Fazia oito meses desde que Aline tornara-se minha pupila e escrava. O início de sua vida sexual, somada a adoção dos métodos contraceptivos necessários, só lhe fez bem. Continuava longilínea, mas seu corpo ganhou peso e curvas. Os seios duplicaram seu volume, embora ainda fossem pequenos e delicados. Igualmente as nádegas. Psicologicamente a mudança era assustadora. Próxima de completar dezoito anos, adquiriu uma segurança incompatível para a idade que, aliada a natural prepotência juvenil e o cinismo absorvido de minha personalidade, tornara-a uma pessoa difícil. Levava uma vida dupla. Durante a semana se dedicava no cursinho para o vestibular de Medicina, e no fim de semana lançava-se em aventuras sexuais ao meu lado. Fizemos de tudo: participamos de Ménages, Swing, Sexo grupal e até repetimos a experiência com Painho e Márcia. Como escrava, submeti Aline a toda sorte de práticas: bondage, suspensão e asfixia erótica, espancamentos e punições, imobilizações severas... Aline possuía uma sede insaciável por novas experiências. Nada era tabu para ela. Tudo isso me deixava excitado, claro, mas como tudo na vida com o tempo tornara-se repetitivo, metódico e previsível. As pessoas praticam, gozam se satisfazem e no outro dia esquecem. Particularmente gosto de entrar na cabeça das pessoas. E, se possível, não sair mais. Aline vinha me implorando por algo inesperado e surpreendente no seu aniversário. As circunstâncias em que perdeu a virgindade era nossa obra-prima, nossa Capela Sistina. Seria difícil superar o evento. Enfrentava uma crise de criatividade Continuava meu trabalho de motorista para o pastor, pai de Aline. Ele continuava a me perseguir, mas não era uma exclusividade minha, o sujeito era um animal com todos os funcionários. Foda-se. Estava perto de atingir meus objetivos e largar aquele emprego. Também, saber que sua filha era um brinquedo sexual sem conserto que invariavelmente acabava com meu pau em sua boca transbordando de porra, amenizava a situação. Certo dia, Aline veio até minha casa mais emburrada que de costume. Depois de muito rodeio, contou que ouviu sua mãe elogiando seu novo motorista para as amigas. Como ele era sexy, com aquele jeito calado e rude. O motorista no caso era eu. Voltei para o turno diurno, só que agora era motorista de “Madame”, a mãe de Aline. Um fato de Aline que omiti: ela era extremamente ciumenta. Por mais que fosse submissa, não admitia a hipótese de que eu dedicasse atenção para outra. Invariavelmente usava isso a seu favor. Certa vez, numa troca de casais, enquanto eu fodia uma bela loira, ela pediu e permitiu que seu parceiro mijasse em seu corpo. Sabia que eu não tolerava escatologia, encerraria o programa e a puniria logo em seguida. Ela ansiava pela punição. Eu só a praticava privadamente, entre quatros paredes, sempre sendo carinhoso posteriormente. “Você é eternamente responsável pelo que cativas”, sempre segui o lema de o Pequeno Príncipe. Rapidamente percebi que a melhor punição para Aline era a indiferença e abstinência. Sabia que Aline possuía sérios problemas com a mãe. Ignoro as razões e também não me interessam. Aline havia utilizado a palavra vingança e naquele momento minha mente começou a funcionar. Perguntei quão longe ela iria. Respondeu que faria qualquer coisa. Contei meu plano e seus olhos começaram a brilhar. Saber que uma pessoa lhe considera minimamente sexy, é meio caminho para a sedução. Madame era a típica socialite. Acordava tarde, vivia de dieta, gastava parte da manhã no Pilates e o restante do dia em ações sociais. Com 45 anos era uma mulher ainda jovem e atraente. Um pouco menor que filha, sua pele era um pouco mais corada, de corpo firme e seios fartos. Os cabelos eram longos e tingidos de loiro. Munido com as informações privilegiadas de Aline, assumi o estereótipo do motorista conquistador: Passei a usar óculos modelo aviador, andava constantemente com um palito no canto da boca e me tornei mais falante e insinuante. Patético, dirão, mas funciona. Logo Madame começou a baixar a guarda. Segui o mesmo script que utilizei com Aline, só que sua mãe era mais experiente e, naquela altura da vida, com muito mais a perder. Para minha sorte, um casamento infeliz e o avanço da idade tornavam aquela aventura uma urgência. Nos beijamos pela primeira vez na garagem de sua própria casa. Quase diariamente, enquanto a levava de volta para a casa, sentada no banco da frente, me aplicava um boquete. Fina, pedia que eu lhe avisasse quando fosse gozar, para que retirasse a boca do meu pau. Odiava o gosto de porra. Madame só queria massagear o ego, aventurando-se com alguém mais novo, sentir-se desejada novamente. Ainda não tínhamos chegado até as vias de fato. Enrolava o máximo que podia sem que ela desconfiasse. No dia do aniversário de Aline, perguntei se Madame não gostaria de