Inocente parte 3



         Aos poucos meus olhos foram se abrindo e percebi que ainda dormia em cima de Leonardo, seu peitoral subia e descia com tanta facilidade que era como se eu não estivesse sobre ele. Ainda sonolento, vasculhei com os olhos toda a extensão da sala a procura do meu celular, mas encontrei um grande relógio na parede que já marcava seis e meia da tarde.
        “Droga!” Pensei. “Minha mãe vai comer o meu fígado.”
        Quando eu saí de casa ainda era manhã e agora já estávamos no crepúsculo. Ela falaria muito, e o pior, com toda a razão.
        - Léo, acorda, eu tenho que ir. – Disse tentando acorda-lo, mas ele dormia profundamente naquele tapete e parecia não ouvir a minha voz, ou simplesmente a tinha ignorado. - Leonardo! Eu tenho que ir já é seis e meia!
        Nesse momento ele pulou do tapete e levantou-se numa velocidade digna do Sonic. Olhou em volta com olhos assustados e pôs as mãos na cabeça.
        - Tudo bem? – perguntei.
        - Tem certeza que é seis e meia? – disse ele ignorando minha pergunta.
        - Sim, pelo menos é o que diz o teu relógio. – Apontei para a parede e ele ficou com uma expressão de horror no rosto.
        - Merda! Meu pai vai chegar a qualquer momento!
       Leonardo correu até a porta da frente a fim de se certificar que o carro do pai ainda não estava na porta de casa. Só então eu percebi que ainda estávamos pelados. Olhei em volta novamente, agora à procura das minhas roupas e quando achei minha camisa levantei-me e fui pega-la do outro lado da sala.
       - Felipe, você precisa ir. – Disse ele ofegante.
       - Eu sei, mas quer que eu vá pelado? Onde está minha bermuda? – olhamos em volta e começamos a procurar, se não fosse pelo medo de sermos pegos pelo pai do Léo, a cena seria muito engraçada. Nós dois, pelados, procurando uma bermuda pela casa. Dois minutos depois encontramos a maldita no local mais obvio possível, em cima do sofá. – Ótimo! E a minha cueca? – falei quando percebi que também não a tinha achado.
       - O que? – pergunto ele com olhos sérios. – Também perdeu a cueca?
       - Não me olhe assim, foi você que a tirou de mim.
       - Ótimo! Era só o que faltava. Meu pai vai achar uma cueca que não é minha e nem dele jogada por algum canto dessa casa.
       - O que faremos?
       - Já é tarde, você precisa ir. – Ele foi até a mesa e recolheu meus materiais e colocou tudo dentro da minha mochila, veio até mim e me deu um beijo quente nos lábios. – Me desculpe, não era assim que eu queria que terminasse.
       - Podemos recomeçar outro dia – devolvi-lhe o beijo e senti que meu pênis estava voltando a se animar. – Se você quiser é claro.
       - Claro que eu quero! – ele pareceu se animar e deu um sorriso de orelha a orelha. – Não está com raiva de mim?
       - Raiva? Claro que não! Na verdade estou me divertindo muito! – beijei seus lábios mais uma vez.
       - É sério, você precisa ir. – Ele sorria enquanto me beijava. – Se continuar me beijando vamos parar no tapete novamente.
       - Eu sei – Dei-lhe outro beijo. – Mas até que não seria má ideia.
       - Você quer que eu morra. Confesse. – Ele dizia com os lábios nos meus.
       - Talvez outro dia.
       Vesti-me as presas e percebi que minhas roupas estavam todas amaçadas, logo pensei na desculpa que daria para a minha mãe por chegar em casa aquela hora e naquelas condições. Leonardo ainda estava de tocaia na porta da frente para garantir que seu pai não chegasse de surpresa. Quando já tinha acabado de me vestir peguei minha mochila do sofá e vi que a cueca preta do Léo ainda estava no tapete, olhei para ele na porta e percebi que estava com o short preto. “Ele também está sem cueca.” Pensei; “parece justo”. Peguei a cueca e fui até ele.
