Fisgada na rede (Parte I)

Estendi minha canga, liguei meu som e coloquei os fones. Fiquei ali deitada olhando o mar, os navios ao longe, os pássaros pescando. De longe eu via um pescador com uma tarrafa. Ele prendia na boca e em seguida jogava no mar. Puxava e colocava seu pescado num saco preso a sua cintura. Não podia ver direito, se era jovem ou velho, mas sabia que era um homem, afinal estava sem camisa. Mas ali naquela praia deserta até que daria para ficar sem nada, ninguém se aproximaria. Deu vontade de tirar a parte de cima do meu biquíni. Assim fiz. Deitei e fechei os olhos.
“Agora vejo pedras voando na direção certa” dizia o Rappa no meu fone. Acho que cheguei a dormir um pouco. Ao abrir os olhos vi a coisa mais linda que já tinha visto. O pescador que antes estava mais no fundo agora estava bem perto da beira mar. Lindo. Sabe aquela hora mágica do sol, quanto tudo fica dourado? O mar, os peixes, ele. Ele era lindo. Dava para ver seu corpo perfeito, um bronzeado de quem vive do mar. Barriguinha sarada, tipo tanquinho. Corpo perfeito, cabelos castanhos, pernas grossas. Que pernas. Safada, olhei para ver seu sexo sob o calção. Poxa, parecia ser bem avantajado. E o bumbum? Ta, muita gente quer saber porque as mulheres gostam tanto da bunda de um homem, não sei explicar, só sei que para mim tem que ter bunda. Gosto de pegar, lamber, morder. Observei suas costa quando ele jogou a sua tarrafa ao mar. Musculosa, mas nada de “garoto bomba” de academia. Era um corpo ao natural, salgado e bronzeado. Nem me lembrei que ele também poderia estar me vendo assim de seios de fora, mas também não me preocupei com isso. Pelo visto era um “nativo” da praia, pescador e filho de pescador. Nascido e criado ali naquele paraíso. Resolvi estimular minhas fantasias, sabia que todos dali sabiam quem eu era. A filha do Deputado Noronha. Grande merda, mas resolvi me aproveitar dessa condição e brincar com o rapaz.