O divórcio me destruiu. Passei oito anos casado, e no fim, tudo que restou foi o silêncio de um apartamento vazio. Nos primeiros meses, me tranquei em casa, larguei os cuidados comigo mesmo. Cabelo desgrenhado, barba crescida, corpo sem forma. Me olhava no espelho e não via mais o cara confiante de antes.
Até que, um dia, Carol, uma grande amiga de anos apareceu na minha casa.
— Raphael, você precisa reagir. Tá na hora de seguir em frente.
— Ah, Carol, não enche...
— Eu tô falando sério. E pra sua sorte, tenho a solução perfeita.
— E qual seria?
Ela sorriu, um olhar cheio de segundas intenções.
— Conheço uma mulher incrível. Ela pode te ajudar a esquecer essa fase ruim... e te lembrar do homem que você é.
— Ah, então você virou cafetina agora?
Ela riu.
— Me chama do que quiser. Só sei que a Bianca vai mudar sua vida.
Engoli seco. Fazia tanto tempo que eu não tocava numa mulher que a ideia me assustava um pouco. Mas Carol insistiu tanto que acabei aceitando.
— Ótimo. Vou mandar o endereço. Ela já tá te esperando.
Dirigi até um apartamento discreto no centro. Quando toquei a campainha, a porta se abriu quase imediatamente.
E lá estava ela.
Bianca.
Cabelos escuros contrastando com uma pele branca e macia como a neve, olhos escuros e profundos. Corpo curvilíneo, vestido colado marcando cada detalhe. Tinha um ar de mistério e uma confiança que me deixou sem fala.
— Você que é o Natan?
— Sou, sim.
— Entra, fica à vontade.
O apartamento era sofisticado, iluminado com luz baixa e música ambiente. Sentei no sofá, meio sem jeito. Bianca se aproximou, parando na minha frente.
— Carol me disse que você passou por uma fase difícil.
— Pode-se dizer que sim...
Ela inclinou a cabeça, me analisando.
— E que faz tempo que não se sente desejado.
Fiquei em silêncio.
Ela sorriu e se sentou no meu colo, sem cerimônia. O perfume dela invadiu meus sentidos. Suas mãos deslizaram pelo meu peito, sentindo a textura da minha camisa.
— Você é bonito, Natan. Só precisa se lembrar disso.
Minhas mãos, até então tímidas, pousaram em suas coxas. A pele quente sob meus dedos me despertou de um jeito que eu não sentia há tempos.
Ela desabotoou minha camisa, os dedos percorrendo minha pele, o toque suave, provocante. Beijou meu pescoço, roçou os lábios na minha orelha e sussurrou:
— Quero te mostrar como é ser desejado de verdade.
Meu corpo respondeu antes da minha mente. Segurei sua cintura e puxei para mais perto. Minha respiração acelerou ao sentir suas curvas contra mim. Mas então, Bianca pegou minha mão e a levou até sua virilha.
E eu senti.
Firme, quente, pulsando sob o tecido.
Me afastei um pouco, surpreso. Ela me olhou nos olhos, sem esconder nada.
— Não sabia?
Engoli em seco. Meu coração disparou.
— Carol não me disse...
Ela sorriu de leve.
— E agora? Quer ir embora?
O silêncio se instalou entre nós. Eu podia simplesmente levantar e sair. Mas ao olhar para Bianca, percebi que não queria. Ela era linda, envolvente, e meu corpo já tinha tomado sua decisão antes da minha cabeça.
— Não — respondi, firme. — Quero continuar.
Os olhos dela brilharam. Bianca pegou minha mão e me guiou até o quarto, onde aquela noite redefiniu tudo que eu achava que sabia sobre desejo.
Assim que entramos no quarto, Bianca fechou a porta atrás de nós, o olhar carregado de desejo. A luz era baixa, a cama bem arrumada, com lençóis escuros que contrastavam com sua pele morena.
Ela se aproximou lentamente, seus dedos deslizando pelo meu peito ainda descoberto. Suas unhas curtas arranharam levemente minha pele, mandando um arrepio direto para minha espinha.
— Você tá nervoso? — sussurrou.
