Quando entramos no consultório, uma mulher muito bonita e elegante nos recebeu. O ambiente era super moderno e climatizado, mas o que mais me deixou aconchegante, naquele lugar, foi o perfume daquela dama que, por sinal, era simpaticíssima, nos recebendo de um jeito que me surpreendeu além da conta. Durante a consulta, ela começou com perguntas normais e corriqueiras até que chegou em uma que eu não esperava:
— Ela se masturba, mãe?
— A-acho que sim, doutora...
— Ana Luíza, você se masturba? — A médica, desta vez, perguntou diretamente à minha filha.
— Ahhhh.. é... Acho que...
— Pode falar sem medo, Ana. Todas as mulheres fazem isso. Eu faço, sua mãe faz... Não faz, mãe? Qual seu nome mesmo?
— Ah... S-sim, doutora. Meu nome é Júlia.
— Você também se masturba, Júlia?
— Ah, sim, doutora. Eu também.
— Tá vendo, Ana?
Eu tive a Aninha muito jovem, apenas com dezesseis anos de idade. E isso fez com que tivéssemos uma certa juventude compartilhada, nos fazendo verdadeiras amigas e dividindo todos os segredos entre mãe e filha. E quando ela começou a se tocar, eu logo descobri. Não a reprimi, claro. Fui a instruindo e mostrei naturalidade, inclusive confessando a ela que eu também me tocava. Sempre fomos muito íntimas. E foi nesta sintonia que minha filha olhou pra mim, como se me pedisse permissão para se confessar à médica. Afirmei positivamente, e então ela falou:
— Sim doutora...
— Quantas vezes por semana? Sem mentir, viu? — A médica continuou perguntando.
— T-todos os dias...
Ana Luíza, com aquela pele morena clarinha, ficou vermelhinha bem nas bochechas. E como sou mais branquinha do que ela, aposto que também fiquei muito corada. Mas a médica continuou como se não se importasse:
— E você, Júlia? Você se masturba todos os dias também?
— Quase todos os dias, doutora.
Olhei para minha filha e ela estava de cabeça baixa, rindo desconcertada e tímida. Até neste momento eu não tinha entendido muito bem o porquê de perguntas tão íntimas mas, do contrário do que imaginava, me senti confortável e leve por compartilhar essa nossa intimidade.
Logo a médica parou com a entrevista e se levantou, chamando Ana pra se trocar atrás de um biombo. E as duas foram juntas até lá: "Coloca essa camisola, mocinha". Envergonhada, Ana Luíza começou a tirar a roupa bem devagarinho. Quando terminou com a camiseta, perguntou baixinho:
— O-o s-soutien também, doutora?
— Tudinho, princesa. — A médica se apressou em responder, enquanto reparava naquela barriguinha lisinha.
Lentamente, Aninha foi desabotoando o soutien, com extrema vergonha de expor seus jovens e rosados seios. E enquanto a médica trazia a camisola, viu a demora de Ana. Apressada, a própria doutora Déborah já foi descendo o shorts de minha filha, ajudando-a a ir um pouco mais rápido. E ao chegar na calcinha, parou um pouquinho e ficou reparando naquele corpo esguio e bem feito. Já havia anos que eu não via a Ana sem roupa e percebi que seu corpo havia mudado bastante, desde então. Sua cintura fina contrastava com um quadril largo e um bumbum avantajado, se mostrando muito mais parecida comigo do que eu esperava. Da minha cadeira, pude ver a médica passando por trás e reparando na bunda grande, da minha menina, enquanto ela, tímida, tentava inutilmente tapar os próprios seios desnudos. "Como pode ter crescido tanto?" Fiquei imaginando com orgulho. A médica deu a volta e ficou bem de frente, encarando-a, já seminua. Aproximou-se do seu corpo inerte e segurou nas laterais de sua calcinha, descendo-a até o tornozelo, bem devagarinho, enquanto encarava a vagina de Ana como se já fosse parte do exame. "Tira tudo, princesa. Assim. Isso!". E segurou a peça íntima, embolando-a entre suas mãos brancas e charmosas. Quando terminou aquela espécie de transe, a doutora Déborah se levantou, pegou a camisola e começou a ajudar a Ana Luíza a se vestir. Ao terminar, já foi pedindo para minha filha se deitar na maca enquanto me explicava:
— Sabe, Júlia, a mulher tem uma facilidade maior de ter infecção urinária. O canal dela é muito curto e, geralmente, nesta idade, a menina tem muitas infecções por causa da masturbação. A ponta dos nossos dedos têm muita bactéria e, ao nos tocarmos, ela leva muitas dessas bactérias para o canalzinho, causando infecção. É só tomar um pouquinho de cuidado, viu, princesa? Lavar bem as mãos, higienizar com álcool, deixar as unhas sempre limpinhas... o que não pode é deixar de ter prazer, combinado?
Daí, a médica passou a mão nos cabelos de Ana, descendo até o seu queixinho, e falou:
— Sua filha é tão bonita quanto você! Parecem até que são irmãs! Você não é jovem demais pra ter uma filha desta idade, Júlia? — A médica foi disparando. — Vem acompanhar o exame daqui comigo, vem!
Neste instante me aproximei da maca enquanto a doutora Déborah já tirava para fora os seios delicados de minha menina. Tocou em seu mamilo de um jeito firme e cuidadoso. — Primeiro no esquerdo. — Passeou com as pontas dos dedos por sobre sua pele jovem e macia até alcançar o direito. Aos poucos, uma habilidade com aquelas mãos passou a chamar minha atenção. E, pra meu espanto, o jeito que ela tratava minha Aninha começou a me deixar desconfortavelmente excitada.
