Descobertas de um Adolescente 18

Quinta feira a noite fiquei bastante chateado com o fato do Renan ter contato pro Vinícius sobre a gente e principalmente por que Vinícius tinha ficado chateado e não gostou de saber que seu segredo foi revelado, estava deitado no quarto quando meu tio entrou, perguntou se eu ia jantar eu disse que já iria descer, ele segurou a rola e disse que queria era jantar meu cuzinho, falei pra ele que estava dolorido da foda da manhã e ele disse que tudo bem, mais existiam outros jeitos deu fazer ele gozar, concordei e dei um sorriso, após desci jantei com ele e minha mãe o que não fazia a algum tempo, batemos um bom papo me questionei se falava com ela a respeito da festa do final de semana, pós não sabia se ainda iríamos, voltei pro quarto e fiquei olhando as redes sociais, passando tempo, até que meu tio entrou, provavelmente esperou minha mãe entrar pro quarto pra fumar a verdinha dele, já entrou tirando a roupa parando do meu lado, com o pau duro na altura do meu rosto, não tinha jeito tive que mamar, enfiei a rola na boca e comecei a sugar bem gostoso a piroca que tinha me deixado todo assado no início desse dia, mamado ainda deitado, só coloquei a cabeça pra fora da cama e engolir a piroca, titio fodia minha boca igual doida meu cuzinho, ainda de deboche, segurava meu pescoço e botava pra dentro, determinado momento, questionou se eu não queria dar pra ele, relembrei a ele que estava muito dolorido, ele fez charme mas continuou a foder minha boca, desci da cama me ajoelhei e assumir a mamada, o que não demorou muito pra ele esporrar tudo na minha boca.

Depois de mamar apaguei, no outro dia levantei cedo titio estava se arrumando para seu último dia de trabalho, antes de sair, foi até minha cama, deu um beijo na minha testa e agradeceu pelas rodas maravilhosas que tivemos, disse que era para ficar entre nós o que era óbvio, falou que meu pai não poderia sonhar, mas completou dizendo que se um dia eu pensar em me assumir, poderia contar com o apoio dele, mas aconselhou que provavelmente não era o momento, mas para que eu me sentisse a vontade para fazer quando eu quiser, ele disse que sabia que minha mãe era uma mulher maravilhosa e que jamais iria me renegar, principalmente minha avó, que mesmo sendo uma mulher de outra geração, era uma mulher de outro mundo, fiquei ouvindo tio Júnior falar e até esqueci que ele era muitas das vezes um cara irresponsável, cheguei a me emocionar, sim eu tinha transado com o meu tio, irmão do meu pai, mas pela primeira vez me senti seguro com alguém da minha família e mesmo rolando toda putaria, ele estava sendo um fofo comigo, após finalizar suas palavras, voltou a o normal e disse “Mas não esquece da piroca do titio aqui, e quando quiser gozar com uma rola no cuzinho, já sabe onde encontrar rs” titio saiu, provavelmente após seu último dia de trabalho, voltaria pra casa, o que constatei quando levantei e vir que dessa vez, levou sua mochila.
Quando cheguei na escola, encontrei Renan no portão, ele já chegou me pedindo desculpas, confesso que eu estava com bastante raiva dele, mas tive um ápice de consciência, Renan era meu amigo e não fez nada de errado, poderia ser eu ou até Thiago, nem um de nós aguentava mais essa situação de segredo, era imaturo e desnecessário, Thiago tinha razão quando disse que Vinícius tinha que confiar neles e também em mim que mesmo chegando a pouco tempo, não tinha faltado com a confiança deles, principalmente levando em conta o contexto que eu mesmo vivia uma descoberta da minha sexualidade, pensei por um segundo que minha raiva do Renan era frustração, eu era xonadinho no Vinícius, ou no mínimo tinha um tesão louco por ele, interrompi Renan e abracei ele, falei para ele ficar tranquilo e que ele não tinha culpa de nada, percebi seus olhos lacrimejando, mas logo conteve e voltou a postura normal, ficamos ali conversando pra ver se vínhamos Vinícius chegar, mas pra nossa surpresa quem chegou foi Thiago que havia dito que não iria, Thiago nos contou que ainda não estava 100% mas que a situação crítica, meus pensamentos novamente voltaram a ativa e pensei que eu tinha os melhores amigos do mundo, Thiago mesmo com sua personalidade direta, meio grossa, ficou preocupado com o como Vinícius iria digerir a situação, o sinal tocou e nada do Vini, passamos todos os tempos de aula, nos olhando e atritos, quando saímos Thiago se comprometeu em ir até a casa do Vinícius, era o que mais tinha intimidade pra isso, pós já frequentou lá algumas vezes, no caminho de casa parei em um mercadinho não tão próximo da minha casa, pra comprar algumas besteira pra mastigar, quando fui olhar o balcão da padaria que ficava dentro do mercadinho, me deparei com um rapaz mais ou menos da minha idade e tive a impressão de ele não me ser estranho, em quanto olhava os pães doces e disfarçadamente olhava o rapaz, tomei um susto com ele falando comigo.