       - Ficarei com a sua de presente já que não encontrei a minha – peguei a cueca dele e cheirei o tecido macio onde seu pau estivera há algumas horas, tinha cheiro de homem.
       - Parece justo – disse ele com um olhar de espanto e logo depois deu aquele sorriso malicioso de menino malvado. – Guarde com carinho.
       - Pode apostar que sim.
       Léo me deu um beijo de despedida e sua linga dançou em minha boca mais uma vez, e aquele gosto doce estava presente novamente. Era como beber mel.
       Coloquei a cueca no bolso da mochila e fui com ele até o portão da casa, a rua já estava escura, mas como eu morava algumas quadras mais acima isso não era problema. Despedimo-nos com um aperto de mãos e depois um abraço.
       - Depois eu ligo pra você, amanhã é domingo e quem sabe a gente pode sair. – disse ele em meu ouvido quando nossas faces se tocaram no longo abraço que demos.
       - Ficarei esperando.
       - Tchau.
       - Tchau. – E eu segui meu caminho, mas antes de virar a esquina olhei para trás e ele ainda estava me olhando com aquele sorriso perfeito.
       Fui o caminho todo com um largo sorriso parafusado nos lábios, algumas pessoas me olhavam de lado e creio eu que estavam pensando que fosse maluco ou coisa do tipo, mas nada disso importava, eu estava muito feliz.
       Cheguei em casa e minha mãe quase me arrancou a orelha ao mesmo tempo que discursava sobre a violência no mundo, a fome na África, o desarmamento atômico e sei lá mais o que. Foram os trinta e seis minutos mais longos da minha vida. Quando disse a ela que tinha almoçado na casa do amigo com o qual estava estudando que só havíamos acabado agora, ela ficou um pouco mais calma e largou minha orelha – agora vermelha e pegando fogo.
Subi as escadas e fui para o meu quarto, tirei os chinelos e a camisa, abri a mochila e peguei a cueca preta do Leonardo e me joguei na cama. “Isso realmente aconteceu?” Pensei. Segurei a cueca na frente do rosto e dei uma longa cheirada no tecido. O aroma de macho dominante ainda estava nele, era forte e inconfundível. Sentir aquele cheiro fez-me lembrar do gosto doce que a boca do Leo tinha e isso fez meu pau ficar duro novamente. Meu corpo ainda tinha sede de desejo e a única água no mundo que podia saciar essa sede era o mel na boca do Leonardo. Por reflexo olhei no pulso direito a procura do meu relógio e para minha surpresa ele não estava mais no meu braço, eu tinha certeza que havia saído com ele. “Ops...” Pensei. “Mais uma coisa que o Leonardo tem que encontrar antes que o pai dele chegue em casa.”
       Meu telefone tocou no bolso da bermuda e quando o peguei olhei a tela e vi as três melhores letras do mundo: LEO.
       - Oi! – disse sorridente.
       - Oi paixão, achei seu relógio caso o esteja procurando. – Ele também estava sorrindo, ou parecia estar.
       - E aquela outra coisa?
       - A cueca vermelha? – ele gargalhou. – Ela não é mais sua, agora faz parte dos meus tesouros preciosos.
       - Vai guarda-la com carinho?
       - Você nem imagina.
       - Acredite eu imagino.
       - Você tem algum plano para amanhã?
       - Não, por quê?
       - Que tal um banho de piscina?
       - Onde? – perguntei confuso e ele riu.
       - Na casa de um amigo meu, os pais dele estão de férias no sul do país e ele vai viajar para o interior com a namorada. Seremos só eu, você, uma piscina e uma tarde maravilhosa.
       - Eu topo! – falei por impulso, mas não importava, eu queria ir e eu iria de qualquer maneira.

