Parte 01 - Apresentação Uma História Bagual

Parte 01 - Apresentação Uma História Bagual

Seja bem vindo. Uma breve apresentação.
Frequento faz algum tempo o site e sempre li com muito interesse os contos postados diariamente, gosto de todos estilos e sempre existe uma nova história para despertar o desejo, mesmo não sendo muito de leitura, aqui consegui viajar bastante pelos muitos relatos e experiencia descritas. Faz algum tempo que estou querendo postar minhas vivencias diárias do lugar onde moro e trabalho, no entanto, com toda tribulação do dia a dia me faltava o tempo necessário, sempre com algo novo por fazer.

Meu nome é Sandro, tenho 20 anos de idade, sou um Negro de 1,90m de altura, olhos castanhos, mantenho uma barba que fecha meu rosto e me mantenho careca (raspo a cabeça), sou um tanto calado e pensativo, bem humorado é verdade, por viver no campo e lidar na maioria do tempo com animais, acabei me tornando mais quieto e observador, tenho porte físico normal se assim posso dizer, aqui não tenho academia e mesmo com a lida diária aceito bem como está meu corpo, admito que minha barriga está se sobressaindo um pouco, principalmente nos dias de carneação a comilança é mais farta.

Moro no interior do Rio Grande do Sul (não posso revelar o lugar porque ainda vivo aqui) uma cidade pequena e bem afeiçoada, acredito que deva ter em torno de 10 mil habitantes, típica cidade do sul, praça central bem arborizada, estrada de paralelepípedo, uma igreja matriz, escola fundamental e média, hospital e rodoviária fazendo do centro o lugar mais movimentado. Praticamente a cidade gira em torno da pecuária de corte, equinos e ovinos dão o arremate, também têm um pessoal com floresta de calípio lá pras bandas dos enxarcado.. no mais somos um pessoal bonito e faceiro. O Haras onde moro fica da cidade 15 minutos à cavalo atalhando pela coxilha alta, quando chove leva pouco mais de tempo, acostumado em passar apé por banhado quando guri, hoje não me incomoda mais. De carro é menos que isso e vez em quando preciso usar, dai é mais rápido.

Meu pai é caseiro já muito antes de eu nascer junto com minha mãe, quando vieram pra cá nem rodoviária tinha ainda -bota tempo antigo nisso- estão casados um bom bucado de tempo e me tiveram lá no hospital Menino Deus. Piazote me criei e continuo junto à minha família mais os Lima (um dos sobrenomes da patronagem, vou me referir a família, por esse nome) que acolheram e deram moradia com trabalho aos meus pais.

Genásio é o nome de meu pai, um homem da tradição antiga, rochedo, nascido em família bastante pobre, teve que se virar na marra e na garra. Ele é mais baixo do que eu, mantêm sempre o semblante mais austero e sisudo, barba fechada, hoje apresenta um punhado de branco junto, difícil ver o velho sem chapéu na cabeça, faca na cinta e mango na mão, gosta de manter tudo sempre nas rédeas. Aqui não domamos ou fazemos qualquer tipo de lida mais bruta, hoje no Haras (vou usar sempre Haras quando me referir ao lugar, o verdadeiro nome vou manter velado) serve como uma espécie de hotel 5 estrelas, se assim posso dizer, temos cavalo Crioulo puro sangue, todos com ótima genética e de excelente linhagem. Nesse momento mantemos 03 éguas prenhe e 5 cuiudos, ficam em baias/áreas separadas, é necessário porque podem ser agressivos. Temos também os cavalos de lida que são próprios da fazenda.