passar à tarde comigo num lugar mais reservado. Lançou-me um até que enfim, e disse que começara a achar que eu era lerdo. Em nenhum momento citou que naquele dia era o aniversário da filha. Levei-a até um motel conhecido pelos quartos temáticos e fizemos o Check-in. Madame era pura empolgação. Ao entrar no quarto disse que nunca havia frequentado aquele tipo de estabelecimento. Sério, abandonando o ar aparvalhado do disfarce, respondi que era difícil de acreditar. Devolveu-me um sorriso amarelo. O quarto simulava de maneira carnavalesca um calabouço medieval. Oferecia correntes com amarras na cama, nas paredes e teto. Sem cerimônia, comecei a despir Madame. Estava em melhor forma do que eu imaginava. Em seu baixo ventre, passo a mão na cicatriz da cesárea por onde Aline veio ao mundo. Em seguida começo a lhe massagear a boceta. A lubrificação logo se torna intensa. Aos beijos e ainda lhe tocando, levo-a até a cama, deitando-a de bruços. Pergunto se posso realizar um fetiche. Quase todos, responde. De quatro, voltada para o pé da cama, ato os dois punhos. Ela solta um “safadinho”. Faço o mesmo nos tornozelos. Explico que essa cama proporciona regulagens que impedem a pessoa de abandonar a posição em que é atada. Abro uma camisinha e coloco no meu pau. Em seguida lubrifico-o com gel. Pergunto se ela prestou atenção no nome de quarto. Desconfiada, acena negativamente. Sodoma, respondo. Começo a forçar meu pau na entrada do seu cú. Além de apertado, ela o contrai. Tenta se desvencilhar, mas não consegue. Continuo. Ordena que eu pare. Continuo. Ordena novamente. A cabeça do meu pau finalmente vence sua resistência. Pede por favor, para que eu pare. Continuo até o talo. Me amaldiçoa. Com o pau enterrado no seu cú, puxo seus longos cabelos loiros pelo escalpo, inclino-me e digo em seu ouvido como tudo aquilo era irônico, afinal sua filha adorava a prática. Em seguida faço um rápido relato de tudo o que fiz com Aline nos últimos meses. Desesperada, tomada pela fúria, tenta soltar-se de qualquer maneira. Sem sucesso, começa a gritar por socorro. Já previa tal reação. Levanto calmamente, pego uma mordaça com mordedor do bolso da calça, e coloco em sua boca. Recomendo que poupe as energias, pois nem havíamos começado. Vou até o banheiro e saio segurando uma corrente com Aline na outra ponta, de coleira, engatinhando de quatro. Nas costas nua, mantém equilibrado um pequeno bolo de aniversário, com uma vela acesa em forma de bailarina. Chegando ao pé da cama, coloco o bolo na mesa ao lado. Madame observa atônita a cena, do lugar mais nobre do quarto. Mandei que Aline levantasse. Trajava apenas meias 7/8 pretas. A boceta depilada completamente dava um ar infantil a sua genitália. Nos mamilos, dois prendedores unidos por uma correntinha prata. Usava um rabo de diabinha, preso num pequeno vibrador, enfiado em seu cú. Na cabeça, prendendo os cabelos, uma tiara com chifrinhos. Esse era nosso tipo de humor. Puxo-a pela corrente dos prendedores de mamilos e pergunto qual será o prato do dia. Responde que é por conta do Chef. Dou-lhe um tapa na cara que a faz cair de bruços. Apoio o pé direito em suas costas, imobilizando-a no chão com meu peso. Pego a vela do bolo ainda acesa e pingo cera quente por seu corpo. Aline geme cada vez que uma gota toca-lhe a pele. Era uma de suas punições prediletas. Solto-a. Condicionada, fica de joelhos, coloca os braços para trás, ergue o rosto e abre a boca, esticando a língua para fora, como em um exame médico. Uso-a para apagar o pavio e em seguida, com meu cacete, começo a foder sua boca. Madame, a menos de 50 cm de distância, assiste a tudo chorando. Os soluços são abafados pela mordaça. A maquiagem borra-lhe os olhos. Antes de gozar, tiro o pau da boca de Aline e o faço na cara de nossa espectadora. Aquele havia sido apenas o aperitivo. Beijo Aline e removo a coleira. Pisco e digo que está livre para se divertir. Sorrio e lhe desejo feliz aniversário. Abandono a cena e sento em uma cadeira. Agora sou plateia, ansioso para ver do que minha escrava era capaz. Ajoelhada na cama, pega sua coleira e passa no pescoço da mãe. Diz que ela está com uma coisa que lhe pertence. Sufoca-lhe por alguns instantes, enquanto lambe com a língua minha porra, que escorre da testa até o queixo de Madame. Esta imediatamente para de chorar. Posso ver o terror em seus olhos agora. Aline vai para a outra ponta da cama. Encara e acaricia a bunda empinada de Madame. Acaricia igualmente as coxas e termina por massagear a boceta da própria mãe com o dedo médio. Leva o dedo lambuzado até a boca e prova da lubrificação. Tira da meia 7/8 um cigarro e isqueiro. Acende, fuma-o até a metade e reproduz na carne da mãe o ritual pelo qual havia passado meses antes. Madame geme enquanto aperta e puxa os lençóis com as mãos. Ao mesmo tempo crava os dentes no