Parte 02 – Se Foi Virgindade Bagual

SalomaoS

Parte 02 – Se Foi Virgindade Bagual

        No primeiro capítulo cometi um erro; está escrito 20 anos, mais eu tenho 30 (março de 92). Descobri que não tem como arrumar o conto publicado.

        Nesse capítulo vou contar como me lembro de ter perdido minha virgindade, relatei alguns momentos e busquei expressar da melhor maneira que consegui. (Imagens em Anexo)


        Um dia desses estava eu tomando um chimarrão encostado em pé no redondel, que fica na área interna de treinamento do galpão, assistindo meu Pai em lida com uma colorada. É muito bonito ver ela com galope manso e constante, gosto de passar o tempo apreciando o desfile de um animal tão exuberante. Parece que existe uma comunicação por telepatia ou sobrenatural, de verdade não sei.         Sem precisar gritar ou ser agressivo, basta ele recolher um pouco as rédeas que o galope se torna mais rápido, por conduzir de maneira firme e gentil, ele vai modelando a égua tão igual polenta móle no cocho.
        Revelei no conto passado como foi a minha primeira experiencia com o sexo, não fui eu o protagonista ou beneficiário do ato, mais posso garantir certamente, que daquele momento em diante mudou minha vida. Por ser novo na época e muito matungo, em casa com meus pais isso não era comentado nem por brincadeira, minha Mãe centrada como sempre -até hoje mantêm- uma mesma linha de comportamento, assuntos desse tipo nem sequer passavam pela cabeça dela. Meu Pai xucro pela vida, se tais pensamentos vagavam pela sua mente, de maneira alguma os expunha ou deixava escapulir da sua boca. Essa descoberta feita por sorte naquele bonito dia me revelou um mundo até então desconhecido e muito, mais muito maravilhoso... que hoje me abre um belo sorriso ao relembrar e descrever o acontecido.
        Espero conseguir relatar o jeito que perdi minha virgindade. Como de maneira tão inusitada aconteceu o surpreendente. Agora observando com olhar crítico, isso hoje me parece incrível e um bucado de boa sorte. Para relatar os detalhes de forma que seja melhor entendido, preciso ir reconstruindo tudo que consigo me lembrar e escalando gradualmente para melhor entregar à história e também gerar ótimas imagens.

    Depois de observar meu Pai e Dona Isabel saindo do galpão, me apressei em descer do tonel e voltar correndo as cocheiras. Na minha cabeça eu tinha feito algo errado e com dúvida oque era aquilo que havia visto. Os cachorros estão um pouco mais animados em me ver, vêm em minha direção e como sempre o Azulado que era um Pastor Ganadero Austráliano -que foi um excelente cachorro e gostava muito dele– se manteve mais receptivo. De imediato comecei a brincar com ele, devagar toda aquela adrenalina e excitação no meu corpo foram diminuindo conforme à brincadeira acontecia.
        De reluseio meu pai vai surgindo da frente do galpão e vem em direção as cocheiras em passadas largas;
- Ohhh... piá, tu está aí, por onde andava? tava te procurando pra me ajudar com a limpeza das báias e nada de ti…ué..

        Estava acocado fazendo carinho no Azulado que com a presença do velho se levantou e foi ao seu encontro, junto me levanto e fico de frente pra ele;
- Táva..    eu tava...       eu..         hãmm.. tava lá na mãe.. ajudando ela.
- É mesmo é?! então tá bem bom guri, sempre bom tu ajudar tua mãe quando ela precisa.

        Ele me pego com uma mão em baixo de cada suvaco e me levantou pra cima, com um sorriso -oque não era tão normal- fez um rodopio e me colocou no chão denovo. Ele tinha disso vez outra, não era sempre, eu gostava dessas brincadeiras e demonstrações de afeto que ele tinha comigo. Hoje acredito ser nas vezes que se encontrava mais Dona Isabel, talvez posso estar enganado dai...

- Vêm.. me ajude acabar de limpar essa báia que ficou por fazer… que depois vamos ir buscar os cavalos no campo. Hoje quero ir na venda.      Disse ele animado.

        A venda que ele se refere é uma espécie de mercado aqui da cidade, na época era algo rustico e muito exótico, se encontrava de tudo e tinha de tudo lá. Era mercado, agropecuária, varejista, budéga, cassino e se pedisse muito até farmácia dai. A grande maioria dos homens tinha a venda como ponto de encontro. Se quisesse beber cachaça de butiá, sangari ou comer ovo curtido erá lá, jogo de carta como canastra era considerado quase como sagrado pra muitos. Não tinha tempo ruim, podia ir o dia que fosse, podia tá frio de renguear cusco ou calor de secar banhádo que sempre os mesmos velhos lá estavam. Achava muito engraçado quando ia junto com meu pai. Na parede atrás de onde ficava o budeguero, um facão sete listra pendurado com uma frase clássica avisava: FIADO AQUI SÓ O FIO DO MEU FACÃO!
        Esse é seu Enio, o budeguero. Um homem gordo e sempre com a mesma aparência.. barba por fazer, cabelo que via o pente uma vez outra, um sujeito pra lá de xucro e tradicionalista. Sua maior marca de referência era seu jeito engraçado e muito bem humorado. Se escutasse as histórias dele, garanto pra ti que muita risada iria dar.

