Fisgada na rede (FINAL)

Era tudo que eu queria, mas não sabia como fazer aquele “mostro” que ele tinha me dado com tanto orgulho. Não sei se fiz alguma cara, coisa que é normal para mim, mas ele me salvou. Disse que queira preparar da maneira dele e que se eu não me importava ele iria até a cozinha prepara enquanto eu trocava de roupa. Indiquei o caminho para ele e fui para meu quarto. Vesti uma calcinha de seda preta e um vestidinho também de seda preta, mais nada. Penteei meu cabelos e passei um gloss nos lábios. Voltei para a cozinha, mas no meio do caminho eu senti aquele cheiro de mar, não de peixe, de mar.
O aroma de sua comida era o cheiro dele. Minha comida, meu homem, meu pescador. Perguntei se ele gostava de vinho, mas ele disse que preferia uma cachaça. Tinha cachaça lá em casa, meu pai usava sempre que um deputadozinho de merda vinha nos visitar. “Aceita um aperitivo da terra?” Estava colocando no copo quando ele me salvou novamente. Foi ater o barzinho e pegou dois pequenos copos e nos serviu. Ele tomou tudo de uma só vez, eu tentei imitar, mas engasguei. Que coisa forte. Nunca tinha tomado. Ele deu uma gargalhada, eu sorri sem graça. Ele foi à cozinha e voltou com o nosso jantar. Coloquei os pratos e uma vela na mesa. Que delícia. Estava muito bom. Um sabor suave com um toque acre do limão bem sutil. Comemos, brincamos, sorrimos. Beijamos. Que sabor. Ele ficou sem graça e me chamou para dar um passeio pela praia. Aceitei.
- Coloca um biquíni pra gente tomar um banho.
Corri e coloquei o mesmo biquíni do dia anterior, não quis esbanjar para não deixar ele ainda mais fora. Quando voltei, ele estava na varanda já de sunga. A mesma sunga preta. Fomos de mãos dadas. Ai a lua. Sempre gostei da lua. Estava linda. Cheia, repleta. Seguimos andando na areia como dois namorados. Ele era meu namorado. Eu era sua. Toda sua. Paramos no mesmo local onde nos conhecemos, no encontro do rio com o mar. Eu um rio de lágrimas, ele o mar. Nos abraçamos e nos beijamos com muito carinho. Sua boca na minha me fazia arrepiar. Olhei bem nos seus olhos.
- Vem. Quero você pra mim. Não me importa o que os outros pensem ou falem. Eu quero você. Desse jeito. Bicho do mar.
Ele não se fez de rogado, me apertou ao seu corpo quente e me beijou o pescoço enquanto sua mão forte e áspera brincou com minha nuca. Beijei e cheirei aquele homem como um animal, instinto puro, selvagem. Nossas mãos foram explorando cada curva de nossos corpos, cada curva de suas costas musculosa. Cada toque eu me excitava mais. Sua mão descendo em minha costa, parando e soltando o laço de meu biquíni. Meus seios em sua pele. Quente. Ele era quente. Sua mão foi procurar minha bundinha e encontrou. Toda arrepiada, tesão puro, medo, amor. Eu repeti seu gesto. Segurei sua bunda com as duas mãos e forcei seu corpo contra o meu ainda mais. Quente. Ele não se importou com isso, acredito até que tenha gostado, pois soltou um gemido baixo e rouco em meu ouvido.
- Você me quer?
- Claro que quero.
- Mesmo sabendo que será uma aventura?
- Não. Eu disse que quero você. E isso é sério.
- E sua família? Seus pais.
- Ou eles me compreendem ou...
Ele não deixou eu terminar, como um louco me beijou e brincou com meu corpo. Foi se abaixando, me lambendo com um fruto do mar, brincou com meus peitos, lambeu, beijou, mordeu. Eu apenas sentia suas carícias, me molhava toda. Boca quente, pele quente. Ele ficou de joelhos na areia e tirou a parte de baixo do meu biquíni. Encostou sua cabeça no meu ventre. Beijou, lambeu. Como era bom sentir sua boca, sua língua brincando entre minhas pernas. Gozei em sua boca. Eu queria retribuir. Queria sentir o seu sabor quente, o seu cacete. Deitei na areia e, com ele ainda ajoelhado, tirei seu pau daquela sunga preta e mamei. Poxa, grande, grossa e quente. Ele estava tão excitado que seu pau pulsava dentro da minha boca. Brinquei com ele passando a língua na sua cabecinha. Ora eu engolia com volúpia, ora apenas passava meus lábios suavemente. Brinquei. Ele não aquentava mais e deitou ao meu lado. Nos beijamos e aquele gosto de mar misturado com o meu gozo em sua boca era delicioso. Abri minhas pernas e com as mãos indiquei o caminho. Ele me penetrou suave. Minha excitação ajudava aquele pênis enorme entrar em mim. Em movimentos lentos e cadenciados ele foi tomando conta do meu interior. Eu era toda sua. Ele dentro de mim. Aos poucos ele foi virando o corpo para o lado e eu pude cavalgar sobre ele. Eu montada no meu cavalo marinho. Gozei esfregando meu corpo no seu. Gozei, gozei, gozei. Meu corpo tremia todo com ele dentro de mim, até que percebi que estava perto do seu ápice, sai de cima dele e suguei aquele membro até a última gota. Salgado como mar. Saboroso como meu Pedro. O fato estava consumado. Eu louca e apaixonada. Ele me amando. Depois de alguns minutos deitados nos acariciando sob a luz da lua, tomamos um bom e relaxante banho de mar. Foi assim que eu fui fisgada na rede do meu amor.



PS: Esse relato NÃO é de minha autoria, vi ele no ORKUT (Contos Eróticos [Fui fisgada na rede]) e resolvi colocá-lo aqui.
Beijo a todos.

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Ficha do conto

Foto Perfil Conto Erotico mulher

Nome do conto:
Fisgada na rede (FINAL)

Codigo do conto:
5928

Categoria:
Heterosexual

Data da Publicação:
16/09/2005

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