Oiii mores voltei, mais cedo dessa vez. Eu não imaginei o quão longe eu iria chegar com essa série, mas é isso aí, tô aqui escrevendo o penúltimo capítulo, com uma dor arrebatadora no coração, e vou aproveitar o momento e passar aqui e deseja FELIZ VÉSPERA DE NATAL, e FELIZ NATAL, que seja muito iluminado e muito felizes pra vocês amigos e familiares. E é isso aí, vamos ao especial natal... ---- "...Que minha solidão me sirva de companhia. Que eu tenha a coragem de me enfrentar. Que eu saiba ficar com o nada e mesmo assim me sentir como se estivesse plena de tudo." - Clarice Lispector. ---- Já tinha se passado duas semana e ja era dezembro eu não havia ido as aulas nas últimas semanas, pois já sabia que já tinha passado. A única pessoa que veio até minha casa era a Ster eu disse tudo pra ela, ela me disse pra ir conversar com César, mais eu não queria. Cada dia que passava era como se fosse um dor inenarrável, não tinha superado César, mas não estava com vontade de ser o amante de um pai de família. Eu estava frustrado e frio, tinha criado um odio que nem eu podia imaginar que iria sentir por alguém nesse mundo, eu estava solitário, vivia trancando dentro do quarto, ouvia música de preferência as mais frustrantes. Fiquei com uma expressão corporal serena, não sorria como antes, mas também não iria chorar novamente, não mais. E a solidão era minha única amiga... Com a chegada de dezembro, chega a época mais fútil do ano - pelo menos pra mim - a época natalina. Sempre gostei do natal mas esse ano em especial estava odiando mais que nunca. Meus motivos eram bobos mas não queria curtir nada e nem ninguém, pelo menos por um bom tempo. Minha mãe estranhou-me pois eu estava muito quieto, algo difícil de comprender. Com o dezembro aqui na minha cidade também vem as chuvas, que por sinal são boas pois o clima daqui é tropical, então os dias são mais quentes do que frios. - Ta chegando o natal e eu irei pra casa da sua tia no interior - Minha mãe diz. - Que bom, se divirtar. Já vou deixar claro que eu não vou. Aqui na série eu nunca falei as características dela e nem nada, pois ela não tinha nada que podesse fazer diferença aqui. Então vou dizer um poucp dela. Ela era alta, morena clara, simpática, e uma ótima pessoa, mas como ninguém é perfeito, eu já havia dito que ela nunca iria aceitar um filho ou filha homossexuais, pois ela muito cristã. Ela trabalhava em um empresa de atacada e varejo de roupas, não era la essas coisas mais, dava pra sobreviver. - Fernando, meu filho vai ser natal, você sempre gostou, mas esse ano você mudou tanto, o que foi quê aconteceu? Você tem algo para me contar? - Ela diz. Primeira coisa que vem na minha cabeça, foi James e Álvaro, a coragem deles de assumirem quem realmente são, será que eu deveria fazer o mesmo? Eu: - Não, não tenho está bem, eu só estou me tornando adulto, e as coisas mudam... - Você só tem 15 anos. Mas a escolha é totalmente sua, não quero te forçar a nada, você tem certeza que quer Ficar aqui na cidade só? Eu: - Sim mãe, vai ser legal ué, peço pizza uma coca, boto na globo, eu vi no comercial que vai passar um desenho brochante que se chama Enrolados, e de quebra um dia antes vai passar Especial Roberto Carlos. Ou seja vai ser inesquecível. Vai lá e se divirta. Não vou fazer merda nenhuma. Você sabe como eu sou né k. - Ok essa é a sua escolha? Você não vai se arrepender né? - Cara se você soubesse que eu já fiz tantas escolhas, e de longe essa não vai me comprometer a nada, e nem mudar algo na minha vida - Digo esboçando um sorriso de leve, o primeiro daqueles últimos dias. A companhia toca e minha mãe vai atender. Enquanto isso fico na sala deitado no sofá assistindo tevê. Minha mãe vem até mim e diz: - Um tal de James está ai atrás de você... Eu: - Deixe ele entrar. James: - Já entrei, sua mãe é muito simpática, podemos conversar? Eu: - Bom dia também James. - Obrigado. Você é um amor de pessoa. Vou deixar, vocês conversarem, vou lá no centro comprar algumas coisas. Tchau meninos - Disse minha mãe fechando a porta. Eu: - Quer água? Senta aí... James: - Obrigado. Não, não