Mas Camila não precisava falar. Mary, com toda a sua experiência, percebia nos olhares da sobrinha, nos toques sutis e nos sinais, que ela queria mais. Camila queria sentir novamente aquele prazer, ter a sensação de reviver toda aquela avalanche de sensações, como da última vez. E Mary, sabendo disso, preparava-se para dar à sobrinha algo ainda mais intenso.
A segunda sessão de depilação foi marcada de forma natural, quase como da primeira vez; porém, desta vez, veio cheio de segundas intenções. Uma insinuação tímida da sobrinha, rapidamente acatada por Mary, sabendo exatamente o que a jovem desejava, mesmo sem que palavra alguma fosse dita. Elas sabiam. O desejo estava ali, pairando entre elas, pulsando no ar desde o último encontro.
Camila não sabia como pedir, mas Mary, com sua experiência e o olhar cuidadoso, entendia. Ela sabia que a jovem sobrinha estava sedenta por mais, e estava mais do que pronta para mostrar a ela o que uma mulher pode sentir quando outra a toca da forma certa.
Quando Mary chegou da farmácia, o sol já se punha, pintando o céu com tons de laranja e rosa. As sombras suaves no seu quarto criavam uma atmosfera íntima e acolhedora, e Camila, esperando na beira da cama, sentia seu coração disparar com a antecipação. Sua calcinha de renda delicada era a única peça que vestia, o corpo já preparado para o que sabia que estava por vir. A ansiedade misturava-se ao desejo, enquanto ela observava Mary preparar os utensílios de depilação.
— Pronta? — perguntou Mary, sua voz baixa e calorosa, ao colocar o material sobre a mesa ao lado da cama.
Camila assentiu silenciosamente, deitando-se sobre a cama. Seu corpo parecia mais relaxado desta vez, mas sua mente estava em chamas. A lembrança do último encontro vinha à tona a cada vez que a tia se aproximava. Os toques da última vez, a maneira como Mary a fizera sentir algo novo, estavam gravados na pele de Camila. Mas hoje, havia algo mais no ar. Uma promessa silenciosa entre as duas.
E então, Mary deslizou os dedos delicadamente pelo tecido da calcinha, sentindo a umidade que já se formava ali. Ela sabia o quanto Camila queria aquilo. Sabia que o primeiro encontro havia despertado algo dentro da sobrinha, algo que agora só ela poderia satisfazer. Sem pressa, Mary abaixou a lingerie branca, expondo a pele nua e desejosa da jovem. Os olhos de Mary observaram o corpo da sobrinha com uma mistura de carinho e desejo.
Mary começou o processo com a mesma delicadeza e habilidade de antes. A cera morna tocou a pele de Camila, e cada toque parecia um prelúdio para algo maior. Enquanto Mary removia os pelos com a precisão de quem já fizera aquilo incontáveis vezes, Camila sentia seu corpo começar a reagir, tal como da primeira vez. Mas desta vez, havia algo mais. A excitação crescia mais rapidamente, sua pele se arrepiava a cada toque, e o olhar de Mary sobre ela era mais intenso, mais envolvente.
— Está tudo bem? — Mary perguntou, enquanto suas mãos deslizavam gentilmente pelas coxas de Camila.
— Sim, tia — respondeu Camila, a voz quase num sussurro, seus olhos fechados em pura entrega.
A intenção de Mary não era depilação. Quando terminou com aqueles poucos pelinhos, pegou um frasco de óleo beijável e aqueceu-o nas palmas, preparando-se para a massagem que prometera. As mãos de Mary, agora quentes e untadas, começaram a trabalhar suavemente nas pernas de Camila, subindo devagar em direção às coxas, enquanto espalhava o produto pela pele recém depilada. O calor dos dedos de Mary, combinado com o unto de baunilha, fazia o corpo de Camila relaxar ao mesmo tempo que a excitação aumentava.
