Inocente part. 2

        Meu coração palpitava aos solavancos quando meus lábios tocaram os dele pela segunda vez. Foi um beijo doce. Não sei se pelo vinho, ou se sua saliva tinha aquele gosto desde sempre, ou se todos os beijos eram assim mesmo.
        Enquanto nossas línguas dançavam uma com a outra eu pude sentir uma mão quente em minha perna, começara no tornozelo e subia lentamente até o meu joelho. Há alguns meses eu havia lido um livro onde um personagem qualquer dissera que a sensação do prazer era como se mil sinos estivessem tocando dentro de sua barriga. No momento achei ridículo, mas quando os lábios doces de Leonardo desceram para o meu pescoço não podia discordar da teria dos sinos. Ele beijava cada centímetro da minha pele, sua respiração em minha nuca arrepiava meu corpo inteiro. Sorrateiros, meus olhos voltaram a focar no volume entre suas pernas, e para meu espanto, estava mais elevado do que eu julguei que fosse possível.
        Ele ergueu a cabeça e seus olhos hipnotizaram os meus, não foi preciso que falece, eu sabia o que fazer, pelo menos achava que sim. Lembrei-me dos hentais que havia visto meses antes e rapidamente tirei a camisa. Léo retirou a caixa da pizza que estava entre nós e a colocou no sofá logo atrás, depois se despiu da camiseta azul e pousou os óculos na mesinha de centro a sua esquerda. O corpo dele era bem atlético e sua pele clara como eu já a imaginava, não tinha pelos em seu peito assim também como não havia no meu.
        - Você é lindo – disse ele com aqueles olhos penetrantes, agora sem as lentes percebi que eram ainda mais persuasivos. – Como disse, vamos terminar o que começamos. Leonardo ficara de joelhos no tapete e fez um gesto com as mãos, como que me convidasse para um abraço.
        - Sim. Vamos terminar o que começamos. – Nem mesmo eu sabia de onde estava tirando tanta coragem. Por que eu ainda estava ali? Por que não tinha fugido quando ele me roubou aquele beijo? Por que eu tinha tirado a camisa? E que sensação era aquela que eu estava sentindo e que vinha do meio das minas pernas? Era desejo. Essa era a resposta para todas as perguntas. Desejo. Eu estava lá por que queria estar com ele, meu pênis rígido dentro da cueca era a prova de tudo isso. Eu queria Leonardo, e ele seria meu.
        Fui de encontro ao abraço dele e seus braços me vestiram como um casaco quente no frio do inverno, senti suas mãos vadiando por minhas costas nuas enquanto sua boca vasculhava meu pescoço. A pressão em minha cueca só aumentava a cada beijo, a cada toque, a cada vapor da espiração dele em minha pele quente. Subitamente sua boca foi parar em minha orelha esquerda, onde uma mordida suave se fez presente. Eu gemi baixo e percebi que aquilo o deixou feliz. Leonardo veio como um trator e me lançou no tapete da sala, ele ficou por cima do meu corpo com uma perna em cada lado da minha cintura enquanto eu permanecia deitado olhando em seus olhos negros. Vi um sorriso malicioso brotar em sua e boca ele veio até mim. Segurou meus braços pelos pulsos um pouco acima da minha cabeça e voltou a me beijar, primeiro na boca, estava doce novamente, depois no pescoço e foi descendo até os meus mamilos cor-de-rosa. Onde sua boca parou e volto a mordiscar minha pele nua. Gemi novamente.
        - Lindo – sussurrava ele entre beijos e mordidas.
        Sua boca estava quente e minha pele fervia e mesmo assim era bom, o calor pairava naquela sala, a tela da TV já estava azul, o DVD já tinha acabado fazia tempo. Agora o único filme que importava era o nosso, nosso filme, nossos corpos, nosso tapete. Leonardo varreu meu corpo com sua língua e eu gemia novamente, a pressão na minha cueca só fazia aumentar a cada sensação que ele me provocava. Era sufocante e ao mesmo tempo a melhor sensação do mundo. As mãos firmes do Léo soltaram as minhas e deslizaram por todo o meu corpo até chegarem onde havia parado a sua boca, no botão da minha bermuda. Gentilmente ele desabotoara minha veste e a puxou até me fazer livre dela. Fiquei apenas de cueca e o volume entre minhas pernas fez Leonardo lamber os lábios.
        - Vermelho é a minha cor favorita! – disse ele com olhos felizes.
        Eu sorri.
        Léo veio novamente até meu corpo e colocou sua boca sobre o tecido vermelho que guardava meu pênis, ele mordicava suavemente o volume em minha cueca e enquanto eu apenas gemia. Sem aviso algum ele retirou minha ultima veste num rompante, fazendo meu pau pular para fora como uma cobra dando um bote. E segundos depois senti o calor da sua boca em um lugar do meu corpo onde nenhuma outra pessoa jamais havia tocado. Era quente e molhado, suave e forte, lento e rápido e a cima de tudo muito gostoso. Era melhor sensação de todo o mundo, nem de longe a masturbação poderia se compara aquilo, era de outro mundo. Sua boca no meu pau e o suor escorrendo por todo o meu corpo enquanto minha ele ardia em brasas.
        - Hã! – eu gemia quando ele aumentava a intensidade das chupadas.
        Sua língua movia-se dentro da boca dividindo o pouco espaço restante com o meu pau pulsante. Léo lambia meu pênis como se o mundo fosse acabar e sua mão direita massageava meus testículos e depois desceram para o meu ânus. Ele mexia o dedo indicador entre as partes da minha bunda e aquilo me deixou louco de prazer. Eu estava molhado de suor, meus cabelos já ensopados grudavam na minha testa e ficavam na frente dos meus olhos, mas não precisa enxergar nada, apenas fechei os olhos e senti a torrente de prazer que meu corpo captava a cada lambia, a cada mordica leve, a cada massagem no meu ânus.
