Gustavo, o melhor amigo do meu papai (4)

SENTI MINHAS BOCHECHAS se inflamarem com o comentário, mas não de vergonha, e sim de emoção. Tanto que meu cu voltou a se fazer notado, piscando de tesão. Obedeci à ordem, sentei-me o mais perto possível dele. Por sua vez, Gustavo se ajeitou melhor no sofá, estendeu um braço à mesinha de vidro e pegou duma taça de vinho. Depois estendeu o outro braço ao encosto das costas, atrás dos meus ombros. Levou o copo à boca: — Que vida boa! — e me deu uma piscada. — Tá sem sono, Bruninho?

— Nem que tivesse sono eu dormiria a essa hora. Não são nem meia-noite ainda. O que tem pra ver na tv?  

— Eu tava me distraindo vendo um filme pornô. Mas sozinho, não tem graça.  

Achei que isso fosse um gracejo, ou alguma indireta. Esperei que ele me desse aquele riso sacana, mas não houve nada. Estranhamente, havia um tom melancólico em sua voz. Poderia ser efeito da bebida, mas, após umas e outras, ele ficava ainda mais expansivo, e não retraído. Estava, isso sim, perdido em pensamentos.  

Todavia, foi coisa de um instante.  

Repentinamente, ele se levantou do sofá, depôs a taça na mesinha de centro, enquanto me fazia a proposta: — A gente tem que fazer alguma coisa pra se distrair, não é verdade? Que tal subir no seu quarto pra ver filmes pornô no seu pc?  
Comecei instantaneamente a gaguejar: — Bem... po... podemos ir...

— Só se for agora! — Num instante, ele pegou da minha mão, levantou-me num puxão, como se eu precisasse de ajuda e deixou que eu fosse na frente.  

A taça de vinho permaneceu na mesinha de centro, encerrando o assunto bebida.   Tao logo entramos no meu quarto, ele viu o notebook largado sobre a cama, e jogou-se no colchão, de barriga para baixo, feito adolescente, um adolescente muito sexy: — Melhor o note, o pc fica muito longe — referiu-se ele ao computador que ficava numa mesinha num canto afastado do ambiente. — Você não vai se incomodar se eu vir um pornô, não é mesmo?  

— Não... Vou... deixar você... mais a vontade... — fingi resistência e me movi até a porta.  

— Não vai sair, não! Vem ver comigo!  

Aquilo sim era uma ordem de macho!!! Se antes eu tinha duvidas se conseguiria laçar aquele garanhão, estas se dissiparam naquele momento. Ele estava comendo na minha mão.  

Ou melhor dizendo, eu estava comendo na mão dele. Tinha de ser assim; ele precisaria de espaço. Julguei que o conveniente fosse tentar a manobra do gato e do rato. Sendo eu a caça indefesa e fraca. Ele, o macho alfa, se sentiria poderoso e firme se eu fizesse a linha inocente e recuasse, de modo que ele avançaria o sinal como quisesse.  

Minha resistência, então, foi uma encenação bem planejada. Após receber aquela ordem que fez minhas pernas bambearem, ele ainda pediu: — Apaga a luz e senta aqui do meu lado, Bruninho!  

Novamente obedeci. Contudo, fiquei na ponta da cama, sem me aproximar demais. Esperava que ele logo notasse e ordenasse que eu me posicionasse melhor. Sem a menor cerimonia, ele abriu um vídeo quentíssimo e deixou o som no último volume. Como o quarto dos empregados era numa edícula, nos fundos da minha casa, ninguém nos ouviria. Na tela, uma mulher loura urrava de prazer tendo uma jeba negra enorme atolada no seu cu. O negão, que infelizmente era bem feio, pegava em sua cintura e dava-lhe tapas na bunda. Depois ordenou que ela rebolasse, no que foi prontamente atendido. A atriz, essa sim bem bonita, tinha arrojos de arrancar os cabelos louros, totalmente entregue ao prazer. Logo veio outro negão, tão horrível quanto o primeiro, mas também pirocudo, e enfiou o cacete sem cerimonias na xereca já bem arregaçada. Gustavo, que estava com o rosto bem próximo da tela, virou-se para trás e me deu mais um de seus sorrisos sacanas, dizendo: — Não conta pra sua mãe, mas seu pai e eu já fizemos isso com uma morenaça. Ela esperneou ate não aguentar mais. Foi uma das melhores fodas da minha vida.  

