A mulher do bicheiro

- Burro, Burro... – Gritou o garoto Oscar como sempre fazia todas as tardes, logo após a divulgação do resultado oficial do jogo do bicho que vinha diretamente da capital carioca.
Para quem não conhece o jogo do bicho é uma prática de aposta ilícita que se confunde com o folclore brasileiro e que se encontra presente em muitos lares tupiniquins. Alguns o chamam de bolsa de valores dos pobres, já outros o intitulam como pernicioso vício destruidor de lares. Quanto a mim? Como eu sempre fui acostumado com o bicho desde moleque, pois meu vizinho é um dos grandes banqueiros de nossa cidade, cresci vendo seu negócio como outro qualquer e isso acabou fazendo com que eu o encarasse com naturalidade e sem juízo de valores.
Manuel era o nome de meu vizinho bicheiro, ele era o que podemos chamar de homem rico e bem sucedido, tinhas belos carros, uma mansão enorme, vestia roupas caras e andava sempre com vários anéis e cordões de ouro. O safado atiçava a inveja em qualquer um com seus pertences, disso eu não tenho duvida, mas com certeza o que mais chamava a atenção das pessoas não era sua Ferrari ou as festas caras que ele dava, mas sim sua gostosa mulher, Maria.
Sua esposa era uma deliciosa fêmea de uns 30 e poucos anos que consolidava sem esforço a imagem de vitorioso de Manuel. Ela tinha uns peitões enormes que balançavam só com seu andar e uma bunda desgraçada de grande. Até seu rosto, apesar sério, era bonito. Ela era tão formosa que lembro que meus amigos e eu ficávamos na janela de minha casa esperando Maria sair de sua residência só para podemos contemplar seu gostoso corpão.
Mais tarde, quando completei 19 anos conseguir, por intermédio de meu tio que conhecia o bicheiro, um emprego na casa de Maria como secretário. No início fiquei um pouco receoso devido aquele lugar ser ligado à contravenção penal, não me entendam mal, pois como já disse aqui, eu sempre achei natural o jogo do bicho, mas a polícia poderia não achar, entendem?! Porém no final acabei aceitando por vários motivos, e entre eles estava Maria.
As tarefas de meu emprego não eram nada simples, eu tinha que manter contato com os pontos de apostas e ainda recolher alguns pagamentos quando os motoboys estavam ocupados e para piorar minha frustração eu quase não tinha contato com Maria. Ela passava a maior parte do tempo em um uma sala que vivia trancada e quando passava por mim parecia nem me enxergar. Pensei inclusive em pedir demissão; eu trabalhava muito, ganhava pouco e quase não via a gostosa mulher de meu chefe. Cheguei até a redigir umas duas vezes minha carta de dispensa, mas mudei de ideia em uma noite de quinta feira.
Eu tinha acabado de chegar de uma longa campanha de recolhimento de documentos por toda a cidade. Estava exausto e mau humorado devido à fadiga e o horário, eram quase 23 horas quando cheguei a casa de Manuel. Entrei pela porta da frente como sempre fazia, mas para a minha surpresa não havia ninguém, a salas estavam vazias, já era bem tarde. Chamei três vezes por alguém e como ninguém respondeu decidi deixar os envelopes em cima da mesa e ir embora, mas quando estava me retirando escutei um abafado som de música vindo do andar de cima e resolvi ir verificar.
-Seu Manuel? Dona Maria? – Gritava na medida em que ia subindo as escadarias até chegar a um quarto de porta acolchoada e que estava entre aberto. Era de lá que emanava a música.
Gritei mais uma vez, mais baixo que a vez anterior e meti a cara timidamente pela fresta entreaberta da porta, e o que vi compensou todo o sofrimento daquele exaustivo dia. Maria estava de costas, meio que de perfil, completamente nua, enrolava exatamente naquele momento uma toalha em seu monumental corpo. Foi bem rápido mais pude ver de relance a lateral de um de seus fartos seios e sua gorda bunda. A alegria e surpresa foram tantas que acabei fazendo barulho, e Maria se virou com tudo para a entrada de seu quarto.
Tentei me explicar com todas as palavras que conseguia encontrar, gaguejei tanto que acho que ela ficou com pena de mim e disse que estava tudo bem, mas que não era para dizer isso a ninguém, pois seu marido era muito ciumento. Concordei e me despedi de minha patroa feliz da vida, por ter tido um grande dia de trabalho.