        Meu pai se espantou quando ficou de frente a porta da báia e viu que estava limpo e arrumado, surpreso com as mãos na guaiacá sorriu falando;

- Bah guri! Tu já limpo e deixou até organizado o feno, continua assim e vai ser bom de lida. Vai se ajeitando e pegando os cabrestos pra levar junto.

        Seguimos em direção ao campo onde deixou os cavalos. O Haras possui em torno de 38Ha de área total mais ou menos, conforme metragem no Google maps é aproximadamente isso. Sem duvida um lugar muito bonito. Têm um mato nativo na beira do riacho que rasga os campos da volta, três sangas que formão açudes e no final uma barragem pequena. O capãozinho de mato logo atrás do Galpão que se estende quase lá bem perto da casa grande é um dos mais bonito. Sempre gosto no final do dia escutar as saracuras berrando, os antigos diziam que elas chamavam por chuva -vai saber - hoje não caço mais, quando piá de vez em quando dava bodocada nelas.
        Os cavalos estão divididos nos piquetes bem próximos daqui e vamos pela estrada ao encontro deles, com os cabrestos organizados, carrego sobre o ombro todos necessários para os cavalos. No caminho o cachorro Azulado vai espantando os quero-quero que começam a berrar e bater asas, gosto de ver o rasante que fazem em busca de proteger os filhotinhos, são uma ave rasteira bastante valente, mexer ou chegar perto do ninho os bixos ficam uma fera. No assovio meu pai vai reunindo a tropa, no barulho dos relinchos se identifica e de pronto nos recepcionam à beira da cerca. Após recolher todos, de volta, nós colocamos cada um em sua báia.

        Acredito que era na mesma noite, não tenho mais certeza, mais olha... se não era naquela noite foi numa dessas da volta.. que descobri a masturbação.. -ahh guri medonho-. De noite já na cama, tava com aquilo na cabeça feito um filme colorido, conseguia ver claramente toda cena que presenciei. Dai comecei a mexer no meu tico e pra minha surpresa o bixinho foi crescendo e ganhando forma, falei comigo -Huu guri do morro... tá vivo...- e conforme mexia ia sentindo tipo uma cosera, uma cosca, algo que não sabia explicar mais que era bom... era! quanto mais fazia, melhor ia ficando.         
        Chegou ao ponto que começou a me esquentar as pernas.. dai esquentar a virilha a barriga e com isso fui aumentando o ritmo e dai esquentou tudo, foi quando tive meu primeiro gozo -hahaha-, gozei um pouco na camisa que dormia, que meleca do caramba mesmo, pouquinho até.. mais não sabia oque era aquela lambûzera.
    Hoje vejo isso como bastante engraçado. Na época pra minha Mãe não encontrar a lambança, tirei a camisa e bermuda, fiz uma masaróca e joguei em baixo da cama, certo que ela não ia encontrar e pensando que era um bom esconderijo. Depois de um tempo meu pai veio conversar comigo sobre isso. Do jeito e maneira dele, é claro.. e mais tarde, bem mais tarde -quatro anos pra ser exato- me levou a primeira vez na zona, algumas pessoas conhecem como cabaré ou maloka, putero, prostíbulo, casa das primas e por aí afora.

        Por sempre estudar na parte da manhã -oque foi uma verdadeira maravilha- quando voltava da escola, depois de almoçar na casa grande, ficava de varzea um tempo em casa, assistia um pouco de televisão, dependendo do dia arrumava meu material da escola porque tinha estudo com a Dona Isabel durante o período da tarde, e com todo aquele tempo livre… comecei aí bater uma punheta sagrada… coisas de guri né... com o tempo entrei no embalo e a cada pouco tava melhorando minha performasse… gozava bem pouco -é verdade- e os gozo ainda não eram tão intensos ou duradouros, mais já conseguia identificar sua chegada. Essa descoberta do novo com a empolgação me faziam voar na imaginação, quantas homenagens prestei naquela época, vixi… principalmente imaginando a Dona Isabel… -que é outra história-.
        Oque também tive um início foi com o cigarro. Meu pai sempre fumou. Naquele tempo segundo minha mãe disse, ele fumava bastante.. por volta de duas carteiras por dia mais ou menos -hoje já não mais fuma tanto- e por esse motivo sempre em cima da mesa tinha uma carteira com cigarros, um cinzeiro e um esqueiro. Isso era quase que certo encontrar em todos lugares que ele parava no Haras. Em casa tinha um, no galpão tinha outro e no barraco de lenha também, bem próximo a casa grande.
        Meu pai, Dona Isabel e o Senhor Omar eram fumantes, me influenciaram -de certo modo- por estar sempre próximo deles, tinha diariamente na minha vida esse estímulo e acabei sentindo como impulso se assim posso dizer. Naquele tempo já era dito ser ruim mais não tinha toda propaganda e avisos que temos hoje sobre todos perigos e problemas que isso gera.
        Me recordo que a primeira vez que experimentei achei um negócio horrível, o primeiro que fumei foi o mesmo que meu pai fumava, da marca Carlton -hoje com outro nome no mercado- era considerado bem forte, fui descobrir isso um bom tempo depois. No início eu fumava escondido pelo Haras e bem pouco, lá de vez em quando conseguia filar um cigarro do meu pai, ia pro campo da invernada, perto da barragem, bastante espiado pitar. Levou uns dois anos e pouco pra precisar fumar diariamente e me lembro que na cozinha de casa, em cima da pia onde está o guarda louça suspenso, ali ele sempre tinha os pacotes guardado. Mais tarde quando ele descobriu, não se importou muito, daquele jeito dele... só me disse o seguinte:

- Se quer ter vício, tem que pagar do teu bolso! Não vou bancar vício de marmanjo.
        Nesse mesmo tempo comecei a trabalhar no Haras como ajudante encarregado de meu pai.

        Aos 13 anos de idade, agora já na 06 série do fundamental, consigo dizer que mudei um bucado, me sentia um guri grande, “um homem feito”. Por ter pegado na mão de algumas gurias e também já conseguido dar alguns beijinhos.. bastante desengonçado e tímido.. mais tava no caminho. Na minha imaginação eu era grande, fazia e acontecia, acredito que essa época também foi muito importante por hoje conseguir escrever, tinha tempo pra criar fantasias com minha imaginação e me recordo de um fato bastante inusitado que aconteceu nesse período de colégio.

        Ir pra escola por vezes era um desafio, quando não chegava molhado ou sujo, chegava de pé descalço.. por perder o chinelo no banhado ou arrebentar a tira no caminho. Tinha como lugar preferido pra me limpar antes de entrar no colégio, uma capelinha evangélica. O terreno era bem organizado e com bastante frutíferas e árvores floridas, qualquer pessoa conseguia entrar tranquilamente porque não tinha cercado algum. Nos fundos se encontrava uma estrutura meia água, embaixo um tanque de roupa que usei muito pra me limpar, na volta um forno de assar feito de barro, uma pilha de lenha e junto uma mesa com algumas cadeiras. O terreno da capelinha unia duas ruas, servia de atalho e caminho pro pessoal da cidade. Ao lado existe um galpão construído bem no limite do terreno, quando se caminha entre as duas construções acaba parecendo uma viela, um lugar mais escuro e fechado, normalmente com cheiro forte de urina, porque possível que os bêbados e outras gurisadas usem como mijatório.
        A construção da capelinha é de bonita arquitetura, do tempo dos antigos. Possui duas campânulas em cada lado (não sei se o nome é esse, são estruturas nas laterais que dão pequeno aumento interno) que acaba gerando uma espécie de ponto cego, quase esconderijo onde eu costumava ficar pra de vez outra fumar antes de entrar no colégio.
        Imagino a cena hoje e vejo um negãozinho espiando de canto para não ser pego.. olhando só na direção do colégio e se esquecendo que poderia vir alguém pela outra rua, pelo fundos... nisso uma voz ressoa como a um estrálo de chicote;

- MAIS OQUE É ISSO AQUI!!

        Gelei! perdi o movimento das minhas pernas.. não tive reação alguma a não ser olhar devagar pra trás, virando minha cabeça pro lado direto.. à surpresa, desespero, pavor, novamente desespero foi imensa ao ver minha professora de português Nádia me olhando furiosamente.

- OQUE O SENHOR EST…..

        Nisso ela estica seu braço esquerdo me levantando pela minha orelha direita, me deixando nas pontas do pés e continuava com uma reação extremamente enfurecida...

- AHHRÁÁHH!!!!
- E POR CIMA   AINDA ESTÁ   FUMANDO? SEU TROMBADINHA!

- É ISSO   MESMO QUE   ESTOU   VENDO AQUI??

- TU   PODE ME   EXPLICAR OQUE   ESTÁ ACONTECENDO   AQUI   GURI!?!?

        Ela com sua mão direita, com os dedos pega o cigarro da minha mão e mesmo com todo esse fuzuê continua me segurando na orelha feito uma pinça! pior que um biguá! Lembro-me de tentar meio que balançar minha cabeça pra me solta... dai mesmo que pioro tudo, por essa reação que tive, agora ela além de pressionar me ergueu mais pra cima ainda... junto com isso tudo, ela meio que fica conferindo o cigarro;

- OQUE É QUE TU ESTÁ FUMANDO SANDRO???

- RESOLVEU VIRAR UM TROMBADINHA TAMBÉM?! ÉÉÉ??

- QUER   FICAR   IGUAL   AQUELA GURISADA MALOQUEIRA DA PRAÇA???

        Eu não sabia como falar, oque falar, estava gaguejando e bastante apavorado.. penso que respondia algo como cartun… ou é só um cigarro.. nunca mais faço isso….ou algo desse tipo.. ou tudo isso junto. De imediato fui interrompido:

- OQUÊêÊ..?