       O dia seguinte era um domingo ensolarado e quente. “Bem propicio para um banho de piscina”; pensei. Organizei uma mochila com o básico como: toalha, filtrum solar, carregador de celular e outras coisas mais. Leonardo não tinha me dado muitas pistas para onde iriamos, então levei minhas economias – cento e cinquenta reais – apenas por precaução. Disse a minha mãe que estava indo tomar um banho de piscina na casa de um amigo e fui para rua, olhei no celular e já era nove da manhã.
       Leonardo havia me mandado uma mensagem dizendo que ia me encontrar na frente do mercadinho da esquina da rua dele. Quando cheguei ele já estava lá, de bermuda jeans, camiseta branca e boné preto. Estava lindo encostado na parede mexendo no celular.
       - Bom dia! – disse sorridente quando me aproximei sem que ele percebesse.
       - Bom dia, flor do dia! – ele sorriu em resposta quando me viu. Guardou o celular e me deu um abraço.
       - E então, para onde vamos?
       - Para a casa de um amigo. Não lembra?
       - Sim eu lembro, mas onde fica essa casa?
       - Relaxe pequeno gafanhoto, chegaremos logo. Agora precisamos comprar algumas coisas.
      Entramos no mercadinho e compramos alguns lanches como biscoitos, chocolates, refrigerantes, doces e outras coisas mais. Quando chegamos no caixa foi quase uma novena para fazer o Leonardo aceitar que eu pagasse metade de tudo o que foi comprado. Saímos do mercadinho com cinco sacolas e fomos para o estacionamento, segui o Léo até um Siena preto quatro portas. Ele desligou o alarme e abriu as portas traseiras.
      - Belo carro! – comentei.
      - Peguei emprestado com o meu pai, hoje ele vai ficar o dia todo em casa vendo uma série horrível que ele comprou em DVD. Bom, era só isso, podemos ir. – Disse quando colocamos as compras no banco de trás.
      Entramos no carro e logo de cara me arrependi, Leonardo era um péssimo motorista, toda vez que ele fazia uma curva eu rezava para o carro não capotar. E o pior é que na direção que ele estava indo – sentido Bebedouro – tinha uma rotatória com uma curva muito aberta e a maioria dos carros não reduzia para fazê-la.
      - Léo, você sabe que tem aquela rotatória logo ali na frente, não sabe? – pergunte desconfiado e visivelmente assustado.
      - Sim eu sei. Pode relaxar! – ele falava sorrindo.
    Por mais incrível que parece ele foi muito bom na rotatória, mas quando saiu dela engatou uma marca errada e deixou o carro morrer, depois culpou o veículo e o próprio pai por – segundo ele – não ter feito a revisão direito.
    Chegamos no bairro da Santa Amélia e o Léo parou o carro na frente de uma casa grande com um portão de madeira enorme. Retirou um pequeno controle do bolso da bermuda, apertou um botão e o portão abriu arrastando para a esquerda. Entramos com o carro por um calçamento de pedras que ia até a frente da casa. Era realmente grande e linda!
    - Chegamos – disse o Léo desligando o carro. O portão já havia fechado e eu nem me dera conta. – E então? O que me diz?
    - Primeiramente, na volta eu vou dirigindo. – Ele fez carinha de bravo, mas foi tão fofo que eu quase sorri. – Segundo, uau! Que casa é essa?
    Ele abriu um sorriso e me contou uma curta história sobre a casa e seus donos enquanto levamos nossas compras para dentro da residência. A casa pertencia a um empresário do ramo de alimentos que começou a se dar bem na vida quando abriu falência no mercado de bebidas, fez vários investimentos com os irmãos e segundo o Leonardo hoje eles são donos da segunda maior distribuidora de alimentos do Estado de Alagoas. A casa era enorme, mas ficamos apenas no térreo, ainda tinha mais dois andares a cima. A sala de entrada era gigante e toda trabalhada em porcelanato perto que imitava mármore. Não tinha TV e quando perguntei ao Léo se eles não assistiam televisão ele me respondeu que sim, mas na sala de TV. “É claro, Felipe” pensei. “Gente rica sempre tem que ter uma sala de TV.”
    - Como conheceu o filho dono dessa casa?
    - Estudamos juntos quando eu fiz um cursinho há dois anos. Basicamente eu conheci o Danny do mesmo jeito que conheci você. – Ele parou um pouco e pensou. – Na verdade não, você eu conheci meio que biblicamente. – Ele sorriu.
    - Meio biblicamente eu diria.
