O tiozão do busão



Quando eu tinha uns 20 anos, todos os dias, no mesmo horário, pegava o mesmo ônibus para ir e voltar do trabalho/universidade e a minha casa.

Eu era um dos primeiros a entrar e um dos últimos a sair, pegava quase a linha de início ao fim. Com o tempo, alguns rostos começam a serem familiares.

Duas pessoas sempre me chamavam a atenção, o primeiro o cobrador, um cara com seus vinte anos, moreno, magro, cheio de tatuagem e um bigode fino de cria. Já o segundo, era um cara com seus 40 anos, tinha aquele corpo de quem fazia academia, mas não ligava muito pra dieta, um queixo quadrado, braços que apertavam a camisa, barba sempre bem feita - e uma aliança grossa.

Esse cara mais velho, além de ser lindo, me chamava a atenção os seus horários. Quase todos os dias a gente pegava o mesmo ônibus na ida, mas algumas vezes na volta também, algo que não era tão típico assim, já que eu passava o dia todo fora de casa e só voltava pra dormir.

Num desses dias da volta, esse cara mais velho se sentou no assento do meu lado. Os pelos da nossa perna estavam roçando enquanto o ônibus se mexia. Senti um leve odor de cerveja vindo dele. Achei que ele não ia curtir esse contato e perceber que eu curtia caras, então fechei um pouco a perna e coloquei a mochila que estava no chão no meu colo, para esconder um pouco o meu pau que estava endurecendo.

Ele abriu um pouco mais as pernas, senti seus pelos mais uma vez e dessa vez sua pele tocou ainda mais a minha. Achei que era apenas uma coincidência, que ele só estava abrindo mais a perna porque ganhou mais espaço. Logo, ele iria descer, então sabia que ele estava pra se levantar. Passamos do seu ponto e ele não se levantou, estranhei de mais, meu coração batia mais forte. Então ele levantou, olhou pra mim e só sorriu de canto de boca.

No outro dia, me arrumei todo na esperança de o ver de novo. Passamos do seu ponto e ele não entrou. Mais uns dois ou três pontos pra frente o ônibus parou, teve um problema e precisei descer. Peguei o que estava vindo logo atrás, ao chegar o ônibus estava um pouco mais cheio. Fiquei ali pela catraca, conversei um pouco com o cobrador e passei assim que o corredor liberou um pouco para deixar mais pessoas entrarem.

Fui andando pro corredor e pedindo licença, quando senti alguém me olhar. Ele estava de camiseta preta e jeans, um tênis preto também sentado no corredor. Fiquei de pé bem do lado dele, ele pediu pra segurar minha mochila, eu agradeci e entreguei a ele.

Logo, minha coxa tocava seu ombro, com o movimento do busão, indo e voltando, as vezes meu pau passava nele. Em certo momento, tentei ficar um pouco mais pra frente, embora eu achasse que ele queria, sua postura seria me intimidava. Ele abraçou minha mochila, se reclinou de leve e com uma das mãos acariciou brevemente meu volume, de forme descreva e junto com o balanço do ônibus, toda freada ele dava um jeito de seus dedos roçarem meu pau. A pessoa sentada do lado dele dormia pesadamente, então não me importei tanto em esconder meu volume.

Ele entregou a mochila pra mim e disse que iria descer. Passei o dia com tesão e torcendo para encontrar ele. Na volta, não o encontrei no ônibus, quando desci no meu ponto, num bar que ficava de frente, ali estava ele. Ele acenou e apontou pra cerveja, eu fui em sua direção e logo me arrependi - nem todos sabiam da minha sexualidade, amanhã eu acordava cedo e eu estava na frente daquele homem que nunca troquei nem meia palavra.

Tomamos uma cerveja, nos apresentamos, ele se chamava José. Era pai de duas meninas, casado há quase 10 anos. Em certo momento, as cadeiras que antes estavam uma de frente para a outra ficaram lado a lado. Sua coxa tocando a minha e ele comentou que tinha curtido sentir meus pelos roçando nos dele. Comentou se tudo poderia ficar entre nós, acenei que sim. Ele pediu a conta, pagou a cerveja e disse que tinha um amigo que morava ali perto. O segui, caminhamos por uns 10 minutos, falamos muita putaria e passamos por um caminho escuro, ele parou ali e virou dizendo que daquele jeito ele não ia conseguir chegar no amigo.

A mão dele entrou por dentro da minha calça, logo ele desabotoou me puxou para mais perto de um muro, perto de uma caçamba bem escuro mesmo. Ali mesmo ele me chupou, consegui ver que enquanto ele me mamava, estava se masturbando. Seu pau era levemente torto pra direita, grosso, grande e com bolas pequenas. Me senti com medo de ser descoberto, o cara não parava de gemer enquanto me chupava, aquilo me deu um tesão e quando ele pediu pra eu gozar eu obedeci. Antes mesmo de conseguir levantar minha calça ele me puxou enquanto ficava de pé, agora era minha vez. Não durou nem um minuto e eu sabia que não ia durar, a adrenalina do local público e o jeito que ele estava batendo e gemendo, sabia que logo ele iria gozar. Ele lotou a minha boca. Tirou uns lenços da sua mochila, nos limpamos e despedidos por ali mesmo.

A gente se encontrou por mais uns 2 anos no mesmo ônibus, trocamos número, saímos uma ou outra vez. Mas logo, perdemos contato, ele foi pai mais umas duas vezes e eu estava começando a sair com o antigo cobrador, então a gente foi se afastando, mas fica a lembrança de um dos melhores boquetes que recebi de um casado na vida.

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Comentários


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sergiohenrique Comentou em 16/04/2025

Conto delicioso, bem descrito. Passa um filme na cabeça e excita.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
O tiozão do busão

Codigo do conto:
233420

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
16/04/2025

Quant.de Votos:
11

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