quero. Eu: - Está bem. Comece a fala logo e seja breve por favor. James: - Sobre o acampamento... Eu: - Ahhh você quer falar sobre isso, não quero saber de nada James: - Cala a boca e me ouvi, porque você tá agindo como um moleque, me escuta. Quando todos voltamos César ficou desesperado atrás de você, Ster disse que você tinha me levado pra cabana completamente Bêbado, e depois disso eu disse algumas coisas, que não vem ao caso, pelo menos não agora. Aí depois você foi atrás de César e de Neto, daí não se sabe mais o que aconteceu, até que o professor Rodrigo disse lá ja escola que havia te deixado em casa de madrugada, e que você estava passando mal. Eu: - Ta e daí? James: - César queria ir atrás de você, mas no dia que ele iria vim para conversar com você... Eu me exaltei e disse: - Vai logo ao que interessa! James: - O Neto teve uma convulsão. Quando James disse aquilo meus olhos se enchem de lágrimas. Eu: - O quê?! Mas... Ele... Ele... Está morto? James: - Não, não cara, ele está internado. Agora ele está bem melhor mais não pegou alta do hospital. Eu: - Graças a deus. E César que ele tem a ver? James: - César foi imediatamente la no hospital fica com ele. Eles não queria que te havissasem mas era necessário, afinal você é alguém importante para Neto. Eu: - Em que hospital ele está eu vou agora la. James: - Ouuh, a visita só será mais tarde. Vamos juntos. Eu: - Você por acaso viu ele? James: - Vi sim. Que irônia da vida né... Eu: - E César está com ele? James: - Sim, ele está la com os pais dele. Você e o César... Eu: - Não existe mais mada entre nós, cada um vai seguir seu caminho. E Álvaro onde ele está? James: - Terminamos. Eu: - Porque? James: - Eu trair ele. Eu: - Com quem? James: - Com você. E me lembro daquela noite. Eu te beijei e disse... Eu me levanto do sofá e viro de costas para James e digo: - É melhor Você ir. E mais tarde você vem, para irmos juntos para o hospital. James se levanta e diz: - O que aconteceu com o seu celular? Eu: - Quebrei o chip. James: - Porque? Eu: - Ahh porque eu quis. James: - Porque você tá tão frio? Eu: - Estou normal. James: - Está bem, não quer falar nada? Não confia mais em mim? Eu: - Já confiei em muita gente... Por favor é melhor você ir... James: - Ok. Até depois. James se vai perplexo. Ligo pars Ster e digo o que aconteceu hoje de manhã e ela também concorda com o James que eu estava frio. Começo a me arrumar, e fico a espera de James. Mas antes explico o ocorrido a minha mãe e ela entende o porquê de eu esta vistando Neto. Eu estava de calça jeans uma camisa branca e um casaco preto pois lá no hospital também era frio, e eu estava de sapatênis. James chega com uma camisa até os braços toda azul com uma calça jeans desbotada azul e tênis, seus cabelos estavam um pouco ressarumado pois la fora estava vetando um pouco. O que deixava ele com um ar de sedutor. Chegamos no hospital, e por irônia do acaso era o mesmo hospital que eu tinha ido com o César. James e eu pegamos o elevador. Chegamos no andar aonde Neto estava e seus pais não estavam pois haviam ido lanchar. Entro no quarto de Neto só, James fica do lado de fora me esperando. Quando entro Neto está brincando com o controle da cama e fica subindo descendo e fazendo tudo que era possível com aquele controle. Ele me ver e da um sorriso mais lindo e fofo e capaz de ilumina o mundo Neto: - Ferdeeees... Não acredito que você veio... Eu: - Desculpa eu não vim antes. Neto: - Ahhh deixa pra lá. Vem cá e me da um abraço. Chego mais perto e percebo Neto está abatido e mais magro do que da última vez que nos virmos. Quando chego perto da cama ele me puxa e me abraça. Seu cheiro ainda era mesmo, apesar dele está naquelas condições, ele estava fofo e super gostoso. Ainda sinto seus músculos. Largo Neto e por alguns segundos tudo ficou em silêncio, então resolvo cortar o aquele clima tenso. Eu: - Então... O que aconteceu para está aqui? Neto: - Cara assim quando voltamos do acampamento, eu fui fazer aquelas coisas que você já sabe, que eu faço sempre, so que dessa vez eu fui com tudo e misturei várias tipos de drogas. E