O fato é que meu corpo estava se modificando rapidamente e nem assim ouvi deles qualquer informação ou orientação sobre o que era aquilo. E eu tinha uns sentimentos estranhos quando via o volume do pau dos homens nas sungas, nos shorts, bermudas etc. sabia que havia alguma coisa ali que tinha a ver com meu desassossego, porque a figura masculina era perturbadora pra mim, eu preferia a companhia dos homens e de um jeito estranho, não era a afinidade de molecada de jogar bola, era outra coisas mas também não era medo, era curiosidade só que não sabia do que... Até que vi os dois transando, meu primo e meu tio, e vendo pela primeira vez o que era uma gozada... Tudo aquilo abriu a caixa de pandora da putaria na minha vida. E Peu, por safadeza mas também por sentimento de primo comigo, logo se ofereceu para ser meu professor, não com esses termos mas dizendo que poderia me ensinar umas coisas, depois de me explicar como é que essas coisas funcionavam, o que era sexo, quais as diferenças entre homens e mulheres, que elas também fazia entre si (até hoje rio lembrando do nome que davam ao lesbianismo na época: fazer sabão! Rsrsrsrsrs), o que era fuder, sobre como gozar era gostoso, etc. E eu me dispus a ser um aluno dedicado nos dias que durou aquele feriadão no Morro Branco.
Só havia uma enorme dificuldade logística e operacional: a gente não estava só. O mais complicado era se safar dos primos, das primas e minhas irmãs. A maior parte do tempo tínhamos que estar juntos. Era o costume e era o que se esperava, primarada reunida, garotada brincando, se divertindo, como tinha que ser. Minha família era numerosa e valorizava a convivência. Tanto que todo feriado meus pais nos levavam para algum lugar com alguns dos nossos tios e primos. Então, como lidar com a vontade de ser chupado de novo pelo meu primo, numa casa cheia de gente, cadê espaço e condição da gente se curtir? A gente ensaiou uns perdidos mas tava difícil, nas vezes que a gente tentou dar um sumiço, brotava algum pentelho de um primo ou prima pra colar na gente: “aonde vocês vão? Quero ir também!” Então, Peu e eu passamos dois dias se olhando com tesão, ele dando umas apalpadas disfarçadas em mim sempre que a gente se cruzava dentro de casa, até ousei e uma hora enchi a mão com a rola dele, mas não passava disso, era a peleja da fissura contra a falta de espaço.
Que porre! Que porra!
Mas a perseverança é parceira da malandragem, ainda mais quando o desejo é fazer putaria, a gente tentou, tentou, até que milagrosamente, no terceiro dia, depois do almoço, todo mundo deitado nas redes se balançando no alpendre, som da conversa e das risadas baixando aos poucos, indicando que o cochilo tava pegando geral, eu ligado na rede de Pedro, vi ele se levantar e entrar na casa. Esperei um minuto e fui atrás, sorrateiro, e o encontrei na cozinha bebendo água. Peu fez um sinal e segui ele na direção da dispensa, quando me aproximei, ele falou baixinho: “sai pelo fundo e desce pra praia, chegando lá me espera depois das jangadas”. Ouvi tudo atentamente mas, não sei por que, fiquei paralisado, como quem tá processando o que ouviu. Peu me tirou do transe dando uma patolada na minha pica: “vai logo, porra!”
No susto, eu me esgueirei pela lateral da cozinha, abri a porta que dava pro quintal e fui saindo de fininho, com o coração disparado. Um sentimento estranho de medo de ser flagrado, se saber que estava fazendo algo “proibido” ... Contornei a cerca do terreno e peguei o beco lateral que levava a outra descida para a praia sem passar pela frente da casa. No tempo que durou a caminhada, a palpitação não me abandonou, continuei sentindo o coração acelerado, pulsando quase no pescoço, até que cheguei na praia. Andei pelo fundo das barracas, passei pelo platô onde as jangadas ficavam ancoradas até que passei da última e parei por ali.
