Ocorre que, de um tempo pra cá, uma aluna da academia, com a qual não tinha nenhuma intimidade, mas que talvez já tivesse escutado alguma história a meu respeito, começou a se aproximar. Sempre vinha no último horário e ficava papeando enquanto eu fechava, depois que todos ia embora. Senti que ela queria contar algo e imaginei que buscasse alguém que não fosse do seu círculo de amigos/parentes. Fomos pegando intimidade e, de fato, ela me contou uma história. Vou chamá-la de Débora.
Bom, Débora é uma moça bonita, 23 anos, corpo bem trabalhado, um estilo meio patricinha, com uma condição financeira confortável, nutricionista recém-formada. O que ela acabou me contando, ao longo de várias conversas, foi o seguinte:
Ela namorava o Beto, seu colega de faculdade, um ano mais novo, e, quando a pandemia começou, resolveram morar juntos. No princípio, a experiência foi excelente, uma verdadeira lua-de-mel, dois universitários novinhos e apaixonados curtindo o isolamento juntinhos. Mas, aos poucos, a paixão foi esfriando, o sexo rareando, as brigas e problemas de convivência aparecendo. Acabaram se separando, mas a saudade bateu e, meses depois, voltaram a morar juntos, porém fizeram o compromisso de não deixar o ciclo se repetir, de modo que, no primeiro sinal de diminuição do tesão, buscariam formas de apimentar a relação.
Nenhum deles era experiente, ambos começaram a namorar ainda virgens e não tinham ficado com outras pessoas. Mas, pesquisando na internet e conversando, foram experimentando fantasias e fetiches. Alguns deram certo por algum tempo, outros não. Mas o fato é que a rotina acabava se impondo e eles precisavam estar sempre buscando “algo a mais” até que chegou o fatídico momento de discutir a possibilidade de chamar outra pessoa. Mas a coisa não andava, pois ambos sentiam ciúmes e era um tanto inseguros. Ele não queria outro homem e ela não queria outra mulher, mesmo que fossem GP. Assim foram indo, sem solução, até que surgiu a ideia de sair com uma travesti. Era, como disse Débora, o “meio termo perfeito”, mas o Beto ficou resistente à idéia.
Débora argumentou, então, que um dos fetiches preferidos dele era o sexo anal, algo que ela não achava prazeroso. Ao mesmo tempo, seria a oportunidade dela experimentar ser penetrada por outro pau sem, propriamente, ficar com outro homem (ela me disse exatamente nesses termos). De alguma forma, tais argumentos o convenceram e o casal se pôs a pesquisar. Decidiram que seria uma profissional e que precisava ser o mais feminina possível. Depois de muitas horas na internet, encontraram a garota perfeita. Linda, muito feminina, de alta classe, enfim... e com um detalhe interessante que Débora ressaltou: o “dote” da moça não era assim tão grande o que ajudaria o Beto não se sentir humilhado, já que ele próprio não tinha sido muito favorecido pela natureza nesse quesito.
Marcaram, pagaram a noite toda, e foram ao apartamento da escolhida. Ela foi perfeita, descontraiu, ofereceu bebida, era boa de papo, os deixou bem à vontade. Passado o nervosismo inicial, veio o joguinho de sedução e, logo, estavam os três no quarto. Débora tomou a iniciativa, embora nunca tivesse tido experiências lésbicas, sentiu certa curiosidade, além disso, a excitava lembrar que, sob a calcinha daquela gata havia um pau.
No início, Beto ficou de voyeur, meio encabulado, mas elas o chamaram para participar. Foi então que as coisas começaram a ficar interessantes. Enquanto os três se beijavam, Débora percebeu a mão da garota acariciando as costas do marido, depois baixando e se concentrando na sua bunda. Não demorou para estar dentro da cueca, fazendo uma carícia que ela não suspeitava que ele curtisse. A esposa tentou ser cabeça aberta e aproveitar o momento, mas conforme as coisas entre a garota e o marido esquentavam, ela foi se sentindo escanteada e, por fim, se afastou e ficou assistindo, com um misto de ciúme, espanto e tesão.
Acontece que os dois estavam se pegando com uma vontade avassaladora e não demorou para ambos estarem nus, abraçados e trocando carícias. Logo ficou evidente também que o que despertava o tesão da gata não eram exatamente os dotes masculinos de Beto, pelo contrário: ela nem tocou no seu pauzinho babado. Em compensação, acariciava cada centímetro da bundinha dele que, Débora reconhecia, era digna de ser apreciada: toda durinha, até se poderia dizer, uma bunda bem feminina. E ele não pareceu incomodado com isso... na verdade, pareceu receber de bom grado as carícias e ainda retribuiu masturbando o pau dela.
Se restavam dúvidas, elas acabaram quando Beto foi gentilmente colocado de bruços sobre os travesseiros e a garota dedicou-se a lubrificar seu rabo com saliva, para, ato contínuo, encaixar a pica dura e meter no cuzinho dele sem dó. Não apenas o comeu com gosto, como o chamava de “minha mulherzinha”, “putinha”, “cadela” e todo o repertório de nomes dignos da mais submissa das passivas. E, por fim, ele gozou. Um orgasmo forte, profundo, como Débora nunca tinha visto... e sem nem tocar seu pau...
A profissional, embora tenha priorizado acabar com a virilidade de marido, cumpriu seu dever com a cliente, porém, Débora, impactada pelo que havia presenciado, não aproveitou tanto quanto gostaria.
Depois desse encontro, ele continuou agindo como se nada tivesse acontecido, Débora, porém, não conseguiu encarar com a mesma naturalidade.
Muitas pessoas na cidade sabem de alguns fatos da minha vida e, por meio de alguma delas, Débora deve ter ouvido algo que a motivou a se aproximar de mim, contar sua história e me pedir conselho. Bom, tenho um ex-namorado que, hoje, vive como mulher e tem seus próprios namorados. Posso dizer que eu o ajudei a se encontrar. Talvez eu auxilie esse casalzinho também.
Que delícia, me senti tendo o privilégio de estar contigo