- TU SABE QUE ESSA PORCARIA É A   MAIS   FORTE???

- EU NÃO   CREDITO QUE ESTOU   ESCUTANDO UMA COISA   DESSAS!!!

        Eu não conseguia olhar pro rosto dela por muito tempo, mantinha meus olhos sempre pro chão e ficava falando aíaí..aííí..áiái.. aíaí.. aííí.. .áiái.. só que o semblante dela era furiosa, seus olhos negros pareciam que estavam em chamas, nunca tinha a visto tão braba. Quando joga à bituca no chão, junto me solta com um movimento rápido e brusco. Vai até a bituca e o espreme com o pé.
        Continuo imóvel onde ela me deixou. Minha orelha está pegando fogo mais mesmo assim coloco as duas mãos juntas protegendo minha barriga e mantenho baixo a cabeça, não tenho coragem de ao menos pensar em encarar ela nos olhos. Me lembro da sua respiração muito ofegante, parecendo estar bufando, tipo boi brabo. Bate algumas vezes com a palma e dorso das mãos no vestido pesado que estava usando, como se as estivesse limpando. Após algum tempo ela se aproxima e pergunta, já parecendo mais calma;

- Seus país sabem que tu está fumando Sandro?

        Eu sem responder uma palavra, não consegui se quer levantar a cabeça e só acenei de maneira à dizer que não.

- Que coisa feia em guri! então tu já se acha adulto é, era só oque me faltava mesmo!

        Nisso ela começa a caminhar meio que em circulo na minha volta, nitidamente expressando indignação com raiva… continua com o sermão e agora usando junto a movimentação dos braços..;

- Isso te faz mal, iss.....

        Sinceramente.. eu não me lembro de nada que ela disse.. mesmo! só me recordo que queria sair correndo e voltar pra casa, queria de maneira desesperada que acabasse logo aquilo pra sair correndo dali, meu corpo meio que tremia involuntário, estava com anciã no estomago ou algo do tipo, sei lá. Queria fugir da situação e não tinha como, estava eu ali.. parecia igual bezerro no brete antes de ser castrado...

- Em.. EM!?! TU têm mais contigo piá? Era só esse?!?

        Respondi com uma voz abafada e pra dentro, quase eu mesmo não consegui me escutar, minha voz tremulava.. não saía;

- No bolso lateral da mochila Sora.

        Ela de imediato se abaixa e pega a mochila com sua mão, levanta na minha frente e agora pergunta mostrando com seu dedo indicador o bolso, eu só confirmo que sim com a cabeça. Ela abre o bolço lateral onde estava a caixa, retira da mochila e a mantêm com ela;

- Tu não precisa disso, piá. Vou recolher! Tu é guri demais para estar fumando escondido e tua Mãe vai saber... tu se prepara!!! áááhhh... tu se prepara...

        Ahh.. Pronto! já não bastava à professora me pegar fazendo algo escondido que mantive em segredo -dos adultos – por todo esse tempo, agora ainda diz que vai contar pra minha Mãe.. ahh não pode se... Aquilo foi se transformou num rebuliço de vergonha mais dor de barriga com desgosto… sentindo tudo naquele momento. Eu queria abrir um buraco no chão e me jogar de cabeça ali mesmo e ela ainda assim continuo falando e agora mais enfática com a mão, com todos dedos encostados.. juntinhos... parecia que ela estava pronta pra me encher de tapa…;

- Tu se ARRANCA guri!!! Pega tua mochila e se manda, vai pra escola antes que eu perca a paciência contigo!       no final pra completa.. ainda mandou aquele;

- HhUTÁ! Piá de bosta!

        Me fui com o rabo entre as pernas.. ajuntei a mochila ligerinho.. me lembro que a distancia da capelinha com a escola é bem curta, talvez 100m.. não mais do que isso. Pouco menos da metade me arrisco em olhar pra trás e vejo ela me flertando do mesmo lugar, está parada com o braço esquerdo sobre a barriga e o braço direito esticado.. e com um gesto de quem manda caminhar me faz virar e ir pra escola na risca.

        Hoje me lembro dessa cena e dou risada. Sobre oque ela fez, eu não faria nada diferente. Fui educado para ter respeito pelos professores, ser mau educado ou se quér pensar em agredir nem passava pela cabeça. Acho hoje que ela pensou de imediato que eu estivesse usando maconha, só pode.. porque na época eu nem imaginava oque era machona e muito menos em me aproximar dos “malandros”, eu era bicho do mato praquéla turma.