A praia estava semi deserta e o som do vento forte de algum modo me acalmou. Não sei quantos minutos demorou, me pareceu uma eternidade por causa da minha ansiedade, até que Pedro apareceu. Pela primeira vez, olhei para meu primo com outros olhos. Com os olhos do tesão. Reparei em suas pernas musculosas de jogador de futebol, seu abdômen seco, que hoje chamam de tanquinho, seu cabelo escuro, liso e farto, num corte típico da época. Meu primo era um gostoso. Olhei pra sua virilha e me dei conta de que ele tinha um volume que chamava a atenção. A medida em que ele caminhava, o pacote se deslocava de um lado pra outro. Ele percebeu meu olhar, deu um sorriso sacana enquanto encheu a mão com seus “possuídos” e me mostrou, como se dissesse: “quer rola, primão?!” Eu queria, só não sabia ainda o tanto nem como pedir...
Quando chegou ao meu lado, falou sem rodeios: “me segue!” E eu saí apertando o passo pra acompanhar o caminhar apressado dele. Quando emparelhei com ele, Peu falou: “a gente vai pra gruta” e mais não disse. Gruta era uma pequena escavação que ficava embaixo das falésias, provavelmente escavada pela ação da maré alta, um espaço com poucos metros de profundidade e com baixa altura, a gente tinha que entrar meio curvado naquele cubículo.
Andamos por cerca de 15 minutos, a praia completamente deserta em função do horário. A galera que tinha ido de bugre pela areia da praia na direção da Praia das Fontes, já devia ter voltado, enquanto éramos só nós, dois garotos, andando pela praia.
Quando chegamos à gruta, Peu já foi logo entrando e eu atrás. Paramos lá dentro e eu estático esperando o primo dizer o que fazer. Ele virou-se e se aproximou de mim. Colou seu corpo no meu numa espécie de abraço mas era algo mais, ele roçava seu corpo no meu, sobretudo seu pau no meu, ambos duros, e ficamos ali roçando, uma enxurrada de sensações novas e poderosas, nossos corpos colados, o calor da pele dele, a respiração de Pedro ofegante no meu pescoço, as mãos dele passeando pelas minhas costas, apertado minha bunda, seu pau duro se enganchando no meu. Fui imitando o que ele fazia e gostei de sentir seus músculos, sua pele macia e rija, seu cheiro...Afundei meu nariz no seu cangote e aspirei. Quando fiz isso, Peu gemeu forte e falou “delícia, primo” e começou a dar beijinhos no meu pescoço. Me arrepiei todo e ele seguiu trilhando minha pele em direção ao meu queixo, subiu pelo rosto e avançou sobre minha boca.
Eu sabia o que era beijo mas eu nunca tinha beijado ninguém, então quando Pedro colou seus lábios nos meus, fiquei inerte, sem saber como agir. Peu pediu: “abre a boca”, relaxei meus lábios e senti sua língua invadindo minha boca. A sensação era gostosa mas esquisita, aquela língua dura e viscosa ao mesmo tempo, a troca de salivas, os lábios dele mordiscando os meus. Meu primo sacou minha inabilidade e resolveu ser didático. Foi orientando: “faz assim, mexe a língua pra lá, faz assado...”, ao seu comando, fui fazendo e gostando daquele tsunami de coisas que tava sentindo e aprendendo. Ele foi sacando minha entrega e envolvimento, e me encorajando: “isso, primo, agora chupa minha língua...”
Não sei quanto tempo levamos nos beijando, só sei que o negócio tava tão bom que só me dei conta de que tinha mais coisa em jogo quando Pedro pegou minha mão e fez eu segurar sua rola duríssima. A minha ele já tava apertando e amassando faz tempo mas nem me toquei. O beijo tava gostoso demais. Pedro, safado como era, continuou dando os toques: “ah primo, que delicia tua mão segurando minha pomba, aperta ela vai, sente como eu tô com tesão em você!”.