Desde então sempre que Maria passava por mim sorria e me cumprimentava, às vezes lançava até uma piscada rápida que me deixava muito sem jeito. Como sou muito branco, imagino que ficava bem vermelho, pois algumas pessoas me confirmaram isso. Mais tarde fui convocado pessoalmente por Maria há passar uma semana fazendo hora extra, devido a uma divergência com os números, junto dela e umas duas outras moças.
Na última noite havíamos ficado sozinhos, pois as duas outras funcionárias moravam bem distantes e não poderiam passar das 22 horas, e como tínhamos que terminar aquele serviço nós decidimos madrugar no escritório.
Em um dado momento, acho que perto das três da manhã, minha patroa começou a se queixar de dores nas costas e eu me ofereci gentilmente para massagear seus ombros. Passei os dedos por seu pescoço e costas por uns longos minutos. Maria não dizia nada somente soltava alguns gemidinhos.
-Estraguei o passeio com a tua namorada, não foi? – Disse ela, sem abrir os olhos enquanto curtia a massagem.
-Que isso chefa, eu nem tenho namorada!
-Mentira!
-Sério! Mas com todo o respeito, se eu tivesse, com certeza seria igual à senhora. – Investi.
Maria começou a sorri e levantou-se da cadeira dizendo que estava na hora de voltarmos a trabalhar. Mas eu insisti e pedi que ela relaxasse e que me deixasse continuar a massagem.
-O que tu pretendes com isso Rômulo? – Perguntou ela, dessa vez bem séria e diferente de todas as outras vezes que falou comigo. Seu olhar era profundo e penetrante, chegava a ser assustador.
Engoli um seco e não consegui responder. Ela continuou a olhar dentro de meus olhos, seu rosto estava bem perto do meu e seu cheiro forte de perfume doce misturado ao agradável aroma de mulher suada me paralisava.
-Desculpe dona Maria, eu só... – Tentei me desculpar, mas fui interrompido por ela bruscamente.
-Sabe por que eu estou te dando oportunidades aqui dentro Rômulo?
-Não senhora...
-É por causa de sua discrição, e espero que continue sensato se quer continuar trabalhando aqui.
Nesse momento ela caminhou lentamente por toda a sala e parou em frente à porta, olhou para trás e logo depois passou a chave, voltando para minha frente segundos depois e olhando novamente em meus olhos, ela disse:
-Eu gosto de clareza sabe; meias palavras para mim não são nada. Pensa que eu nunca te vi olhando para minha bunda? – E sem me dar tempo de resposta ela atolou sua mão direita em meu cacete, que estava mole devido ao medo que estava sentindo naquele momento. – É desse jeito derrotado que tu queres ficar me secando?
Tentei me defender, explicar que ela tinha me pego desprevenido, sei lá, ou até mesmo pedir desculpas pela minha falta de potência naquele momento, mas não consegui pensar em nada útil naquela hora. Maria então me lançou um último e prolongado olhar e passou a língua lentamente em seus lábios de forma muito sexy, antes de me empurrar contra a parede.
Ela avançou em cima de mim como uma tarada no cio, começou a beijar minha boca e meu pescoço, passava a língua quente em meu ouvido e percorria meu corpo com as mãos de forma tão vulgar que pela primeira vez na vida me sentir violentado por uma mulher.
-Gosta de mim Rômulo? – Sussurrou ela baixinho em meu ouvido.
-Gosto sim senhora...
-Do que tu gostas exatamente?
-De tudo...
-Tudo mesmo?
-Sim.. – Respondi baixinho. Estava me senti muito estranho, era como se estivesse hipnotizado por tamanha experiência, ou talvez a tivesse desejado tanto que tinha medo de agir por mim mesmo, não sei responder, mas o fato era que eu estava escravizado e pronto para fazer o que ela me ordenasse durante horas.
Maria se afastou, retirou a calcinha e começou a exibi-la para mim, fazendo-a girar em seu dedo indicador. Logo depois se aproximou e me mandou cheirá-la bem forte. Eu não entendi muito bem, mas obedeci sem reclamar.
A peça emitia as minhas narinas um fortíssimo aroma de buceta, tão forte que invadia as fossas nasais como uma escopeta precisa que chegava a embriagar-me. Logo depois ela me mandou chupar sua calcinha, e sem entender muito bem o que estava acontecendo tentei perguntar o motivo, mas tive a peça empurrada com violência por entre meus lábios.
-Esse é meu sabor rapaz, quer mais? –Perguntou Maria ao morder meu queixo.