        Na escola eu admira à professora Nádia como uma Deusa, me recordo que na época das bergamota pokam vez outra levava uma de presente pra ela, porque um dia em aula ela disse que gostava muito. Ela não tinha mais de 25 anos e era muito linda. Imagino que tivesse por volta dos 1,60m de altura, tinha pele bem clara, não chegava a ser branca.. cabelo moreno que passava os ombros, era um crespo bem penteado, adorava quando ela vinha com o cabelo solto e vez outra uma presilha com algum enfeite, olhos tão negros quanto o cabelo, o nariz e sua boca carnudinha faziam seu rosto na medida certa. Não posso esquecer de falar dos seios, que par de mamas fartas que ela tinha.
        Nossas Mães frequentam a mesma igreja e bem.. pode imaginar dai que no domingo quando minha Mãe chegou em casa, de imediato me chamou. Me deu um sermão daqueles… mais não me encostou um dedo, sofri muito mais imaginando a tunda do que realmente aconteceu.
        Meu Pai à leva todos os domingos pra missa na cidade, ele não participa, geralmente saem de casa pelas nove da manhã e retornam próximo ao meio dia, ela mantêm esse hábito des que me conheço por gente.
        Foi nesse dia que meu Pai me “deu” o emprego como seu ajudante no Haras, meu horário era na parte da tarde todos os dias e foi dai que comecei a trabalhar. Vendo com os olhos de hoje sou muito agradecido.. muito que sei da lida aprendi com ele. Me mantenho nessa vida até os dias de hoje.

        Se passaram algumas semanas depois do que aconteceu. Nem consigo me lembrar o tempo certo, oque me recordo mais ou menos foi um recreio na escola.
        Era incrível aquele tempo, bom pra caramba. Na sala de aula, toda gurisada se amontoava na porta feito pulero, aguardando o tocar da sineta pra igual boiada sair correndo em direção à merendeira.         Estudei em escola publica minha vida inteira e toda vez as tias da merenda caprichavam, fazendo sempre as melhores bóias que tinha: lentilha com salsicha, bolinho de chuva com chá, bolo de milho, negamaluca de nescau, massa com molho, bolacha maria com leite achocolatado quente, carreteiro e quase sempre junto tinha um suco.. ou de grosélia ou os de pacotinhos KiSuco.. era bom demais.
         Eu sempre estava entreverado por ali e um dia desses na fila, a professora Nádia se aproxima de mim, me encostando no ombro e quando olho pro lado ela está de frente pra comigo me olhando;

- Oi Sandro, tudo bem?

        Emburrei na hora! nas aulas dela parei de dar muita atenção e me mantinha mais calado do que sempre... e penso que fiz um beiço fechado na minha cara na mesma hora. –Não me lembro da conversa ao pé da letra– mais acho que decorreu mais ou menos assim…;

- Eu não quero falar contigo Sora, vai embora..

- Como é que é? Isso são módos guri?!!    me retrucou na hora!

        Ela de imediato já tomou uma postura diferente, colocando as duas mãos na cintura e estufando o peito, com a cabeça pouco erguida e continuou a falar..;

- Não adianta tu ficar cabeçudo comigo, piá! Oque eu fiz foi pro teu bem, goste tu disse ou não e também gosto muito da dona Graci – apelido de minha Mãe – e foi só pensando no teu bem!

- MEU Bem?    Respondi com as palavras saltando da língua

- Por tua causa meu pai me colocou pra trabalhar ajudando ele no Haras.. e é trabalho todos os dias.. e sabe mais.. inclusive em sábados e domingos!!!

- E É TUDO TUA CULPA.. e quer saber mais !!! VÁ Á MERDA!!!

        Isso me lembro! Sai enfurecido nessa hora e esqueci merenda, esqueci que ela era minha professora, esqueci foi tudo e voltei pra sala de aula que já estava com a porta trancada. Me sentei no chão, encostado na parede e mais brabo que galo indiano.. Admito que gostava da moleza e vida mansa, ajudava meu pai só que não tinha responsabilidade ou compromisso.. oque acabou reansformando muito toda minha rotina e consequentemente minha vida.

        Na fila foi só mais uma das vezes que acabei meio que discutindo com ela, teve outros “bate boca” entre nós dois e a ultima que me lembro foi até engraçada por ser no tempo certo.
        A professora Nádia pelo oque lembro era muito boa em ensinar, conseguia prender nossa atenção e passar sua matéria sem muita dificuldade. Uma das práticas que ela gostava de fazer com nossa turma era chamar alunos aleatórios para escrever as respostas corretas no quadro. Uma das vezes eu estava pestaneando sentado.. sei lá por qual carga d’água eu estava cansado e me esforçando pra me manter acordado. Tenho um “problema” que quando começo ficar nesse estado meu pau fica ereto, fica duraço mesmo. Ela resolveu bem nessa hora chamar meu nome, pedindo pra escrever a resposta da tarefa no quadro, quando levanto um dos meus colegas de imediato logo vê e fala bem alto pra todos…

- Ihhh.. ÓÓÓláá.. o Sandro está de barraca armada Psora...

        Pra que…precisava não! na mesma hora todos meus colegas se viram pra me olhar e logo a risada generalizada começa correr solta.. fiquei bastante nervoso e se fosse branco era pimentão na certa.. -hoje dou risada–. De supetão coloco as mãos em busca de tentar esconder/baixar/anular mais já era tarde demais.. depois de uns minutos entre deboches, piadas e risada da gurisada e até da Nádia.. fico meia bomba e consigo ir pro quadro. O melhor foi oque ela me disse quando veio próxima de mim pra conferir à resposta, colocou a mão na lateral da minha barriga e passou por trás se aproximando;

- Relaxa, isso é normal acontecer Sandro.. e sabe.. tu fica até bunitinho de barraquinha armada..