Rapaz: Lúcio e você?
Lúcio: Sim sou eu, me conhece?
Rapaz: Pow cara não lembra de mim não? Sou eu Darlan, neto da dona Maria, que morava a umas casas da sua casa.

Dona Maria era uma senhora que morava em minha rua, vendia doces na sua garagem e tal, mas faleceu tem uns quatro anos!

Darlan: Pow cara jogamos muita bola quando éramos mais novos, não se recorda?
Lúcio: Claro que lembro, sinto muito por sua avó, ela faz muita falta, cansei de ganhar balas dela, quando nós brincávamos juntos e sempre que eu passava por lá, mas você está morando por perto? Lembro que morava na região dos lagos, só te via quando passava as férias com sua avó!
Darlan: Então cara minha mãe se separou do meu pai e nós agora moramos na antiga casa da vovó, se mudamos tem umas três semanas, mas eu trouxe a mudança, voltei pra terminar umas coisas e vim de vez tem umas semana, minha mãe conseguiu esse trampo pra mim, comecei tem dois dias.
Lúcio: Poxa cara eu nem sabia, ando tão ocupado com a escola que nem sabia que tinha gente morando na antiga casa da sua avó, quando saio na rua, sempre passo pelo lado contrário nem tinha reparado.
Darlan: Mas me fala, ainda rui de bola?

