Duas Amigas no Ônibus

Já contei aqui sobre como perdi minha virgindade: o ménage delicioso, íntimo, silencioso e carinhoso que tive com G (25H) e J (22M) na nossa viagem de despedida do Ensino Médio em Porto Seguro - BA. Também disse que, apesar de não ter rolado mais nada sexual entre nós no restante da viagem, algo rolou na viagem de volta. Pois bem, aqui está!

Assim que os quatro dias da viagem acabaram, nós começamos nosso retorno para casa. Entramos no ônibus pelas 22:00. Eu e J repetimos o roteiro da viagem de vinda: sentamos juntas na parte do meio do ônibus. G sentou-se numa das últimas fileiras, não antes dele dar um suave beijo na minha boca e na boca de J fora da vista dos outros e nos dizer:

"Quando chegarmos em casa, basta combinar para repetir a dose. Eu amei nosso trisal."

Depois, com o ônibus já na estrada, todos estavam dormindo e as luzes internas estavam apagadas (contrariando com a barulheira que havia sido na viagem de vinda) e nós duas, sem sono, estávamos ouvindo música através dos nossos fones compartilhados. De repente, J me manda uma mensagem pelo WhatsApp:

"Amiga, fala por aqui pra ninguém ouvir! Que tal nós duas testarmos algo?"

"Lá vem você com suas modas, J. Ok, o que você quer testar?", respondi com uma pergunta.

"Eu sempre tive curiosidade de como é bater uma siririca numa buceta que não seja a minha."

Nessa hora, eu olhei para ela. Ela, em volta, me olhou nos olhos e em seguida na direção da minha vagina e deu um sorriso malicioso.

"Mas você está louca! Eu não sou lésbica!", retruquei.

"Só um teste, amiga. Nada mais do que duas amigas testando inocentemente seus desejos sexuais."

Eu nunca me senti atraída por mulheres, mas sempre tive curiosidade em saber como duas mulheres podem transar. Eu costumava pensar naquela época: "O que elas usavam? Os dedos? Como elas sentiam prazer sem serem penetradas por um pênis?"

Eu pensei e pensei. Imaginei que se eu acabasse gostando, o que seria? Eu seria lésbica e só iria querer ficar com mulheres? Mas aí eu pensei o seguinte: "Que se dane! Já estou aqui. Já transei. O que custa uma experiência nova, ainda mais com uma pessoa que considero?"

Demorei uns cinco minutos até responder para ela:

"Quer saber? Vamos. Só que temos que ficar quietinhas. NINGUÉM PODE NOS OUVIR VER FAZENDO ISSO. Eu me jogaria do ônibus de tanta vergonha"

"Não se preocupa, amiga! Vou penetrar bem devagar. Além disso, eu tapo sua boca seja com minha mão ou com sua calcinha, sua tolinha!", J me respondeu.

Logo assim, começamos a tirar nossas roupas de baixo e logo estávamos nuas da cintura abaixo. J começou. Ela colocou seu braço direito ao redor do meu ombro e logo me deu um beijo carinhoso e lento na boca, que eu retribuí com gosto. Foi aí que ela enfiou o primeiro dedo a medida que sua mão direita tapava suavemente minha boca. Ela alternava entre falar sussurrando no meu ouvido - "Shhh! Quietinha, amiga!" - "Nossa! Que bucetinha apertadinha e maravilhosa" - e me dar uns beijinhos suaves na bochecha enquanto gemia bem baixinho. Ela me penetrava bem devagar e com bastante cuidado. Eu estava nas nuvens, literalmente. Então eu gozei e gozei gostoso! Assim como no trisal, soltei um "Hmmm!" delicioso enquanto a mão de J tapava minha boca. Senti os dedos dela molharem dentro de mim assim que gozei. Então, assim que ela se certificou que eu não gemeria mais, tirou a mão da minha boca e passou a chupar meu gozo em seus dedos.

Depois, ela acariciou um pouco meu rostinho e me dava beijos suaves na boca e na bochecha. Foi ali que ela me disse:

"Amiga! Você é muito linda! Uma princesa!"

Ela me disse isso tão docemente e meigamente que eu corei na hora. Porém, deixei a vergonha de lado e as carícias e afagos para depois. Depois de eu a fazer gozar. Foi aí que comecei.

Eu a coloquei escorada na janela, com sua cabeça apoiada no vidro. Então, também dei um beijo nela. Ela retribuiu e logo depois minha mão esquerda já cobria a boca dela enquanto minha mão direita fazia todo o serviço sexual na parte de baixo. Foi assim que continuou. Eu olhava J nos olhos enquanto a penetrava devagar e carinhosamente com um e depois dois dedos. Seus gemidos abafados quase me fizeram surtar. Eu também dava beijos suaves na bochecha dela enquanto mantinha minha boca aberta em um "O" e também sussurrava - "Shhh! Quer que sejamos pegas?" - ou "Shhh! Quietinha, princesa!"

Então, J enfim gozou. Seu gozo jorrou pelos meus dedos, assim como na minha vez. Só que eu a fiz chupar o próprio gozo dos meus dedos, logo após de eu tirar minha mão de sua boca ao me certificar de que nenhum som gutural sairia dali. Depois, nos envolvemos num beijo lento, molhado e calmo. Depois, acariciei seu rostinho lindo e sussurrei:

"Você é que é linda! Perfeita!"

Ela também corou na hora e desta vez podíamos nos abraçar e ficar de chamego. Foi aí que ela , depois de nós duas termos nos vestido, deitou o banco e me pediu para dormir abraçada com ela. O foi o que fiz. Deitei minha cabeça em seu peito e, enquanto ela me acariciava tanto no rosto quanto no meu coro cabeludo, senti uma sensação de paz e conforto incrível. Enfim adormecemos e dormimos por todo percurso.

Nunca contamos para ninguém o que houve. Esse segredo vamos levar conosco até o túmulo. Nem mesmo G foi informado, e me parece que ninguém ali no ônibus viu ou ouviu nada. Acho que eu e ela tivemos sorte. No entanto, nada sexual exclusivo entre nós ocorreu desde aquele dia. Falo isso pois já fizemos outro trisal, mas sem contato sexual entre nós. Nós duas ainda somos amigas íntimas, quase irmãs, mas acho que a parte "íntima" só se limitou à aquela madrugada em 2020.