        Leonardo continuava a chupar-me e a apertar as partes do meu corpo, minha pele sensível ardia a cada toque de suas mãos fortes, e isso foi se seguindo por alguns longos e maravilhosos minutos. Meu pau latejou de uma forma compulsiva e eu senti que iria gozar, mas foi tudo tão rápido que não consegui avisar ao Léo. Quando o olhei, achando que estaria com raiva ou nojo, vi que ele estava com a boca toda melada de esperma e ainda assim continuava a lamber meu pau que ainda pulsava e latejava. Ele lambia da cabeça do meu pênis até as bolas, onde estava escorrendo o meu gozo. Leonardo havia deixado meu pau completamente limpo. Apenas seus lábios jaziam melados de gala e para não perde-la ele simplesmente passou a língua e engoliu o que faltava. Eu o olhava com olhos curiosos e ele me retribuía com olhos safados e desejosos. Era minha vez agora? Sem esperar o convite eu imitei o seu gesto e o derrubei no tapete. Agora eu estava por cima.
        - Não sei bem o que fazer – admiti envergonhado.
        - É só copiar o que fiz, relaxa, todo o resto é mero instinto. – Seus olhos de alguma maneira me deram coragem e eu me deitei sobre seu corpo quente.
        Leonardo gemia alto quando minha língua passava pelo seu peitoral largo. Sua pele estava suada e um gosto salgado invadia minha boca, mas era tão gostoso que me deixou com mais vontade de lambê-lo por completo. Fui descendo em seu corpo entre beijos e lambidas até chegar ao seu short perto, um volume monstruoso estava por baixo e coloquei minhas mãos em cima e comecei a massagear. Leonardo estava certo, era tudo instinto. Era tudo questão de prazer e sentir. Admito que copiei algumas coisas de alguns filmes e desenhos yaoi que já tinha visto no passado, mas alguém poda me culpar? Era a minha primeira vez, e modéstia a parte – pelos gemidos do Leonardo – eu estava me saindo muito bem. E temos que seguir a partir de conhecimentos adquiridos, então, puxei o short do Léo como ele fizera com minha bermuda. Sua cueca era preta e cavada, parecia que tinha sido feita sobe medida, o volume era grande e me deixou salivando ainda com aquele gosto salgado na boca.
        - Preto é a minha cor favorita! – sorria para ele e ele sorriu para mim. Era verdade, preto realmente era aminha cor favorita, mas acho que ele entendeu apenas como uma piada pelo que tinha falado quando viu a minha cueca vermelha.
        Leonardo estava meio ansioso, pois não esperou que eu agisse e ele mesmo começou a retirar a cueca. Seu pênis era grosso e meio cor-de-rosa, os pelos pubianos eram curtos e as bolas eram grandes e meio avermelhadas. O pau do Léo latejava e era como se estivesse me chamando, e eu, é claro, não recusei o convite. Minha boca já salivando foi de encontro aquele pau belo e duro. Coloquei minha língua no pênis daquele oriental brasileiro que era a prova viva que nem todo “japonês” tinha o pau pequeno. Comecei imitando o Leonardo, chupei de vagar e depois com mais força, sempre me lembrando de não morde-lo por acidente. A última coisa que eu pretendia fazer era machucar aquela perfeição que pulsava dentro da minha boca. Era um gosto misto de doce e salgado, como se eu estivesse beijando sua seus lábios e lambendo seu peito ao mesmo tempo. Ele era simplesmente maravilhoso. Ele gemia e se contorcia cada vez que eu o chupava e movi minha língua dentro da boca. Peguei suas bolas e depois também coloquei um dedo em seu ânus, isso o fez gemer ainda mais auto. Léo se contorcia no tapete da sala e eu lutava para não deixar seu pau sair da minha boca, agora ele era meu e eu não pretendia perde-lo, nunca! O queria apara sempre.
        Depois de alguns minutos, eu senti minha boca se enchendo de um liquido de sabor conhecido, era gozo, o gozo do meu macho. Eu não fugi da briga e assim como Leonardo o fizera eu também engoli tudo e lambi do pau dele o restante que escorria.
        - Você é perfeito! – disse ele sem voz.
        Olhei para seus olhos cansados e o meu homem me chamou com o dedo fazendo o gesto de “venha aqui”, e eu fui. Quando voltei a me deitar sobre ele, novamente me roubou um beijo, e agora era o gosto doce novamente.
        - Não tenho camisinha e suponho que você também não, então, por hora, vamos ficar aqui, deitados até o fim do dia. – e beijou-me novamente.
        Retribui o beijo e deitei-me sobre seu peito suado, dois corpos nus, dois corações pulsantes em tapete que agora teria uma boa história para contar.
        Leonardo me envolveu em seus braços e me senti protegido de todo o mal que existe no mundo. Adormeci.

Continua...

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Comentários


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haroldolemos Comentou em 31/12/2015

Tesão de conto, amigo, em todos os sentidos. Aquele lance do suor e da gala foi muito tesudo. Não pare. Abração.

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Comentou em 25/12/2015

Nossa! Parabens! E só o que eu tenho a dizer, tá perfeito, seu conto N perco a continuação por nada!




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Ficha do conto

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Nome do conto:
Inocente part. 2

Codigo do conto:
75641

Categoria:
Gays

Data da Publicação:
15/12/2015

Quant.de Votos:
9

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