Acenei que sim com a cabeça e ela retirou a calcinha de meus lábios, abaixou-se e abriu minha calça, retirando de dentro dela meu cacete que já estava muito duro e o cobriu com sua peça intima.
Maria começou então nesse momento uma seção de punhetas e chupadas, pois hora ela me masturbava com as mãos, hora ela socava meu pau em sua garganta. Era algo delicioso e inédito que ainda não tinha experimentado.
-Agora é sua vez de trabalhar. – Ordenou ela com sua boca tão cheia de porra que escorria por seus lábios.
Ela mesma retirou cuidadosamente cada roupa é acessório que usava, até ficar totalmente desnuda, sentou-se sobre a mesa e colocou as duas mãos sobre sua cabeça, amontoando seus longos cabelos negros.
-Venha meu filho.
E eu fui; beijando-a e passando a mão por todos os cantos possíveis: boca, pescoço, ombros, seios, axilas e abdômen. Tudo com muito carinho e conseguindo arrancar de Maria longos suspiros prazer. Sua pele salgada, devido o suor, era cheirosa e tesuda e só me encorajava ainda mais em trabalhar naquele monumento, e quando cheguei à carnuda buceta, de pequenos pelos negros, cai de boca sem dó nem piedade, me esbaldando pra valer.
Adentrava com a língua em sua carne e bebia todo o líquido que dali saia. Acho que fiquei por longos minutos inundado por aquela gorda buceta e ficaria ainda mais se a própria Maria não me mandasse parar.
O que Maria tinha de gostosa tinha de habilidosa na arte do sexo. De uma forma totalmente profissional, ela arreganhou-se e abriu sua gruta para a exploração continua e exaustiva. Eu sabia que deveria mostrar tudo de mim para não desapontá-la e fui com bastante calma, mas estranhamente aquela vagina tinha um poder incomum de absorver meu cacete, era como se eu estivesse sendo sugado para seu útero e a cada metita sentia uma louca vontade de bombar mais forte naquela delícia invadir meu ser.
Maria sorria para mim o tempo todo, soltava alguns gemidos, mas no geral sorria, mas não era um sorriso de deboche, parecia muito mais um sorriso de satisfação como se ela dominasse toda a situação. E para provar isso ela segurava firme meus cabelos com uma de suas mãos e dizia o tempo todo: “isso, vai satisfaz a titia gulosa, mostra que já é um homenzinho rapaz.”
As socadas foram ficando tão incontroláveis que não aguentei e gozei muito pelo chão daquela sala. Respirei fundo, pois estava cansado e sem forças, mas Maria não, ela queria mais, muito mais, era insaciável e incontrolável. Sem perder tempo ela me jogou no chão e chupou meu pau até ficar duro novamente, montou nele como uma vaqueira danou-se a cavalgar ensandecidamente me engolindo de novo e me guardando bem dentro de si. Colocava as mãos sobre a cabeça e continuava sorrindo, rebolando e mostrando que era a senhora que mandava ali.
Não sei ao certo quantas vezes eu gozei naquela madrugada, mas tenho certeza que foram mais de cinco. Em circunstâncias normais provavelmente não conseguira passar da terceira vez, mas Maria era uma verdadeira mestra em enrijecer membros, pois era conhecedora de todos os pontos erógenos masculinos. Ela era insaciável e só paramos de trepar quando escutamos os barulhos dos funcionários chegando para trabalhar.
Ao nos arrumarmos ela olhou para mim bem séria e disse:
-Sabe que não pode contar nada disso para ninguém, não sabe?
-Contar o quê? Que trabalhamos a noite toda. –Respondi, havia entendo muito bem.
-Ótimo... Bom garoto. Agora vá dormir que tu deve estar exausto.
E antes de sair ela me fez um carinho na cabeça, como se eu fosse seu novo brinquedinho sexual e me beijou na testa.
Ao sairmos da sala as pessoas não nos olhavam, tenho certeza disso, mas sentia que eles desconfiavam, pois estávamos muito suados. E ao passar pela porta, em direção a rua, escutei os berros de garoto Oscar anunciando o resultado da noite anterior.
-Vaca, vaca...
Sorri e atravessei a rua até minha casa... Finalmente estava feliz com o trabalho; pois havia ganhado no milhar.

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Ficha do conto

Foto Perfil yancontos
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Nome do conto:
A mulher do bicheiro

Codigo do conto:
41418

Categoria:
Coroas

Data da Publicação:
18/01/2014

Quant.de Votos:
3

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