Nossos amassos duraram um tempo incalculável e, por mim, a gente ficaria naquilo pra sempre, mas Pedro, experiente, sabia que tinha muita coisa pra gente aproveitar e após um tempo da gente no atraque, ele falou: “bora, primo, tirar a bermuda e fazer frentinha”
Pronto, mais uma palavra pro vocabulário. Pedro me fez deitar pelado na areia úmida e fria da gruta e deitou sobre mim. O contato da sua pele, do tórax, das coxas e, especialmente, das nossas rolas se esfregando uma na outra, foi demais. Voltamos a nos beijar e Pedro simulava que me fodia, fazendo movimentos pélvicos, arremessando sua pica dura contra minha virilha. A cabeça da rola dele soltava liquido que lambuzava meu ventre, criava uma viscosidade nos meus pentelhos. Ficamos nos roçando, nos beijando e eu senti aquele comichão se aproximando, eu tava perto de gozar. Pedro sacou que eu fiquei mais tenso e acelerou o bate coxa, até que aquele troço me subiu pelos ovos e explodiu na cabeça da minha rola, inundando a parte debaixo da minha barriga. Pedro me prendeu entre seus braços e afundou sua língua na minha boca. Entre nossas barrigas coladas senti sua rola pulsar e aquela coisa morna se espalhou, comprimida entre nós. Era a porra dele que se juntava a minha.
Quando acabou de gozar, Peu rolou pro lado e ficou parado enquanto seu peito subia e descia, até ir se acalmando. Eu tava completamente lambuzado, minha porra e a dele tinham se espalhado pela minha barriga. O mesmo cheiro forte do dia anterior nas dunas invadiu minhas narinas, misturado ao cheiro da maresia que vinha da praia. Ali, por um breve instante, em meio a delícia do gozo, tive pela primeira vez um sentimento de culpa, na verdade um sentimento de que estava fazendo alguma coisa errada, tive vergonha do que tinha acabado de fazer, mas Pedro, saindo da moleza que a gente fica quando goza, ainda que não intencionalmente espantou meu sentimento ruim, ao me cutucar: “bora se lavar”. A forma tranquila e a postura completamente à vontade dele de alguma forma me acalmou. Meu primo não parecia preocupado ou chateado com nada, ele tava de boa.
Tive ali outra experiência que iria marcar minha vida pra sempre. Quando fui me abaixar para pegar a bermuda e vestir, Peu falou “larga isso aí, bora tomar banho pelado”. Obedeci e saí da gruta olhando pros lados, com medo de avistar algum banhista caminhando por ali naquela hora, mas não tinha um pé de gente, éramos só nós dois. Putz, que liberdade estar pelado a céu aberto, sem se preocupar com caralho de nada nem ninguém, logo a gente que tínhamos passado dois dias tentando achar um jeito de ficar a sós, agora estávamos sozinhos e nus no meio do mundo, sem paredes, livres! Corremos pra água e desfrutei de uma das mais incríveis sensações da vida: jogar meu corpo despido na água morna do mar do Ceará. Que liberdade!!! Ali, nada no mundo importava, aquela paisagem aberta, o mar com suas ondas constantes, o vento forte, o sol alto mas não tão quente, o prazer de mergulhar e furar as ondas completamente solto, criou uma das memórias mais incríveis da vida. Pedro e eu brincamos um com o outro, curtimos um tempão, até que ele me chamou pra sair.
Achei que a gente iria pegar nossas roupas no chão da gruta, se vestir e ir embora mas, quem disse? Assim que entramos Pedro deitou e me mandou se deitar em sentido inverso, com um comando reto: “bora se chupar”. Obedeci e segui repetindo tudo que ele fez. Era meu primeiro 69 e eu nem sabia que aquilo tinha nome. Peu pegou meu pau, que endureceu imediatamente, cheirou, deu umas lambidinhas de leve, puxou a pele pra baixo e envolver a cabeça da minha rola com sua boca. Eu tava fazendo tudo tal e qual, até sentir o calor úmido e macio da boca de meu primo no meu pau. Aquilo me paralisou de êxtase. Caralho, fazia 48 horas da minha primeira chupada e a segunda, que estava começando ali, deixava claro que sexo oral seria uma das maiores fontes de prazer da minha vida.
Peu tirou meu pau de sua boca, temporariamente, e reclamou: “me chupa também, pô!”. Acordei do transe e aproximei meu lábios da cabeça da rola de Pedro, fui abrindo e deixando a piroca dele invadir minha boca. Que sensação do caralho era aquela. Porra!!!! Por isso gozei tão gostoso com Pedro me chupando. Era muito tesão engolir e saborear uma rola. Muito desajeitado, fui tentando fazer igual a meu primo, que subia, descia, alternava sugadas fortes com mamadas suaves, etc. mas minha falta de jeito fez Pedro orientar os cuidados: “Cecéu, cuidado com os dentes. Usa os lábios e a língua pra proteger. Isso. Assim. Agora, engole! Engole tudo!”
