A Chave - Parte 2: Trancado numa gaiola de castidade contra a vontade pela ex

A Chave - Parte 2

Ricardo mal tocava seu sanduíche, seu olhar perdido através da janela do restaurante do escritório. Tinha passado os últimos dias evitando Penélope, mas hoje ela praticamente o arrastara para almoçar, dizendo que precisavam conversar. A gaiola de metal entre suas pernas parecia ainda mais pesado sob o olhar preocupado dela.

Penélope foi transferida para o escritório do Rio vinda da filial de São Paulo numa segunda-feira de março há 4 anos. Ricardo a conheceu durante a reunião de apresentação. Ele admirou sua competência desde a primeira vez que trabalharam juntos, e Penélope apreciou sua humildade e disposição em ajudar. Os almoços começaram casualmente - uma dúvida aqui, uma consulta ali - até se tornarem um hábito quase diário.

A amizade floresceu naturalmente. Penélope tinha algo que fazia as pessoas se abrirem com ela, uma combinação de força e gentileza que Ricardo nunca havia encontrado antes. Quando ele e Amanda brigavam - o que acontecia com frequência crescente - era para Penélope que ele corria. Ela o ouvia sem julgar, oferecia conselhos quando eram solicitados, e sabia exatamente quando um abraço quente ou uma cerveja gelada eram mais necessários que palavras.

Foi Penélope quem o segurou quando ele chegou destruído em sua casa numa madrugada de domingo, após uma briga particularmente feia com Amanda. Foi ela quem o acolheu quando ele finalmente terminou o relacionamento, oferecendo não apenas ombro amigo, mas também a força que ele precisava para não voltar atrás em sua decisão.

O primeiro beijo aconteceu naturalmente, numa noite de sexta-feira após muitas cervejas e confissões. Não houve promessas ou declarações - apenas dois corpos encontrando conforto um no outro, duas almas reconhecendo algo familiar em meio ao caos. A química entre eles era inegável, mas ambos sabiam que havia cicatrizes em seu caminho.

Estabeleceram uma rotina confortável: almoços no trabalho, ocasionais noites de sexo intenso, conversas profundas sobre tudo e nada. Não havia cobranças ou expectativas declaradas, embora qualquer observador atento pudesse notar os olhares trocados durante reuniões, os sorrisos compartilhados nos corredores, o jeito como gravitavam naturalmente um para o outro em qualquer ambiente.

Era um arranjo que funcionava perfeitamente para ambos - ou pelo menos era o que diziam para si mesmos, ignorando a maneira como seus corações aceleravam com a proximidade um do outro, como suas mãos se procuravam instintivamente, como cada "boa noite" carregava o peso de palavras não ditas.

Fisicamente, Penélope e Amanda eram quase opostos. Amanda era delicada, com curvas suaves e femininas, o tipo de beleza que parecia saída de uma revista de moda - cabelos loiros sempre impecavelmente tratados, pele clara como porcelana, olhos de um azul gélido que podiam hipnotizar ou congelar, dependendo de seu humor. Seu corpo era naturalmente esguio, mantido em forma com pilates e yoga, criando uma silhueta elegante que fazia roupas caras parecerem ainda mais sofisticadas.

Penélope, por outro lado, era toda força e presença. Sua forma atlética - resultado de anos dedicados à academia - eram evidentes mas não exagerados, criando uma silhueta que chamava atenção mesmo sob os ternos bem cortados que usava no escritório. Sua pele era bronzeada de sol, seus traços marcantes e angulosos contrastavam com a delicadeza quase artificial de Amanda. Os cabelos escuros, geralmente presos num rabo de cavalo prático durante o dia, emolduravam um rosto que não precisava de maquiagem para chamar a atenção.

"O que houve?", Penélope perguntou finalmente, seus olhos castanhos estudando cada micro expressão no rosto dele. "Por que andou me evitando? Você tem andado estranho, está todo mundo comentando...", ela disse, uma preocupação genuína na voz. Seu rosto, embora não fosse

"É complicado", ele respondeu, sua voz baixa, quase um sussurro.

"Tem algo a ver com seu encontro com Amanda?" Ela fez uma pausa, seus olhos se estreitando levemente. "Não me diga que vocês voltaram!"