    - Nossa! Você tem se mostrado mais solto do que eu julgava. O que houve? – Ele sorria e vinha até min.
    - Houve você. – Ele sorriu.
    Estávamos na cozinha hashtag tamanho estádio de futebol e, nesse cômodo tinha uma parede de vidro do lado esquerdo com duas portas enormes onde se via atrás delas a piscina. Como tudo na casa era grande. Colocamos os produtos resfriados na geladeira e fomos até a piscina. Já era mais de dez e meia da manhã. O sol estava forte e a temperatura era alta lá fora, até o vento soprava quente. Quando saímos da casa tinha um espaço com churrasqueira e duas estantes de madeira cheias de bebidas alcoólicas das mais caras possíveis.
      - Nossa, o pai do teu amigo gosta de ostentar no whisky importado. – Comentei sorrindo.
      - Na verdade ele não comprou nenhuma dessas garrafas. Ele morava em outro bairro antes desse, a casa ficava num bairro nobre, numa encruzilhada, e volta e meia alguém deixava um despacho com algumas garrafas de bebidas caras, alguma continha em dinheiro e ele acabou pegando o costume de se apoderar das garrafas e do dinheiro dos despachos.
      - Tá brincando? – falei chocado. – Quer dizer que o pai do teu amigo coleciona bebidas de macumba?
      - Isso mesmo, o Danny começou a chamar ele de trombadinha da macumba. O negocio ficou tão sério que ele mandou instalar câmeras de segurança próximo de onde deixavam os despachos só pra garantir que ninguém roubasse as garrafas antes dele.
      - Quer dizer que ele ficava de tocaia pra roubar a macumba alheia?
      - Não, ele mandava o Danny. Deixava o filho de tocaia e no fim eles dividiam os lucros. O pai ficava com as garrafas e o filho com o dinheiro. Foi assim que o Danny conseguiu dinheiro para comprar uma moto antes mesmo de conseguir uma habilitação.
      - Meu Deus! – eu só conseguia sorrir daquela história. Deveria ser uma família muito engraçada.
      - Mas estamos aqui para cair na piscina!
      Leonardo foi caminhando até a borda na piscina e tirou a camiseta preta e a bermuda jeans, tirou o boné e deixou tudo no chão mesmo. Nesse momento eu vi que ele não estava de calção de banho ou sunga, ele vestia uma cueca azul de algodão.
      - Vai tomar banho com essa cueca? – perguntei inocentemente.
      - É claro que não – ele olhou para trás e piscou para mim -, é melhor sem ela.
      Ele tirou a cueca e ficou pelado no sol da manhã, aquele corpo másculo e definido sobre a luz do sol, cada centímetro de pele reagindo ao toque do calor. Sua bunda mexia com a musculatura. Leonardo abriu os braços e os músculos de suas costas apareceram, depois ele se alongou e por fim caiu na piscina. Ele estava lá, nadando inteiramente nu naquela água límpida. Era como ver Adão banhando-se no jardim do Éden.
      - Ficou louco? – perguntei quando meus pensamentos se organizaram novamente. – E se alguém ver você?
      - Alguém? Quem? – ele perguntava nadando de gostas e seu pênis meia bomba balançava livremente de um lado para o outro. A sensação de liberdade deveria ser incrível.
      - Um vizinho, talvez?
      - Vizinhos? – ele sorriu. - Não há vizinhos num raio de cem metros ao redor da casa, os muros são altos e possuem cercas elétricas. Ninguém vai nos ver, vamos, cai aqui também! A água está perfeita!
      Olhei em volta e ele tinha razão, muros altos e eletrificados e nem sinal de casa alguma em nenhuma das direções que eu olhei. O Leo já tinha me visto sem roupa, mas por alguma razão a ideia de nadar pelado na frente dele me deixava muito constrangido. Comecei a tirar a minha mochila das costas que por incrível que possa ser eu havia esquecido da existência dela. Coloquei a mochila no chão e tirei a camisa e depois a bermuda e as sandálias. Fiquei apenas com a minha sunga preta olhando pra ele na piscina me encarado.
      - Amor, não precisa ter vergonha. Só eu vou ver você.
      Foi a primeira vez que ele me chamou de amor e, foi de uma forma tão fofa e carinhosa que eu perdi toda vergonha que restava em mim e retirei a sunga. Meu pênis estava meia bomba por ter visto o Léo nadando pelado. Fui até a borda da piscina e pulei dentro dela. Nadamos, beijamos, nos abraçamos, brincamos, sorrimos e até apostamos quem conseguia segurar a respiração por mais tempo em baixo d’água. Eu venci.