        Eu não tinha maldade suficiente naquele tempo pra entender oque havia acontecido. Me dou conta disso hoje... claro.. mais naquele momento foi como escutar algo e se perder no brejo.
        Tenho quase certeza que foi isso que ela disse. Tive a confirmação pouco tempo depois e onde entra o motivo de toda esse história até aqui…

        
        Esse dia foi marcante. A começar pelo “atraso” do relógio. Tinha no meu quarto um aparelho 3x1. Era relógio, despertador e rádio AM/FM que de vez outra por ali sintonizava na rádio Liberdade, gaudéria raiz –hoje salvo engano, ela está disponível online– pra escutar um pouco de tradicionalismo. O despertador tinha como memória 06:30 todos os dias e pelo visto só silencie o alarme voltando a dormir… o cochilo me fez acordar as 07:20 de supetão!
        Bah.. meu normal precisava de uma hora em acordar e ir até o colégio.. já tava totalmente atrasado e pra piorar, não era a primeira vez. Sempre levei a escola bem na ponta da faca, se não fosse a Dona Isabel em insistir e me apoiar já tinha largado a um muntarél de tempo…
        Oque é um peido pra quem tá cagado... fiz minha rotina normal e segui tranquilito. Já no trajeto olhando em direção ao Oeste, lá pras bandas do Uruguai tava um pretume que só vendo, a chuva tava vindo a galope e não era pouca coisa não…. e tu vê como são as coisas, ali pela metade da estrada de terra, passa seu Antônio, bem amigo de meu Pai, peão da fazenda que fica ali adiante em direção pra quem vai;

- UUHhhh guri do Gená, Buenas! Também está indo pra cidade.. sobe na boléia que te deixo lá..
        
        Que alegria e muita sorte também digo, não é todo dia que acontece. No caminho me conta que está indo na venda fazer rancho. Hoje vão carnear uma cabeça de rês e nisso já avisa pra passar o recado pro meu Pai que é pra nós ir churrasquear com eles. Geralmente quando saia carneação é por algum motivo especial ou só comemoração mesmo. Sempre tinha muito trago, comida e mulher. Podia beber o quanto queria e comer o quanto queria. Convite era feito pessoalmente e meio na camufla, evento gabarito.
        Na escola sempre a mesma bosta! ficar escutando aquele chinaredo em querer saber por que tu atrasou, se meus pais sabiam que eu tinha me atrasado, colocar bilhete na agenda e trazer assinado. Certo que no tempo que inventaram o remédio aquele chinaredo já era a bula.

        A tempestade começou pelo quarto período, era água que São Pedro mandava. Termina a aula e na escadaria do colégio fico parado, olhando o diluvio que caia mundo afora. Por não querer me molhar igual capivara, fico ali feito bugiu no galho esperando a chuva passar...
        Uma gurisada não quis saber e saiu correndo na chuva, muitos brincando de pega-pega, outros jogando água em quem não queria se molhar.. bem coisa de piá de merda.

- Ué guri, tu não vai ir pra casa não?

        Me viro ao encontro da voz, é a professora Nádia. Estava com uma sacola grande na mão, um bucado de rolo de papel parto e um mimeógrafo –hoje não se usa mais isso, ná época era impressora portátil-      Respondo de orelha baixa;

- Estou sem guarda-chuva e não quero me molhar… vou esperar passar esse diluviu…

- Aé mesmo...    diz em tom bem humorado.
- Faz o seguinte então! Segura essas coisas pra mim enquanto eu vô na sala dos professores... me espera aqui, já volto.

        Ela começou a me entregar os cartazes, a grande sacola e o mimeógrafo.. já tava entulhado com o material e fiquei parado aguardando ela voltar. Olho pra dentro da sala dos professores e vejo ela se despedindo de alguém, sai meio com pressa vestindo uma jaqueta, segurando as chaves do carro numa mão e na outra sua bolsa.
        Acompanho ela até a entrada do colégio que me pede para esperar. Depois de um tempo ela estaciona o seu gol bolinha, desce com um guarda chuvas e vem buscar seu material.         Carrega tudo no porta malas e ao entrar no carro, abre a porta do carona me chamando pra dentro, corro apressado sem tirar minha mochila das costas, acabo me estabanando na porta e além de me molhar, também mólha dentro do carro. Enquanto me sento ela coloca a minha mochila nos pés do carona, rindo, alcança uma toalha que tinha no encosto da porta do motorista. Começo me secar, minha camisa e calça ficaram molhadas mais não me importei. Ela pede que eu coloque o cinto, tira sua jaqueta e joga no banco de trás, quando devolvo a toalha ela passa no parabrisa, liga o carro e iniciamos a viagem..

- Tu mora lá no Haras*... certo Sandro? Fica na estrada em direção ao *?      