"Não!", a resposta veio rápida, quase desesperada. Ricardo passou a mão pelos cabelos, um gesto nervoso que ela conhecia bem. "Não é... eu..." Ele suspirou, frustrado com sua própria incapacidade de encontrar as palavras certas. "É mais fácil mostrar. Vem, senta aqui do meu lado."

Penélope hesitou por um momento antes de levantar e contornar a mesa, sentando-se ao lado dele. Ricardo olhou em volta, certificando-se de que não estavam sendo observados, antes de pegar a mão dela. Com um movimento deliberadamente lento, guiou-a até sua calça, fazendo-a sentir o metal da gaiola de castidade através do tecido.

As sobrancelhas de Penélope subiram em surpresa, seus olhos se arregalando levemente ao compreender a situação. "Ela te trancou nisso?"

Ricardo assentiu silenciosamente, seu rosto queimando de vergonha.

"E por que não tira?" A voz de Penélope tinha uma pontada de ciúme tingindo suas palavras.

"Só ela tem a chave. E não quer me dar.", ele respondeu, baixando os olhos.

"Eu não avisei pra você não sair com ela naquela noite? 'Ah, é só um jantar de reconciliação, Pê'. Até parece... A Amanda nunca faz nada sem segunda intenção." Seus olhos faiscavam. "Mas não, você tinha que ir, não é?" Ela estava prestes a continuar seu sermão quando notou a expressão no rosto dele - uma mistura de vergonha, arrependimento e desamparo que a fez engolir o resto de suas palavras. Em vez de continuar, apenas apertou sua mão num gesto silencioso de apoio, deixando o sanduíche esquecido esfriar entre eles.

Após o almoço, ela foi com ele até sua sala. Lá, Ricardo contou o que acontecera: a noite com Amanda, a armadilha da gaiola, a condição para lhe dar a chave, as provocações constantes, as tentativas frustradas de encontrar uma solução. A cada detalhe revelado, sentia seu rosto queimar de vergonha.

Penélope respirou fundo, seu rosto alternando entre indignação e algo mais... intenso. Seus dedos longos e fortes brincavam distraidamente com o relógio enquanto absorvia cada detalhe, ocasionalmente parando para tomar um gole de seu café preto sem açúcar. Quando ele terminou, ela inclinou-se para frente, um brilho perigoso em seus olhos que ele conhecia bem de suas noites juntos. "Deixa eu ver."

"O quê?"

"A gaiola. Quero ver." Sua voz não deixava espaço para discussão.

Ricardo abaixou as calças e Penélope agachou à sua frente, examinando o dispositivo com uma mistura de curiosidade profissional e algo mais primitivo. Seus dedos bem-cuidados deslizavam pelo metal frio, provocando arrepios em Ricardo. O toque dela era diferente do de Amanda - igualmente dominante, mas com uma suavidade quase científica, como se estivesse estudando cada centímetro, cada reação.

"Isso não parece muito confortável.", ela disse.

"Não é.", ele retrucou.

Já passava das cinco quando Penélope apareceu na porta da sala de Ricardo. Ele estava concentrado em alguns documentos, mas ergueu os olhos ao sentir o perfume dela.

"Vamos sair hoje?", ela perguntou, encostada no batente da porta com aquela graça quase felina que a caracterizava.

Ricardo hesitou, seu olhar baixando involuntariamente para sua própria calça, onde o metal frio da gaiola parecia pulsar com cada batida de seu coração. "Ah, Pê, não sei se estou no clima..."

"É exatamente isso que ela quer", Penélope cortou, a voz firme. "Que você fique sozinho, se isolando, remoendo essa situação. Não vou deixar isso acontecer."

Ele considerou por um momento, observando como a luz do fim de tarde criava sombras interessantes no rosto dela, realçando seus traços. "Você tem razão", admitiu finalmente. "O que tem em mente?"

"Podemos ir naquele restaurante italiano que você adora... e depois", ela fez uma pausa deliberada, seus olhos brilhando, "podemos ir pra minha casa..." O sorriso que se abriu no rosto dela era pura malícia.

