Pedro, meu corninho submisso

Sou casada há três anos com o Pedro, um cara alto como eu, como uma rola enorme e quando eu casei, achava de verdade que só ele me bastaria para o resto da vida.

Mas o tempo foi passando e a vontade de sair e conhecer outros homens foi aumentando, aumentando a tal ponto que eu comecei a andar nua no apartamento, com as janelas abertas, torcendo para que outro homem me visse e falasse alguma coisa.

Quando eu e o Pedro vamos ao shopping sempre paquero algum cara (de preferência casado, se estivesse acompanhado da mulher, melhor ainda pra mim) e se o cara tivesse coragem de chegar em mim, daria meu telefone pro sujeito.

Apesar dos meus esforços nenhum homem casado chegou. Isso detonou minha auo estima. O Pedro é super grandão então os caras ficavam com medo. Se eles soubessem como seria fácil....

O Pedro devia perceber essa minha ansiedade, mas fingia que não via nada.

Então uma noite dessas, ele estava dentro de mim quando eu decidi arriscar tudo:

–-- Amor, preciso te falar uma coisa, não sei se você vai gostar de ouvir

–-- Fala, querida, pode se abrir comigo, até acho que eu sei o que é – ele respondeu super bonzinho tadinho

–- Acontece que eu não sou mulher de um homem só.- quando eu disse isso ele explodiu dentro de mim. Acho que nunca vi ele gozar tão forte assim

–- A gente pode conversar – ele respondeu super carinhoso – o que é que você quer exatamente?

–- Eu quero sair com outros homens, quero experimentar, por exemplo, quero sair à noite sozinha, ser paquerada, se der quero poder transar à vontade, para depois voltar de manhã cedo para casa numa boa e que você aceite isso- eu disse supernervosa, nem podia imaginar como ele reagiria.

–-Eu posso sair com outras mulheres? - ele disse

–- Não, nunca – arrisquei – eu quero ser a vagaba e você tem de ser um corninho submisso, senão não tem graça pra mim. Essa é a minha fantasia, espero que você aceite

Ele sentou do meu lado e pensou um pouco

–- Vou poder saber quem são os caras? - ele perguntou

–- De novo, não. Você só vai poder saber que eu dou por aí, mas não sabe nem quando, nem com quem. Topa vai, topa do jeito que eu tõ pedindo, vai ser um segredo só nosso, por favor – eu implorei pra ele.

–- Mas vai ter de ser assim – ele respondeu decidido – toda vez que eu quiser, vai ter que liberar pra mim e o cuzinho é só meu, disso não abro mão.

–--Obrigada, obrigada, obrigada – eu disse pulando no colo dele e beijando ele sem parar.

Depois disso, me realizei com todos os caras que eu quis e nunca disse não para o Pedro, meu maridinho tão bonzinho.

Só a parte do cuzinho que eu não cumpri.