Em meu traje mais sexy eu aguardava aquele homem, o meu primeiro cliente! Eu não estava nervosa, estava ansiosa, eu sabia o que fazer, já havia conhecido o perfil dele!
Ele entrou no quarto! E era exatamente como na imagem que foi mostrada a mim!
Alto, cabelos escuros e lisos, olhos azuis e ávidos, pele branca como leite, boca carnuda e rosada, camisa marcada e jeans despojado.
- Bonne nuit mademoiselle! – sua voz era leve como as plumas que me cobriam os ombros!
- Bonne nuit gentilhomme! – respondi com um sorriso nos lábios!
Não houve mais conversas! Eu estava ali pra o fazer sentir prazer e não investigar sua vida! Convidei-o para a cama, onde lhe servi uma taça do mais fino champanhe, fui previamente avisada que eu gostava se ser controlado e tinha gostos exóticos!
- Quer algo em especial? – perguntei enquanto o ajudava a se despir.
- Me informaram que você era a mais criativa! Gostaria de ser surpreendido! – me respondeu serenamente.
- Use a palavra bolo se quiser que eu pare! – falei sorrindo.
Eu tenho experiência com dominação! Apesar de não ser normal eu assumir o posto de dominadora!
Deitei-o com as mãos para cima, o algemei na cama e falei em seus ouvidos que a barra era removível e que ele poderia se soltar a qualquer momento! Ele assentiu, ele estava totalmente nu, e eu via sua ereção se formar! Desci ao pé da cama e prendi suas pernas também, com minhas penas de pavão subi trilhando suas pernas e barriga lhe provocando arrepios. Vi seus olhos escurecerem, usei a boca para aquecer aquele momento, comecei a beijar seu pescoço e lábios. Da taça que estava no criado mudo tirei um cubo de gelo e coloquei entre meus dentes, deslizando suavemente pelo seu corpo, e ele arfou! Mas isso era apenas pra deixar ele mais excitado! O que ele gostava ainda estava por vir!
Passei um óleo sobre seu corpo, para amenizar a dor que estava por vir. Peguei uma vela vermelha, de morango, e ele estreitou os olhos! Vi a satisfação, seus lábios estavam entreabertos, o beijei com ferocidade e ele puxou os braços, repreendi apertando mais suas algemas de couro!
Ele riu!
- Realmente você é criativa!
- Sim eu sou! Xiii, quietinho meu amor! – falei enquanto me sentava sobre ele.
Tomei a vela e deixei formar umas gotas, pinguei em seu peito. Ele gemeu e mordeu os lábios, e assim foi lhe torturando, pingando uma gotinha a cada cinco segundos sempre a cinco centímetro do local anterior, mas apenas em seu peito e barriga onde eu havia aplicado o óleo para que não ficasse manchas vermelhas tão evidentes!
Quando a vela chegou à metade eu parei! Fui até o armário e peguei um chicote de tiras de couro tingido, um vermelho vivo e caloroso, voltei agora só de lingerie, assoprando as brasas que eram seus olhos, o quarto estava quente, ele suava, e isso seria bom, a salinidade de sua pele deixaria o chicote mais eficaz.
Passei as tiras em suas pernas, e subi até as coxas, onde dei a primeira chicotada! Ele gemeu alto. Vi as ondas se formarem naquelas pernas grossas e brancas. Subi roçando as tiras em seu pênis agora duro como rocha. E dei outra chicotada próximo a ele, em sua barriga, ele tremeu na cama e vi seus olhos brilharem, segui esse caminho por longas cinco chicotadas, até o momento que vi ele suplicar!
- Preciso lhe foder agora!
Tirei suas algemas e subi sobre ele, deixando-o me preencher! Foi involuntário! Gemi quando seu pênis chegou ao fundo! Minha calcinha que estava somente ao lado foi rasgada pelas mãos firmes em meu quadril, meu sutiã foi arrancado de meus seios, revelando-os, firmes, de bicos rosados e bem excitados, sua boca os capturou de forma bruta, mordendo-os, me deixando presa em suas garras.
Segui cavalgando sobre ele por um tempo muito longo, até que senti ele se derramar dentro de mim.
Confesso que eu queria mais...
Mas ele tinha que partir!
Ajudei ele a se vestir e dei adeus.
Olhei a agenda e ele era o primeiro dos três que eu teria aquela noite e eu tinha exatos 30 minutos para me recompor e preparar a próxima lingerie enquanto a camareira do cabaret preparava meu quarto!
Me olhando no espelho vi a marca da promiscuidade! Agora não havia volta, eu tinha me tornado uma prostituta francesa de um cabaré no centro de Paris. O sorriso foi involuntário! Eu sabia que isso seria uma aventura excitante. Só temia o dia que meus pais descobririam que sua filha única projetada para ser uma médica era uma cortesã de luxo da alta sociedade francesa! E em troca eu via os euros sendo depositados em meu cachê, aquele senhor tinha levado uma hora da minha noite e me rendeu quatrocentos euros, o que em real daria cerca de mil e trezentos reais, afinal, eu era carne nova e fresca, era o fruto proibido do pomar.
A campainha tocou, o quarto estava pronto!
Magnífico, ganhou mais um voto.
Delicioso, cativante e promissor, parabéns, "ma douce femme."
Bom,... Isso é outro mundo e receio que não tenha a atenção que essa fabulosa escritora merece...e ainda é muito jovem. Só para quem nunca sentiu o clima de um boudoir francês, a elegância nas atitudes e o savoir faire do berço de Alexandre Dumas, é que não entenderá. Mas eu e ela já atravessamos o Atlântico e ambas temos a mesma nostalgia. Mademoiselle, já sou sua fã e tem meu voto.
excelente, votado. espero que a foto seja sua.
Que delicia de conto,quase não consigo ler ele todo de tão excitado q fiquei.