O rubor que se espalhou pelo rosto dele a fez rir, aquele riso musical que sempre fazia algo dentro dele se contorcer de desejo. "Te pego às oito?", ele perguntou, tentando manter a voz firme.

"Perfeito", ela respondeu, virando-se para sair. Na porta, lançou um último olhar por cima do ombro, o tipo de olhar que prometia uma noite interessante.

Durante o jantar, depois que o garçom trouxe o vinho, Penélope decidiu abordar o assunto que vinha martelando em sua mente. "Você vai fazer?", perguntou, seus olhos fixos nos dele por cima da taça.

"Fazer o quê?", Ricardo respondeu, embora seu corpo tenso indicasse que ele sabia exatamente do que ela estava falando.

"O que a Amanda pediu. Chupar um pau na frente dela."

"Claro que não!", ele respondeu imediatamente, quase derrubando seu vinho. A indignação em sua voz soava quase ofendida. "Como você pode pensar que eu..."

"Então qual é seu plano?", ela interrompeu, seus dedos tamborilando levemente na taça de vinho.

Ricardo mexeu no guardanapo, desconfortável. "Vou esperar. Em algum momento ela vai se cansar dessa brincadeira..."

A falta de convicção em sua voz era tão evidente que até ele percebeu como soava patético. Penélope ergueu uma sobrancelha, seu smartwatch captando a luz do restaurante enquanto ela levava a taça aos lábios.

"Esse é o plano mais porco que já ouvi", ela declarou após um gole deliberadamente longo.

Ricardo suspirou, passando a mão pelos cabelos num gesto nervoso. "É, eu sei..."

Conforme bebia mais e mais vinho, Penélope foi deixando suas intenções cada vez mais claras. Sua perna roçava na dele por baixo da mesa. Seus comentários ficavam cada vez mais sugestivos, sua voz um sussurro sensual quando se inclinava sobre a mesa para falar algo particularmente provocante. "Mal posso esperar para irmos pro meu apartamento...", ela disse, os olhos brilhando com luxúria.

"Você esqueceu que eu estou... impossibilitado?", ele perguntou, frustrado, sua excitação contida dolorosamente pelo metal frio que parecia ficar mais apertado a cada provocação dela.

O sorriso dela era puro pecado, seus olhos brilhando com malícia enquanto se inclinava sobre a mesa, deixando que ele visse o vale entre seus seios pelo decote calculado de sua blusa. "Você ainda tem boca e dedos, não tem? E pelo que me lembro..." ela passou a língua pelos lábios de forma sensual, "você é muito talentoso com ambos."

Em seu apartamento, ela fez questão de aproveitar cada segundo. Deitada na cama king-size, suas coxas torneadas abertas em um convite direto e explícito, o tecido rendado de sua calcinha já visivelmente úmido, guiava a cabeça dele entre suas pernas com a mesma autoridade que demonstrava nas reuniões do escritório. Seus gemidos aumentavam a cada movimento da língua dele em seu clitóris proeminente, que pulsava visivelmente com sua excitação, inchado e necessitado. "Assim... mais... nossa, como você é bom nisso... não para... isso..." Seus dedos se entrelaçavam nos cabelos dele, mantendo-o firmemente no lugar, suas coxas ocasionalmente apertando sua cabeça quando o prazer ficava intenso demais.

Quando finalmente permitiu que ele parasse, após um intenso orgasmo, a boca dele estava dolorida e brilhante com seus fluídos, mas havia um brilho de satisfação masculina em seus olhos - mesmo privado de seu próprio prazer, ainda podia proporcionar tanto prazer a ela, ainda podia fazê-la tremer e gemer seu nome. Penélope então alcançou algo na gaveta - um vibrador roxo de aparência sofisticada, claramente caro e bem cuidado.

"Hã... Pê, o que vai fazer?", ele perguntou, desconfiado.

'Ora, não é justo que você fique sem gozar depois de ter me dado esse orgasmo maravilhoso..." Ela ligou o aparelho. O zumbido baixo encheu o quarto como uma promessa de prazer e tortura. "Vem cá", ela ordenou. Seu corpo nu brilhava com uma fina camada de suor, gotas escorrendo entre seus seios firmes.

