ENCONTROS Cornear o marido. Juízos universais são sempre temerários. Fica entendido eu vou falar não se referindo a todas as mulheres, mas também não a uma minoria. Antes, a acachapante maioria. Há mulheres a terem um único parceiro sexual por toda sua existência. Esse comportamento tem razão de ser. Aquelas cujo marido é bom de cama e elas, não muito fogosas, terem sua libido satisfeita por ele. Não é meu caso (e de muitas). Sérgio é elogiável em sexo, mas ele não me esgota sexualmente. Assim como com ele, sinto muito prazer com outros parceiros. Temor a ser descoberta como chifradeira. São raros os maridos como o Jorge, marido da Dulce, a quem minha mãe se referiu, após fazer sexo, a Roberto. Sanções são previsíveis. Antigamente, como a maioria das mulheres não exercia profissão fora do lar, como hoje é comum, a meu exemplo, professora universitária, podiam ocorrer consequências econômicas, no limite a comprometer a sobrevivência, com a mulher, humilhada, socorrer-se de familiares. Mesmo não estando nessa situação, perder um marido, como o meu, ótimo em todos os sentidos, não seria o ideal. A superar esse inconveniente, tive cautela em ocultar meus casos, salvo a amigas íntimas, adotando o procedimento materno. Outras mulheres, a absorver a cultura, milenar, que pôr chifres é procedimento não cabível a mulher “honesta”, se furtam a fazer sexo extraconjugal. E todo caso leva a um sentimento de culpa. Com essa ressalva, pode ser haja mulher a não adorar sexo com outro homem além do marido. Mas, repito, são raras. Exemplos tenho de muitas amigas e de familiares a cornearem. E, mesmo as raridades citadas alimentam em latência a vontade. Uma acepção muito difundida: “mulher cornea o marido porque não o ama”. Não é a regra. As mulheres chifradeiras minhas conhecidas, todas, gostam mais de seus maridos que dos outros que com ela vão pra cama. Raras as que se apaixonam. Também o inverso. Comigo já aconteceu a alguns amantes. Mas procurei, sem ofender, sutilmente, fazer ver minha preferência por Sérgio. Nos casos insistentes, embora virtuosos física e espiritualmente, me afastei, procurando fazê-lo sem rompimento da amizade. Quanto a Sérgio, certa vez contaram-me ele ter outras. Ora, vou querer um bonitão e mestre em sexo só para mim? Dei uma de ateia: disse não acreditar. Não sou promíscua. Não tive muitas ligações, como algumas amigas, mas também não foram poucas. Umas curtas, outras duradouras, até eventuais, em viagens. Volto a lembrar o exemplo materno (idêntico ao da Suzana): evitar homens de meu convívio social ou colegas de trabalho. Alunos, nem pensar. Preferência por aqueles de minha cidade ao invés dos eventuais em viagens. Com o tempo, as relações passavam a se assemelhar à conjugal. O que acho muito bom. Tive caso de amantes com menos idade que eu, garotos de 25, 30 anos, eu com 40. Mas a opção se orientou a maduros em maior número de vezes. Atualmente, cerca de 60 anos, tenho renovado antigos amores, salvo com aqueles a querer exclusividade, a abandonar o Sérgio. Reparei, além de sexo, ter revigorado a amizade. Alguns têm apelado a drogas para disfunção erétil, principalmente para sodomia, mas não enxergo inconveniente. Continuam ótimos no papai-e-mamãe e cunilingus. Por meu lado, desde a menopausa, minhas secreções têm diminuído, com a lubrificação natural a se tornar escassa. A mucosa vaginal tem certa dificuldade de abrigar a genitália masculina e dificultar a penetração. Tenho me socorrido de lubrificante (KY) não somente para sexo anal. Em minha vida sexual não tive experiência de sexo grupal, consequentemente, de dupla penetração. Como minha mãe, sou adepta de momento íntimo, do sexo a dois. Adotei prática imprudente e não aconselho. Acontece, é o meu eu, não me sinto bem sem o contato da pele e das mucosas. Nunca usei preservativo de látex. Tive sorte em não ter adquirido doença transmissível. Faz um tempo vi em mostruário de farmácia, camisinha com sabor de fruta. Pensei: “grelo, xoxota, reto, ninfas e grandes lábios têm papilas