Voltando às Origens - Capítulo 1



Naquele tarde, a cena que eu vi, simplesmente trouxe à tona o que estava escondido... Depois daquilo, sabia que não podia mais escapar da verdade exposta...

Meu nome é Ricardo e faz algumas semanas que completei 18 anos. Desde o início da minha adolescência sinto-me como um estranho no ninho. Totalmente diferente do meu irmão, Hugo, 5 anos mais velho que eu e também o preferido pelos meus pais.
Em algumas famílias, geralmente, o filho mais novo tem mais atenção da parte dos pais, mas não na minha. No presente, talvez pelo fato de Hugo, ter concluído a faculdade de Biomedicina, o tenha colocado numa posição de orgulho para nossos pais, enquanto eu, no último ano do ensino médio, ainda não sabia ao certo o que fazer do meu futuro, o que me restava não ser levado tão a sério.
Apesar disso, eu nutria uma admiração enorme pelo meu pai, Gustavo, 39 anos de idade. Um homem bem–sucedido, dono de sua própria empresa de tecidos e de uma gorda conta bancária. E é claro, foi daí que meu irmão mais velho pode fazer sua faculdade e se formar. E eu, não queria seguir o mesmo exemplo de meu irmão. Alguns podem pensar que sou orgulhoso, ou algo do tipo, mas não. Simplesmente não gostaria de ver meu próprio pai no futuro tendo motivos para jogar qualquer coisa na minha cara caso eu fracassasse.
Por outro lado, eu lamentava não ser tão decidido quanto eles, e parecia que tampouco havia saído à minha mãe, Fernanda, 38 anos. Outra pessoa de exemplo de sucesso na família, não tanto quanto meu pai, contudo, era uma mulher independente, e com uma carreira de sucesso no ramo de advocacia.
E nesse ritmo, os dias se seguiram até àquela tarde em que vi o que jamais imaginara na minha vida ver algum dia...
Era uma quarta-feira, eu saí para andar de skate com a galera do bairro. A adrenalina me ajudava a esquecer de qualquer coisa que tivesse me acontecido de ruim durante o dia, ou na semana. E o motivo para aquela tarde, foi o fato do meu irmão mais velho ter me irritado minutos atrás, durante o almoço, me dizendo que eu tinha que tomar vergonha na cara, que eu estava fazendo pouco caso do dinheiro do nosso pai. A minha vontade na hora foi de avançar nele e enche-lo de pancada, mas resisti.
Eu esperei que nossa mãe falasse alguma coisa para ele, mas ela ficou em silêncio absorvendo o cenário, como se fosse uma projeção holográfica, sendo exibida na mesa de almoço. A soma da atitude do meu irmão e da minha mãe, foram suficientes para que eu saísse daquele falso almoço em família, tomasse meu skate e sumisse ruas afora.
No passado eu admirava bastante meu irmão. Lembro que no início da minha adolescência vivia dizendo para meus pais que queria ser brilhante que nem Hugo. Eu via os destaques dele na escola, nos estudos e em outras atividades e o admirava pra caramba. Porém, não sei por qual motivo, com o passar do tempo, meu irmão foi tomando certa antipatia por mim, e o que tínhamos de belo, se tornou uma pintura grotesca exposta. Onde a cada dia, eu tomava mais birra da cara dele. Torcia para que ele decidisse casar com a namorada dele e se mudasse da casa dos nossos pais. Minha raiva por ele não havia ainda chegado ao ponto de virar ódio, mas não estava muito longe disso.
Além de tudo, havia algo sobre mim mesmo que eu não compartilhava com ninguém da família, tampouco com a galera do skate: o fato de eu ser gay. Fingia não ser para que não fosse recriminado. A única pessoa além de mim mesmo que sabia a meu respeito era minha melhor amiga e também colega de classe, Miranda. Ela me ajudava tanto nessa questão que havia topado meses atrás, ser minha namorada de mentira para que ninguém ficasse me importunando.
Eu nunca havia namorado um homem, já havia beijado uns três, escondido, com a ajuda de Miranda. Um deles eu passei dos beijos e quase rolou sexo. Sabia que estava me reprimindo, porém tinha medo de ser pego e descoberto.
Miranda também era minha confidente a respeito dos caras por quem eu tinha uma queda no colégio. O primeiro era o nosso professor de Língua Portuguesa, Literatura e Redação. Gabriel o nome dele. Um cara alto, dono de um corpo nem magro, nem gordo, pele clara, olhos verdes escuros e um tom de voz aveludado que me prendia atenção em todas as aulas.
Gabriel não chamava apenas a minha atenção, mas a de quase todas as garotas da sala. Com ele eu talvez tivesse coragem de correr o risco, e provavelmente pensava assim, pelo fato dele ser casado e acreditar que minha atração por ele não passaria de uma simples fantasia que jamais tornaria realidade.
Outro cara por quem também tinha uma queda é um colega de classe, Ramón. Ruivo, poucas sardas no rosto, que carregava sempre um olhar e um sorriso safado, além dele ser considerado o maior: galinha do colégio – segundo as más línguas.
Miranda ria das minhas confissões, e dizia que nunca se sabe quando algo pode acontecer. Que as pessoas eram imprevisíveis. Mesmo assim, a respeito de Gabriel e Ramón, eu tinha a opinião de que qualquer coisa com eles em relação a toca-los fisicamente ou sexualmente permaneceria apenas em minha mente fértil.
Na nossa turma há um gay, assumido e sofria bullying por parte de alguns colegas de classe machistas e ignorantes. Mas, pelo que eu via, ele sempre sobressaia nesses momentos. O admirava por isso, mas evitava contato com ele, por medo de me expor. E provavelmente, esse fosse meu problema principal, o medo, o medo de ser eu mesmo...