antes que você comece a me brigar como meus pais e como o César, fique alegre em saber que eu vou fazer umas cosultas em uma ONG de Apoio a Pessoas com Dependências Químicas, isso não é legal? E sabe você tinha razão. Eu: - Razão com o quê? Neto: -Essas minhas atitudes estavam me matando e matando as pessoas que me amam. Quando eu acordei a primeira coisa que eu vi foi minha mãe chorando e isso, pra mim foi como se tivesse me dado um tiro, doeu muito. Então eu fiz uma promessa a mim a César e aos meus pais que nunca mais vou me meter com essas coisas. Eu: - Assim espero. Vai da tudo certo. Neto: - Eu sei e obrigado. E então você e o... A porta abre... - Netinho, você acredita que...FERNANDO? Assim quando ele me ver, ele para de falar. Meus olhos vão de encontro com seus olhos verdes brutos. Ele estava mais lindo do que nunca, César estava com uma camisa polo, com uma calça jeans azul escuro e de sapato. Assim quando ele me ver solta um sorriso encantador, aquele sorriso era diferente dos outros, era um tipo de sorriso aliviador e inevitavelmente eu também sorrio, mas abaixo minha cabeça. César vem em minha direção para me beijar e me abraçar, mas eu desvio dele com a velocidade de uma águia, que até Neto fica surpreso. - Neto tenho que ir, tchau - Digo eu com uma frieza, e saiu correndo do quarto. Neto e César ficam sem reação, e ficam sem saber o que fazer Saiu do quarto e vou atrás de James e percebo que ele não está lá do lado de fora do quarto também não faço nenhuma questão de procura-lo, vou pegar o elevador e entro, não tinha ninguém la dentro. Quando a porta está fechando, César aparece la do nada e entra antes que a porta fosse fechar. E quando a porta fecha César aperta no botão que nos leva para o subsolo. César: - O que está acontecendo?! Primeiro você some do acampamento do nada e agora isso, o que foi cara?! O que eu fiz? Não respondo nada, o qie deixa César um pouco puto. Eu ia apertando no botão que da para o térreo, mas César segura no meu braço, antes que eu possa apertar. - Larga meu braço - Digo puxando meu braço da mão de César o que era difícil pois suas mãos era pesadas e seus braços eram fortes. César: - Não. Eu não vou largar. Da pra para de agir como uma criança birrenta e fala o que esta acontecendo? Então resolvo fazer algo que eu nao imaginava nunca fazer com César, com minha mão fechada começo a socar os braços de César e acreditem aquilo estava doendo mais em minha mão do quê em seu braço, com seu outro braço César pega minha mão e prende. Ele sai me empurrando para trás e me encosta na parede, eu fico tentando sair daquilo, falo e grito para ele me largar e em vão, ele não me respondia. Sua cabeça estava encostada em meu pescoço. Eu arranhava, mordia, chutava e nada do César me largar, até que eu canso, minha respiração também estava cansada. - Já se cansou? Agora por favor me fala - César diz. Eu: - Eu te odeio tá. Você é um mentiroso, falso hipócrita. César: - Porque você está fazendo isso comigo? Eu: - César eu ouvi sem querer a sua conversar com o Neto na cabana naquele dia. César: - O quê?! Você ouviu tudo?! Eu: - O suficiente pra saber que você tem um filho! César me larga e vira de costas pra mim. Eu: - Quando você ia fala a verdade pra mim? Por quanto tempo você ia me fazer de otário, de idiota?! César: - Você não foi otário, muito menos idiota. Eu: - Não fui? Faça-me rir. Tudo isso que vivemos foi uma farça. Você tem uma família e eu era seu amante. Como você podê? César: - Família? Que família Fernando?! Eu: - Você a garota e o bebê! César vira pra mim chorando seus olhos estavam completamente vermelho: - Não tem família nenhuma. Sabe por que? Porque eu pedir pra ela abortar e ela abortar! Eu trabalhei como gogoboy para comprar os remédios. Eu só tinha 17 anos você não entendi eu estava desesperado. Não sabia o que fazer, e eu obriguei ela a aborta a criança, não tínhamos como sobreviver, foi por isso que eu sou repetente, eu tinha desistido de estudar para trabalhar. Eu nunca me perdoei por isso. Eu fui um monstro. Eu fiquei em estado de choque, pois aquele tempo todo eu