Parte 24 - (Willy) - A Mudança

Não sabia, na época, mas o lance de ter usado uma calcinha para agradar a alguém trouxe deliciosas consequências para nós dois. Willy passou a me presentear quase que toda semana com uma ou duas calcinhas novas e se tornou uma agradável rotina espera-lo chegar do trabalho, cada vez usando uma diferente. Mas ainda elas não faziam parte INTEGRAL do meu dia a dia, só as usava para agradar meu homem e a mim mesma, mas por poucas horas por dia. De um jeito ou de outro, estava começando a achar que alguns modelos realmente eram bem mais confortáveis que algumas das minha cuequinhas, particularmente aquelas tipo caleçon, mais cavadinhas, ou as mais cavadas que delineavam melhor os quadris, tipo asa delta. Mas ainda estava longe de usa-las direto.
No mais, minha vida seguia digamos confortável, essencialmente meu maior amigo e companhia era Willy, embora eu fosse a academia direto e tivesse começado a fazer uns cursos, não tinha muitos amigos ali por perto, mas sempre trocava idéias com amizades antigas, de onde eu morava ou da minha antiga escola.
Alguns deles ficavam assustados, quando eu contava que estava morando com um cara, e ainda por cima muito mais velho que eu. Detalhe, o lance de ser gay e muito delicado há muito tinha deixado de causar espanto entre minhas amizades ou família. Mas enfim, um dia, conversando com um amigo que tinha uma experiência semelhante a minha, comentei (meio envergonhada) sobre o lance de que meu marido curtia muito me ver usando calcinhas. Meu amigo disse que era algo bastante normal entre alguns casais, que a coisa de uma das partes de se tornar cada vez mais feminina na relação, era um fator de orgulho e ajudava demais a apimentar a relação. Essa idéia rolou poderosamente na minha cabeça e ficou ainda mais forte quando comecei a achar na net, sites que mostravam rapazes como eu, se tornando mocinhas, ou sozinhas entre quatro paredes ou para seus namorados. E a ideia começou a ferver na minha cabeça, de um jeito muito forte.
Coincidentemente, uma noite enquanto jantavamos, como quem não quer nada, perguntou se eu não teria vontade ou coragem para me vestir como menina uma hora dessas e me mostrar para ele, já que, afinal, eu agora sempre me mostrava de calcinha para ele. No dia, acho que desconversei e ele não tocou mais no assunto, mas lá no fundinho, tinha jogado gasolina nas brasas da fogueira.
O timming de Willy para certas coisas era espantoso, uma tarde qualquer estavamos transando deliciosamente, ele todinho dentro de mim e eu travando seu corpo contra o meu, com as pernas cruzadas em suas costas, quando ele sussurra baixinho :

- Então, quando minha menina linda vai ser mesmo minha menina linda de mini saia e tudo ?

Não sei se foi o modo como falou, se o seu tom de voz ou tudo junto, para que na mesma hora, para meu completo espanto, me vi toda menininha sendo despida por ele. O resultado dessa visão foi quase que imediato, apertei ele contra mim com toda força e mordi delicada e demoradamente seu ombro, beijando-o como uma louca em seguida. Claro que ele não entendeu nada, mas acabou me fazendo gozar junto com ele.

Foi exatamente nessa hora, que caiu a minha ficha, descobri o que tinha mudado entre nos, desde que comecei a usar as tais calcinhas, ele me tratava cada vez mais como menina, como mulher MESMO ! Antes me tratava como seu amante, menino delicado, mas agora não, era quase como menina mesmo. E confesso essa descoberta me deixou num tesão danado. Com isso a ideia continuou a fermentar em minha cabeça.

Nos dias seguintes, eu trepava com ele como se aquela a última vez, claro, ele ficou cismado comigo, mas como o resultado final o agradava em muito, ele mão falou nada sobre e a ideia seguia fermentando na minha cabeça.