gustativas?” Depois atinei servir para a felação. Deixar de sentir o calor do pênis, seu sabor próprio e deixar de engolir o sêmen... E numa “espanhola”, se furtar a ficar beijando e passando a língua na glande? Mas me preservei de gravidez. Até me tornar não fértil, tomei contraceptivo oral. Somente o suspendi nas vezes a desejar ter filho. Não gostaria ficar grávida de alguém afora o Sérgio. Uma palavrinha sobre tamanho. A não ser dois parceiros, sempre tive amantes com cerca de uma polegada a menos de um palmo. Esse dois mais dotados possuíam falos de um palmo e uma polegada. Mas não deixo de reconhecer que um pênis grande provoca manifestação psicológica em ver e dar autoestima de conseguir ser possuída por pênis de tal dimensão. O tamanho não interfere no coito anal, embora o comprimento guarde relação com o diâmetro. Oralmente, basta pôr na boca cerca da metade. Mas na vagina exige se pedir ao homem, procurando não aborrecer, não empurrar muito, consoante metido todo correr-se o risco de bater no colo do útero. O que impede o prazer de sentir o prazer de os testículos tocarem o períneo. Ao fazer “carro alegórico”, estando por cima permite controlar, mas também se furta ao êxtase de soltar o homem e seu sexo deslizar na vagina de cima abaixo. Tem, porém, a vantagem de numa “espanhola” permitir, sem levantar muito a cabeça, ao invés de lamber somente a glande, recebê-la na boca, antes de no final sentir a gala do homem a gozar. O início de eu chifrar o Sérgio não foi de imediato. Além da vontade, fui de certa maneira influenciada por colega de meu departamento – Maria Eunice, casada com um homem maravilhoso, o Celso. Muito bonita, algo mais baixa que eu, com sensualidade exuberante em olhar, maneira de andar, por aí. Nos tornamos amigas e, com o tempo, confidentes. Ambas semelhantes, heterossexuais viciadas em homem, mas antiquadas em sexo, praticando somente o corriqueiro, o trivial, nada de sexo grupal e, obviamente, dupla penetração, como já me referi. E formas de sexo bizarro. Mas nós duas temos algo diferente. Frequenta motéis, prefere homens com idade menor que a dela, garotões de 20, 25 anos, cultiva amantes de seu convívio social. O Celso, segundo ela, tem reservas sobre ser chifrado, e nada sabe, pois ela toma cuidado para ele não tomar conhecimento, posto que, a meu exemplo, gosta muito dele. Ela me disse não a gosta nem de pensar em ele saber ser corno. E também muito mais fogosa que eu. Não casou virgem. Noiva do Celso, antes de casar, conheceu quarentão em passeio. Aceitou cantada e, além de sodomia e felação, já veterana, fez sexo vaginal. O noivo, desde então realmente não tendo preconceitos com virgindade, sabendo dela do evento antes do casamento, simplesmente passou a fazer com ela o convencional. Depois do primeiro filho teve o primeiro caso extraconjugal, gostou e continuou. Seus relatos me deixaram com vontade de também chifrar o Sérgio. O segundo homem com quem tive sexo vaginal foi o Eduardo. Certa tarde estava num shopping passeando e olhando as vitrines. Vi um homem bem bonito, aparentando 35 a 40 anos. Ficamos nos paquerando. Ele de paletó e gravata, eu de saia e salto alto. Após algum tempo, ele se aproximou, passou por mim, e parou à minha esquerda. “Mora aqui perto? Vem sempre aqui?” Respondi educadamente e ele me convidou ir à praça de alimentação. Aceitei, pedimos sucos de frutas e conversamos. Pensei: “é hoje que vou ser fodida por alguém afora o Sérgio”. Comecei a dar bola e ele, não titubeou e me cantou. Saímos do estacionamento a seu apartamento. Fizemos sexo muito bom. Com ele fiquei por uns 6 meses. Outros se seguiram. Com a amizade, eu e a Maria Eunice passamos a viajar juntas nas férias, tempos depois de sermos colegas de departamento, logo nas primeiras férias. Devido à sua propensão por homens mais novos, que muitas vezes, não se hospedam em hotéis, quando turistas, convenceu-me a alugar casa pequena, com dois quartos. Também facilitava relacionamento com parceiros moradores no local, por vezes