"O que vocês mais gostam?" Sandi perguntou, seus olhos brilhando com curiosidade e tesão. A pergunta ecoou no ar, carregada de uma energia que parecia nos puxar ainda mais para perto dela. Davi, que até então parecia tentar manter uma postura mais contida, não resistiu e respondeu com outra pergunta, sua voz um pouco rouca de desejo:
"E vocês dois, o que querem? Algo temporário? Uma aventura só pra hoje?"
Sandi sorriu, como se já esperasse aquela pergunta. Ela olhou para mim, depois para Davi, e respondeu com uma calma que contrastava com a tensão sexual no ar: "Vamos com calma. Nunca chegamos até aqui, nem sabemos o que vai acontecer, mesmo estando nós três cheios de tesão."
Eu senti que era minha vez de intervir. Apesar de estar tão excitado quanto eles, sabia que precisávamos estabelecer alguns limites. "Acho que o correto é focar no hoje," eu disse, tentando manter a voz firme. "Depois que esse acampamento acabar, cada um pro seu lado, como se nada tivesse acontecido. E claro, nem preciso comentar sobre o sigilo, pra que não tenhamos nossas vidas expostas. Afinal, temos família, inclusive filhos."
O clima ficou pesado por um momento, como se a realidade tivesse invadido aquele espaço de fantasia que estávamos construindo. Sandi, sempre perspicaz, percebeu a mudança e decidiu aliviar a tensão. Ela olhou para nós dois, seus olhos brilhando com uma mistura de safadeza e carinho, e disse:
"Realmente, mas esse assunto termina aqui. Vamos aproveitar onde chegamos e o que conquistamos."
E então, com um movimento ousado que deixou Davi e eu sem fôlego, ela pegou a mão dele e a colocou dentro de sua calcinha. Davi ficou paralisado por um instante, seus olhos arregalados de surpresa e desejo. Sandi manteve o olhar fixo nele, um sorriso provocativo nos lábios, e finalizou com uma pergunta que ecoou como um desafio:
"Ou você quer perder isso aqui?"
Aquele momento foi como um estalo, uma ruptura definitiva de qualquer hesitação que ainda pudesse existir entre nós. Davi, agora completamente envolvido pela atmosfera que Sandi criara, respondeu com um sorriso malicioso:
"Não, não quero perder."
E assim, a barreira que separava o "nós dois" do "nós três" foi finalmente derrubada. Sandi, sempre no controle, conduziu a situação com uma maestria que só ela tinha. Ela sabia exatamente o que estava fazendo, e eu, apesar dos ciúmes que ainda latejavam em algum canto da minha mente, não conseguia deixar de me sentir atraído por aquela dinâmica nova e excitante. Meu pau pulsava como nunca, pressionado contra a roupa, enquanto eu observava Davi explorar o corpo de Sandi com as mãos.
Ela se virou para mim, seus olhos cheios de promessas. "Paulo, você está bem com isso?" ela perguntou, sua voz suave, mas firme.
Eu olhei para ela, e disse, tentando disfarçar a ansiedade que tomava conta de mim: "Estou bem, minha delícia. Mas você sabe que eu quero participar sempre, não quero só ficar olhando."
Sandi riu baixinho, um som que parecia ecoar diretamente no meu corpo, e então deu um passo para trás, tirando a mão de Davi de dentro da calcinha. Ela olhou para nós dois, seus olhos brilhando com uma mistura de tesão e diversão.
"Então, já passamos muito tempo nessa trilha," ela disse, sua voz suave, mas carregada de intenção. "E nem nos alimentamos direito. A noite já vai cair, e comemos só algumas frutas e bebemos água. O que os meus machos acham de voltarmos para o nosso acampamento e vocês prepararem juntos algo pra gente comer enquanto eu tomo um banho bem demorado?"
A sugestão dela foi como um balde de água fria e quente ao mesmo tempo. Por um lado, a ideia de vê-la tomando banho, sozinha, enquanto eu e Davi preparávamos algo para comer, era tentadora. Por outro, a tensão sexual que havia sido construída ao longo do dia parecia estar prestes a explodir, e agora tínhamos que esperar um pouco mais.
Davi olhou para mim, seus olhos ainda cheios de desejo, mas com um sorriso de cumplicidade. "Acho que é uma boa ideia," ele disse, sua voz um pouco rouca. "Precisamos recarregar as energias, né?"
Eu concordei com a cabeça, tentando me concentrar na ideia de preparar algo para comer, mas sabendo que minha mente estaria completamente focada em Sandi e no banho que ela estava prestes a tomar. "Vamos lá," eu disse, tentando manter a voz firme. "Mas prometo que depois vamos continuar de onde paramos."
Sandi sorriu, um sorriso que era ao mesmo tempo inocente e provocante, e então começou a caminhar de volta para o acampamento, seus quadris balançando de uma forma que deixava claro que ela sabia exatamente o efeito que estava causando. Eu e Davi seguimos atrás, trocando olhares que diziam mais do que palavras. Sabíamos que aquela noite ainda reservava muitas surpresas, e estávamos prontos para explorar cada uma delas.
Chegando ao nosso destino, nossa barraca! Fui até o carro, abri uma garrafa de vinho, e Sandi ficou sozinha na barraca enquanto Davi pegava as panelas no carro. Me direcionei até a barraca, dei um longo beijo em Sandi e agradeci por estar realizando aquele desejo da melhor forma possível. Ela sorriu, seus olhos brilhando com uma mistura de amor e tesão, e disse:
"Você sabe que eu sempre quis isso, talvez mais do que você. Só não tinha coragem antes. Mas deixa eu tomar meu banho, senão vamos acabar ficando sem roupas aqui mesmo."
Concordei e fui ajudar Davi com a comida, enquanto ela pegou toalha e roupas que colocaria, se dirigindo para o banheiro, que era bem próximo de onde estávamos acampando. Ela realmente demorou, e eu sabia que ela iria voltar muito cheirosa, pois levou sua frasqueira com seus cremes preferidos. Ela sempre os usa depois de um banho bem quente, para aquele cheiro delicioso exalar.
Quando ela saiu do banheiro, eu e Davi paralisamos com a cena. Estávamos praticamente sozinhos naquela área, e ela apareceu com um vestidinho curto que deixava à mostra sua lingerie com cintas na perna, que se ligavam a uma meia-calça de renda, extremamente sensual. Ela caminhou até nós, com passos lentos e provocativos, e então deixou claro:
"Vocês só podem me olhar, sem me tocar, até a gente se alimentar, curtir essa noite estrelada e bebermos o vinho todo. Vou deixar vocês loucos de tesão, mas não podem tocar em mim até que eu autorize."
Eu e Davi trocamos olhares, ambos completamente dominados por aquela mulher que sabia exatamente como nos controlar. Sandi sorriu, satisfeita com o efeito que causava, e então se sentou próximo à fogueira que havíamos preparado, cruzando as pernas de uma forma que deixava ainda mais evidente a sensualidade daquela noite.
Continua...
Para a parte III - comentem o que estão achando do conto
Já estou muito excitado...
Muito bom!! Muito bem escrito e criando um clima excelente! Bjos!!
Um desenrolar cheio de tesão e sensual! Simplesmente delicioso!
Que conto delicioso
Me perdoem pela franqueza, mas Sandi não passa de uma menina mimada, que se assume como protagonista de tudo, pois nunca teve ao seu lado um homem forte. Paulo e Davi são dois meninos que, desprovidos de atitudes de macho, não atendem aos desejos ardentes de uma fêmea que anseia por deixar o protagonismo de uma deusa para viver um pouco da submissão de uma puta.