Fisgada na rede (INTRODUÇÃO)

Tarde de domingo. Faustão na tv. Saco. Deixo todos na sala, meu pai com uma bermuda surrada e a barriga de fora, minha mãe de bob no cabelo, é não se espante ela ainda usa bob com um lenço de seda, anos 70 saca? Meu irmão deitado numa almofada tirando catotas do nariz. Nojento. Não sei como uma menina tem coragem de ter alguma coisa com ele. Deixo todos sem falar nada. Para que falar se nem me davam a atenção? Sai. Fui caminhar na praia. Fim de tarde, pôr do sol lindo. Quase ninguém na praia. Nós só iríamos voltar à cidade na segunda pela manhã, assim preferia meu pai com a desculpa de ter menos transito, mas na verdade era para ele ficar bebendo o domingo todo e enchendo nosso saco. A grande maioria já estava na estrada. Andei pela praia até o encontro do rio. Era um lugar lindo, tranqüilo, as águas do rio se misturando com a do mar. Ei, esqueci de me apresentar. Chamo-me Luciana, tenho 25 anos, sou noiva do Marcelo. Dizem que sou gostosa, mas não posso dizer isso de mim mesma. Digamos que sou do tipo mignon, baixinha, com pernas grosas, bumbum mais para o grande e, modéstia à parte, muito bonito. É a parte do corpo que mais gosto em mim. Meu noivo adora e eu vejo, quando passo na rua, os olhares dos homens e de algumas mulheres, parece que todos querem comer minha bundinha. Sou morena clara, mas quando pego sol fico com uma cor de cobre. Adoro as marquinhas do meu biquíni. Já briguei muito com o Marcelo por causa dele. Sempre gostei de biquínis pequenos. Não chega a ser fio dental, mas é bem cavado. Como tenho seios pequenos, ou melhor, já que estou me abrindo com todos vou ser sincera, quase não tenho seios, mas são bonitos, bicos e aréolas proporcionais. Claro que pensava em colocar silicone, mas na real, nunca procurei saber. Eu gostava. Gostava também porque com determinadas roupas da para ver os olharas para meu decote. É verdade. Eu gosto de provocar os outros. Vamos voltar para a praia.