Não Basta Ser Pai - 06

A semana começou com a aparente volta à rotina, mas o que poderia ser apenas mais uma segunda feira, dessa vez eu sentia tudo diferente. Aconteceram tantas coisas entre a última segunda e essa, o fim de semana foi tão alucinante, que parecia que a volta ao trabalho fazia parte de um passado distante. Para minha sorte, estava numa fase que o volume de coisas pra fazer na empresa estava intenso e isso me forçava a manter a concentração, senão, ia ficar com a cabeça no mundo da lua, ou seria melhor dizer no mundo da putaria?... porque eu tava num fogo da porra, com vontade de fuder e me entregar aos deliciosos e sacanas prazeres recém descobertos do sexo gay.

Caramba, há uma semana minha vida era rotineiramente normal, acessando prazeres comuns em meio a algumas chatices da vida. Agora, eu tinha transado com meu próprio enteado, comido o cu do marido da amiga da minha esposa e feito pegação no banheiro com um completo desconhecido. Isso que é mudança de rumo...

Após uma reunião com minha equipe, relaxei um pouco e fiquei matutando: o que será que Dan estaria pensando? Será se ele iria caçar alguma putaria hoje? De bobeira, entrando de férias, sem nada pra fazer e com fogo no cu... Ele tinha me falado de uns lugares que sequer imaginava existir ou que acontecesse coisas: sauna gay, cinemão, banheiro de shopping, de supermercado, trilha do parque, espigão da praia, matagal não sei onde... Putz, Fortaleza era um paraíso gay e eu não sabia.

Botei os devaneios de lado e decidi focar no que tinha a fazer no trabalho. Passava um pouco da hora do almoço quando terminei o que estava fazendo e saí pra almoçar. Enquanto caminhava para o garagem do prédio, me deu um estalo: e que tal dar uma conferida no tal banheiro do supermercado que Dan tinha falado. Era pertinho... não custava nada ver in loco o local que fascinava tanto meu garoto e me mandei pra lá. Dava uma olhada e depois parava em algum restaurante pra almoçar.

Cheguei no local e parei o carro no estacionamento do subsolo. Fiquei um tempo pensando se ia mesmo fazer o que tava com vontade, mas arrumei coragem e saí do carro. O estacionamento era grande mas estava bem movimentado, o que era surpreendente para a hora de almoço de uma segunda-feira. Dei um rolé pelo supermercado, procurando identificar a entrada do banheiro, observei o movimento pra tomar coragem.

Respirei fundo e entrei no banheiro. A porta fez um barulho grande, de dobradiça sem óleo rangendo ao abrir e fechar. Na hora pensei, esse barulho serve como alerta pra galera que tá fazendo pegação. O banheiro era dividido em dois salões, no primeiro, tipo um corredor bem largo, por onde se entrava, ficava as pias e ao fundo a passagem para o outro espaço, onde tinha um mictório de metal daqueles antigos numa parede e do outro lado as cabines dos sanitários.

O engenheiro que fez aquele espaço parece que quis favorecer a pegação gay, porque o fato de ter um lugar mais reservado dava chance da galera curtir sem ser incomodado e poder se recompor antes de ser flagrado.. No primeiro salão não tinha ninguém, aliás o banheiro estava bem silencioso, parecia estar completamente vazio, mas no reservado encontrei três caras parados na frente do mictório. Fingiam que tava mijando. Um deles pareceu se assustar com minha aparição, rapidamente guardou a rola que nem deu pra ver e saiu rapidamente. Dos cinco reservados, dois estavam fechados. Com cara de pateta, desviei o olhar dos dois caras que estavam se masturbando no mictório e entrei no reservado do meio. Assim que entrei, fechei a porta do sanitário e percebi que estava até limpo para um sanitário público. Notei que as divisórias tinham buracos dos dois lados (que depois descobri o tal buraco se chama Glory Hole – que pode ser traduzido como buraco da glória ou glorioso, buracos feitos pra galera meter o pau e dar de mamar a quem está ajoelhado do outro lado, e também para comer quem tem mira pra deixar o cu no ponto... rsrsrs). Tinha também muitos grafites e desenhos pornográficos, além de muitas mensagens rabiscadas.

