--- Eu não acredito que você anda fazendo isso - disse a Michele muito nervosa enquanto colocava açúcar na xícara de chá
--- Estou sim, e vou continuar a fazer feliz da vida - respondi com displicência - me passa o leite, por favor.
--- Quer dizer então você transa agora com qualquer homem, deixa os caras te pegar?. O cara da academia, os garotões aqui do prédio, os maridos das amigas e seu marido aceita tudo isso? - disse Rose me fuzilando com os olhos verdes bonitos. Putz, ela não tem noção, mas eu chuparia ela todinha se ela deixasse.
--- Transo, chupo, sou chupada, faço tudo isso e o Vítor,meu querido maridinho, faz questão de pegar só o resto deles. E saio com mulheres também, pode crer - respondi passando a manteiga na bolachinha gostosa pra caramba
--- Que nojo, não acredito nessa merda - disse a Elaine, me olhando com uma expressão que eu chamaria de pânico
--- Nojo por quê? Sua boceta é de ouro por acaso? E vamos ser sinceras. Eu não tive filhos, vocês que tiveram. Depois que eles nasceram, cresceram, etc, vocês vão olhar na minha cara e dizer que transam bem com seus maridos? Lógico que não. É uma merda só, sem graça. Depois eles ficam vendo pornô na internet e sonhando com trepar com as coleguinhas do escritório, é ou não é?
Todas ficaram em silêncio. Toquei na ferida
--- É - murmurou a Michele meio sem graça
--- E o que a putinha de plantão sugere, posso saber? - disse ríspida a Rose. Nem me importei. O medo faz isso com as pessoas. O medo do novo, da mudança.
--- Vamos trocar os maridos essa noite, que tal? - decidi provocar a mulherada
--- Você está louca - disse a Elaine se levantando da mesa e começando a retirar as xícaras
--- E depois, como vai ser isso? - quis saber a Michele, super interessada
--- Depois a gente transa entre nós - respondi - com a minha língua eu faço você gozar de jeitos que você nem sonha, meu bem.
--- E depois? - disse a Elaine voltando da cozinha
--- Depois vamos sair à caça. Tem muito pau gostoso nesse mundo só esperando a gente tomar a iniciativa
Elas não resistiram a mim por muito mais tempo. Aquela noite cada uma de nós escolheu o marido da outra e depois fizemos um rodízio de rolas, passamos a madrugada inteira trepando e experimentando.
No começo, os caras estavam apavorados com o que estava acontecendo.
No fim de semana seguinte, nós quatro, sem os homens, fizemos uma suruba só das mulheres. Depois disso, eu e a Michele viramos amantes fixas, temos um dia só pra nós.Engraçado isso, porque eu sou baixinha e ela é um mulherão. Boazuda pra caramba, por sinal.
Depois os maridos pediram para trazer três garotas de programa.
Topamos claro, fomos para um baita motel na Marginal e foi uma puta suruba que ficou pra história.
Acontece que nunca fomos tão felizes...............
Uma situação que a mulherada dá e os maridos comem, não vejo problema em dividir a mulher desde que eu coma a de outro para compensar.