Sou Zélia, loiraça estilo gostosona, enfermeira de profissão, com 32 anos já bem vividos. Adoro sexo. Tem dias que quero homens viris, bem dotados, de ereção prolongada e com ejaculação farta. Pretos, brancos, pardos, amarelos, não me interessa a cor da pele dos meus parceiros de cama. Mas também há dias em que prefiro outra mulher para “brincar” comigo entre quatro paredes. Meu local de trabalho, um grande hospital particular, me possibilita conhecer gente disposta às maiores loucuras para alcançar o prazer. Há os pacientes que se afeiçoam por mim e nunca mais deixam de me paparicar quando estão curados e têm alta. Homens e mulheres de tipos e idades diferentes, mas todo mundo carente de amizade, amor e sexo. Também há os parentes dos internos com quem convivo, inclusive porque o hospital, que é particular, aceita que internados em quarto privativo tenham acompanhantes em tempo integral. Pagam para isto. Quando pego mulheres, prefiro as solteiras. Já quando se trata de homens, tanto faz o estado civil. Para meus parceiros casados tenho uma única exigência: nunca ser molestada por esposas mal amadas e ciumentas. Para mim, a cama da casa de cada um de meus amigos íntimos é assunto seu e de quem dorme (no sentido literal) com ele. Como já mencionei, quando se trata de outra mulher para curtir o sexo entre duas “aranhas”, quase exijo que a bichinha não esteja envolvida emocionalmente com um homem. Pelo simples fato de que a mulher quando está amando macho tem mais é que se dedicar integralmente a ele. Também não aceito essa coisa cafona e machista de: “na cama eu sou o João e você é a Maria”. Mulher quando fode com mulher tem que fazer suruba mesmo, uma por cima da outra e a outra por cima daquela; tem que gostar de chupar e de ser chupada; de lamber xoxota e de ter a xoxota lambida. Calçar consolo nas nádegas e botar para dentro da parceira, assim como ver ela equipada e ser penetrada pelo equipamento. O jogo tem que ser assim, porque quando quero que seja diferente, então me esbaldo por inteira no cacete de um homem. Trepar com uma mulher é repartir atividades na cama. Trepar com um homem é se entregar a ele, ser dominada por ele e sentir-se fêmea da sola do pé à raiz dos cabelos. Quando era molequinha eu passava a maior parte do meu tempo brincando com um primo e vizinho. Tínhamos praticamente a mesma idade e nenhum segredo entre nós. Quase que diariamente ficávamos peladinhos, cada um contemplando a anatomia íntima do outro. Mesmo sem ninguém ainda nos ter ensinado nada além de usar nossas “coisinhas” para fazer xixi, juro que já me passava pela cabeça, aos seis anos, deixar meu primo enfiar o “binbim” dele na minha “peca”, que foi como me ensinaram a chamar a vagina. Deveria ser uma coisa muita engraçada eu engolir pelo meio das pernas o “binbim” do Claudinho. Mas assim como aquele assanhamento me vinha nas ideias ele também desaparecia. Foi só quando tínhamos doze anos, e tanto eu como Claudinho já havíamos descoberto algumas coisas de sexo, que nós dois resolvemos experimentar da fruta. Coisa meio inocente, ambos tremendo como varas verdes ao vento. Claudinho me disse que eu deveria tirar a calcinha e ficar para ele assim como havíamos visto a cachorrinha lá de casa cruzar com um machinho de rua. No seco, sem carícias preliminares, me posicionei para o primo e ele forçou seu pintinho na porta da minha “peca”. Antes de conseguir entrar em mim, ele me molhou com um líquido ainda bem fino em relação à porra do homem adulto. Seu “binbim” amoleceu depois daquela ejaculação e eu fiquei a ver navios. Inteirinha virgem... Para valer, minha primeira foda foi só aos 16 anos, quando num gesto de quase loucura cantei um de nossos vizinhos, médico, solteirão, na faixa dos quarenta anos, para que viesse até minha casa, que eu estava sozinha. Um tanto ressabiado, ele veio. Assim que botamos os pés para dentro da sala, pulei no seu pescoço e me atraquei na sua boca feito uma tarada. Ele percebeu que aquilo não era mais uma brincadeira de adolescente, que eu queria era fazer sexo. Ele ainda me pediu se era mesmo a minha vontade, se eu não iria me arrepender depois e se jurava nunca contar para ninguém daquela nossa doideira. Jurei para ele, que então me disse: “venha comigo até ali em casa, você sabe que moro sozinho e ninguém vai nos perturbar”. Topei na hora. Mal ele girou a chave na fechadura e nos atracamos outra vez; agora, para valer. Levou-me até o sofá da sala onde me deitou e abriu minhas pernas caindo de boca, por cima da calcinha, na minha “peca” quente e úmida. O tesão era tanto que com uma única puxada, arranquei a calcinha e expus minha “peca” ao vivo e em cores. Após me deixar absolutamente encharcada, ele se despiu