Quando ela encostou o vibrador na gaiola, Ricardo inicialmente sentiu apenas desconforto, o metal vibrando de forma quase dolorosa contra sua carne sensível. Mas aos poucos, conforme ela ajustava a posição e a velocidade, algo começou a mudar. A gaiola começou a transmitir vibrações que enviavam ondas de prazer misturadas com dor através de seu corpo, cada nervo parecendo despertar para uma nova forma de sensação. Era uma sensação alienígena, diferente de tudo que já havia experimentado, como se seu corpo estivesse sendo reprogramado para sentir prazer de uma forma completamente nova.

Para sua completa surpresa, sentiu o orgasmo se aproximando - diferente, estranho, quase doloroso, mas inegavelmente se avizinhando. Quando aconteceu, foi intenso e confuso, prazer e desconforto misturados em uma sensação avassaladora que o deixou tremendo e ofegante, seu corpo inteiro convulsionando enquanto a gaiola parecia apertar e relaxar em um ritmo torturante, quase como se o estivesse mastigando. Ondas de prazer atravessavam seu corpo em espasmos violentos, arrancando sons dele que nunca havia feito antes.

Penélope riu, um som baixo e satisfeito, antes de puxá-lo para um beijo profundo e possessivo, permitindo que ela provasse seu próprio gosto em sua língua. "Parece que encontramos uma solução temporária para seu... problema", ela sussurrou contra seus lábios, seu hálito quente e doce misturado com o sabor do vinho que haviam compartilhado no jantar. "Mas algo me diz que você vai precisar de muito mais... prática."

A luz da manhã filtrava-se preguiçosamente pelas cortinas de seda quando Penélope acordou, o relógio marcando 7:30. Ricardo ainda dormia profundamente ao seu lado, seu rosto sereno apesar da prisão metálica entre suas pernas, seu peito subindo e descendo em um ritmo tranquilo, ocasionalmente perturbado por pequenos espasmos - provavelmente sonhando, ela pensou com um sorriso malicioso. Ela o observou por alguns momentos, admirando a vulnerabilidade em seu sono, o modo como seus cílios faziam sombra em suas bochechas, antes de se posicionar sobre ele, suas coxas musculosas roçando seu rosto com deliberada lentidão. O suor da noite anterior ainda perfumava sua pele, um aroma que ela sabia que o excitava profundamente.

"Acorda, preguiçoso", ela murmurou, sua voz ainda rouca de sono e dos gemidos da noite anterior, seus dedos longos e fortes acariciando os cabelos dele com uma intimidade possessiva. "Nada melhor do que uma chupada pela manhã para começar o dia..."

Ricardo mal teve tempo de registrar o que estava acontecendo, seus olhos ainda pesados de sono, antes que ela se sentasse em seu rosto com a autoridade de quem conhece seu território. Seu clitóris proeminente já pulsava contra a língua dele, ainda um pouco sensível dos múltiplos orgasmos da noite anterior, inchado e necessitado. O peso dela sobre ele, o controle absoluto que exercia sobre seus movimentos, o aroma íntimo e almiscarado de sua excitação matinal, tudo isso fazia seu corpo reagir violentamente, apenas para ser dolorosamente contido pela gaiola implacável. O metal frio parecia apertar ainda mais a cada movimento dela, transformando sua excitação em uma mistura torturante de prazer e dor que o fazia gemer contra a carne úmida dela.

Foi então que seu celular vibrou na mesa de cabeceira, o som amplificado pelo silêncio da manhã. Penélope esticou o braço para alcançá-lo sem qualquer pressa, sem sair de sua posição dominante, suas coxas mantendo Ricardo firmemente no lugar como se fossem um torno. "Hmm... aposto que é a Amanda", ela disse com um tom divertido, abrindo o WhatsApp dele - sabia a senha."Olha só, acertei. É um áudio... posso?" Seus quadris se moveram provocantemente em pequenos círculos enquanto esperava a resposta, pressionando ainda mais seu sexo contra a boca dele.