Um verdadeiro festival de putaria. Tinha de tudo: desenhos de atos sexuais, tanto hetero quanto homo, gente fudendo de tudo quanto era jeito. “Anúncios” oferecendo boquetes em determinados horários ou se você ligar para tal número de celular. Outras coisas mais prosaicas como “estive aqui dia X e dei o cu para um pau de 20cm.” e por aí lá vai. Eu, que mal entrava em banheiro pra mijar e saía, nunca tinha parado pra prestar atenção. Até via essas coisas e não dava a menor importância. Agora, estava ali esquadrinhando sentidos, adivinhando histórias, imaginando coisas... Não sabendo muito o que fazer ou esperar, conferir que o assento sanitário tava seco e “limpo”, baixei a tampa do sanitário e me sentei, enquanto meus sentidos aguçados tentavam captar as situações ao meu redor. O reservado que entrei era ladeado por dois reservados que estavam com as portas fechadas, provavelmente ocupados. A curiosidade de espiar pelos tais buracos mexeu com minha mente buliçosa. O buraco na divisória à direita era do tamanho da circunferência de um pires, ou seja, cabia até um braço se a pessoa quisesse. Do lado esquerdo havia mais de um. Alguns tapados com chumaços de papel higiênico mas o maior, da medida de uma lata de refrigerante estava aberto. Aproximei meu rosto para dar uma espiada nele com toda cautela e percebi que tinha alguém sentado como eu. Devia estar fazendo nº 2. Então no buraco da outra divisória. Constatei que além do buraco que dava pra minha cabine, havia buraco na divisória que ligava a cabine seguinte. Como e que horas os viados davam jeito de fazer tantos buracos nas divisórias? Foi a pergunta que me fiz. Porque a loja permitia aquilo? Óbvio que eles deviam saber o que rolava naquele contexto. Tinha um cara em pé, aparentemente batendo punheta. O buraco da divisória seguinte apareceu uma boca, fazendo movimentos com a língua. O cara que tava se punhetando se virou e deve ter enfiado a pica no buraco pois passou a fazer movimentos de quadril. Ficou nesse vai e vem alguns minutos, até que se afastou, vi que sua pica reta tava com a cabeça bem melada (de saliva) e curvou-se, aproximando o rosto do buraco. Houve um diálogo muito baixo, ouvi só os murmúrios, quando ele voltou a ficar de pé, segundos depois abriu a porta e a pessoa que tava na outra cabine entrou na cabine dele.

Logo os dois se abraçaram, deviam estar se beijando e começaram um amasso, segurando os paus, passando a mãos pelo corpo um do outro, esfregando rola com rola etc. até que o que tinha sido chupado se abaixa e começa a devorar a pica do outro. Era uma senhora pica, parecida com a minha mas menos grossa. O cara que tava chupando devia ter pouco mais de trinta anos, moreno claro, óculos, rosto comum, ali, atracado com aquela rola, alternando entre chupar só a cabeça, depois engolia tudo, tirava da boca, lambia o saco, uma festa de boca e piroca sem igual. Ele fez o que estava sendo chupado se virar, abaixa a bermuda do outro, que puxa a camiseta dele pra cima e abre a bunda do outro, antes de afundar o rosto no rego dele. Ficou longos segundos metendo língua no cu do outro, mordiscou a boca, puxa o pau do outro para trás, meteu na boca, lambeu o saco, voltou a chupar o cu e após um tempo no cunete, ficou em pé e encaixou a rola no rabo do outro e meteu gostoso, devagar e sempre, até o talo. Ficaram um tempo parado, acho que pra dar tempo do que estava sendo passivo acostumar com a rola e depois começou um tira e bota caprichado. Acho que evitavam maiores barulhos para não chamar a atenção. Só que chegou num ponto que o tesão cresceu e ele passar a dar umas metidas rápidas e curtas até que soltou um gemido abafado e tirou o pau do cu do outro enquanto jorrava jatos e jatos de porra branca e grossa. Uma bela gozada.... o que tava sendo comido se endireitou e ficou batendo uma, acho que na esperança de ser ajudado pelo que lhe comeu para gozar, mas o que gozou, limpou a pica, meteu na cueca, suspendeu as calças e saiu do reservado, largando o outro de pau na mão, sacanagem. Que falta de ética baitola.