Darlan e eu fomos muito amigos na infância, a última vez que vir ele, foi pouco antes de sua avó falecer éramos moleques, reparei nele um pouco melhor, por trás do balcão, ele estava forte, parrudo, era moreno, cabelo liso, mas bem cortado, conversamos mais um pouco e passei pra ele meu telefone, dizendo para marcamos um rolê, ou para jogarmos futebol, disse pra ele que o campinho que costumava jogar ficaria o mês todo ocupado com a festa, mas que sem dúvidas eu e meus amigos iriamos arrumar um jeito de jogar bola, me despedir dele e fui para o caixa pagar os pães doces que eu havia pegado, quando estava na fila, vir Fabrício repondo alguns sacos de macarrão em um dos corredores, tentei ser simpático fiz um sinal na intenção de cumprimentar ele, mas como sempre fechou a cara e não correspondeu, como essa moleque conseguia ser tão babaca assim, mesmo sabendo que ele passava uma fase ruim na vida, não justificava, era pessoal mesmo o que ele tinha contra mim. fui pra casa pensando no babaca do Fabrício, mas também no Darlan que eu acabava de reencontrar, como ele estava diferente bonito, logo chamei minha própria atenção, o cara tinha todo um jeito de hetero, nem quando éramos mais novos, deixou qualquer margem pra rolar nada, se não eu teria tido alguma experiência mais cedo. Após chegar em casa, almocei e fui rever umas paradas da escola, quando recebi uma mensagem do Thiago no grupo, informando que Vinícius não quis conversar com ele, mandou sua avó dizer que estava dormindo e tals, ficamos conversando a respeito e do quanto ele estava dificultando as coisas.
No dia seguinte passamos o dia decidimos se iríamos ou não pra festa, mas no final da tarde, Thiago nos deu um intimato, falando que tínhamos que ir sim e que não podíamos deixar isso nos impedir de se divertir, que uma hora ou outra Vinícius iria aparecer, ele não poderia ficar faltando aulas, fui pedir permissão a minha mãe, que reclamou pencas pós estava falando encima da hora, disse pra eu não passar das 1h da manhã e me proibiu de beber qualquer bebida alcoólica, depois de várias recomendações me liberou, subi para meu quarto e me arrumei, coloquei uma bermuda, tênis e uma blusa de marca que eu tinha, mais acessórios como relógio, cordão e um boné, me olhei no espelho e estava muito bonito, finalizei com hidratante corporal e perfume Malbec que era meu preferido, encontrei com os meninos na porta da escola, marcamos lá pós era um ponto comum, no caminho do campinho encontramos também uma galera da escola incluindo Jennifer e Fabrício e para minha surpresa o Darlan, que não estudava em nossa escola, mas era colega de trabalho do Fabrício e eu acabava de descobrir ali que já tinham feito amizade, Darlan e Jennifer vieram me abraçar, Fabrício como de costume virou a cara, Thiago que não era mole, logo falou, “porra Fabrício para de palhaçada, não estamos na escola não, dar um sorriso “ isso quebrou um pouco ele que sorriu e meio que aliviou o clima, em quanto andávamos quase chegando na festa, Darlan me perguntou do por que Fabrício reagiu de forma ríspida, eu expliquei que discutimos uma vez na sala de aula, mas que não era nada de mais, que ele até falava com o pessoal, porém comigo ele não dava brechas de forma nem uma, Darlan sorriu e disse, “ humm será que ele quer te dar?” eu arregalei os olhos e perguntei que papo era esse, Darlan logo respondeu “ tô zoando mano, mas sei lá quando alguém demostra sem motivo um ranço, pode ser paixão reprimida” eu nunca tinha pensado dessa forma, de verdade desde o início Fabrício me tratava mau era estranho, logo cortei Darlan dizendo que ele iria ficar querendo dar, pós eu era hetero e tal, Darlan caiu na gargalhada dizendo que estava so zoando, falando para eu relaxar e deixar de ser homofóbico kkkkk, quando falou pensa buraco e tudo igual mano, o que importa e gozar kkkkk, mais uma vez me surpreendi, como ele era liberal, aproveitei a deixar e soltei, então quer dizer que tu comeria? E veio a resposta “ Já disse mano buraco e tudo igual, não seria o primeiro cuzinho” me assustei e fomos interrompidos por Renan que perguntou se eu iria querer comprar caipifruta, eu nem tinha percebido que já tínhamos chegado, disse que sim, perguntei se teria álcool e óbvio que teria, ignorei completamente a recomendação da minha mãe e aceitei.

A festa estava legal, assistimos umas quadrilhas dançarem, tinha disputas, ficamos zoando, nos divertindo bastante, Fabrício permanecia indiferente a mim, por volta das 23h, estávamos próximo a o som da festa, as meninas estavam dançando e tal, quando do nada Vinícius apareceu, me puxou pelo braço me levando para trás das caixas de som, ainda consegui ver Thiago tentando vir atrás, mas Renan segurou ele, Vinícius só parou quando estávamos atrás de um carro que estava estacionado atrás das caixas, encostei na lateral do carro e Vinícius ficou na minha frente, ficamos uns segundos sem falar nada, até que ele quebrou o silêncio, “E verdade que você e afim de mim?” Fiquei paralisado por um tempinho, abaixei a cabeça e respondi em baixo tom “sim”, Vinícius perguntou, “se sabia que eu sou BI, por que não falou nada?” ainda de cabeça baixa respondi que tudo era novo pra mim também e que segui o concelho dos meninos, e juntos decidimos esperar o melhor momento, ele levantou meu rosto com uma das mãos e disse, “Se tivesse falado antes, eu já teria feito isso”, Vinícius me tascou um beijo, acho que o mundo parou, ele me abraçou, segurou firme no meu pescoço e conduziu o beijo com maestria, ficamos por quase 4 minutos nos beijando, paramos para respirar, Vinícius deu um sorriso sem graça e falou “ Mano não pretendo namorar ninguém agora, a putaria com os meninos e legal, sou novo e tenho certeza que você pensa igual, mas tenho que confessar que você me deixa maluco desde o primeiro dia de aula, lembra do dia que você me viu mijando, ali eu catei que você curtia, já toquei inúmeras punhetas pensando em você, e louco que você nunca percebeu eu vidrado em você, fico sempre reparando seu jeito simples de falar, a maneira que você se coloca diante dos amigos, sem contar essa bunda gostosa que você tem rs, toda vez que Renan tocava no assunto você eu ficava sem graça, sempre fui putão, como mulher a rodo, mas você tem algo que me acalma sei lá, como eu disse não pretendo me prender a alguém, ainda mais a um homem ainda tenho muito a evoluir sobre minha sexualidade e não quero te machucar, na verdade nem sei se você só sente tesão, atração rs, mas saiba que eu te vejo com outros olhos e não sei como lidar com isso”, eu não sabia o que responder, estava paralisado Vinícius estava meio que se declarando pra mim, e fizemos essa drama todo até agora, só consegui perguntar se ele ainda estava chateado com a gente, ele sorriu e disse “Renan e Thiago são dois babacas, mas são meus amigos, eu só precisava digerir, mas ele fizeram uma boa aquisição pro nosso clubinho rs” Vinícius me agarrou novamente, e voltamos a nos beijar, o beijo era maravilhoso, não sei se pelo fato deu desejar isso a muito tempo, mas o beijo a pegada dele era melhor que a dos meninos rs, mas toda alegria dura pouco, começamos a ouvir uma gritaria, vindo da festa, nos assustamos e corremos em direção onde estava a galera, chegando lá Jennifer estava chorando, abraçada com Thiago e tinha uns 3 caras tentando bater em Fabrício, um chegou a dar um soco no peito dele e também na barriga, a confusão foi se alastrando, percebi que geral estava meio que se afastando sabe efeito mare?, quando olhei novamente, os cara estavam meio que conversando com Fabrício, um deles segurava ele, me deu um nervoso, percebi quando o que segurava meio que soltou os braços dele, e um dos dois que estava na frente se preparava para dar outro soco, no reflexo corri, segurei o braço do Fabrício e puxei ele para multidão que se afastava, saímos correndo, já estávamos fora do campinho mas continuamos correndo, acho que levamos uns 10 minutos até paramos pra respirar, ofegante perguntei o que havia acontecido?