        Ela me faz a pergunta enquanto se concentra na estrada, nesse momento à chuva forte faz o limpador não dá conta. Afirmo a pergunta e nisso digo que fica bem antes de chegar nesse lugar. Ela de uma forma descontraída responde com Sim,Sim,Sim.. era só pra confirmar mesmo.
        Eu fico calado olhando para frente enquanto ela vai andando bem devagar pela estrada, bem devagar mesmo. Passa pelo ultimo quebra molas dentro da cidade antes de começar a estrada de chão batido. Na direita da estrada pra quem vai, tinha na época um mato que algumas árvores com tamanha altura de copa ficavam pendidas por cima da estrada. Por esse motivo cada vez que chove, os pingos se acumulam nas folhas e quando caem na estrada geram buracos que à transforma em um mata-burro, com muitos buracos em todo esse trecho e um pouco mais adiante.
        O horário já passou do meio dia e com uma chuva constante e um tanto forte, não encontramos nem um movimento de outros veículos durante o percurso. Nisso ela coloca a mão direita na minha camisa para conferir se estava molhada;

- Ai Meu Deus guri, tu está com tua camisa bastante molhada, porque não me falou isso antes?
- Oque tu está pensando.. vai acabar pegando uma gripe...

        Eu fiquei totalmente sem reação, continuo olhando pra frente e finjo que nem é comigo – ahahah..- ela agora junta um punhado de tecido da camisa com a mão e quando aperta vê que não esta molhada a ponto de pingar. Ela sem dizer nada, enfia a mão por dentro da camisa e passa na minha barriga e peito de forma bem rápida, não foi nada de alisar ou coisa do tipo, ela só quis conferir se estava com o corpo molhado mesmo.

-Tu está todo molhado guri, não vou te levar pra casa desse jeito não, oque a Dona Graci vai pensar dai.

        Nisso ela começa buscar um lugar para encostar o carro mais pro acostamento da estrada que não era lá grande coisa, se levantando do banco para ver onde estava indo e não atolar ou bater do barranco. Logo encontrou um lugar plano e parou o carro.

        Bem, tu certamente já sabe do entrevero.. certo.. Eu vou descrever oque aconteceu da maneira que me lembro, porque eu NÃO disse uma única palavra desse momento que paramos até me despedir.

        Depois de puxar o freio de mão, ela manteve o carro ligado com o ar quente bem baixo, remove o cinto de segurança e com um sorriso um tanto malicioso olha pra mim e fica me encarrando, eu feito uma mula, viro só minha cabeça pra ela e nem sorrio, fico estático olhando pra ela.. não fazia ideia oque estava acontecendo.
- Tira o cinto e depois tua camisa Sandro!    nisso regalo os olhos e ela continua..
- Vamos..!vamos..! vamos que eu estou com fome e já é passado meio dia e quero almoçar..

        Só obedeci ela, apertei a traca do sinto com a mão esquerda e joguei o engate pro lado, tirei minha camisa, ela pegou da minha mão que a jogou em cima do painel.
        Eu juntei os dois braços e coloquei minhas mãos no meu colo.. meio que também juntei as pernas e não sei explicar o porque mais eu comecei a ter uns tremilico.. não era de frio ou coisa do tipo, era um tremilico de nervoso, sei lá eu.... Ela ria um riso de quem estava gostando daquilo e pegando a toalha que usara para passar no parabrisas, me pede para me virar pra ela..

- Relaxa seu bobinho, não tem do que se preocupar.. esta tudo bem.

        Nisso meu torax está virado para ela que começa a passar a toalha no meu peito e barriga, ela muda a toalha de mão e agora com a direita livre, corre ela bem de cima pra baixo, fica nisso alguns movimentos que vão se intensificando cada vez mais, até chegar na calça, começa realizar pequenas apertadas maliciosas em busca de encontrar meu tico. Confesso que não fiquei em ponto de bala, estava nervoso, nunca tinha acontecido isso comigo antes, era tudo muito novo.

- Hahahahaha.. gargalha...
- Tu tem quê relaxar.. olha como está tenso e nervoso..anda..vai! tira tua calça.
        Falou com uma naturalidade, como se aquilo fosse uma rotina qualquer.

- Anda guri, vai logo! só falta querer que eu tire pra ti ainda.