Eu liguei para Miranda alguns segundos depois que tomei o rumo da rua, contei para ela o que havia acontecido durante o almoço.
– Outra vez seu irmão pegando no seu pé! – Ela comentou assim que terminei de contar os absurdos que ouvi da parte do meu irmão.
– Sim – disse concordando com Miranda.
– Acho que ele tem uma queda por você.
– Me poupe Miranda, nós somos irmãos, e com certeza ele não tem queda nenhuma por mim, e provavelmente por nenhum outro cara. A não ser que seja ver minha queda de skate e esborrachar a cara no chão.
Miranda riu bastante do outro lado da linha com meu trocadilho, e depois disse:
– Se você está dizendo...
– É sério. Não estou suportando mais. Tem hora que penso em sair de casa sem rumo e nunca mais voltar.
– Faz isso não, você vai se arrepender.
– Só vou saber se eu tentar.
Na verdade, falei aquilo apenas para chocá-la, porque lá no fundo sabia que o medo também me impediria de sair da casa dos meus pais.
Miranda não sabia andar de skate, mas quando me acompanhava, ficava vendo a galera realizar as manobras e vibrava a cada vez que eu acertava um Bigspin ou um Ollie. Só que naquela tarde ela não podia vir. Disse que estava ocupada resolvendo algumas coisas para sua mãe.
– Tenho que desligar amigo, até mais – disse Miranda.
– Até!
Eu fiquei com a galera do skate o tempo máximo que suportei.
Realmente tudo que escutara do meu irmão, havia me irritado a ponto suficiente de nem as manobras de skate e a companhia da galera terem forças suficientes desta vez de afastar meus pensamentos sobre o acontecido. Consciente disso, eu resolvi voltar para casa, torcendo durante o caminho para que encontrasse meu irmão e o respondesse à altura o que ele me fez ouvir.
Assim que cheguei, fui direto para a cozinha, mas não o encontrei. Em seguida fui até o quarto dele e nada. Quando decidi parar de procura–lo e pensei em gritar o nome dele para ver se dava algum resultado, escutei um gemido. Um gemido específico de prazer. Pelo som da voz era nítido que era da parte da minha mãe.
O quarto dos meus pais não era longe de onde eu me encontrava. Fui até lá e percebi que a porta estava alguns centímetros aberta, o suficiente para poder ver com quem minha mãe estava transando àquela hora da tarde. Bastava eu me aproximar um pouco mais o suficiente. A essa altura já havia me esquecido do meu irmão, a curiosidade era maior. Nunca havia visto meus pais em ato sexual. Eles sempre tiveram todo um cuidado para que não fizessem sexo em momentos que pudessem ser flagrados.
Não sei o que exatamente me moveu dar os últimos passos até próximo à porta para que visse com quem minha mãe estava fazendo sexo. Talvez uma curiosidade alheia de ver a olho nu duas pessoas fazendo sexo. Seria minha primeira vez. Para quem nunca vira fora da tela de um computador em sites pornográficos, seria um avanço e tanto, mesmo sendo meus pais...
Eu sabia que antes de dar os passos que me separavam da possibilidade de flagrar meus pais, eu poderia ter dado meia volta e continuado a procura pelo meu irmão.
Pela fresta da porta eu vi minha mãe nua, de quatro. Ele parecia rebolar enquanto um cara a comia por trás. Ambos estavam de costas para a porta, sendo assim, eu não sabia quem era o cara, mas com certeza não era o meu pai. Foquei meu olhar naquele corpo enquanto sentia meus batimentos cada vez mais aumentarem e a adrenalina percorrer meu corpo. Eu estava ficando excitado com aquela cena. O corpo daquele cara de costas estava me hipnotizando. Pele clara, uma bunda com poucos pelos, os músculos das pernas bem torneados. Os glúteos bem firmes. Uau!
Estava descendo a minha mão esquerda por dentro da minha bermuda quando escutei a voz do cara falando com minha mãe.
– Tá gostando safada?
Aquela voz era inconfundível.
Se eu não tivesse ido até a porta do quarto nunca teria descoberto aquilo. Nem com as mais ousadas imaginações, eu conseguiria projetar mentalmente tudo aquilo. Eu não sei se senti arrependimento no momento, o que eu lembro foi de ter ficado mudo, a mente ter esvaziado e única coisa que a ocupava era o que eu estava vendo... A voz era do meu irmão e ele estava fazendo sexo com a nossa mãe!
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Olá pessoal!
Desculpem a ausência. Tive que resolver algumas coisas na minha vida, mas estou de volta.
Quero avisar a vocês que esse conto é uma nova versão do conto (Voltando a essência).
Estive relendo o voltando a essência e encontrei muitos erros, e acabei tendo ideias melhores para o conto em relação aos personagens e aos detalhes da história. Então isso me levou a mudar o nome e vou continuar a partir daqui.
Espero que gostem das mudanças e da nova história.
Abraços, até o próximo capítulo, e não esqueçam de deixarem seus comentários.


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Comentários


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reginha.larga Comentou em 15/11/2017

Isso. Não deixe que a mamã dê para os outros, pega você mesmo! Votado.




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Voltando às Origens - Capítulo 1

Codigo do conto:
108973

Categoria:
Incesto

Data da Publicação:
15/11/2017

Quant.de Votos:
8

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