— Um pouco...
Ela sorriu.
— Relaxa. Você vai gostar.
Bianca me empurrou devagar até eu cair sentado na beirada da cama. Subiu no meu colo de novo, agora sem pressa, rebolando suavemente sobre a ereção que já marcava minha calça. O calor do corpo dela era viciante, e eu não consegui mais segurar minhas mãos, que deslizaram por suas coxas, apertando sua bunda firme.
Ela gemeu baixinho, trazendo sua boca para perto da minha. Seus lábios tocaram os meus de leve, provocando, até que cedi e a puxei para um beijo intenso. Bianca beijava de um jeito diferente, dominador e ao mesmo tempo sedutor, sua língua explorando minha boca enquanto seus quadris não paravam de se mover.
Minhas mãos subiram, deslizando pelo tecido fino do vestido até alcançar o zíper. Puxei devagar, sentindo cada centímetro de pele sendo revelado até que o tecido caiu, deixando seu corpo quase nu diante de mim.
Usava apenas uma lingerie preta rendada que mal cobria seus seios e revelava a silhueta de sua virilha.
E lá estava ele.
Firme, empurrando contra o tecido fino da peça, denunciando sua excitação. Meu olhar ficou preso ali por um instante, processando tudo.
Ela percebeu.
— Você ainda pode parar, Natan.
Levantei meus olhos para os dela.
— Eu não quero parar.
O sorriso que ela me deu foi diferente de qualquer outro que já tinha visto. Como se soubesse que estava prestes a me apresentar a um mundo novo.
Bianca se abaixou, deslizando suas mãos pela minha cintura, desabotoando minha calça sem hesitação. Meu pau saltou para fora assim que ela puxou o tecido, e ela mordeu os lábios ao ver.
— Isso sim é uma surpresa boa...
Suas mãos quentes envolveram minha ereção, massageando devagar, enquanto seus olhos não desgrudavam dos meus. Então, sem aviso, Bianca abaixou a cabeça e passou a língua pela ponta do meu pau, desenhando círculos antes de abocanhá-lo inteiro.
Soltei um gemido rouco, levando as mãos ao cabelo dela, guiando os movimentos. A boca de Bianca era quente, molhada, sugava com maestria, alternando entre sugadas lentas e estocadas profundas que me faziam revirar os olhos.
— Caralho, Bianca...
Ela sorriu contra meu pau, intensificando os movimentos. Minha respiração estava descompassada, meu corpo inteiro em chamas. Mas eu queria mais.
Puxei-a para cima, minha boca atacando seus seios, chupando e mordiscando os mamilos rosados enquanto minhas mãos exploravam cada curva de seu corpo. Bianca gemeu manhosa, segurando minha cabeça contra seu peito.
— Deita, quero sentir você — murmurei contra sua pele.
Ela obedeceu, recostando-se na cama, as pernas ligeiramente abertas, me convidando a explorar. Me ajoelhei entre elas, puxando sua calcinha para baixo, revelando seu pau latejante, apontando para cima.
Minha respiração estava pesada, a adrenalina pulsando no sangue. Nunca tinha estado naquela situação antes, mas algo em Bianca me fazia querer ir além de qualquer limite que eu achava que tinha.
Toquei seu pau com a ponta dos dedos, sentindo a textura quente, a pulsação viva sob minha mão. Bianca mordeu os lábios, me observando com um brilho de prazer nos olhos.
— Você quer experimentar? — provocou.
Olhei para ela, depois para a ereção em minha mão. Meu coração disparou. Mas em vez de responder com palavras, abaixei a cabeça e passei a língua pela glande rosada, sentindo o gosto pela primeira vez.
Bianca arquejou, levando as mãos aos meus cabelos.
— Isso... não para...
A sensação era diferente, mas intrigante. Chupei devagar, explorando, experimentando, até criar um ritmo. Seus gemidos ficaram mais altos, os quadris se movendo contra minha boca, me incentivando a ir mais fundo. Não foram poucas as vezes que me engasguei, mas Bianca parecia não se importar, pelo contrário, conforme eu me engasgava e a saliva aumentava melando meu rosto, mais ela socava.
