O lado extremo do prazer PARTE 2 - Primeira DP

Mas o descanso não durou muito.
Acordei com um puxão forte em meus braços. Meu primeiro instinto foi tentar me mover, mas percebi rapidamente que algo estava errado. Meus pulsos estavam amarrados à cabeceira da cama com lenços de seda, firmes o suficiente para me impedir de reagir. Minhas pernas também estavam abertas e presas nos cantos do colchão, me deixando completamente exposto.

O quarto ainda estava na penumbra, mas pude ver as silhuetas de Luna e Valentina em pé diante de mim. Suas expressões eram diferentes agora—não havia mais a ternura pós-sexo, apenas desejo cru e predador.

Luna subiu na cama primeiro, seu corpo nu brilhando sob a pouca luz. Ela segurou meu rosto com uma mão e me deu um tapa forte com a outra, fazendo minha pele arder instantaneamente.

— Achou que tinha acabado? — Sua voz era baixa, autoritária.

Valentina se aproximou pelo outro lado, deslizando os dedos pelo meu peito antes de apertar meu pescoço com força suficiente para tirar parte do meu fôlego.

— Você ainda não aprendeu o que é ser realmente dominado, garoto.

Minhas veias pulsavam de adrenalina. O medo misturado ao tesão me deixou completamente vulnerável. Meu pau, ainda sensível do orgasmo anterior, começou a endurecer de novo.

Luna riu ao perceber.

— Olha só pra ele… Mal começamos e já tá duro de novo. Acho que gostou de ser amarrado, não é?

Valentina pegou meu queixo e forçou minha boca a se abrir. Seu pau já estava duro novamente, pesado e pulsante diante do meu rosto.

— Vamos ver se essa boca aprende a trabalhar direito dessa vez.

Ela deslizou a glande úmida contra meus lábios e forçou a entrada sem aviso, empurrando até o fundo da minha garganta. Me engasguei imediatamente, mas ela não recuou. Segurou meu cabelo com força e começou a socar minha boca sem piedade.

— Engole tudo, vadia.

Minhas lágrimas escorriam enquanto minha garganta era invadida repetidamente. O ar me faltava, minha boca ficava mais molhada a cada estocada. Luna se aproximou do meu lado e segurou meu rosto, observando cada detalhe da cena com um sorriso cruel.

— Tão lindo assim, engasgado no pau dela... Mas ainda não terminamos com você.

Quando Valentina finalmente tirou seu pau da minha boca, um fio de saliva misturado com pré-gozo escorreu pelo meu queixo.
Antes que eu pudesse recuperar o fôlego, Luna me deu outro tapa forte no rosto.

— Você ainda não aprendeu sua lição.

Ela se posicionou entre minhas pernas e pegou um frasco de lubrificante na gaveta. Abriu sem pressa e despejou uma quantidade generosa sobre seu pau grosso e latejante.

Valentina veio por trás e fez o mesmo, seu olhar sombrio enquanto massageava seu próprio membro.

Meu coração disparou quando percebi o que elas planejavam.

— Isso mesmo, querido — Luna murmurou, esfregando a glande contra minha entrada já sensibilizada. — Agora você vai aprender o que é ser realmente usado.

Valentina inclinou-se sobre mim, sussurrando em meu ouvido.

— Relaxa, vai sentir tudo.

O primeiro empurrão de Luna foi forte e direto, me fazendo arquear as costas contra as amarras. O choque de prazer e dor tomou conta do meu corpo.

Antes que eu pudesse me acostumar, senti Valentina forçando a entrada ao lado de Luna.

— Nãoooo! — Minha voz saiu fraca, quase um gemido suplicante.

Mas elas não pararam.

Minhas pernas tremiam quando senti os dois paus me preenchendo ao mesmo tempo, esticando-me além do que eu achava ser possível. Minhas unhas cravaram nos lenços que me prendiam, minha cabeça jogada para trás enquanto cada centímetro entrava dentro de mim.

— Isso… Tão apertado — Valentina grunhiu, segurando minha cintura com força.

Luna gemeu ao se enterrar por completo.
— Agora aguenta, bebê. Se travar esse cuzinho vai ser pior.