Fabrício: São amigos do meu irmão, acho que meu irmão deve eles alguma dúvida de drogas, já paguei uma parte, mas eles sempre pedem mais. Eles já foram na minha casa, mas meio que respeitam minha avó, eles só não sabem onde trabalho, se não até lá iriam me perturbar.
Lúcio: Mas eles são bandidos?
Fabrício: São nada, são metidos a bandidos, mas amanhã vou falar com o real dono da boca, essa dívida não e minha e eu praticamente já paguei ela, eles estão querendo me sacanear.

Fabrício assim como Jennifer, moravam tipo uma comunidade próxima, não chegava ser uma favela, mas era uma comunidade, tipo eu morava no bairro X, Renan morava mais próxima a escola que como já expliquei ficava a uns 2 bairros distantes do meu, Thiago morava em um bairro mais próximo que o meu, mas que não fazia caminho pra escola, Vinícius também morava na mesma comunidade que Fabrício e Jennifer, mas não eram vizinhos, e o mercado que Fabrício e Darlan trabalhavam era no caminho da minha casa pra escola, só tô explicando para ajudar na imaginação de vocês!

Fabrício: Mano e melhor eu não ir para casa hoje, se eles me verem indo pra lá vão perturbar minha avó, mesmo que eles fossem até lá, eu não estando eles respeitam a velha.
Lúcio: Então vamos lá pra casa pow, só está minha mãe em casa e ela e de boa!
Fabrício: Tá maluco, nem falou com você mano, inclusive nem sei por que me tirou de lá, deve tá querendo se crescer pra cima de mim, se vangloriar, tô com a chave do mercado aqui, amanhã eu irei abrir o mercadinho, abre mais tarde as 10:00 pós e domingo, lá tem um quartinho vou cair por lá, tu pode ir atrás da tua turma.
Lúcio: Para de ser babaca cara, não estou querendo me vangloriar de nada, só estou preocupado com você, se tu vai pro mercadinho vou com você, quando eu tiver certeza que você está bem, eu vou embora!
Fabrício: Faz como tu quiser mano, não estou pedindo nada a você!