Mary deslizavam pelas pernas de Camila com habilidade, conhecendo cada centímetro daquela carne lisa e macia. Cada movimento era meticuloso, como se estivesse não apenas massageando, mas tomando de assalto. Quando suas mãos se aproximaram da virilha, Camila sentiu o corpo inteiro reagir. Seu ventre contraiu-se, e ela teve que segurar um gemido. O toque de Mary ali, tão perto de onde ela mais queria, era quase demais.
— Relaxa, meu amor — Mary murmurou, enquanto continuava a massagem.
Camila abriu os olhos por um breve momento, observando o rosto concentrado da tia. Mary estava completamente focada em proporcionar a ela o máximo de prazer possível. O coração de Camila batia rápido, a respiração se tornava mais pesada a cada segundo. Ela não conseguia evitar o desejo crescente, o calor que se espalhava por todo o seu corpo. E Mary sabia. Ela sentia o quanto a sobrinha estava entregue, o quanto Camila desejava mais. Sem quebrar o ritmo da massagem, Mary começou a se inclinar, seus dedos agora acariciando suavemente a pele ao redor da vulva de Camila, provocando-a de maneira sutil.
— Você quer mais? — Mary perguntou, sua voz baixa e carregada de vontades.
Camila mordeu o lábio, incapaz de responder verbalmente. Ela apenas assentiu, sua respiração acelerada, seus olhos fechados novamente em pura expectativa. Camila estava entregue, seu corpo vulnerável e ao mesmo tempo ardente por mais. Mary sorriu suavemente enquanto arrancava por completo aquela última peça de roupa, suas mãos segurando gentilmente as pernas de sua sobrinha, abrindo-as com delicadeza.
Quando os lábios de Mary finalmente tocaram a pele quente e úmida entre as coxas de Camila, a jovem soltou um gemido abafado. A sensação dos lábios da tia era indescritível. Mary beijava suavemente, explorando com a língua cada centímetro dos lábios vaginais de Camila, saboreando o gosto doce que ela exalava. A cada movimento, a cada lambida, Camila sentia o prazer crescer dentro de si, uma onda lenta e constante, que a fazia se perder completamente.
Mary alternava entre lambidas longas e lentas, e suaves sucções no clitóris já entumecido de Camila. A língua da dama movia-se com habilidade, explorando cada parte sensível da sobrinha, enquanto suas mãos seguravam firmemente as coxas da jovem. Camila gemia, agora sem se preocupar em conter o som. Seu corpo estava em chamas, cada célula sua parecia vibrar com o prazer que Mary lhe proporcionava.
E então, quando o prazer atingiu o auge, Camila sentiu o orgasmo tomar conta de seu corpo. Foi como uma explosão, uma onda que a varreu de uma vez só, deixando-a tremendo, seu corpo arqueando contra a boca de Mary, seus gemidos altos e desesperados. As mãos de Camila agarraram os lençóis com força, enquanto seu corpo inteiro se contorcia de prazer. O orgasmo foi avassalador, muito maior do que o primeiro que ela havia experimentado nas mãos da tia.
Mary continuou a lamber suavemente, prolongando o prazer de Camila, levando-a ainda mais longe. Só quando sentiu o corpo da sobrinha relaxar completamente é que se afastou. Ela subiu até o rosto de Camila, seu corpo quente e ofegante, e acariciou suavemente o rosto da jovem. As duas trocaram um olhar que dizia tudo. Não havia necessidade de palavras.
Camila ainda tremia levemente, seu corpo envolvido pelo prazer e pelo calor do momento. Ela olhou para Mary com olhos marejados, mas as lágrimas eram de puro amor e gratidão. Ela puxou a tia para mais perto, e Mary deitou-se ao lado dela, envolvendo a sobrinha em um abraço aconchegante. Os corpos das duas se encaixaram perfeitamente, como se pertencessem àquele momento.