totalmente, deitou-se em cima de mim e me fez ver estrelas. Praticamente numa tacada só, penetrou-me profunda e demoradamente arrancando gritinhos, gemidos e um orgasmo estonteante. Nunca havia sentido coisa parecida, e nem em meus melhores sonhos eu imaginei um dia que foder fosse tão bom assim. Uma delícia aquele pau. Claro, eu na verdade nunca havia experimentado outro, mas me pareceu que o doutor Assis era um homem especial também para tirar cabaço de meninas tesudas, loucas para dar suas bucetinhas antes de qualquer avaliação racional que pudesse fazê-las desistir. O serviço estava feito, bem feito, e eu estava adorando tudo aquilo. Com cuidado e ternura, meu galã pôs seu braço embaixo da minha cabeça e seguiu acariciando meus cabelos e beijando intensamente minha boca. Seu mastro endureceu de novo. E que mastro! A “peca” já estava encharcada outra vez, quando então senti aquela vara deliciosa afundar de novo em minhas entranhas, com meu adorado médico recomeçando os movimentos de vai e vem. O doutor me fez gozar ainda mais e melhor do que da primeira vez. Mas aí já era hora de eu retornar para minha casa, porque os pais não demorariam a voltar da empresa da família. Beijei demoradamente a boca do meu amado e marquei com ele nova sessão para o dia seguinte. “Para daqui a dois dias então”, disse ele, “porque amanhã faço plantão de 24 horas no hospital.” Feito, amor, então para depois de amanhã, falei já com um pé na escada de saída. O depois de manhã chegou e mal eu podia me conter sem correr para o banheiro e bater uma siririca, tamanho era o tesão que dominava minha “peca”. A tarde chegou e eu na janela só cuidando da volta do meu galã para casa. Mal ele estacionou o carro na garagem e lá estava eu aos seus pés, ouvindo ele sussurrar: “puxa, meu tesão, desse jeito você me esgotar bem rapidinho; mas saiba que eu também adoro estar com você. Nos abraçamos e fomos direto para a suíte. Jogamos nossas roupas em um canto qualquer e ele me carregou no colo até o chuveiro. Um banho morno e excitante, toalhas enroladas nos corpos pulsantes e nos metemos debaixo da coberta que guarnecia a cama do meu amor. De novo o pau gostoso daquele homem lindo e perfumado que me cobria inteira com seu corpo. Fodemos praticamente a tarde inteira, mal dando trégua para alguma recuperação de forças. Ao final de uma semana de intensa atividade sexual, meu amado lembrou-me que um dia, anos atrás, ele me ouvira falar da vontade de estudar enfermagem. Quis saber se aquela vontade ainda estava em pé. Respondi que sim, e ele então me convidou a fazer o último ano do segundo grau e o reforço pré-vestibular numa cidade vizinha da nossa, que era maior e tinha melhores recursos escolares. Disse que falaria com meus pais, que de nada ainda desconfiavam em relação a nós dois. Proporia a eles que me alojassem em um pensionato de meninas mantido pela mesma instituição religiosa que administrava o colégio. O custo não era exagerado, e ele iria ajudar na obtenção de uma bolsa de estudos. Meus pais aceitaram prontamente e alguns dias depois lá estava eu, cheia de malas, tocando a campainha do pensionato. Assim que me arrumei naquele que seria meu quarto, saquei o celular e liguei para o meu adorável médico. Ele sabia que durante a semana não eram permitidas saídas noturnas das meninas do internato. Como as freiras sabiam que o doutor Assis era o responsável por mim naquela jornada, ele havia combinado com elas que ao meio-dia, todos os sábados, viria me pegar no portão da instituição. Tudo perfeito. E foi isso que aconteceu já no primeiro sábado. Mal o relógio tocou doze horas e lá estava ele para me pegar. E põe pegar nisso! Almoçávamos em um restaurante discreto e depois seguíamos para o motel que ficava escondido numa estradinha rural. Ali eu tirava meu atraso de uma semana de seca. Doutor Assis dizia-me que ele também... O ano passou rapidamente, vieram inscrição e exame vestibular. Passei em segundo lugar na classificação para enfermagem. Delícia. Eu e o meu gato de branco festejamos a conquista com a mais memorável de nossas idas ao motel. Amanhecemos o dia agarrados, com o meu gato entranhado em minha “peca”. Naquele último ano do segundo grau eu havia completado 17 anos, e rapidamente caminhava para a maioridade. Pedi ao doutor o que ele achava de eu abrir para minha mãe que estava apaixonada por ele, que tudo o que ele fizera para me encaminhar para o curso de enfermagem havia me tocado de tal modo que estava difícil não engatar um namoro com o doutor. Diria também para minha mãe que dependia dele querer namorar comigo, visto nossa expressiva diferença de idade, mas que eu estava disposta a tentar. Vibrante, Assis concordou em gênero, número e grau. Comemoramos a