"Cleber e o Enigma das Gêmeas"

Cléber estava deitado em frente aos pés da Mércia e de Miriam. Suas mãos percorriam suavemente entre as pontas dos dedos dos pés, que tinham unhas delicadamente pintadas de vermelho escuro. Ele se agachou mais perto, e com um gesto suave, levantou o pé da Mércia, apoiando a sola e a bola do pé em sua face, antes de se inclinar e começar a beijar o arco do pé da moça.
A pele macia sob seus lábios era surpreendentemente suave, apesar das muitas horas que os pés de Mércia tinham passado dentro de sapatos. Cléber seguiu seu caminho ao longo do pé dela, beijando cada parte com delicadeza e devoção, até chegar aos dedinhos.
Nesse ponto, ele entrelaçou seus dedos com os dela, unindo suas mãos em uma íntima conexão. Lentamente, começou a lamber a sola dela, desfrutando do gosto suave e sutil de pele misturado com perfume de flores que ainda remanescia ali.
Em seguida, ele moveu-se para os dedinhos dela, cada um deles recebendo uma atenção devota da língua, antes que ele finalmente os colocasse em sua boca. Ele podia sentir o pulso dela aumentar, quando com cuidado e paixão, ele chupou cada dedo, saboreando o toque suave e flexível da pele.
Olhares quentes de desejo percorriam a sala. Miriam observava com calma e interesse, sentada do outro lado dela, como se fosse a próxima a ser presenteada com a mesma atenção carinhosa. O ar estava carregado de tensão, paixão e expectativa, a atmosfera entre os três fervilhando com possibilidades.
Cléber deixou os dedinhos de Mércia ir, e se voltou para o outro pé dela, começando o mesmo caminho de beijos, agora começando pelos dedinhos. A delicadeza e a paixão presentes em seu toque eram incomparáveis, como se ele estivesse tratando os pés dela como a mais preciosa obra de arte.
Os lábios dele eram quentes e macios contra a pele dela, e ocasionalmente sua língua saía para umedecer e acariciar cada pedacinho do pé dela, como em um gesto íntimo de cuidado e adoração. Era como se, ao cuidar dos pés dela, ele também estivesse cuidando do próprio coração e das suas próprias necessidades mais profundas.
Miriam observava atentamente da outra ponta, seu olhar fixo na forma como Cléber cuidava dos pés da sua irmã gêmea. Ela podia sentir a tensão aumentando, assim como o desejo dentro dela. Será que ele se voltaria para ela depois?
Cléber finalmente parou seu caminho de beijos nos pés dela, se sentando e olhando profundamente nos olhos de Mércia. Suas mãos ainda seguravam os pés dela com carinho. A atmosfera entre eles estava carregada de paixão e expectativa, antes que finalmente ele se virasse na direção de Miriam.
Ele se moveu para o pé de Miriam, começando o mesmo ritual, com beijos carinhosos e lamberios. Porém agora, Miriam podia sentir a intensidade dobrar, como se o desejo acumulada durante o tempo que Cléber cuidou dos pés da sua irmã estivesse agora se transformando em pura necessidade.
A língua dele, agora, parecia mover-se com mais urgência e paixão, deixando leves trilhas de saliva e beijos em seu rastro. O próprio cheiro de Miriam se intensificou em uma mistura de desejos e ansiedade, fazendo seu coração bater mais rápido, ansiosa para descobrir o próximo passo.
Miriam observava, com seu próprio rosto em um olhar de puro desejo, a forma como a boa e submissa Mércia agia agora com a nova libertação. Cléber parecia surpreso, mas logo se entregou, fechando os olhos e se entregando aos sons das sucções da língua quente e escorregadia de Mércia. Os dedos dela suavemente agarrando a base, ela se mexia com maestria, usando a língua de uma forma que o fazia perder a mente,
As sensações eram quase demais, e Cléber podia sentir seu corpo começar a responder com urgência para os toques dela. Seu pulso estava acelerado, cada sucção e movimento da língua de Mércia acendendo um novo toque de prazer dentro de si. Até o ar que passava pelos lábios de Mércia parecia mais quente, intensificando ainda mais a experiência. Foi apenas alguns minutos, antes que ele não conseguisse mais lidar com a doce tortura.
Entre gemidos e sussurros, as palavras saiam de sua boca em uma mistura de pedido e aprovação.
Cléber: "Mércia, você.. Ah… Eu preciso-"
Mas ela não parou. Ao invés disso, a velocidade de seus movimentos aumentou, como se ela estivesse determinada a levá-lo até a beira da loucura. Miriam parecia assistir de perto, com os olhos cheios de desejo, mas sem se atrever a intervir, até que...
A visão de duas línguas movendo-se em sincronia, deslizando ao longo do comprimento de Cléber, era quase demais para processar. Sua mente estava em um turbilhão de prazer, e seu corpo respondia com uma mistura de espasmos e arrepios. Ele podia sentir a pressão aumentando, com cada novo movimento das duas bocas. Era quase insuportável, e no entanto era exatamente o que ele queria.
Quase não conseguia pensar, a língua de Miriam juntando-se agora com a de Mércia, lambendo, acariciando e provocando o melhor que podiam. Tudo que Cléber podia fazer era gemer em aprovação, sua mão encontrando o caminho para o cabelo de ambas, como se quisesse guiá-las, mas as duas estavam no controle, decidindo o ritmo e a intensidade das sucções, levando-o cada vez mais perto da beira do abismo.
Miriam podia contar pelos pequenos sinais, como ele ficava mais duro, como seus olhos se fechavam, como seu rosto se contorcia que ele estava quase lá. Mas ela não queria que ele se soltasse ainda, não quando estava tão perto da satisfação. Então ela parou, o deixando no limite.