O silêncio entre elas não era vazio, mas repleto de algo mais profundo. Camila, ainda ofegante, repousava a cabeça no peito de Mary, ouvindo o batimento calmo do coração da tia. O carinho nos toques de Mary após o ápice do prazer demonstrava a conexão inquebrável que se formou entre elas. Mary acariciava os cabelos sedosos de Camila de forma lenta e carinhosa, enquanto ambas recuperavam o fôlego. A respiração daquela donzela, aos poucos, começava a se acalmar, embora seu corpo ainda estivesse em um estado de relaxamento profundo, envolvido pelo calor do orgasmo recente. A sensação de segurança no abraço de Mary era reconfortante, como se o mundo ao redor desaparecesse e restasse apenas aquele momento entre elas.
— Você está bem, meu amor? — Mary sussurrou suavemente, os dedos ainda deslizando pelos fios de cabelo da sobrinha.
Camila levantou a cabeça apenas o suficiente para olhar para a tia. Havia uma mistura de emoções em seu rosto — alívio, felicidade, e uma sensação de completude que ela nunca tinha experimentado antes. Ela não sabia como expressar o que sentia, mas o olhar carinhoso que trocava com Mary falava por si.
— Você está bem, Mila? — Mary quebrou o silêncio.
— Como nunca me senti antes, tia — respondeu Camila, com um sorriso tímido, quase como se estivesse redescobrindo a própria voz.
Mary sorriu de volta, o olhar cheio de ternura. Ela sabia que aquele momento não era apenas sobre o prazer físico, mas sobre algo muito mais profundo. Havia uma ligação, uma conexão emocional intensa que transcendia qualquer coisa carnal. O toque de suas mãos no corpo de Camila não era apenas um gesto de desejo, mas de cuidado, de amor genuíno.
— Você foi incrível, Mila. — Mary beijou a testa da sobrinha, seus lábios quentes repousando suavemente na pele ainda um pouco úmida. — E eu estou tão orgulhosa de você por se entregar assim… tão linda.
Camila corou ligeiramente, sentindo-se envolvida pela profundidade daquelas palavras. Não era apenas sobre o sexo, sobre o prazer que tinham acabado de compartilhar. Era sobre o carinho e a aceitação mútua. Camila sentia-se especial, como se estivesse sendo vista e amada de uma maneira que nunca tinha experimentado antes.
Elas continuaram ali, deitadas, aproveitando a intimidade compartilhada. O silêncio era tranquilo, confortável, preenchido apenas pelo som suave de suas respirações. Camila, ainda envolvida no abraço de Mary, sentia-se completamente protegida, como se aquele fosse o lugar ao qual pertencia. As mãos da tia ainda deslizavam pelo seu corpo de forma carinhosa, sem pressa, como se quisessem prolongar o momento.
— Eu nunca pensei que seria assim… — Camila sussurrou, sua voz sincera.
— Assim como? — Mary perguntou, seu tom gentil e curioso.
— Tão… intenso... Cheio de sentimento — Camila respondeu, virando-se um pouco para olhar diretamente nos olhos de Mary. — Não é só sobre o que você fez comigo… é sobre como eu me sinto. Eu me sinto… amada, tia.
Mary sorriu, e seu olhar tornou-se ainda mais terno. Ela sabia exatamente o que Camila queria dizer. O que tinham compartilhado era muito mais do que apenas prazer físico. Era a união de duas almas que se encontravam em uma profundidade emocional que poucas pessoas compreendiam. Ciente de que aquilo não tinha mais volta, Mary subiu sobre o corpo de Camila, transformando seus olhares em apenas um. E com um sorriso de canto, aquela dama prometeu à sobrinha, apenas com o olhar, que a aquela tarde (e a vida) estavam apenas começando.
Tem mais capítulos nesta história. Mtos mais
Perfeito esse conto, não tem como não ter tesão, gozei muito, espero que tenha outros capítulos!