Dias depois, estava na academia e ao ver um comercial qualquer na tv, finalmente uma ideia explodiu na minha cabeça. Seria apenas questão de tempo e de organizar as coisas. Mas sim, eu seria sua MENINA, sua FÊMEA !
No dia seguinte, comecei a colocar meu plano em prática. Willy me dava tipo uma mesadinha para minhas pequenas despesas, mas meu plano iria precisar de um reforço ao que tudo indicava. Naquela semana passei a intensificar minhas pesquisas sobre aqueles meninos que se tornavam meninas para seus homens.
A primeira coisa que notei foi que a maioria absoluta delas eram, todas, depiladissimas. Depois, isso realmente chamava a atenção, era o fato de todas estarem impecavelmente maquiadas e para encerrar, todas usavam lingeries lindissimas, isso virou quase um pesadelo, já que minha “renda” não era lá essas coisas.
Uma consequência dessas idéias era de que quando fazia sexo com meu homem, era de que tentava me ver em cada cena como a menina ideal para ele, toda arrumada e pronta para dar e receber muito prazer a meu homem.
Demorei uns dias, mas consegui juntar algum dinheiro para os meus planos. O problema era como dar sequência a eles.
Sem muita saída acabei ligando para meu amigo, que se mostrou todo solicito a me ajudar, mas com uma única condição, ele iria acompanhar toda a história. Isso me pareceu uma troca justa. Pediu que tivesse um pouco de paciência, que ele iria ajeitar as coisas. Enquanto isso eu seguia pensando em qual seria o melhor dia. Quando Sílvio me ligou, eu já tinha as coisas meio direcionadas, assim combinamos um determinado dia. Seria meu dia de Noiva. Os dias seguintes foram muito complicados, eu em nivel de ansiedade máximo, o que causou alguns leves problemas com meu marido, que não conseguia entender os motivos da minha dispersão.
Finalmente, no dia combinado Sílvio foi me buscar em casa, era relativamente cedo, tipo 11:00 horas da manhã, mas mesmo assim fiquei preocupada pois deveria estar em casa no máximo as 18:00 horas, já que Willy chegava em casa, naquele dia, por volta de 18:45 / 19:00 horas, e lá fomos nos para o salão de sua amiga, de nome Monique.

Depois de uns 40 minutos de trânsito, chegamos ao lugar. Basicamente um instituto de beleza ou salão, onde podia rolar toda a produção de um eventual dia de noiva. Monique era uma trans, no mínimo exótica, na casa dos 40 anos; 1,85 de altura (realmente grande), mas um verdadeiro doce de simpatia. Minutos depois de termos sido apresentadas, já me sentia quase como sua filha.

Sílvio já havia passado minha ficha e minha história completa a ela, minutos depois de nos conhecermos, ela parecia saber absolutamente tudo a meu respeito. Nesse momento estavamos no que poderia ser chamado de cantinho das noivas e ela me analisando.

- Vem ca, meu amor. Vamos ver você !

Eu usava um simples agasalho de ginástica e um tênis, tudo muito básico e simples.

- Amor tira a roupa toda, vamos ver você !

Obedeço, fico quase nua, apenas de cuequinha, delicadinha, mas era cuequinha.

- Você acha que vai agradar seu homem com essa coisa ????

Fico roxa de vergonha !

- Quando sair daqui não vai usar isso não ! De jeito nenhum ! Dê uma voltinha !

Obedeço.

- Sabe andar de salto alto, Amorzinho ?

Respondo que não.

- Tah, vamos ver o que vou fazer com você !

Instantes depois, ela começa uma lista enorme de coisas

- Amor, se quer virar ser uma menina para seu homem, tirando sua beleza, a gente vai ter que fazer umas coisinhas com você, tipo depilação, cabelos, sobrancelhas, make, lingerie.

Naquele momento estava me sentindo a própria Julia Roberts. Minutos depois, Monique volta, me pega pela mão e diz :

- Vem, vamos começar !

(segue 25)