O ATO.

Ao colocar as mãos em seus ombros, fechei os olhos, concentrada na maravilhosa sensação que ele me provocava. Cedi, relaxei e permiti a entrada daquele homem dentro de mim. Duro e quente. Sentei lentamente, com pausas curtas; voltava a subir e novamente descia. Tudo muito devagar, sob meus e seus suspiros de prazer. Fui preenchida. Completamente. Ah ...

Então seus lábios tocaram os meus. Justamente quando ia abrir os olhos. Mantive-os fechados para desfrutar o beijo apaixonado que ganhava como recompensa. Sua mão, que antes acariciava minha coxa, contornou minha perna, alcançou a parte de trás e fez um movimento para cima, como que me ordenando a mexer. Obedeci. Era tudo o que eu podia desejar. Ergui o quadril; senti seu membro quase escapar de dentro de mim, voltei a descer recolocando-o no seu lugar ... ai, aquela sua língua que não parava de se movimentar dentro da minha boca me enlouquecia ... ele queria mais, sua mão insinuava que eu deveria continuar, e eu continuei, sem pressa, subindo e descendo, sentindo-me completamente preenchida quando descia ... um calor intenso surgiu no meu sexo e foi me dominando por inteira ... meu prazer estava pronto para explodir.

Sem controle algum sobre mim mesma, sabia que meu corpo lhe pertencia. O fôlego interrompeu o beijo e separou nossas bocas. Ao abrir meus olhos, vi os dele. Brilhavam como se exprimissem seus sentimentos. Não parei de mexer, sentada em seu colo; meus seios balançavam calmamente, felizes e tesos. Meu corpo todo estava feliz.

A magia do prazer aconteceu assim que sua boca alcançou meu mamilo. Ao sentir-me sugada não pude prender o gemido. Escapou da minha garganta um longo suspiro, provocado pelo orgasmo que me eletrificava. Apertei sua nuca. Poderia matá-lo se ousasse sair dali ... ah, meu sexo produzia espasmos que prendiam meu homem dentro de mim; gozava desesperadamente, morreria feliz se o mundo acabasse naquele instante.

É claro que ele sentiu. Não tive como impedir que meu homem roubasse uma parte de minha alma. Ele não só me possuía, me fizera sua cúmplice, acabara de gravar seu nome em mim, como uma tatuagem que tomava todo o meu corpo, como uma marca a fogo, uma marca de propriedade exclusiva. Fez-me parar os movimentos assim que percebeu que eu voltava ao mundo real; segurou minha cintura com força, talvez quisesse manter o controle e prolongar para sempre aquele nosso momento.

Te quero ... sussurrei bem perto de seu ouvido. Você é maravilhosa, ele respondeu ainda me segurando em seu colo. Quanto tempo eu perdi estando longe de você, disse a ele, como uma confissão. Agora você é minha ... ele disse ... sou, respondi quase sem voz. Você é linda enquanto goza ... fica prá sempre dentro de mim ...

Com um abraço apertado, ele levantou-se da cadeira levando-me consigo. Minhas pernas o envolveram para não deixá-lo escapar. Agarrei seu pescoço; ele me levou para a cama. Me deitou, tirou seu sexo do meu deixando um vazio infinito ... volta, implorei. Vira, ordenou. Obedeci. Me fez ajoelhar, ficou atrás de mim e comandou a cena. Empurrou docemente minhas costas para frente, eu me inclinei. Ele estava em pé, fora da cama, e me tinha a seu alcance. Penetrou-me segurando minha cintura. Agora era ele que tinha o direito de agir. Gemi mais alto quando ele alcançou o fundo; recebi meu homem com toda sua virilidade, fazendo de mim a fêmea mais feliz do mundo. Entrou e saiu de mim com o ritmo perfeito, como um maestro regendo sua orquestra na busca do Gran Finale.

Meu segundo orgasmo foi ainda mais longo, e veio junto ao dele. Foi muito intenso; nossos gritos de prazer se confundiam enquanto seu esperma jorrava dentro de mim. Meus braços, apoiados na cama, quase não suportaram o peso de meu corpo, meus olhos reviraram e por pouco não desfaleci. A magia de nosso amor estava consumada, definitivamente, em nossos corpos.

Desabamos, lado a lado, sobre o lençol. Tentei beijá-lo, mas precisávamos respirar para não morrer de prazer. Apenas nossos lábios se tocaram e nossos olhos se olharam. Silenciosamente, sem uma palavra sequer, juramos amor.

Foram preciso mais de dez minutos até poder falar. Suados e exaustos, nenhum de nós queria sair dali. Colei meu corpo no dele, frente a frente, acariciei suas costas e ele, as minhas. Me sentia imortal ao lado dele, poderosa a ponto de enfrentar o mundo todo por ele. Havia entregue ao meu homem minha essência, minha vida ... estou com sede, eu disse, e ele riu de mim.

Foto 1 do Conto erotico: O ATO.

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Comentários


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rmsb Comentou em 31/05/2014

gostei parabens

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apeduardo Comentou em 13/11/2013

delicia de narrativa, profunda, muito bom mesmo, parabéns.

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prinsipe2103 Comentou em 26/08/2013

muito bom gata vc e uma delicia bj

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Comentou em 11/06/2013

Show, parabéns (votei) veja os meus relatos

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senhora x Comentou em 26/02/2013

Eu não me lembrava que a Violeta já tinha lido esse conto. Quando a Senhora X começou a ler a maravilhosa, poética, romântica e perfeita descrição do ato foi levada por uma nova sensação de deleite, como quem come um prato preferido várias vezes como se fosse a primeira. bjs

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fly34 Comentou em 02/02/2013

Muito legal seu conto. Aprecio ler contos eroticos com o ponto de vista de uma mulher. Muito sensual. Parabéns.

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violeta Comentou em 02/02/2013

"voto registrado com SUCESSO!!" MARAVILHOSO! Amei! Perfeito! Sensual! Poético! Envolvente! Demais! Do estilo que gosto.

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terranova Comentou em 01/02/2013

Tiro o chapéu sempre para os teus escritos....




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Ficha do conto

Foto Perfil erotico
erothique

Nome do conto:
O ATO.

Codigo do conto:
25352

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
31/01/2013

Quant.de Votos:
9

Quant.de Fotos:
2