casados. Sábia, a Maria Eunice. Certa vez, nós duas cariocas, fomos a uma praia catarinense. Chegamos à tarde. No restaurante, ao jantar, dois rapazes nos paqueraram. Lindos. Um mais alto, que me atraiu. Outro também de estatura elevada, mas menor. Dia seguinte, com biquínis comportados, os encontramos na praia. Aproximaram-se e entabulamos papo. Disseram ser estudantes gaúchos, programados a passar uma semana como nós. Ocultamos profissão, mas lhe dissemos ser casadas. Com o decorrer da conversa, mais abertos, o mais novo confessou nunca ter tido caso com mulher casada, mas nutria grande desejo. Um era de 20 e o companheiro mais alto, de 30, que me interessou. Fomos juntos ao almoço, com cada um pagando sua parte. Programamos à noite ir dançar. Dormimos à tarde, cansadas da praia e da viagem. No encontro, dançamos músicas românticas e nos beijamos. Logo, perceberam estarmos a fim e convidaram ir a um local mais íntimo. Sabendo-os em pousada, fomos os quatro para nossa casa. Chegando, após um pouco de bebida, cada casal foi a seu quarto. Não podia assistir o par, o que teria gostado, mas ouvia o que se passava no outro quarto porque a Maria Eunice, “irradiava”, o que me excitava: “Que cacete lindo e como está de pé, vou dar um beijo nele. Quando meter quero não deixe nada de fora” “Não vou chupar, quero você me mimetar primeiro”. Como o garotão tinha 20 anos, ela começou a “dar aulas”. “Parece você não ter chupado antes. Não fique com a língua como se fosse haste de ventilador, vá lambendo devagar toda a xoxota. Aí, demore no grelo. Enfie um pouco na entrada da boceta. Tire um pouco e venha aqui para eu chupar um pouco sua vara. Está gostoso, continue chupando. Meta o dedo na xoxota e depois vá ao cu e o ‘foda’ com o dedo. Pare e venha de novo com o caralho para fazer um 69”. Os dois deviam estar se chupado, ela gemendo muito. “Como seu mastro está duro. Vamos trepar. Vá metendo devagar esta rola. Não tenha pressa. Manda ver todo esse caralho em minha boceta. Deixe-me mastigar ele com minha xexeca. Aaaai, que chibata gostosa. Está gostando de foder esta coroa putona? Venha agora filhinho, acelera a foda e largue bem porra dentro”. “Ainda está meio duro seu pau. Como você me fez gozar. Tire e venha aqui. Vou chupar você e engolir a gala que restou e depois vou deixar sua pica limpa”. “Me deixou ‘morta’ ”. “Vamos dormir que quero ficar com seu cacete encostando minha bunda. Se acordar no meio da noite ou de manhã, quero você me fodendo novamente e também ser enrabada. Minha bunda precisa deste caralho”. Enquanto isso, eu e o de 30 fizemos papai-e-mamãe, ele me minerou e lhe fiz um boquete. Gemi muito, falava baixinho a seu ouvido e somente gritei quando me fez gozar. De manhã, acordei, saí da cama com cuidado para não desperta-lo e fui tomar banho. Ainda dormia, sem roupa, quando voltei. Com cuidado fui fazendo uma felação. Que lindo seu rosto ao acordar comigo tendo seu membro em minha boca. Não deixei gozar e lhe pedi fazermos sexo anal. Constatei ser muito bom em sodomizar. No outro quarto também estavam acordados. Deviam já ter feito sexo convencional e a Maria Eunice: “Passe bastante Ky no meu rabo e em seu caralho” “Pode empurrar que essa coroa já deu muito a bunda” “Está gostando de enrabar essa mulher casada? Meu marido felizmente nem de longe imagina como estou contigo encarando um cacete pela frente. Na verdade por trás”. Durante a semana ficamos com os dois. Eles devem ter gostado de nós duas, pois não procuraram outras. Com já contei, acompanhando a Suzana, várias vezes em viagem tivemos casos, mas sempre com turistas hóspedes também no mesmo hotel. Hoje, aposentada e o Sérgio, tendo diminuído as atividades, me acompanha. Restringi os namorados a residentes em minha cidade e, como disse, comumente a antigos amores. Embora não seja uma bacante, somente praticando o sexo corriqueiro, gosto muito de prazer sexual. Gostaria porém ter feito mais, como a Maria Alice e outras amigas, confidentes.
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