Minha mãe Graciliana trabalha como empregada na casa dos Lima, uma mulher de 1,55M e poucas palavras, bastante religiosa aos costumes que carrega dês da tenra infância, fala ponderada, não me lembro da vez que me bateu ou que gritou comigo, Amo muito ela e devo muito do que sou a todo Amor que sempre teve comigo. Assim como meu pai sempre foi o caseiro/capataz do Haras, minha mãe ficou encarregada dos afazeres domésticos da casa grande, por saber e fazer de um tudo sem reclamar, é uma cozinheira de mão cheia, lava e passa roupa, limpa toda casa, banheiros, quartos.. é a governanta/empregada perfeita, podem sair e deixar na mão dela sem problemas. Quando pequeno ajudava nas tarefas da casa e dai sempre sobrava limpar as calçadas, janelas, os carros, piscina e quiosque.
Tudo bem, hoje escrevendo isso até que foi uma fase muito boa, me fez valorizar o trabalho.

Minha vida sexual se iniciou muito antes do que eu pudesse entender, se assim posso dizer. Uma das histórias que me lembro de infância, na idade de 10 anos, estava na 3 série do primário, lá no colégio Anita Garibalde -que também tenho ótimas memórias- .Me lembro que ia para escola na parte da manhã a pé, atalhava pelo campo uma boa parte até chegar na estrada, era bom aluno graças a Dona Isabel -Esposa do seu Omar- que sempre me ajudou em tudo que eu tinha duvida ou dificuldade. O lado pra onde eu morava só tinha o Haras e por essa razão sempre caminhava sozinho pra casa, muitas vezes corria me imaginando ser um veloz cavalo, pulando entre os buracos e relinchando enquanto corcoveava por ser xucro. Em casa depois do almoço que era servido na casa grande todos os dias, minha diversão era correr por tudo, subir nas árvores de bergamota, goiaba, araçá, me lembro que na época de jabuticaba me arriscava sempre nos galhos mais finos em busca dos maiores frutos, adorava de ir no campo da invernada buscar fruta de china pra minha mãe -ela continua hoje adorando esse fruto- e voltava com as calças cheia de picão preto até por dentro dos pensamentos… quando não tinha os karaguatas pra incomodar um bucado e eu acabava sempre em volta dos bixos, não tinha tempo ruim..no Haras sempre teve de tudo, cachorro sempre teve uma guaipecada, galinha, pato, pavão -bixo faz um barulho infernal- algumas ovelhas pra de tempo em tempo carnear, sempre tinha cabeças de gado soltos à campo, que é uma lida bem boa e os cavalos que são o xodó do Patrão Omar, um turco casca grossa que é dono do Haras dai.

Em um dia quente, com uma agradável brisa na pele me lembro de ir em direção ao galpão, estrutura gabarito do Haras e como de costume -e continuo hoje- gosto de começar arrumando as cocheiras, local onde os cavalos são abrigados durante a noite e ficam em dias de chuva. Esse habito adquiri pelo tempo que estou trabalhando aqui, dês de moleque. A estrutura de suporte aos animais é imensa, fica a noroeste da casa grande a poucos minutos de caminhada, logo quando cheguei na primeira báia, percebi que a pá e o vassourarão estavam jogados ao chão, junto com os baldes e um fardo de feno... bastante estranho isso mais não dei muita importância, acabei de limpar a báia e arrumei o material, conforme fui avançando percebi que as outras estavam prontas e organizadas… olhando à diante vi os cachorros deitados na sombra, o azulado começou a abanar o rabo em me ver e eu sabendo que os cavalos estão soltos a campo, possível que meu pai estivesse por perto, continuei caminhando em direção ao galpão, quando próximo da estrutura… comecei a escutar barulho, era uma voz que mudava de volume… com entonação diferente a cada pouco e junto um Slaft..Slaft..Slaft..Slaft..Slaft..Slaft..Slaft..Slaft..Slaft.. e som secos de batida...Tá...

-Ué sai, falei em voz alta comigo, que diabos é isso.

Piá novo, eu ainda não tinha ideia do que pudesse ser, o som vinha por entre as ripas do aramado, parte superior da estrutura do galpão, me aproximei da parede e pela janela comecei a procurar por entre as frestas se conseguia espiar alguma coisa, com o ouvido atento aos sons produzidos se percebia nitidamente agora oque estava acontecendo, se intensificava cada vez mais minha curiosidade e junto os sons...