        Não precisou dizer duas vezes, apoiei a parte dos ombros no banco e com as duas mãos baixei de vez a calça com a cueca que só não saiu por completo porque ficou trancado nos tênis, com os pés mesmo tirei apoiando um no outro pelo calcanhar.
        Estava eu dentro do carro da minha professora, em meio a uma chuva bem fortinha até, em puro pelo, peladito.. do jeito que vim ao mundo pela primeira vez pra uma mulher.
        Agora eu estava um pouco mais relaxado no banco. Ela me olhou de cima a baixo e emitiu aquele “HUMMMMM” e com as duas mãos começou a me masturbar, não que tenha usado as duas mãos, usou só a esquerda porque meu tico era pequeno ainda, já cabia todo na mão dela, com direita ficava passando pelo meu corpo, fazendo tipo um carinho. Isso durou um tempo e sempre fazendo junto alguma brincadeira, falando algo que me tirava um sorriso discreto.
        Quando ela percebeu o tico mais duro, mandou que eu fosse pro banco de trás e prontamente fui. Ela com isso arrumou a mochila, tênis e calça, puxou o banco do carona bem pra frente e começou a incliná-lo. Depois disso pronto, começou a retirar a blusa clara que estava vestindo, cobria todo seu corpo de maneira despretensiosa.
        Ficou me olhando durante um tempo e se acomodou no banco que estava, da mesma maneira que eu fiz para remover as minhas calças, ela usou para remover as delas. Durante todo esse processo à observava sem pensamentos, estava no puro e simples presente dentro daquele gol bolinha, me masturbando de leve só para manter o trote já que o meu tico estava bem duro, vez outra empurrava ele para baixo, em direção ao banco e quando soltava batia na barriga.. fiz isso algumas vezes em quanto ela removia sua roupa.
        Se movimenta com certa agilidade e senta no agora banco reclinado na minha frente e fica me olhando um tempo denovo. Ela remove a trava do sutiã e o tira, busca minhas mão para tocá-los - primeira vez tocando os seios de uma mulher é algo inesquecível -. Seus mamilos um tanto escuros, macios, grandes… enquanto fico tocando seus seios ela brinca com meu tico. Ficamos um tempinho nisso.
        Ela se levanta inclinando-se pra cima de mim, desce sua calcinha, quando se encosta novamente no banco deixa as pernas entre abertas, se tocando me mostra sua buceta bastante cabeluda. No momento que ela pega minha mão direita para toca lá, meu coração parece que vai estourar no peito, ela simplesmente vai me guiando, levando como pensava ser melhor, me arrisco em começar a mexer com os dedos um pouco e ela dá um sorriso, um lindo sorriso, ela diz;

- Agora se ajeita no banco, senta mais pra frente e inclina teu corpo pra trás.
- Desse jeito! meio que mostra na força o jeito que ela queria.

        Nisso começa a fazer um malabarismo que não me pareceu ser a primeira vez não em… passou a perna pra cima do banco, uma em cada lado e usou suas mãos para se segurar em mim e conseguir melhor sentar no meu colo. Eu começo com meu rosto mexer nos peitos dela que a faz soltar uma risadinha. Ela se levanta um pouco e com a mão direita encontra meu tico que faz o encaixe. Ela simplesmente ficou no movimento de rebolado no meu colo e por Deus, foi a melhor experiencia que tive, não sei quanto tempo durou a transa em si. Ela comandou a transa e levou só nessa posição e no ritmo dela. Oque me recordo é uma experiencia deliciosa e me lembro de dizer pra ela que ia gozar e dela falar no meu ouvido;

- Goza..goza meu neglinho….

        AaAaAahhHhhHhhhHhHh.. gurisada medonha!!! minha primeira transa e foi com minha professora! eu estava literalmente em choque, estático. Ela rindo, logo depois simplesmente se joga pra trás em busca de alcançar a toalha que está no banco do motorista. Começa a nos limpa e denovo com uma agilidade admirável volta pra frente. Joga minha camisa e calça pra trás e manda eu me vestir. Começa arruma o sutiã e logo coloca sua blusa, faz um contorcionismo e veste a saia sem muito problema..;

- Vamos.. se veste logo.. tenho que te levar pra casa e aproveitar que a chuva acalmou, vamos.. vamos.. se meche guri!

        Com essa maneira carinhosa dela me tratar voltei a realidade e enquanto terminava de colocar a calça ela já tinha arrumado o banco no lugar e também ajustado na posição correta. Volto pra frente e me ajeito, ela baixa o vidro e manda eu baixar o meu, estava completamente embaciado e seguimos pro Haras. Passando da porteira à dentro, para o carro na embreagem e me diz;

- Sandro, oque nós fizemos tu não pode conta pra ninguém viu, NUNCA! e eu estou falando sério.. NUNCA! e me escuta bem: Sempre quem come quieto.. acaba comendo mais!

- Sim Sora, não vou contar pra ninguém.       Respondi de imediato confirmando também com a cabeça.

Ela me leva até a frente da casa grande onde me deixa, pego minha mochila, tênis e me despeço dela, fecho a porta e a vejo fazer a volta em frente as garagens. No retorno se despedindo com um toque de buzina.


Bem.. oque mais posso dizer.. essa foi à maneira que perdi minha virgindade.. dentro de um gol bolinha com minha professora de Português em um dia bastante intenso.


Então é isso, esse foi o segundo capítulo da história, espero que tenha gostado. Críticas,sugestões e complementos são bem vindos, vou evoluindo no decorrer das próximas histórias.



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Comentários


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casalbisexpa Comentou em 12/07/2022

Delícia demais




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Ficha do conto

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salomaos

Nome do conto:
Parte 02 – Se Foi Virgindade Bagual

Codigo do conto:
204294

Categoria:
Interrraciais

Data da Publicação:
11/07/2022

Quant.de Votos:
2

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0