havia sido injusto com César. Chego perto de César e tento abraça-lo mas ele me empurra com suas mãos e eu caio no chão. César olha para mim com um olhar choro e de decepção e diz as últimas palavras que eu iria ouvir dele: - Você acha tudo isso de mim? Você... Você não confio em mim. Pelo jeito tudo o que vivemos foi mentira, você agiu como uma criança, fugindo dos seus problemas. Fernando me esqueça, esqueça que eu existo. Siga sua vida em frente, pois eu farei o mesmo. Vou para a faculdade, vou ser alguém na vida. Você vai continuar na escola e vai ser alguém na vida também. Estamos muito danificados para continuarmos juntos. Seja feliz. Adeus... Antes que eu possa responder alguma coisa, o elevador abre a porta e César se vai para sempre. Me levanto e saiu correndo de la do elevador e quando chego na porta do hospital estava chuvendo. Procuro James mas uma vez e não acho ele, então vou andando debaixo de chuva. Chego em casa e passo direto pro quarto tiro minha roupa e vou tomar banho. Fico debaixo do chuveiro chorando por muitas horas. Quando saiu do chuveiro já era à noite. Visto minha roupa e vou dormir... Os dias se passarão, e Neto sai do hospital, James seguiu em frente sem Álvaro e César não tenho mais suas notícias... Chega dia 24 de dezembro a véspera do Natal. Minha mãe já tinha viajado para o interior. E eu tinha a escolha de ir para a casa do meu pai, mas eu não vou então resolvo ir para um lugar onde nem eu imaginava ir. O largo. Já era de noite e não tinha roupa nova nem nada só peguei uma bermuda jeans azul uma camisa vermelha com detalhes branco e um tênis da DC. Antes de ir para o Largo vou para um bar que tem la perto e compro uma Vodka e pego alguns copo descartáveis, nunca se sabe quem vamos encontrar. Quando chego lá falo pra mim mesmo: - Ele disse que era pra mim seguir em frente. E é isso que eu vou fazer... Quando chego lá vejo Álvaro sozinho em um banco. Ele estava de calça jeans, camisa preta e tênis nike. Chegou perto e sento no banco. Eu: - Quem diria? Você aqui? Álvaro: - Ahhh não você?! Vai embora garoto! Eu: - Relaxa, daqui a pouco é Natal. Bandeira branca. Eu sei que você me odeia e eu também te odeio. Mas eu tenho bebida e não tô afim de beber sozinho. E estamos solteiros... E afinal a noite é uma criança... Álvaro: - Você que me pegar? Sério mesmo? Eu: - Não idiota, que horror. Não so quero companhia. Álvaro: - Tá aí. Você e o Gostosão dos olhos verdes terminaram? Isso já é um ótimo presente do Papai Noel. Eu: - Te fode cara kk Álvaro: - Bom... James fazia isso muito bem. Mas enfim vai abre logo, hoje eu quero extravasar. Eu: - Ahh está bem E antes eu queria te dizer que você conseguiu... Álvaro: - O quê garoto? Eu: - Você fez James me esquecer... Álvaro: - E quem disse que eu vou acredita em você. Eu: - Ele ficou bêbado no acampamento e me beijou pensando em você e me confessou, e me disse que você é especial e tal ajudou ele a se assumir para a família dele. Parabéns. Álvaro: - Ele não tinha me dito isso; eu fiz algo que você não teria coragem meu querido. Pois se quiser pode fica com os meus restos. Eu: - Não. Não quero. Sabe. Só quero esquecer um erro. Álvaro: - E é assim no final a gente fica só. Que saber tô indo para uma festa de uns amigos que... OH GOD, eles podem fazer você esquecer o bonitão dos olhos verdes. Que ir? Não é armação dessa vez. Eu: - Sim. Esquecer não é fácil né... Álvaro: - Mas é necessário. Estava disposto a experimentar um novo mundo e fazer César ser o primeiro amor, de muitos... ---- É isso aí gatosos, acho que dessa vez não haverá volta. Eu destaquei um pouco o Álvaro pois não queria terminar a temporada com vocês odiando ele. E só pra lembrar dia 31 vai ao ar o Último capítulo. Vou fazer um especial e responder as perguntas e comentário de todos os episódios, então se algo não ficou claro aqui na série podem pergunta que irei responder com o maior prazer. Ahj e no próximo capítulo eu digo se haverá segunda temporada. É isso ai comentem, critiquem, amem façam o que quiserem, bjs meus lindos...
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