- Aiii seu tarado..
- Tu gosta é égua!
- Simm.. Sim... SimMmm.. meu garanhão..
- PuUuTáaÁAa..
- Me come gostoso vaAaii.. AiNnNnn

Slaft..Slaft..Slaft..Slaft.. continuava cada vez mais forte e junto o som de um estralo.. seco como um tapa! PÁÁ..

- AinNnnn..
- É uma égua safada mesmo.
- Me fode gostoso..

O gemido doce e prazeroso era algo totalmente novo, até aquele momento não tinha escutado com tamanha clareza. Me passava mil coisas pela cabeça e sons de outróra, me era família.. só que de onde?
Pensei por momento que meu pai estava treinando a égua gateada, porque alguns dias atrás vi ele na lida de rédea com ela, necessário pra não perder a doma. Essa é a voz dele com certeza afirmei comigo, certo que o velho tá na lida!

Vejo um tonel encostado na parede, subo em um pulo, meio desequilibrado e com uma adrenalina intensa, meu coração parece que vai saltar pela boca.. me estico ao máximo que consigo para ver melhor entre as frestas de ventilação que estão logo em frente, por sorte na altura do meu rosto.
Minha surpresa foi de imediato. Vi meu pai xucro, com o chapéu aba erguida, agarrado em um movimento pra frente e pra trás na Dona Isabel.. me caiu os butiás do bolso na hora..
Aquilo me chocou, fiquei com os olhos fixos nos dois, era uma mistura de surpresa.. com prazer.... com indignação.... com desejo… com prazer… hoje não consigo mais descrever os sentimentos que surgirão de ver aquela cena.
Agora relembrando com calma posso garantir que o velho estava fudendo ela com muita vontade, em pé atrás dela, com a mão direita segurava seu cabelo comprido loiro, tinha ela como a uma égua pelas crinas, a mão esquerda segurava sua cintura, firme que os dedos se perdiam por entre o corpo, com movimentos constantes, ele falava:

- É isso que tu gosta Dona.. se fudida tipo bixo?

Falava o velho brabo, parecia que bufava igual boi bravo na própria sombra.

- Sim meu negão! Me fode como uma égua, me faz sua puta..
-UuTtáÁa quengÁÁÁ.. que gosta de rola de negão…
-SimMm..sim… fode vai.. ME fode gostoso..

Isabel estava com as duas mãos segurando firme o cercado de um brete, já meia despida do vestido verde com estampado branco/laranja que usava solto em seu corpo, os seios volumosos balançavam ao bruto empurrão recebido violentamente, com gemidos constantes, parecia se deleitar em ser fudida de forma tão bruta pelo capataz da fazenda.

Assisti aquela cena sem saber muito oque era.. só que um calor junto a rigidez do meu pau me fez ficar compenetrado nos dois, em alguns minutos assistindo aquela delícia, meu pai se afasta dela, da dois passos para trás esticando as pernas e começa masturbar seu enorme pau (o meu é grande.. mais meu pai me supera) enquanto ela se vira rapidamente e se ajoelhando em frente a ele, com a cabeça levemente levantada, mantêm a boca aberta com a linguá de fora.. ele continua a masturbar seu enorme pau agora com gemidos altos..

- AhhHhh... toma todo meu leite sua ÉguaÁáa...

Quando ele começa a falar ela de imediato enfia todo o pau dele na boca, ele logo de pronto com as duas mãos segura a cabeça dela e emite um rugido de prazer que perdura algum tempo.
Depois de alguns momentos ela se solta desesperada por ar, com gemidos pesados pela falta de ar, arruma o cabelo que caia em frente a seus olhos e começa a sorrir alegremente, seu queixo está totalmente lambuzado por sua própria baba junto a porra de seu amante.
Maravilhada com oque aconteceu naquele momento, ela com a mão vai juntando oque escapuli-o e dedo por dedo vai chupando para não deixar escapar nada.