Encorajado por Peu, enfiei o pau dele o mais fundo que pude mas não consegui engolir tudo. A rola dele era grande, muito grande. Não tão grossa como a minha, que na época também era mais curta que a dele, mas a minha ainda ia crescer, já a rola de Pedro tinha uma grossura muito suculenta. O que me faltava era prática. Com o tempo eu iria engolir aquela pomba até o talo mas ali o máximo que consegui foi sentir a proximidade dos seus pentelhos com meu nariz. Já Pedro devorava meu pau com a mesma dedicação do dia que peguei ele e Tio Tota. Meu primo era um puto boqueteiro e se hoje me orgulho de saber mamar uma piroca com maestria devo isso a ele. Outro dia falei isso pra ele, enquanto a gente fodia (sim, até hoje nós nos pegamos).
Seguimos nos chupando e Pedro começou a alternar entre a mamada e as linguadas no saco. Cara, só quem já teve seus ovos devidamente acariciados por uma boca gulosa, sabe a delícia que é. Arrisquei fazer igual e Peu reconheceu de pronto meu talento: “porra, Cecéu, que gostosa tua linguinha, vai priminho, lambe meu saco, fui além e por mera intuição, passei a língua por baixo do saco de Pedro. Pedro gemeu alto e forte e acelerou a punheta no seu próprio pau enquanto continuava me chupando. Fui mais embaixo, perto do seu cuzinho, mas aí senti um leve cheirinho de caca, isso me deu uma travada mas nem precisei ir adiante, Peu me puxou pelos cabelos de volta pra sua rola, anunciando: “vou gozar, Cecéu” e soltou jatos e jatos de porra que atingiram meu rosto, meu peito, foi jatada de porra pra todo lado.
Assim que parou de gozar, Pedro, me puxou pra perto dele e falou: “fica de joelho e goza na minha cara”. Assim eu fiz, Peu deitado no chão, pelado, rola ainda endurecida e com um resto de porra brotando da abertura da pica e eu ajoelhado, com ele lambendo meu saco eu batendo punheta, conforme ele me ensinou. Não se passaram 30 segundos, a tontura boa veio e entrei na onda de anunciar: “vou gozar, Peu”. Meu primo tomou minha rola das mãos e engoliu a cabeça da pica, justo quando a gala começava a sair. Esporrei por longos segundos, até que meu corpo foi se acalmando. Quando sentiu que não tinha mais porra pra sair, Pedro se ergueu, ajoelhou de frente pra mim e me puxou para um beijo. Ele já tinha bebido a maior parte da minha gozada, mas ainda havia ali um resto de porra que compartilhamos no beijo. Apesar de uns breves instantes de hesitação com algum nojinho, aprendia naquele beijo a gostar muito de porra e a não ter frescura com isso. Desfeito o beijo, Peu falou: “bora, Cecéu, o pessoal já deve estar sentido a nossa falta!”
A fala de meu primo de novo me conectou de novo com o sentimento de desconforto que me acompanharia durante muito tempo pela vida afora. Por que o que me dava prazer era errado? Que estranho isso. A gente de lavou no mar, botamos nossas cuecas e bermudas e voltamos pra vila. Quando chegamos perto das jangadas, vimos nossos familiares na praia. Estavam lá nossos pais, tios, primos, uma grande bagunça que não impediu de minha mãe de notar nosso sumiço e nos dar um cagaço: “posso saber onde os rapazinhos foram?!”
Pedro se antecipou pra me tirar da enrascada, ele era (sempre foi) mais safo que eu e disse: “ah tia, tava todo mundo dormindo, a gente tava sem vontade de cochilar, fomos andar na praia”. Minha mãe respondeu num muxoxo, aparentemente engolindo a desculpa de Pedro: “estão muito independentes pro meu gosto. Da próxima vez, venham me pedir antes!”.
Ah se ela soubesse o tanto de coisas que eu faria sem a permissão...
Ótimo aprendizado! Amei o conto.