Elas começaram a se mover em ritmos alternados, um entrando quando o outro saía, me mantendo constantemente preenchido. A dor intensa se misturava com um prazer avassalador.
Meus gemidos eram altos, roucos, sem nenhum controle.

Luna puxou meu rosto e cuspiu na minha boca, sua língua invadindo meus lábios logo em seguida.

— Tá gostando de ser fodido assim, não tá?

Eu mal conseguia formular palavras. Meu corpo inteiro estava em chamas.

Valentina segurou meu pescoço de novo, apertando com firmeza enquanto suas estocadas se tornavam mais violentas.

— Vamos te encher até não sobrar espaço.

Minhas pernas já estavam fracas, meu pau pingava pré-gozo sem que ninguém tivesse sequer encostado nele.

— Olha isso, Luna… Ele vai gozar sozinho de novo.

Luna sorriu, passando os dedos pelo meu pau escorrendo.

— Ele nasceu pra isso.

Os movimentos se tornaram erráticos, o ritmo descontrolado. Meu corpo reagia sem que eu tivesse qualquer controle, cada estocada me levando mais fundo no prazer.

Quando senti o primeiro espasmo do orgasmo, minha visão escureceu por um segundo. Meu corpo inteiro se contraiu, jatos quentes de gozo explodindo do meu pau intocado.

Foi o suficiente para que Luna e Valentina perdessem o controle.

Luna segurou meus quadris e gemeu alto antes de derramar seu gozo quente dentro de mim.

Valentina segurou meu pescoço enquanto se enterrava pela última vez, seu pau pulsando enquanto jorrava dentro de mim também.

O calor delas me preenchendo me fez estremecer. Meu corpo inteiro tremia, rendido, completamente exausto.

Elas ficaram ali, dentro de mim, por alguns segundos, recuperando o fôlego. Então, Luna saiu primeiro, seguida por Valentina, e um gemido baixo escapou dos meus lábios quando senti o vazio.

Minhas pernas estavam abertas, minha pele suada, meu corpo ainda espasmando com o prazer residual.

Luna soltou minhas amarras e puxou meu rosto para um beijo forte.

— Foi melhor do que imaginamos.

Valentina riu, mordiscando meu pescoço.

— Agora você sabe o que significa ser completamente nosso.

Eu mal conseguia responder. Meu corpo estava mole, exausto, mas completamente satisfeito.

Novamente o silêncio pesado do quarto foi quebrado apenas por nossas respirações ofegantes. Meu corpo ainda tremia, completamente exausto, minhas pernas abertas e a pele marcada pelos toques intensos da noite. Luna e Valentina se deitaram ao meu lado, seus corpos quentes e úmidos se encaixando contra o meu.

Nenhuma palavra foi dita. Apenas ficamos ali, sentindo o calor um do outro, até que o sono finalmente me venceu.

Quando o sol começou a entrar pelas frestas da cortina, acordei sentindo mãos deslizando pelo meu corpo novamente. Luna e Valentina ainda não estavam satisfeitas, e, sem qualquer resistência, me deixei ser tomado por elas mais uma vez.

Depois do sexo matinal, tomamos um café sem pressa. Elas estavam relaxadas, sorridentes, como se a noite anterior tivesse sido apenas um jogo bem aproveitado.

— E então, se divertiu? — Luna perguntou, levando a xícara aos lábios

Assenti, dando um sorriso discreto.
Valentina se inclinou sobre a mesa e apertou meu queixo com os dedos.

— Bom saber... Porque se quiser mais, já sabe onde nos encontrar.

Elas se levantaram, pegaram suas bolsas e caminharam até a porta. Antes de sair, Luna deu um selinho rápido nos meus lábios e piscou.

— Até a próxima, Natan.

E então, sem olhar para trás, elas se foram.
Fiquei ali por um tempo, sentado à mesa, sentindo o gosto do café misturado ao gosto da noite anterior. Meu corpo ainda estava dolorido, e minha mente, cheia de lembranças que não iam embora tão cedo.
Terminei meu café em silêncio, com um único pensamento martelando na cabeça.

Eu definitivamente faria isso de novo.