Caído de amor

No ponto mais alto daquele lugar um homem restava sozinho. Sua amada o observava de longe, aquela figura forte e viril ela conhecia muito bem. Ele olhava para o abismo sob seus pés com uma expressão sombria, o coração de sua mulher era tomado pela dor e incerteza e em um piscar de olhos ela revive os momentos felizes passados juntos.

A primeira lembrança que vem à sua mente foi logo a noite passada, a sua memória ativa todos os seus sentidos, sua boca seca e sua pele se arrepia, ela ainda sente as mãos ríspidas tocando suas bochechas e seu pescoço sendo tomado por um beijo sedento enquanto os pelos macios de seu marido lhe toca os seios nus. Ela se sente transporta para dentro do abraço apertado e a penetração profunda enquanto os amantes se olham sem nem mesmo piscar.

Ela acorda com as lágrimas que escorrem pelo rosto, agora o homem se preparar para o salto final, a mulher já esteve diante aquele abismo várias vezes, e agora ela se sente culpada por não poder ajudá-lo nesse momento, pior do que isso, ela é a causa dele estar ali, e ela estar grávida é o que a impede de executar esse ato, juntos.

Ele salta para o vazio e ela grita em agonia, sentindo como se estivesse perdendo tudo.

O silêncio é absoluto, o tempo se deforma e tudo age em câmera lenta, o flashback a puxa de volta no momento de seu orgasmo daquela noite, ela revive o momento de plenitude, ela é o centro de sua família, as três vidas estão dentro dela, ela se realiza que aquele instante na noite passada foi o melhor ponto de sua vida e agora no presente ela teme que possa ser o pior.

Mas por mais estranho e contraditório que parece ela está excitada e completamente molhada, no presente o homem cai em queda livre, e de repente sua mão alcança o trapézio em movimento, sua acrobacia mortal alcança a haste que desafiou a própria morte.

Todos no circo vão à loucura, os aplausos e gritos rasgam o silêncio pela sua performance espetacular. Sua parceira na arte e no amor, com lágrimas de alívio e admiração em seus olhos, também recebe as reverências direcionadas a ela.

Tudo que se segue parece não importar e o tempo passa mais rápido e sem registro, como em um estado trôpego, a multidão, os abraços, as flores, os cumprimentos, tudo parece chapado na memória até o instante que o casal se reencontrou no camarim.

Os dois emanam uma aura de atração, o desejo mútuo os leva a um abraço dolorido e gostoso, em pouco tempo suas energias vão se completando, os feromônios vão enchendo o lugar e o beijo inevitável vai trazendo os amantes em seu estado primal.

O colante de lantejoulas do homem já não podia esconder o volume de seu membro crescendo enquanto o controle sobre seu corpo diminuía. O perfume da mulher já se misturava com o cheiro de seu marido, ela mesmo já despia ambos os corpos com carinho e sensualidade, como uma delicadeza em seus movimentos ela o domava como as feras do circo.

Com um sorriso entreaberto ela marchava em torno daquele homem nu e suado que respirava sonoramente, ela mesmo com seu ventre protuberante, se sentia extremamente sexy, seus seios que sempre foram pequenos agora enchiam suas mãos, ela estava pronta para dar e receber tudo que aquele homem quisesse.

O toque da mulher ativava os instintos do homem, que verbalizava como queria que ela o satisfizesse, ela por sua vez o deixava falando até ouvir aquilo que ela já tinha em mente. Ela o empurrou para a poltrona do camarim, e de frente dele começou a se despir, a mulher fingia que não estava vendo seu marido se tocar lentamente, mesmo grávida ela tinha suas acrobacias especiais e em um segundo seu corpo se inclinou para trás e ela se sentou no corpo de seu marido, ela podia sentir seu pau babado em suas costas, mas quis provocá-lo se esfregando em seu corpo daquele jeito.

As mãos do marido já procuravam os seios e a boceta, e as mãos da mulher hora afagavam aquele cabelo macio e prateado, hora mostravam a ele como ela gostava de ser tocada. Ele gemia seu amor por ela, seus lábios e língua marcavam a orelha e pescoço da sua mulher. Então, sem muito esforço, ele a suspendeu e encaixou seu membro em sua boceta.

A mulher tentava alcançar o chão, mas sua altura a impedia, então ela se apoiava no próprio marido, que a fodia do jeito que ele queria. Eles se aproveitavam por longos minutos até o homem se levantou segurando sua esposa sem tirar seu pau de sua boceta como quem estava procurando algo no chão, e a colocou em seu lugar, mas de barriga para baixo e de bunda para cima. Ele se certificou que ela estava bem, e confortável para daí enterrar seu pau naquela boceta.

Aquela bunda branca balançando excitava cada vez mais o homem que se apoiava na cintura de sua mulher, ele até tentou segurar seu orgasmo, mas quando sua mulher começou a gozar, comprimindo o seu pau naquela boceta quente e molhada ele se entregou ao prazer e juntos se uniram novamente através do amor e orgasmo.

A mulher sentiu o peso de seu homem sobre si, ele beijava a sua nuca suada, mas seu pau ainda estava duro e pulsando leite dentro dela, ela estava cheia de sêmen e felicidade, mas infelizmente eles estavam ainda no trabalho e como tal o tempo que eles tinham já havia se esgotado, a paciência de seus colegas já havia chegado ao limite e já batiam na porta do camarim privado.

Eles tinham experiência de sobra em como arrumar tudo rapidinho e se trocar como em um passe de mágica, ela preferiu guardar o leite dentro de si e só colocou a calcinha para tentar guardá-lo do jeito que podia, o produto daquele amor.

E no final da noite, eles caminham de mãos dadas, mais unidos do que nunca, prontos para enfrentar qualquer desafio que a vida lhes reserve.


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Ficha do conto

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reipelado

Nome do conto:
Caído de amor

Codigo do conto:
219411

Categoria:
Fantasias

Data da Publicação:
10/09/2024

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