Ricardo, com o rosto enterrado entre as coxas dela, ergueu um dos polegares. Não que tivesse muita escolha. Logo, a voz de Amanda preenchia o quarto como um fantasma provocador, o tom zombeteiro ecoando nas paredes: "E aí, querido? Como vai a vida de monge? Já decidiu se vai aceitar minha proposta? Sabe que é só chupar um pau e pronto, sua liberdade de volta... ou será que você está começando a gostar? Talvez esteja descobrindo um lado seu que nem sabia que existia..."

"Ah, se ela soubesse onde você está agora..." Penélope riu, o som vibrando através de seu corpo enquanto ela movia os quadris em círculos cada vez mais amplos contra o rosto dele, usando-o como se fosse um brinquedo pessoal. "Mais rápido... isso... assim... usa mais a língua..." Suas coxas apertaram o rosto dele quando ela começou a gozar, seus dedos agarrando os cabelos dele com força suficiente para arrancar um gemido de dor. Quando finalmente atingiu o clímax, deixou escapar um gemido longo e gutural que ecoou pelo quarto, seu corpo inteiro tremendo sobre ele.

Deitando-se ao lado dele, ainda ofegante, suas pernas tremendo levemente, ela perguntou com uma curiosidade genuína: "Por que será que ela escolheu isso especificamente? Chupar um pau... será que é algum fetiche dela?" Seus dedos brincavam no peito dele enquanto falava, às vezes descendo perigosamente perto da gaiola, fazendo-o se contorcer.

Ricardo limpou a boca com as costas da mão num gesto quase tímido, seu rosto ainda brilhante e molhado com os fluidos dela, marcas vermelhas das coxas dela evidentes em suas bochechas. "Não sei, nunca demonstrou interesse nisso quando estávamos juntos." Sua voz ainda estava rouca do esforço, e havia algo em seu tom que capturou a atenção dela.

"E você?" ela perguntou, seus olhos castanhos brilhando com uma mistura de malícia e genuína curiosidade enquanto estudava suas reações com a precisão de uma cientista. "É seu fetiche?"

"Claro que não!" ele respondeu, quase ofendido.

O riso dela ecoou pelo quarto, baixo e sensual. "Relaxa... mas se decidir fazer, eu quero ver. Vai ser... interessante." O relógio em seu pulso cintilou quando ela se apoiou num cotovelo, virando-se para ele. "Sabe, meu primo André... aquele que é personal trainer? Ele seria perfeito. Aquele corpo todo trabalhado, aqueles músculos... Já vi ele no vestiário da academia, sabe?" Ela mordeu o lábio sugestivamente. "Ou então..." ela fingiu pensar por um momento, passando a língua pelos lábios de forma deliberadamente provocante, "o Carlos do RH. Todo mundo comenta o volume da calça dele... já vi várias estagiárias babando. E ele sempre te olha de um jeito especial nas reuniões..."

"Penélope, por favor..." Ricardo tentou mudar de assunto, seu rosto queimando de vergonha, a gaiola parecendo ainda mais presente e pesada entre suas pernas, o metal frio um lembrete constante de sua situação.

"Ah, e tem o Felipe da contabilidade também", ela continuou, claramente se deleitando com seu desconforto crescente. "Aquele que sempre usa calça de alfaiataria... aposto que esconde uma surpresa interessante. Já reparei como ele te olha nas reuniões... aquele jeito discreto dele deve esconder um lado bem safado." Seus olhos brilhavam com diversão enquanto observava o constrangimento dele aumentar, notando como ele se remexia desconfortavelmente, como sua respiração ficava mais pesada. "E você já reparou no..."

"Acho que preciso de um café", Ricardo a interrompeu, levantando-se abruptamente, consciente do metal frio entre suas pernas e do rubor que se espalhava por seu rosto e pescoço.

O riso dela o seguiu até a cozinha, musical e provocante como sinos de cristal. "Não foge não! Ainda temos muito o que discutir! Nem falei do Marcelo da TI ainda... aquele jeito nerd dele, todo tímido... dizem que são sempre os mais quietinhos..."


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Comentários


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coroa55bh Comentou em 02/12/2024

Ficando curioso...

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casalex Comentou em 02/12/2024

Muito bom




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Nome do conto:
A Chave - Parte 2: Trancado numa gaiola de castidade contra a vontade pela ex

Codigo do conto:
223976

Categoria:
Fetiches

Data da Publicação:
02/12/2024

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