Voltamos a andar e até o mercadinho ficamos em silêncio, chegando lá já era mais de meia noite, peguei meu celular e tinha várias mensagens dos meninos, inclusive Thiago já havia adicionado Vinícius no grupo, respondi somente que estava bem e seguro, e não falei mais nada, entramos por um portão que tinha do lado do mercado, seguimos por um corredor até chegar em uma espécie de cozinha que dava acesso a um quarto que acredito servia para guardar coisas, Fabrício entrou no quartinho e eu fiquei na cozinha, ele voltou sem camisa e com uma toalha na mão, não consegui não reparar nele, na verdade eu nunca tinha reparado, Fabrício era negro, era um pouco mais alto que eu, tinha o cabelo Black Power, não muito grande, navalhado na lateral, olhos cor de mel, puxado para o claro, além disso tinha um bom físico, magro definido, seus braços eram fortes acredito por carregar tanta caixa pesada no mercado, que vir descobrir depois que já trabalhava nele a um bom tempo, começou ajudando a carregar compras, e depois o dono contratou ele. Fabrício ficou parado entre a porta do quartinho e um Frise deitado que tinha na cozinha, olhou pra mim e perguntou se eu não iria embora, respondi que já iria, mas fiquei intrigado por que se tanto ódio, o que eu fiz pra ele, então perguntei, Fabrício começou a rir de deboche e respondeu.
Fabrício: Você e muito idiota mesmo né, ainda se sente no direito de perguntar o por que deu não gostar de você, e muito prepotente mesmo!
Lúcio: Sério mano, desde quando cheguei na escola, você me trata mau, o que te fiz.
Fabrício: Lúcio Você tem a vida fácil mano, acha que o mundo gira em torno de você, tu não tem noção do que eu vivo, do que eu passo, tu chegou na escola já aclamado como rei, se acha melhor que todo mundo!
Lúcio: Isso e mentira, nunca me sentir melhor do que ninguém, sempre trato todo mundo de boa, e não tenho vida fácil porra nem uma, meus pais ralam pra caralho, minha mãe quase não para em casa, pra me dar o mínimo do melhor.
Fabrício: exatamente meu parceiro, tu tem mãe e tem pai pra te dar o melhor!
Lúcio: E que culpa tenho eu disse?
Fabrício: Culpa nem uma, mas tu se acha, se acha o todo gostosão, fortinho, faz academia, essa boca grande esse sorriso.
Lúcio: Parece que você mais me admira do que me odeia rs.

Nesse momento Fabrício partiu pra cima de mim e deu um empurrão, cheguei a esbarra na quina da porta que estava aberta, ele me segurou pelo pescoço e começou a falar.

Fabrício: Você e um babaca mesmo, já disse tu não tem noção do que eu já passei na vida, já tive que pegar minha mãe na rua toda mijada, quase tendo uma overdose, ralo desde cedo, meu irmão nunca foi de ajudar, minha avó e aposentada mas o que ela ganha mau dar pra pagar as contas e colocar na mesa, minha, minha mãe já fez a velha sofrer muito na nessa vida, cheguei até a agradecer a Deus quando ela se foi, agora meu irmão que dar problema e desgosto, e você vem dizer que eu te admiro. Você realmente se acha, só por que todo mundo gosta de você e está a seu redor, você tem tudo o que quer e não tem noção como e realmente o mundo aqui foro.
Lúcio: Eu não tenho culpa dos seus problemas seu doente.
Fabrício: Você tem culpa sim, tem culpa de ter esse rosto, culpa de ter um sorriso que enlouquece, tem culpa de ser bonito desse jeito e me deixar maluco, você não tem noção do quanto tentei pensar diferente, do quanto eu quis realmente te odiar, mas caralho eu não consigo.

Fabrício ainda segurava em meu pescoço, e do nada começou a chorar, eu confesso que estava assustado, tudo que ele dizia era confuso, ele ia do inferno a céu, falava da vida difícil e simplesmente dizia que eu era bonito, lembrei do que Darlan havia me dito, Fabrício realmente me desejava e em um ato de loucura, eu simplesmente inclinei a cabeça e o beijei, nossos lábios colaram, mas nem eu nem ele abrimos a boca, ele só me olhava com seus olhos arregalados, e ficamos por uns segundos assim, até que ele não aguentou mais e cedeu, tirou a mão do meu pescoço, fechou os olhos e abriu a boca, enfiando sua língua dentro da minha, e nos perdemos em um beijo, tenso mais com muita vontade!

[AutorLu] A história continua e agora com mais um capítulo surpreendente, será que Lúcio vai transar com Fabrício? E O Vinícius que assumiu que quer ficar com ele, será que agora vai rolar? Votem, comentem e acompanhem...