Foi aí que o que tinha sido comido percebeu minha presença espiando pelo buraco e se abaixou para tentar me ver mas fui mais rápido e fiquei em pé, me afastando do campo de visão. Bateu um sentimento de vergonha por ter bisbilhotado a foda dos outros, conferi as horas e vi que tava indo embora meu horário de almoço, quando o cara meteu a rola no buraco e ficou balançando, à espera de que eu fizesse algo. Olhei aquele belo pau e deu vontade de dar uma segurada nele. Arrisquei e segurei aquela rola bonita... senti sua firmeza, sua textura macia, fiz movimento suaves de punheta enquanto com a outra mão acariciei o saco pesado. O cara então puxou o pau de volta e quando achei que tinha acabado a brincadeira, ele se abaixou e sussurrou pelo buraco: mostra teu pau também. Abri a braguilha da calça, tirei o pau de dentro da cueca e aproximei do buraco. Ele emendou com um convite irresistível: “deixa eu te chupar”. Um paradoxo de medo e euforia passou pela minha cabeça. Medo de que pudesse fazer algo pra machucar meu pau. Euforia de descobrir o prazer de uma mamada 100% anônima. Escolhi a segunda opção e deixei a pica atravessar o umbral entre os dois reservados. Ele acariciou minha rola alguns segundos e logo começou a passar a língua, dar beijinhos, chupadinhas suaves até que de uma bocada só engoliu o quanto pode de meu cacetão grosso. Uma proeza ele tinha: não bateu dente, não arranhou meu pau, só a boca macia envolvendo minha piroca, igual Dan tinha feito. O safado caprichou no boquete mas deu um jeito de enfiar parte da mão e acariciar meu saco com os dedos e foi além. Tentou achar espaço no vão entre o saco e cu. O objetivo era acariciar meu cu com o dedo mas não tava fácil pra ele. O espaço não era tão largo assim.

Após alguns gostosos minutos me chupando, ele largou meu pau e enfiou o dele de volta. Não criei coragem de chupá-lo como imagino ele estivesse a fim, mas segurei as duas rolas juntas e bati uma punheta nos dois paus juntos. Quando tava nesse bem bom, ouvi o barulho da porta e um alarido de vozes de crianças. Me assustei, tirei meu pau do buraco, botei dentro da cueca, ajeitei minha roupa, puxei a camisa pra fora da calça pra cobrir a rola dura e saí do banheiro, sem nem olhar pro bando de garoto que tinha entrada e estava fazendo algazarra nas pias.

Abri a porta e corri em direção à saída. Quando cheguei do lado de fora, respirei profundamente. Me senti como se tivesse sido mantido em cativeiro e estava finalmente livre. Fiquei na entrada por vários segundos enquanto recuperava minha compostura. Então, me recompus, ajeitei minha roupa, caminhei até o estacionamento, entrei no carro e olhei para o relógio. Eu tinha 20 minutos restantes da minha hora de almoço. Foi tempo suficiente para comprar um lanche no drive de uma lanchonete e voltar ao escritório.

De volta ao trabalho, mergulhei nos relatórios mas vez em quando pensava na ida ao banheiro do atacadão. O que teria acontecido se eu tivesse ficado? Teria chupado o pau do cara? Teria gozado e feito ele gozar? Como seria aquele cara que eu só via a rola e uma parte do corpo enquanto ele estava dando o cu? Perguntas... sem respostas, e à medida que a tarde passava, pensei outras vezes na loucura de ter ido ao tal banheiro. Eu queria voltar. Não tinha clareza do porquê, mas havia algo naquela experiência que eu queria repetir. Então, quando acabou o trabalho. fechei minha estação, saí correndo do escritório e voltei para lá.

