo enterrado na xoxota.
? Sempre quis estar assim contigo... Hum! Hum! Hum! Felipe... Meu deus, Felipe... Ai! Como é bom... Hum! Hum! Hum! Hum! Deita em cima de mim, vai, vem... – levantou e deitou de pernas abertas – Vem assim, vem... – e ele foi e meteu sentindo o canal amaciar seu pau – Ai! Felipe... Eu sempre quis te dar...
? Carioquinha doida... – abaixou a cabeça e lambeu os biquinhos intumescidos dos peitos pequenos.
? Ui! Chupa... Chupa meu peitinho, chupa...
E ele chupou e estocou e ela gemia o gemido do prazer e ele meteu e tirou e novamente meteu.
? Hum! Hum! Ui! Ui! Meu... Meu... Deus... Ai! Ui! Ui!
As pernas levantadas e ele metendo sentindo prazer em ter prazer, em dar prazer e meu e tirou e novamente meu e ela gemia, e ele chupava o peitinho e ela gemia. Não conseguiria mais, ia gozar e tinha de tirar, não quer gozar dentro, mas ela lhe abraçou com as pernas e lhe puxou para dentro e gritou o gozo gozado quando ele gozou e a vagina fremia a cada novo jato explodindo e enchendo a xoxota.
Ficaram abraçados, os corpos banhado de suor e de prazer.
? Obrigado... Obrigado... Obrigado – ela repetia como se fosse um mantra do prazer.
Quando saíram nus a chuva parecia um dilúvio, não conseguiram ver o que estava próximo, mas lhes bastava a certeza da entrega, estavam saciados e felizes...
      
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NO PRÓXIMO CAPITULO (29):
? No aeroporto de Tancredo Neves (Confins) de Belo Horizonte Mário encontra Silvia que esperava um grupo de amigos. Silvia vai para a casa da irmã e quando Dandara vê Mário grita e se atira em seus braços, Sandra chega pouco antes da irmã sair, a filha já tinha convencido Mário ficar para irem juntos no dia seguinte. Depois de tomar banho a garota chama Mário para seu quarto e entra no MSN para conversar com Fabíola que não sabia que o pai estava em Minas Gerais, Mário se espanta ao ver a filha nua falando sacanagem com Dandara. O clima tenso, a garota morrendo de desejos e ele passando a mão, brincando com o pilotinho do prazer até que...


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Ficha do conto

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Nome do conto:
CE2/28 – Arco-Íris de Paixão

Codigo do conto:
20337

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
21/09/2012

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