Meu pai segura o pau com a mão esquerda e começa a bater no rosto dela com a cabeça, ele fica sorrindo olhando pra ela e ela retribui mordiscando de leve com o mesmo sorriso safado, essa brincadeira dura algum tempo.

Permaneço imóvel em cima do tonel olhando para os dois amantes, não sabia oque tinha acontecido ali, mais algo de muito intenso e gostoso foi e porque meu pai estava com a Dona Isabel no galpão?
Ela se levantou com apoio de uma das mãos ao chão e a outra apoiando no baú próximo, depois removeu a sujeira dos seus joelhos, esfregando com as palmas, sobre o baú estava sua calcinha de cor lilas, com jeito e delicadeza à vestiu, ela de costas pro meu pai que à observa em silêncio, ele caminha em direção à Isabel e agora de uma maneira bastante delicada, ajuda ela com as alças do vestido que tinha removido e também ajudando arrumar seu cabelo, após isso aproxima seu corpo junto ao dela, abraçando-a e apoiando seu queixo sobre seu ombro.
Ficam assim durante alguns minutos, penso que conversaram algo, ela se vira de frente para ele e se beijam de uma forma muito intensa.
Novamente ele se afasta, começa se arrumar e ela o ajuda a guardar seu pau dentro da calça, durante a ajuda ele fala algo que a faz gargalhar, vendo aqueles dois gargalhando, se tocando e vez outra ajeitando algo.. nitidamente passava a imagem de que faziam isso a muito tempo, eram velhos amantes um do outro.

Devidamente arrumados os dois, ele de pronto puxa de sua camisa um maço de cigarros, acende um e oferece outro para ela, que pega de imediato e após colocá-lo na boca, se inclina em direção a chama que oferece com seu esqueiro. Ela da uma longa tragada e solta satisfeita a fumaça pra cima. Suas vozes começam diminuir de volume conforme se movem em direção a saída com muita naturalidade e como se nada tivesse acontecido. Essa foi minha primeira vez que assisti ao sexo de verdade, antes disso não sabia oque era e buscando na memória, muito pouco ouvia meus pais fazerem algum tipo de som a noite ou em qualquer outro momento. Aquele dia certamente foi marcante e mudou minha vida completamente.

Hoje me lembrando disso, muitas vezes vi os dois juntos fumando pelo galpão, sempre quando eu chegava perto deles meu pai mudada de semblante, voltava a ficar com a cara mais fechada, a mesma que usava em casa. Já Isabel sempre foi muito simpática comigo e me tratava bem, me elogiando por qualquer coisa que eu fazia, e algumas vezes tentava engrandecer algum feito -pequeno- pro meu pai com muita graça.. me lembro ela dizendo um dia daqueles...
- Sabe Seu Genésio, o Sandro já é um homenzinho grande, ontem no almoço foi ele quem matou e limpou as galinhas caipiras!
- É mesmo Filho?

Perguntou meu pai meio que surpreso..

- Respondi com um aceno de cabeça e um largo sorriso.

Ele continuou com uma frase; Sabe.. a vida nem sempre nos da o almoço pronto, muitas vezes precisamos sujar as mãos.. dessa maneira tu acabava valorizando oque vai comer...

Meu pai pode ser xucro, um matungo de fundo de campo, rochedo brabo.. mais muito do que ele disse e hoje ainda me diz -Graças ao bom Deus- é que carrego comigo.

Então é isso, esse foi o primeiro capítulo da história, espero que tenha gostado. Críticas,sugestões e complementos são bem vindos, vou evoluindo no decorrer das próximas histórias. Colocar a ideia em palavras requer treinamento.


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Comentários


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vilare Comentou em 08/07/2022

Muito bom esse conto que eu acho que verídico mas acho que deveria descrever melhor essa Dona Isabel ,se era patroa do seu pai, visinha , ou algo do tipo?!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Parte 01 - Apresentação Uma História Bagual

Codigo do conto:
204085

Categoria:
Interrraciais

Data da Publicação:
07/07/2022

Quant.de Votos:
2

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