minha ideia dando outra gozada fenomenal. Aliás, foder com o meu doutor era tão gostoso que para mim tudo era motivo para corrermos até a primeira cama disponível. Mais tarde ele me deixou na porta de casa, despedindo-se formalmente, como se ainda não fossemos íntimos. Mamãe se derreteu em elogios ao doutor, dizendo que ele fazia por mim o que nem todo pai faz por seus filhos. Foi a deixa para eu dizer à mamãe que apesar dele nunca ter dado nenhum sinal de que me corresponderia, eu estava apaixonadíssima por ele. Falei que isso vinha acontecendo desde quando ele arrumou tudo para eu poder me preparar melhor para enfrentar o curso superior, inclusive a bolsa de estudos. Mamãe perdeu a fala por alguns instantes, após o que se recompôs e me chamou a atenção para o que considerava o único “defeito” do doutor Assis: ter 25 anos a mais do que eu. Mas que deixava em minhas mãos a decisão de me declarar a ele e lhe propor namoro. Alguns tempo depois, em minha próxima volta para casa, saímos do carro do meu amor já de mãos dadas. Entramos na minha casa e ele me pediu formalmente em namoro aos meus pais. Houve consentimento dos dois, com enorme alegria, diga-se a bem da verdade. Dali para frente, poderíamos relaxar um pouco em relação aos velhos não “descobrirem” o que rolava entre a gente desde que eu tinha 16 anos e Assis me transformara em ex-virgem. Por minha absoluta vontade e para a felicidade entrar em nossas vidas. As aulas do curso de enfermagem começaram e eu continuei morando no pensionato de moças, de onde saía ao meio-dia de sábado quando meu amor vinha me buscar. Já não era mais preciso a gente correr para o motel. Íamos direto para nossas casas, e à noite ele me apanhava para sairmos um pouco. Ao voltarmos, ora ficávamos na minha casa, ora na dele, que eram praticamente encostadas uma na outra. Tempos de muito amor e de indescritível felicidade. A alegria em nossas vidas era presença constante. Também não precisávamos mais esconder nada de ninguém. E assim a gente continuava feliz. Durante a semana o meu doutor dava duro no consultório e no hospital, enquanto eu me dedicava com afinco à minha Faculdade. Nos finais de semana, alegria, tesão e muito sexo. Até que naquela noite fatídica estava eu em meu quarto no pensionato debruçada em cima dos livros, quando tocou o meu telefone celular. Era lá de casa, imaginei logo que mamãe quisesse bater um bom papo. Antes fosse. Aos prantos, ela me informou que um enfarte fulminante nos roubara o amado doutor Assis. De repente, sem qualquer sinal de alerta, seu coração enfartou e ele partiu. O baque foi muito grande. Perdi o chão e me atirei na cama às lágrimas. Consegui ainda dizer para minha mãe que mais tarde eu ligava, porque agora estava sem chão. Chorei tudo o que podia chorar, e depois tornei a ligar para casa. Desta vez foi papai quem atendeu minha chamada. Deu-me mais detalhes sobre o acontecido e informou que um tio do meu amor já havia providenciado a remoção do corpo dele para sua cidade de origem. Creio que foi melhor eu não ter visto o corpo sem vida do meu amado. Fiquei apenas com a lembrança dele cheio de energia. Mas eu tinha que tocar as coisas, e assim aconteceu. Curti um período de muita tristeza, é verdade. Especialmente aos sábados, quando ia chegando o horário do meio-dia, pintava uma saudade medonha que também fui obrigada a vencer. Alguns meses depois da morte do meu doutor, reuni ânimo para ir a um barzinho com minha melhor amiga da Faculdade. Ela era um doce comigo, e tudo fazia para me ajudar a esquecer o acontecido. Naquela noite, enquanto tomávamos um bom vinho, Susete, a amiga em questão, pegou minha mão direita e colocou entre as suas mãos, olhou-me profundamente nos olhos e confessou que estava gostando muito de mim, como mulher. Abriu-me que assim como gostava de homens, também amava ter intimidades com outra mulher. Enfim, recebi uma cantada nem tão sutil para terminarmos a noite no seu apartamento. Carente e fragilizada como eu estava já há alguns meses, topei a parada e fui direto para a cama com ela, que morava sozinha. Como nunca antes eu tivera experiência sexual com outra mulher, fiquei meio desnorteada e manifestei isso à minha amiga. Ela então sugeriu que eu me largasse em suas mãos, deixando apenas as coisas rolarem normalmente. Assim fiz, e foi bom. Gostei. Uma nova experiência, que dali em diante passei a praticar regularmente na cama. Aquele primeiro contato sexual com outra mulher, de fato despertou em mim o bissexualismo. Assim me assumi e nele me sinto feliz e realizada. Quando quero homem, pego homem. Quando quero mulher, pego mulher... É o que me basta para ser feliz e estar realizada!
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