Alexandre é o filho de meu irmão mais velho. A maior lembrança que tenho dele é de um bebê em minha festa de quinze anos. Convivemos até ele ter uns dois ou três anos, depois fui estudar em outro estado, fiz mestrado no exterior e fiquei trabalhando por lá mesmo. Meu contato com a família era quase só por carta e telefone e nunca mais nos vimos. No verão de 2003 um grupo de estagiários do meu departamento foi passar o carnaval na praia da Ferrugem, em Santa Catarina, imagina só, parece que foram convidados por alguém que conheceram na internet, mas isso não importa. Importa é que eles me deixaram com saudades do Brasil e lá resolvi passar minhas férias do ano seguinte, marcadas para a época do carnaval. Meu sobrinho estava no aeroporto de cara amarrada, mas seu rosto se iluminou quando me viu. "Me reconheceu", pensei, pois brincávamos muito quando ele era bebê. Ele me carregou no colo, carregou minhas malas, não parava de telefonar para os amigos para falar na tia "estrangeira", a ponto de sua mãe dizer a ele que parasse pois eu não era o Cristo Redentor. "Mas estou de braços abertos", disse-lhe, e ele deitou no meu colo. Quando encostou em mim, senti que estava de pau duro. Achei graça. A coisa mais leve que existe é pinto de moleque, que até pensamento levanta. Mas pedi que ele se levantasse. No dia que cheguei ele disse baixinho que eu iria dormir em sua cama, mas no momento pensei que se referia ao fato que me emprestaria seu quarto. Safadinho. Ele me acompanhava a toda parte, foi comigo fazer compras (eu precisava de roupas adequadas ao verão brasileiro), me passava protetor solar (estava branquinha, chegando do inverno europeu. Uma noite acordei com um estalo na porta do quarto e percebi um vulto no corredor. Quando levantei, o vulto não estava mais lá. Pensei por alguns minutos e saí. A luz da rua iluminava a sala onde meu sobrinho dormia. Ele estava sentado no sofá, as pernas abertas, a cabeça atirada para trás, um braço em cima do encosto e a outra mão deslizando lentamente no pau duro para fora do calção. Fiquei olhando alguns instantes. Ele ainda não havia terminado de crescer, mas o cacete sem dúvida era o de um homem. Imaginei como ficariam seus braços depois que ele botasse corpo. O que é isso, Luana, seu sobrinho! Acendi a luz do corredor e fui à cozinha tomar uma água gelada. Ele se atirou de barriga no sofá antes que eu entrasse e fingiu que dormia. Voltei para o quarto e abri a cortina para olhar para fora. Estava muito calor e eu usava uma camisola curtinha. Não queria que isso acontecesse, mas estava excitada e sentia minha xoxotinha molhada dentro da calcinha de renda que combinava com a camisola. Deitei novamente e dixei que a camisola levantasse. A luz da rua iluminou a curva da minha bunda, empinada de propósito. eu estava muito ligada. Ouvi seus passos no corredor. Acariciei o traseiro, como se o convidasse. Virei de frente e deixei que a alça da camisola escorregasse, mostrando meu seio durinho. Abri as pernas e passei a mão entre elas. A calcinha estava encharcada. Não sei quanto tempo fiquei assim, me virando, me tocando, me exibindo para ele. Foi até ouvir a água escorrendo no banheiro quando ele foi se lavar. DEpois dessa noite ele perdeu a noção do perigo. Vinha me ajudar a lavar a louça e me encoxava por trás, o pau duro como uma rocha. Aproveitava cada oportunidade, para passar as mãos nas minhas pernas. Uma tarde na garagem quis levantar minha saia. Estava passando dos limites. "Pára com isso, eu disse, vai procurar uma menina de sua idade." "As garotas da minha idade só querem saber de homens mais velhos", ele respondeu. Era verdade. Eu já fui adolescente e lembro meu encantamento por homens maduros. "Então espera, disse-lhe, pois logo, logo elas vão aprender o valor da carne fresca." "Demora muito e eu não posso mais esperar." "Então vai te meter na zona e me deixa em paz, garoto. Se enxerga!" Não tenho dinheiro", ele disse. Era verdade. O pobre ralou o ano todo no McDonalds e não sobrou quase nada para suas férias. "Bate uma punheta como todo moleque", retruquei." "Já bati, você sabe. Várias. Agora eu quero de verdade." Será que ele sabia que eu sabia que ele estava na porta? "Olha aqui, Alexandre, come uma bixa, faz o que você quiser, mas me larga de mão senão vou contar pro seu pai." Ele ficou bravo. "Ah, é assim? então tá! É isso que ´a senhora´ quer? então tá!" E saiu pela porta do fundo enquanto eu saía pela frente. Fui dar uma volta para refrescar as idéias. Aquilo não ia terminar no que prestasse. Se ele continuasse eu não iria rsistir. Fui ao aeroporto e comprei uma passagem para Florianópolis para a manhã seguinte. Quando voltei, meu irmão estava triste me esperando na sala. "Lu, o Alexandre anda te amolando, não é?" "Coisa de criança, mano, não liga", respondi. "O que ele fez hoje à tarde não foi coisa de criança. Eu vi vocês na garagem e só não desci a mão no sem-vergonha na mesma hora para não constranger você." "Pois é, falei, sem ação, eu achei melhor não falar nada para vocês não brigarem. Mas agora não vai acontecer mais. Já comprei a passagem. Vou embora amanhã." "Não, faz isso, Lu, há tantos anos a gente não se via! Poxa já comprei ingressos para o carnaval. Não precisa ir embora. Mandei-o embora há duas horas atrás." "O quê?, perguntei, o que voce fez?" "Ele queria viajar no carnaval com seus amigos, mas eu não deixei porque você estaria aqui. Se arrependimento matasse... Estou chegando da estação rodoviária. Acabo de despachá-lo para encontrar seus amigos. Agora era ele que não queria ir. Mas foi" Mas não seria possível devolver a passagem tão em cima da hora, além disso eu estava muito sem-graça. Sob os protestos do meu irmão e cunhada, fui a Santa Catarina, para a mesma Ferrugem onde foram meus estagiários. Combinamos que eles me visitariam no verão do hemisfério norte, sem o Alexandre, e tudo pareceu bem. Além disso eu teria que passar pelo Rio na volta para a Europa e faria uma visita rápida. E fui. (...)
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