De repente, Bianca me puxou para cima e me virou na cama, ficando por cima de mim. Sua boca encontrou a minha novamente, o gosto misturado de nós dois.
— Agora é minha vez de te mostrar como é ser realmente fodido...
Me arrepiei. Meu corpo inteiro ansiava por mais. Bianca pegou um frasco de lubrificante na gaveta ao lado e derramou uma quantidade generosa entre minhas pernas. Seus dedos começaram a me preparar, massageando minha entrada com cuidado, até que um deles deslizou para dentro.
Soltei um gemido alto, meu corpo reagindo de um jeito que eu não esperava.
— Isso, relaxa... você vai gostar...
Seus dedos continuaram o trabalho, esticando, estimulando, até que senti a cabeça quente de seu pau pressionando minha entrada.
— Pronto, Natan?
Minha mente gritava que aquilo era loucura. Mas meu corpo já tinha tomado sua decisão há muito tempo.
— Me fode, Bianca...
Ela sorriu antes de empurrar devagar, invadindo-me centímetro por centímetro. Meu corpo se contraiu no início, mas logo a dor deu lugar a algo novo, algo intenso. Bianca esperou eu me acostumar antes de começar a se mover.
E então eu entendi.
Entendi o prazer que nunca tinha experimentado antes.
Bianca aumentou o ritmo, sua respiração ofegante misturando-se aos meus gemidos. Minhas mãos apertaram seus ombros, puxando-a para mais perto, sentindo seu peso, sua força, seu domínio.
— Isso, meu gostoso... tá sentindo? Tá sentindo o que é ser possuído de verdade?
Eu não conseguia mais responder. Só gemia, arquejava, me entregava a cada estocada. Ela passou a me dar tapas leves no rosto enquanto com a outra mão segurava firme meu quadril.
E quando Bianca gemeu alto, seu corpo estremecendo contra o meu, senti o calor de sua explosão me preencher por dentro.
Meu próprio orgasmo veio logo depois, intenso, inevitável, deixando-me completamente entregue.
Bianca caiu sobre mim, respirando pesado. Seu corpo ainda tremia contra o meu. Ficamos ali por um tempo, suados, exaustos, satisfeitos. Meu cú piscava e conforme sua porra saia eu sentia um vazio estranho.
Depois de um tempo deitados, em meio a beijos e carícias, fomos recuperando o fôlego. Bianca se levantou e puxou minha mão.
— Vem comigo, você ainda tem algo pra aprender.
Fomos para o chuveiro, a água quente escorrendo por nossos corpos. Ela encostou na parede, segurou minha nuca e me guiou para baixo, forçando-me a ajoelhar diante dela. Seu pau já estava duro novamente, e antes que eu pudesse hesitar, segurou meu queixo e encostou a glande nos meus lábios.
— Abre.
Senti novamente o calor, o peso, o sabor. Comecei devagar, dessa vez com mais jeito, enquanto ela segurava meu cabelo, ditando o ritmo. Seus gemidos ecoavam pelo banheiro, e quando ela começou a tremer, segurou minha cabeça firme.
— Engole tudo.
Em um gemido rouco, ela gozou direto na minha boca. O gosto era intenso, quente, uma sensação completamente nova que me deixou zonzo de excitação. Bianca então se abaixou, colou sua boca na minha e nos beijamos ali mesmo, misturando seu esperma entre nossas línguas, num gesto sujo, proibido e excitante.
Saímos do banheiro, me troquei e em meio a um abraço de despedida ela diz
— Então... tá se sentindo desejado agora?
Sorri de volta, passando os dedos pelos seus cabelos bagunçados.
— Nunca me senti assim antes.
Bianca riu, me dando um selinho demorado.
— Bem-vindo ao outro lado, Natan.
Fui embora, ainda sentindo os tremores do prazer percorrendo meu corpo.
E soube, ali mesmo, que nada mais seria como antes.
tesao
Caio, você tem muita sorte de ter uma amiga como a Carol para te apresentar a Bianca. Com o tempo você vai perceber que é muito mais gostoso dar para uma trans do que comer a esposa!