— Você está bem, princesa? Não fica com vergonha, tá? A doutora Déborah vai cuidar muito bem de você. Eu prometo. — E Ana suspirou aliviada.
Do nada, me peguei imaginando deitada no lugar de minha menina... Ah, aquela dama... Suas mãos, seu toque, seus dedos... — já fazia tempos que eu não pensava em mulher assim — Mas foi quando vi a pele de Aninha toda arrepiada que algo mexeu lá dentro de mim. Na hora, meu clitóris pulsou e senti o meladinho babar minha boceta. E invejando Ana Luíza, também me arrepiei. Que mulher era aquela, gente!? Seu jeitinho carinhoso e gostoso... O perfume, a elegância... Senti um outro arrepio me percorrer, desta vez o corpo inteiro! — Os seios, a barriga, os lábios, a vagina... — E minha calcinha inundou. Há tempos que eu não vivenciava algo tão diferente. Envergonhada, eu tentava disfarçar pra mim mesma. E quando a médica tocou nos pelinhos pubianos da Aninha, eu estremeci ainda em pé. Minhas pernas amoleceram e comecei a ficar muito confusa. Olhei para o rosto de Ana Luíza e ela demonstrava estar provando de um prazer indescritível. Desci os olhos para baixo e vi a médica separando seus grandes e pequenos lábios. E não é que Aninha babava nos dedos da ginecologista? Hmmmm, Confusa, desejei ardentemente que fosse em mim! E imaginando que minha filha já era mulher, me perguntei: será que a doutora fazia tudo aquilo de propósito? A médica parecia que provocava, intencionalmente, não só a Ana Luíza como também a mim. Com os dedos dentro de minha filha, ela me encarava enquanto eu não conseguia disfarçar. — Meu rosto ardia. — Depois ela olhava de um jeito firme para o rosto de Aninha, que claramente se derretia de excitação. E quanto mais nos contorcíamos de prazer, mais ela estendia aquele momento. E quando seu toque percorreu toda a bocetinha de Ana, ela falou:
— Olha, Júlia. Vem aqui. A florzinha da Ana Luíza está super saudável, tá vendo?
Quando cheguei, ela me puxou pra eu ficar bem de frente. Arreganhou as pernas de Aninha, ao ponto de abrir até a entradinha embaixo, e me colocou tão perto que pude sentir seu cheiro de menina-mulher. Nunca vi minha filha daquele jeito, mas a excitação estava, pelo menos pra mim, bem maior que a vergonha. E, neste momento, a médica deslizou, ainda por fora, dois dedos naquela fendinha melada, prendendo majestosamente o clitóris da minha menina entre o indicador e o médio. Pude ver seu botãozinho pulsar vermelhinho e uma babinha transparente escorreu até seu cuzinho branquinho. Minha boceta pulsou e percebi minha calcinha completamente melada.
— Você pode ver que está tudo bem, olha.. E me ofereceu pra eu tocar na minha própria filha, porém achei que aquilo seria demais pra nós. Percebendo meu hesitar, ela tirou a mão do sexo de Ana e disse:
— Tá tudo ótimo com você, princesa. Tá vendo? Eu disse que iria cuidar bem de você, não disse?
E com a voz trêmula, falei:
— Aiii... Que bom, doutora...
— Só vou passar um antibiótico, mas é só pra prevenir uma nova infecção, tudo bem? Só fiquem atentas para qualquer alteração.
Olhei para Ana Luíza e ela acabara de abrir os olhos enquanto molhava seus lábios secos com a própria língua. Estava levemente ofegante e completamente avermelhada nas bochechas, e eu não sabia se era por vergonha ou por prazer. — Talvez os dois — Ainda em silêncio, arregalou os olhos e suspirou fundo, puxando sua camisola a cobrir seus seios entumecidos. (E como invejei de você nesta hora, filha).
A doutora Déborah pegou um papel toalha e começou a limpar os dedos melados do prazer de minha menina. Estranhamente, eu não queria que aquele momento acabasse por tão cedo. Queria ser expectadora ao mesmo tempo que fosse comigo. Uma bagunça se fez na minha cabeça e senti mais prazer do que culpa.
— Pode levantar e se trocar, princesinha. Vou passar um antibiótico e quero que vocês retornem se acontecer alguma coisa, tudo bem? Vou cuidar dessa princesa a partir de hoje. Você é muito linda pra passar por esse apuro de novo, viu? — E Ana sorriu envergonhada.
Fomos pra casa com algo novo entre a gente. (Mas achava que não era uma coisa boa). E nos dias que se seguiram, de forma secundária eu passei a incluir minha filha em meus desejos libidinosos. Mesmo sentindo culpada, isso me fazia ter orgasmos incrivelmente intensos! Durante meus momentos solitários, eu ficava repetindo aquela cena do consultório em minha cabeça. E quando via a Ana Luíza em casa, eu ficava desconfiada e preocupada com essa sua nova reação: às vezes alegre, às vezes pensativa. Tive medo, mesmo minha filha sendo moça feita, de traumatizá-la e afastá-la de mim. E depois de três dias sem nos falarmos direito, enquanto estávamos na garagem, entrando no carro para levá-la ao colégio, tentei quebrar o silêncio entre a gente e perguntei:
— Filha, você está sentido algum sinal de infecção?
De forma bem reclusa e séria, ela respondeu:
— Não.
Na hora meu coração doeu com aquela resposta vazia e fechada. E quando ela bateu a porta do carro, olhou pra mim e disse sorrindo:
— Mãe, quando vamos voltar na doutora Déborah?