mordedor que lhe separa a mandíbula e impede que proteste. Mãe e filha compartilhavam agora da mesma marca, no mesmo local. Aline olha para mim, beija a palma da mão e assopra um beijo imaginário em minha direção. Levanta-se e caminha sensualmente até o banheiro. Volta com uma cinta peniana presa na pélvis. Analisa o ambiente como que procurando por algo. Com a mesma sensualidade, caminha em direção do criado-mudo ao lado da cama. O pinto de borracha balança em sua pélvis, de um lado para o outro. Em cima do criado, um vaso de rosas naturais. Pega uma e, tomando todo o cuidado para não se espetar, separa o botão do caule espinhoso. Posiciona-se de frente para a bunda da mãe. Aline arremessa as pétalas de rosa do botão desfeito para o alto, como confete. Ri em júbilo soltando um gritinho de felicidade. Antes que a última pétala caia no chão, enfia o cacete de mentira na boceta de Madame. Fode-a com vontade, ao mesmo tempo em que golpeia as cochas e nádegas com o caule de espinhos. Criativa, penso. Depois de vinte minutos tendo a pele esfolada e a boceta fodida implacavelmente pela filha, esgotada emocionalmente, Madame passa a aceitar o castigo sem resistência. Seus gemidos abafados passam a dar sinais de prazer e acabam culminando em um orgasmo intenso. Quem já passou por situação semelhante descreve que é o pior tipo de orgasmo que existe, intensificado pela adrenalina, é seguido de um sentimento de culpa sufocante. Aline pede que eu tire uma foto da adversária subjugada. Geralmente sou contra fotos e vídeos sexuais. É como apontar uma arma para a própria cabeça, ou produzir provas contra si. Mas era seu aniversário, e a foto serviria para garantir o silêncio de Madame, caso fosse necessário. O escândalo seria muito grande. Em meu registro, Aline, com a mão esquerda, puxa os cabelos de Madame, fazendo com que seu rosto fique bem visível. O braço direito livre faz um muque, enquanto o cacete de borracha aparece enterrado até a metade na boceta da mãe. Finalmente satisfeita, Aline vai ao banheiro. Volta e posiciona-se de quatro ao lado mãe. Veste em si mesma uma mordaça. De posse de um par de algemas, prende uma delas no pulso esquerdo e a outra no pulso direito de Madame. Com o braço direito livre, solta seu prendedor de mamilo esquerdo e prende no mamilo direito da mãe. É minha deixa. Unidas agora de maneira bizarra, compartilhando a mesma marca de submissão, é chegada a hora de compartilharem meu pau. Trabalho em dobro, prazer em dobro. Fico revezando as estocadas do meu pau entre mãe e filha. Louco de tesão, fico violento. Primeiro fodo as bocetas e depois passo a castigar os cús. Quanto mais alto gemem, mais forte fodo-as. Em meio ao êxtase, Aline pega na mão direita da mãe que corresponde entrelaçando os dedos. Excitadíssimo e com o pau latejando, não conseguia parar de imaginar o que Freud acharia de tudo aquilo, ou quantas sessões de terapia seriam necessárias para alguém normal superar uma experiência como aquela. Um último teste ainda se fazia necessário. Soltei Aline da mãe e prendi seus braços para trás. Levei-a para o banheiro, deitei-a de bruços, sai e fechei a porta. Liguei o sistema de som do quarto e me dirigi até Madame. Primeiro tirei a mordaça e depois a desatei da cama. Olhando nos seus olhos, perguntei se ela sabia que não tinha escolha. Acenou positivamente com a cabeça. Mandei que deitasse na cama. Obedeceu e fodi-a novamente com a mesma intensidade de antes, sem que estivesse presa. Assegurei-me de gozar em sua boca. Diferente de Aline, seu caso era semelhante ao de um animal selvagem: primeiro você caça e captura, depois adestra. Falei para Aline que havia usado aquele tempo para chantagear sua mãe e garantir seu silêncio. Voltamos os três no carro, calados. Éramos cúmplices, uma família enfim.
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Esse seu texto está repleto de magníficas expressões, destaco: "Particularmente gosto de entrar na cabeça das pessoas. E, se possível, não sair mais." Voce já entrou na minha (meu Deus, me salve!). Em que livraria encontro seu livro, hein? Vá logo procurar uma editora!
Voce é um Hitchcock brasileiro! Fico de olhos arregalados lendo seus contos. Sinto como se estivesse vendo algo como "O silêncio dos inocentes". Seu personagem principal, se não tem nome, devia ser Hannibal. Considero que neste site existem muitos autores excelentes, mas se houvesse um Oscar aqui, eu indicaria voce para recebe-lo!
Posso te fazer um elogio? Voce é o diabo! Imagino que esse seja uma adjetivo que voce considere honroso, por isso o atribuí. Já disse que meus comentários aos seus textos têm que ser isentos de qualquer senso de "politicamente correto". Só considero o enredo, a criatividade, o suspense, a linguagem atraente, de um sarcasmo inteligente. QUE MENTE! Espero que use-a também para o bem.