Por ser verão, ainda estava claro e o estacionamento estava cheio de carros. Por isso, foi difícil achar uma vaga no estacionamento perto da rampa de acesso à loja. Assim que encontrei, parei o carro e fiquei pensando nos próximos passos. Não tinha muito tempo e afinal o que eu estava curioso em ver que já não tivesse visto e feito?

Desci e fui direto pro banheiro. Tinha mais gente e logo na entrada, uns caras parados fingindo lavar as mãos, o que me quase me fez voltar mas arrisquei dar uma olhada na outra parte. Ao chegar lá, tinha uns 7 caras, alguns batendo punheta uns pros outros. Rapidamente desfizeram os arranjos mas como viram que não tive nenhuma reação de recriminação, voltaram à putaria. O último reservado estava vazio e fui para ele, entrei e fiquei lá trêmulo, me recriminando por ter caído nessa tentação, eu estava me expondo demais, de repente tava no meio da putaria, num antro de pegação, correndo um risco absurdo. Quando eu tava nesse drama de consciência, um dedo apareceu no buraco da divisória e fez um gesto de convite... Tive vontade de rir daquela mímica mas meu pau ao invés de achar engraçado, achou tesudo e já foi ficando duro. Como cueca apertada é um desconforto, libertei minha rola e ouvi uma voz grossa, num timbre estranhamente familiar, dizendo “caralho, que delícia”. Pronto. Botei o pau pelo buraco e ganhei um boquete delicioso. O cara chupava no mesmo nível de Dan, um adorador de rola, saboreava meu pau como se fosse a coisa mais maravilhosa do mundo a se fazer. Colei meu corpo na divisória e saboreei a experiência. O tesão acumulado fez minha vontade de gozar crescer em poucos minutos e o parceiro sentiu, pois quando pensei em afastar, ele segurou meu pau, sinalizando que queria receber leite na boca. E assim eu despejei jato por jato de minha porra acumulada de passar o dia desejando e pensando putaria. Ele bebeu e saboreou até meu pau amolecer. E eu curti aquela gozada cada segundo. Então ele soltou meu pau e eu comecei a me arrumar pra ir embora quando ele meteu sua rola no buraco. Acho que esperando a reciprocidade. Segurei o pau dele, bati um pouco de punheta e disse sussurrando “cara, desculpa, preciso ir”. Ele respondeu baixinho “tranquilo, cara, vá de boa!”

Bateu um certa mal estar de não retribuir o favor, mas quando botei o rosto no buraco, ele já estava saindo do reservado e só pude ver de relance sua bermuda caqui tipo cargo e uma camisa de malha azul claro, desenhando o corpo musculoso. Por um momento achei que conhecia aquele corpo... Fiquei mais uns segundos criando coragem pra sair, respirei fundo e saí do banheiro apressado, na esperança de encontrar o cara e me desculpar frente a frente com ele. Quando cheguei do lado de fora e peguei a direção do estacionamento, ouvi alguém gritar: "Carlos Eduardo? Duda?."


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Comentários


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contosdelukas Comentou em 01/12/2024

Esse conto eh mto gostoso de se ler hehe. Mto bommmmmm continua logo

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gauderiosafado Comentou em 01/12/2024

A maneira como tu escreve teus contos, consegue nos remeter ao local da cena, nos faz sentur os cheiros e sabores..da aquela vontade de estar ali, fazendo parte

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barnei Comentou em 30/11/2024

PQP até eu me assustei com o final da história imagino o Carlos Eduardo

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rotta10 Comentou em 30/11/2024

Delícia adorei




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Ficha do conto

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maduropauzudo

Nome do conto:
Não Basta Ser Pai - 06

Codigo do conto:
223886

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
30/11/2024

Quant.de Votos:
8

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