Eu estava certo, a sensação de liberdade era tamanha dentro d’água que todo o meu corpo reagia como se eu tivesse nascido ali, dentro daquela piscina. Leonardo me abraçou por trás e nossos corpos molhados escorregavam um no outro. Ele me pegava com mais força, envolveu seus braços na minha cintura e eu senti seu pau crescer roçando lentamente na minha bunda.
      - Você é lindo – ele beijava minha orelha -, eu quero você. E quero aqui e agora.
      - Na piscina? – perguntei meio zonzo com aquela voz e aquele pênis roçando lá trás.
      Ele me virou para que eu visse seus olhos e me deu um beijo forte, longo e molhado. Novamente aquele doce sabor de mel. Era esse o meu novo vício. O beijo de Leonardo.
    - Eu nunca transei numa piscina – ele disse com sua boca na minha.
    - Eu também não. – Confessei.
    - Ótimo, então vai ser a nossa primeira vez.
    Ele me soltou por alguns instantes e foi até as roupas que ele tinha deixado na borda da piscina. Do bolço da bermuda ele tirou um pequeno embrulho de cor vermelha. “A camisinha” pensei, “vai ser hoje.”
    - Você pode dizer não ou pare a qualquer momento, certo? – falou ele olhando no fundo dos meus olhos.
    - Se eu disser não, continue, se eu disser pare faça mais forte! – disse colocando as mãos em seu pescoço.
    - Nossa! – ele ficou pasmo e depois sorriu. – Gatinho selvagem você só me surpreende! – depois me deu outro beijo quente que fez a água ferver.
    Beijamo-nos e a acariciamo-nos por um tempo tão longo quanto a idade da terra, nossas mãos andavam livremente pelo corpo um do outro. Meus dedos em seu ânus, meu ânus em seus dedos. Nossos gemidos altos. Dois pênis duros em baixo da água e duas bocas guerreando na superfície. Minha bochecha em sua bochecha, meu corpo colado ao dele, meus dedos dentro de seu corpo enquanto sua bunda apertava minha mão. O tempo voou e Leonardo me virou novamente, levou-me até a borda da piscina e ficou atrás de mim, beijando minha nuca desesperadamente. Eu ouvi ele rasgando a embalagem da camisinha com os dentes e suas mãos pararam de me tocas, mas sua boca continuava beijando e chupando meu pescoço. Meu corpo estava em euforia, eu não sabia se sentia calor ou frio, se me arrepiava ou suava.
    - Agora relaxe, meu lindo. – Ele disse em meu ouvido.
    Lentamente comecei a sentir o pênis do Léo na minha bunda, ele tentava entrar, os dedos de seu dono já tinham aberto um pouco da passagem e o pau dele entrou sem muita dificuldade. Não foi tão doloroso quando eu achei que fosse, na verdade, foi prazeroso. Muito prazeroso. Ele entrava e entrava e entrava. Parecia que não tinha fim até que eu senti as bolas dele batendo lá em baixo. Ele gemeu. Eu gemi junto. Ele começou a retirar seu pau aos poucos, ele tirava e colocava, tirava e colocava. Cada vez ficava mais gostoso, a sensação de liberdade, mais a de ter um homem dentro de você. Eu estava completo. Com o pênis do Léo latejando dentro de mim eu me senti realmente completo! Completo como nunca havia me sentido antes.
      Ele beijou a minha nuca e enfiou fundo e eu gemi. Suas mãos desceram até a minha cintura e ele me segurou e aumentou a velocidade e a força. Não reclamei, gemi e aquentei firme. Sua mão direita agarrou meu pau duro e começou a me punhetar enquanto metia seu pênis longo dentro de min. Sua mão esquerda foi para a minha garganta e simulou um sossega leão. Ele metia mais rápido, mas forte e me masturbava na mesma intensidade. Era uma coisa do outro mundo. Minha bunda recebia seu pau como se tivesse sido criada com essa finalidade. Ficamos ali por não sei quanto tempo até que no fim gozamos juntos e no momento final gememos alto e longamente.
      Leonardo saiu de dentro de mim e ficamos ali, boiando anestesiados naquelas águas mágicas por muito tempo.
      Ele me fazia feliz, ele me completava. Ele me chamou de amor e no fim foi amor que ele me deu, de uma maneira que ninguém jamais havia dado antes.

Continua.


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Ficha do conto

Foto Perfil inverno
inverno

Nome do conto:
Inocente parte 3

Codigo do conto:
109618

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
29/11/2017

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3

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