Passou para outros vídeos mais curtos, todos héteros, cheios de homens feios e mulheres maravilhosas. Depois percebeu que eu estava pouco a vontade, afastado na beira da cama e exigiu que eu me deitasse do mesmo modo que ele. Afinal a cama era minha mesmo. Novamente obedeci e me deitei encostando nele, e aproximei o máximo possível minha cabeça da dele.

Aos poucos, percebi que suas escolhas foram melhorando (para o meu lado). Foi aparecendo um louro grandão, um moreno sacudo, que dividiam a cena com mulheres menos turbinadas. Para cada vídeo que víamos, meu parceiro tecia algum comentário. O que era exibido nem se comparava ao que já fez nessa vida. Contou detalhes de deixar meu cacete babando dentro da cueca: “Uma vez esporrei na cara de uma garota, gozei tanto que ela nem conseguia abrir os olhos. Até eu me surpreendi que tivesse tanta porra no saco. Foi demais!” Ou: “Já fiz uma loira cavalgar no meu cacete meia-hora seguida. Ela gozou umas quatro vezes. Peguei uma japonesa, dentro do consultório dela. Ela era medica. Tive de tapar a boca dela porque tinha mais gente para ser atendida.”  

Enfim, a conversa só seguiu nesse tom. Eu ouvia a tudo sem dizer nada de relevante. Às vezes, para dizer algo bem mais intimo, ele me dava uma fungada na orelha, como se o que fosse contar pudesse ser ouvido no quarto por mais alguém. Passava sua mão nas minhas costas, na descrição mais efusiva sobre alguma transa. Apertava meu ombro, me beliscava, dava tapinhas na minha bochecha, tudo como complemento acerca das suas narrativas.  

— Cansei de falar, garoto, você quase não disse nada.  

— Bem, eu não tenho tantas aventuras como você.  

Gustavo calou-se por alguns minutos. Mas fez algo que poderia acalorar o coração do seu pior inimigo: deitou a cabeça sobre meus braços, feito um gatinho pedindo cafuné. Eu fiquei completamente estático, apenas sentindo o cheiro dos seus cabelos, que tocavam meu rosto. Percebi que ele tinha fechado os olhos, provavelmente querendo dormir: — Bruninho, vou dormir aqui com você.  

Pensei que fosse brincadeira. Ele levantou a cabeça, me encarando: — Quero dormir aqui na cama com você, seu bobo. Qual o problema? É só você não tentar me bulinar que tudo fica bem.  

Eu não tinha como dizer não.  

Nem queria.  

Desliguei o notebook, arrumei a cama rapidamente, e nos deitamos. A cama era grande, ele logo se acomodou, ficando estendido no meio, de barriga para cima. Eu podia ouvir sua respiração compassada.  

— Sabe, é a primeira vez que vejo vídeos pornô e não toco uma punheta. Meu pau ficou duraço com tanta sacanagem.  

Fiquei em silencio. Estava deitado na mesma posição que ele, olhando o teto. Meu pau estava uma pedra dentro da cueca. Não aguentava mais de tanto tesão por aquele homem. Senti que era hora de ser atacado pelo leão. Virei-me de lado, ficando de costas para ele, com minhas costas totalmente descobertas. Era o convite final. Se ele quisesse, eu estava lá prontinho para ele.  

— Bruno? — sua voz calma e rouca me chamou na escuridão.

— O... i? — minha voz tremula respondeu.   Mas não houve resposta da parte dele.   Em compensação, senti pelo ranger da cama que ele estava se movimentando mais perto de mim. Encostou seu corpo ao meu, e pude ouvir sua respiração ofegante.  

Meu coração queria sair pela boca.  

Ele enfiou um braço por baixo da almofada, enlaçando meu pescoço, encostou o peito nas minhas costas, e seu mastro se encaixou magicamente na minha bunda.  
Depois fez uma promessa que o obriguei a cumprir: — Bruninho, eu vou comer você hoje ate dizer chega!


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Comentários


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mlkpt Comentou em 04/08/2015

Cada vez melhor! Continue :D

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hahasexo1 Comentou em 03/08/2015

Amo demais esse conto, pena que parou na melhor parte. Obs: Perdi a senha da outra conta e criei essa aqui so pra comentar seu conto.

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kherr Comentou em 03/08/2015

A construção do conto vem num desenrolar bem legal. Também vale à pena salientar a qualidade da escrita, algo que se consegue ler e que faz sentido. Parabéns!




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Ficha do conto

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tuliganimedes

Nome do conto:
Gustavo, o melhor amigo do meu papai (4)

Codigo do conto:
68788

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
03/08/2015

Quant.de Votos:
26

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