Afro paixão: Guida 1

Guida: O desejo começa por aquilo que se olha.
Assim inicio este primeiro conto afirmando uma verdade que mudou completamente a minha vida. Era a primeira vez que vinha operando num pais africano e que estava longe da minha terra e da minha mulher. Tudo era um pouco diferente e desconhecido, mas o que logo ficou para mim uma descoberta inesperada, foi o contacto com as pessoas e sobretudo reparei na beleza de muitas mulheres. Antes de ver não podia imaginar de gostar assim tanto das afrodamas.
No início não foi fácil habituar-me ao clima quente tropical que estava a explodir desde a minha chegada. Depois de ter passado uns dias na cidade foi transferido para o interior numa localidade na savana, perto dum grande rio. As águas eram atravessadas por um batelão que transportava os carros dum lado para outro. Muitas vezes tinha que passar para este lugar para chegar há vila onde tinha o meu aconchego para os próximos dez meses. Neste lugar ainda a comunicação com o mundo exterior não era das melhores, poucas vezes conseguia ter uma ligação para ouvir a minha fofa e matar saudades. Por isso as relações com os locais começaram a ser uma questão de sobrevivência e uma distracção, além de ser parte do meu trabalho de facilitador em matéria de cuidados de saúde e de prevenção. As mulheres eram as mais interessadas para com a minha actividade e muitas vezes tinha que formar grupos delas para que levassem os conhecimentos para as localidades no interior.
Foi numa das vezes, ao viajar para uma localidade na savana, que estava na companhia da Guida, a minha tradutora e conselheira. Vivia com o marido na minha mesma vila e andava sempre um pouco triste, assim me parecia. Não que tinha reparado muito nela durante as actividades, mas naquele dia ela chegou com uma blusa e uma calça que faziam transparecer toda a formosura do seu corpo.
Ela estava bem-humorada e durante a viagem conversamos muito sem dar conta do tempo que estava a mudar rapidamente. O sol desapareceu e em poucos minutos uma tempestade nos atingiu com violência. Estávamos a percorrer uma estrada de terra batida que logo transformou-se num tapete de lama e como pisei nos travões para diminuir a velocidade o carro deslizou lentamente para o lado da estrada e parou contra uma árvore. Olhei para a Guida que estava silenciosa ao meu lado e perguntei se tudo estava bem. Ela segurou a minha mão e com surpresa levou-a aos seios onde senti o bater acelerado do coração dela. A chuva estava a cair fortemente e não parecia parar, mas a minha atenção estava no atrevimento desta linda mulher que era para mim um convite claro para algo a mais duma simples amizade de trabalho. Uma sombra na janela do carro interrompeu aquele gostoso momento e me trouxe de volta à realidade.
-Estamos no meio do nada sob uma tempestade tropical - pensei, mas a Guida informou-me que a mulher na janela estava a indicar uma habitação depois das árvores e que estava a convidar para lá. Aceitamos o convite, retirei a minha sacola do carro e saímos.
Ao chegarmos perto a mulher nos indicou uma segunda casa de caniço e convidou para lá entrar. Dentro da cabana redonda a Guida recebeu mais indicações e depois a nossa benfeitora despediu e saiu. A luz dum candeeiro iluminava o lugar que parecia bem cuidado, tinha uma cama de solteiro, uma cadeira com uma mezinha, e no chão uma grande esteira. Olhei para a figura espantosa da Guida: estava completamente molhada, com a blusa que fazia aparecer dois seios empolados e no meio os mamilos vaidosos. Nos olhamos e disfarcei o encontro dos nossos olhares perguntando o que tinha dito a mulher.
- Ela pensa que somos um casal -, disse e começou a rir, tirando a calça molhada e mostrando as lindas pernas com a calcinha cor de preto que abscondia algo desejado com todos os meus sentidos.
- E nós poderíamos aceitar esta ideia por enquanto - respondi olhando para ela e vendo o seu sorriso cúmplice. Os olhos dela se iluminaram e sem mais dizer nada tirou a blusa mostrando os seios que tanto estava cansado de só imaginar. Eram redondos e cheios, os mamilos pareciam explodir para querer ser chupados e eu senti a tensão subir. Nos abraçamos forte e senti o seu corpo estremecer. O seu cheiro e calor me abraçaram também, comecei a beija-la na boca inúmeras vezes, depois o pescoço, depois os seios. Gostei de lamber os mamilos e de ouvi-la gemer. Demorei um pouco com os seios, queria chupa-los, engoli-los, lambe-los para faze-la carregar de humores que não tardaram a chegar.
Paramos só um instante para nos despir completamente e voltamos a beijar-nos. O seu corpo era uma explosão de sensualidade, tinha um cuzinho bem formoso e as coxas um pouco mais grandes, a luz resplandecia levemente nela e parecia faze-la ainda mais bonita. Comecei a esfregar as mãos nas suas coxias e gostei sentir a pele macia dela que gemia a cada contacto. Depois passei por dentro e senti com os dedos que a fendinha estava bem molhada e não tardei de ataca-la com a minha boca. Ela agora estava deitada na cama e eu de joelho estava a tomar tudo o que a buseta proporcionava. Senti o seu sabor e cheiro, com a língua percorria como desenhando os lábios e batia no clítoris empenadinho.
-OOOOOh! Siiiiim! Gostooooooso!!! - Adorava ouvir os miaridos dela que ritmicamente sobressaíam ao lamber a conchinha pulsante dela. As vezes eram amortecidos pelo seu morder de prazer os lábios e alternados aos convites de não parar. Isso não podia, pois eu estava a gostar muito de encharcar a vulva todinha, passar pela virilha e voltar ao buraquinho da xana, abri-lo com a língua e sentir o vazio dentro. Queria leva-la ao orgasmo. Começou a gemer mais forte.
- Meu anjo! Que gooooozoooo! Continua… siiimmmm… agora com o teu pau, penetrameeeee gostoso!
Não queria ainda aceitar o convite, estava retido naquela grutinha a friccionar tudo o que encontrava, quando de repente senti o frenesim de todo o corpo dela, era a explosão do gozo intenso a beira do orgasmo. As pernas dela me apertaram a cabeça e tremiam pelo prazer, depois ficaram moles e abertas na minha cara. Olhei para ela que estava a sorrir linda como uma deusa negra do amor.
Agora, meu querido, é a tua vez!                                        Continua…